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Leia a Degustação do Livro

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Viver bem com o<br />

mal e com o bem<br />

Viver bem com tu<strong>do</strong> o que existe no mun<strong>do</strong> é realmente uma<br />

sabe<strong>do</strong>ria que to<strong>do</strong>s devemos nos empenhar para atingir.<br />

É difícil e às vezes quase impossível, mas sempre que algo de<br />

ruim me acontece, surge algo de muito bom para compensar e<br />

até modifi car o nosso viver para um enriquecimento maior. Isso<br />

me levou a pensar e escrever o texto abaixo:<br />

O bem e o mal caminham paralelos<br />

Tu<strong>do</strong> segue Deus<br />

Até mesmo os fl agelos<br />

A sabe<strong>do</strong>ria comanda o riso e a <strong>do</strong>r<br />

Chaman<strong>do</strong> na tristeza<br />

A força <strong>do</strong> amor<br />

Que vem com seu perfume<br />

Tirar o azedume<br />

Trazen<strong>do</strong> a experiência, que é a recompensa<br />

De uma vida bem vivida<br />

E da missão cumprida<br />

Alcina Maria Silva Azeve<strong>do</strong><br />

13


14 Alcina Maria Silva Azeve<strong>do</strong><br />

Uma questão de<br />

comportamento<br />

U ma mulher normal e emocionalmente equilibrada gosta de<br />

ser desejada e amada com respeito, conquistada com sutileza<br />

e devagar. O homem deve procurar sempre manter um clima<br />

de sedução, para que ela possa sentir-se apoiada e amada pelo<br />

sexo oposto.<br />

Aqueles que não têm paciência para manter esse tipo<br />

de conquista perdem de imediato seu poder de atração, fi cam<br />

como pássaros saltan<strong>do</strong> de galho em galho a procura de uma<br />

presa fácil.<br />

Existem homens que se acham “tarimba<strong>do</strong>s” e pensam conhecer<br />

muito bem esse processo de sedução, mas tão logo conseguem<br />

atingir seu objetivo, fogem por não saberem manter o<br />

relacionamento dentro desse mesmo clima. Não são tão sabi<strong>do</strong>s<br />

como pensam, pois conhecem apenas o caminho de ida, sem<br />

saber como permanecer.<br />

Há outros, porém ,que sabem manter esse clima para sempre,<br />

eu os considero sábios, pois são <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s da arte de ser feliz<br />

no amor para sempre.


Um pouco de intimidade<br />

com a autora<br />

Quem na vida já sofreu a <strong>do</strong>r de um casamento desfeito pela viuvez<br />

ou separação determinada pelo próprio casal poderá compreender<br />

o quanto é difícil conviver com a solidão, e mais ainda situar-se em um<br />

novo relacionamento.<br />

Os amigos de outrora que continuam casa<strong>do</strong>s se esquecem de<br />

convidar para passeios como faziam anteriormente e o isolamento<br />

começa a surgir, pois o simples fato de sermos descasadas (os) faz<br />

com que os casa<strong>do</strong>s se afastem e não mantenham mais aquela amizade<br />

que existia outrora.<br />

A solidão começa a pairar sobre as nossas vidas de forma frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustran- frustrante,<br />

se ela é o méto<strong>do</strong> efi caz de encontro consigo mesma, é também para<br />

a maioria das pessoas o resulta<strong>do</strong> de difi culdades e de integração social.<br />

Um drama que cresce em meio à agitação da vida moderna. Aproveito<br />

para deixar aqui um poeminha de minha autoria que se intitula:<br />

Solidão<br />

Dói... dói fun<strong>do</strong><br />

É a <strong>do</strong>r pior <strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />

Vai solidão!<br />

Parta logo de uma vez!<br />

Deixe-me em paz!<br />

Não quero te ver, nem te sentir<br />

Nunca mais!<br />

Eu enviuvei no ano de 1988, sen<strong>do</strong> que durante três anos minha<br />

vida era só chorar e trabalhar demais, pois precisava ser pai e ser mãe.<br />

Nunca, porém, perdi minha comunhão com Deus, e por isso<br />

sobrevivi. Lutei muito, pois não tinha um emprego, trabalhava como<br />

autônoma fazen<strong>do</strong> correções e digitan<strong>do</strong> os trabalhos de universitários.<br />

Descasa<strong>do</strong>s<br />

15


Não tinha feria<strong>do</strong> e nem finais de semana, trabalhava sem cessar.<br />

Os incentivos e argumentos ouvi<strong>do</strong>s de algumas pessoas eram<br />

“piegas” e desencoraja<strong>do</strong>res. Citarei alguns deles:<br />

“Agora não é nada... você vai ver que com o tempo a coisa piora,<br />

a solidão aumenta e fica um horror!”<br />

Ou ainda...<br />

“Você vai ver como é duro ficar sem mari<strong>do</strong>! Os filhos crescem e<br />

não querem mais saber da gente...o final é sobrar na vida deles”.<br />

Parei para pensar em tu<strong>do</strong> isso que ouvia, e achei que aquelas palavras<br />

não saiam da boca de gente de Deus, que tu<strong>do</strong> dependeria de mim,<br />

<strong>do</strong> meu astral, para que oportunidades surgissem e me trouxessem alegria<br />

novamente. E pensei: Eu saio dessa... Ah, saio mesmo .<br />

A solidão foi vivida por mim desde que perdi minha mãe ainda<br />

pequena, e meu pai casou-se novamente fican<strong>do</strong> sempre ausente da minha<br />

vida. Mas eu tive o prêmio de fazer um feliz casamento, com um<br />

homem maravilhoso chama<strong>do</strong> Álvaro Frederico. Meus <strong>do</strong>is filhos, Frederico<br />

e Ricar<strong>do</strong>, deram-me forças para lutar e acreditar em uma vida<br />

bem melhor quan<strong>do</strong> eu enviuvei, pois são dádivas divinas .<br />

Bem,... vamos deixar de lamúrias, pois deve estar aborreci<strong>do</strong> para<br />

o leitor, e peço perdão pelo desabafo, mas aconteceu, e já está no passa<strong>do</strong>.<br />

Esperem mais um pouquinho que a conversa logo irá melhorar.<br />

O tempo foi passan<strong>do</strong>, os filhos crescen<strong>do</strong> e arranjan<strong>do</strong> suas namoradas<br />

e amigos, não havia mais tempo para me fazerem companhia.<br />

Daí eu comecei a entrar no espaço deles, reclaman<strong>do</strong> da ausência <strong>do</strong>s<br />

mesmos. Era assim que eu dizia:<br />

“Vocês não me fazem mais companhia, deixaram-me almoçan<strong>do</strong><br />

sozinha no <strong>do</strong>mingo ”, e ficava a dissertar aquela ladainha de reclamações<br />

sobre a cabeça deles. Um dia o Frederico explodiu e disse: “Está cheio de<br />

viúvas no mun<strong>do</strong> e ninguém chora tanto assim!” O mais novo completou:<br />

“Vê se arruma um namora<strong>do</strong>, e para de pegar no pé da gente, pô!”<br />

Daí eu caí na realidade! Eu estava mesmo precisan<strong>do</strong> ouvir isso! E<br />

decidi: vou mudar a minha vida!<br />

Comecei a sair, mesmo sozinha: ia ao teatro, caminhava pelas manhãs,<br />

tomava sol e me arrumava novamente, pois desejei mostrar a eles<br />

que eu conseguiria viver sem a presença deles. No início foi uma espécie<br />

16<br />

Alcina Maria Silva Azeve<strong>do</strong>


de vingança, mas depois comecei a gostar. De repente, senti-me admirada<br />

nas ruas pelo sexo masculino, coisa que já não acontecia há muito<br />

tempo, ou se acontecia eu não via. As pessoas <strong>do</strong> prédio onde moro<br />

começaram a perguntar o porquê dessa mudança, se eu havia arranja<strong>do</strong><br />

algum namora<strong>do</strong>, quem seria? Seria alguém <strong>do</strong> prédio? Ou de fora?<br />

O burburinho começou, e muitos eram os comentários ao meu re<strong>do</strong>r,<br />

arranjaram supostos amores para mim. Mas na realidade eu não estava<br />

aman<strong>do</strong> ninguém. Os comentários mal<strong>do</strong>sos também não faltavam:<br />

“Ela desce para tomar sol no prédio, junto com as mocinhas lá em<br />

baixo, quer ser mocinha também?” E assim é a língua <strong>do</strong> povo: viúva,<br />

quan<strong>do</strong> chora é “tonta” e quan<strong>do</strong> ri é “assanhada ”.<br />

Mas devo confessar também que o número de pessoas que fi cavam<br />

felizes com a minha mudança era bem maior, pois tenho grandes<br />

amigos e amigas e os guardarei sempre no meu coração.<br />

Comecei a substituir os sába<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>mingos em que eu fi cava<br />

antes a lavar e passar roupas, fazen<strong>do</strong> bolos e <strong>do</strong>ces; por passeios ao Taquaral<br />

(um grande parque que existe em Campinas). Tomava sol, ia ao<br />

teatro, lia muito e viajava sempre que podia.<br />

Emagreci, fi quei esbelta, pois parei de comer e fazer bolos, caminhava<br />

ao invés de lavar e passar roupa, enfi m mudei tu<strong>do</strong> dentro de casa.<br />

E a minha cabeça mu<strong>do</strong>u também. Houve reclamações por parte <strong>do</strong>s<br />

fi lhos, mas foram eles que determinaram essa mudança em mim .<br />

Foi daí que pintou o amor .<br />

Foi ótimo! Melhor que quan<strong>do</strong> se é jovem! E com esse amor, os<br />

poemas cresciam em minha cabeça, onde <strong>do</strong>u a seguir alguns versos:<br />

Você para mim nada pede ,<br />

Mas eu tu<strong>do</strong> faço.<br />

Porque te amo.<br />

Porque te quero.<br />

Quero ser a mais linda das mulheres<br />

Para te agradar.<br />

Quero te dar to<strong>do</strong> o carinho<br />

Para que não te sintas só.<br />

Quero ser a maior fêmea<br />

Descasa<strong>do</strong>s<br />

17


Para poder te amar.<br />

Nos teus braços eu esqueço a vida<br />

E gostaria que o tempo não passasse<br />

Em teu corpo encontro o calor para me aquecer.<br />

Em tua pele, quan<strong>do</strong> a toco...<br />

Estremeço em arrepios!<br />

As nossas almas são gêmeas<br />

E governam nossos corpos em energia louca.<br />

Ainda guar<strong>do</strong> o gosto ardente<br />

Do teu beijo em minha boca!<br />

Como vocês podem ver, o amor pintou de verdade, e o mesmo<br />

foi toman<strong>do</strong> conta de mim, <strong>do</strong>s meus pensamentos e to<strong>do</strong> meu ser, trazen<strong>do</strong>-me<br />

ânimo de viver, energia positiva, saúde e uma felicidade que há<br />

muito tempo eu não sentia.<br />

As preocupações que costumavam me afl igir de repente passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passa- passaram<br />

a fi car pequenas diante desse amor. Eu estava sempre de bom hu- hu- hu- hu- hu- hu- humor,<br />

nada que meus fi lhos fi zessem me contrariava, tu<strong>do</strong> estava bem, eu<br />

estava feliz da vida, eu amava...<br />

É , mas esse amor acabou não dan<strong>do</strong> certo... Que pena! E sabem<br />

por quê? Por causa de inveja, fofocas daquelas criaturas que não<br />

se sentem felizes com a felicidade alheia, e tu<strong>do</strong> fazem para atrapalhar a<br />

vida <strong>do</strong>s outros. Pensan<strong>do</strong> bem, ele se deixou levar pelos outros e isso<br />

também fez com que eu me decepcionasse com ele.<br />

De repente senti-me sofren<strong>do</strong> novamente, e pensei bem, e disse<br />

para mim mesma: Alcina, você não irá sofrer mais por nada! Fiz a<br />

seguinte oração:<br />

Pai, me desligo completamente <strong>do</strong> desejo de... solto-me e desligome.<br />

Deixo que faças a Tua vontade perfeita em minha vida. Gostaria de<br />

ser feliz com ele, mas entrego o meu problema a ti. Sou tua fi lha, e tu me<br />

amas. Sabes o que é melhor, então fazes da minha vida o que desejares.<br />

Após a oração senti-me aliviada, pois acredito que tu<strong>do</strong> aquilo que<br />

Deus não quer, também não serve para nos fazer feliz.<br />

Aquele sentimento que eu nutria por ele, foi passan<strong>do</strong> e se transforman<strong>do</strong><br />

em uma boa amizade.<br />

18<br />

Alcina Maria Silva Azeve<strong>do</strong>


Descasa<strong>do</strong>s<br />

Viran<strong>do</strong> a mesa<br />

novamente<br />

Comecei o capítulo com esse título, pois não era a primeira<br />

vez que virava a mesa em minha vida. Nem sei quantas vezes<br />

ainda terei que virá-la, pois aprendi a fazer isso muito ce<strong>do</strong>,<br />

desde que perdi minha mãezinha querida aos 12 anos de idade. O<br />

importante é virar sempre que a coisa não corre bem e nos está<br />

fazen<strong>do</strong> sofrer.<br />

Dentro da atividade que exerço para sobreviver, que é corrigir<br />

textos e digitar trabalhos para alunos das faculdades locais,<br />

conheci muita gente dentre as quais comecei a me integrar e aceitar<br />

os convites para sair e passear.<br />

Voltava para casa triste e às vezes até ria da naturalidade<br />

com que os homens convidam uma mulher para <strong>do</strong>rmirem com<br />

eles, dentro da maior simplicidade, como se tu<strong>do</strong> isso fosse higiene<br />

mental e que nada tem demais no ponto de vista deles. Mas<br />

eles próprios saem a “falar mal delas” depois.<br />

Não sei até quan<strong>do</strong> o homem vai se comportar como<br />

“bobo mau”, ludibrian<strong>do</strong> o chapeuzinho vermelho? As mulheres<br />

com qualidade estão a cada dia fican<strong>do</strong> mais espertas e a canoa<br />

irá virar ainda.<br />

Eu sou <strong>do</strong> lema: ou faço por amor ou fico sem fazer nada!<br />

Em um dia primeiro de janeiro, dia de festa, após preparar<br />

a mesa para meus filhos, convidei amigas minhas e amigos<br />

<strong>do</strong>s meus filhos também estiveram presentes. Logo depois eu<br />

e minhas amigas saímos para uma churrascaria noturna da<br />

cidade, aonde iriam se reunir um grande grupo de pessoas<br />

descasadas, uma das minhas amigas já os conhecia e iria nos<br />

apresentar ao grupo.<br />

Bem, mas a finalidade deste texto não é contar a minha<br />

19


vida, e sim falar <strong>do</strong>s descasa<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>s problemas que enfrentam,<br />

das discriminações, das alegrias e etc.<br />

Esse grupo maravilhoso me ensinou muitas coisas boas e<br />

me fez ver a vida de uma forma diferente. Dentro desse grupo<br />

conheci novas pessoas que formaram novos grupos, cultivo até<br />

hoje essa linda amizade. A seguir deixo aqui a publicação <strong>do</strong> dia<br />

29 de março de 1992, no Jornal de Domingo de Campinas/SP ,<br />

número 963, onde relata sobre o grupo que fi z parte. O título da<br />

matéria <strong>do</strong> jornal é: Solidão que faz a festa!<br />

Jornal de Domingo n. 963 – 29-03-1992. Campinas –SP.<br />

Tasso Rosa Campos com 42 anos e solteiro. Pelo menos<br />

nesse ponto a sua história se confunde com a <strong>do</strong>s seus 72 amigos<br />

que, por opção ou acaso, não têm parceiros. Além desse ponto<br />

em comum, carregam um outro mais forte: o horror a solidão.<br />

É um grupo grupo de quase 100 solteiros, viúvos viúvos e descasa<strong>do</strong>s, que que se<br />

reúne há mais de um ano para sair, comer, dançar e festejar.Tasso<br />

encontrou o seu caminho. Lurdes Dalto de Moraes, professora,<br />

seguin<strong>do</strong> seguin<strong>do</strong> os mesmos caminhos de Tasso, encontrou até um novo novo<br />

mari<strong>do</strong>, mari<strong>do</strong>, apesar apesar desta não não ter ter si<strong>do</strong> a a proposta quan<strong>do</strong> se juntou ao<br />

grupo.<br />

Todas as sextas-feiras é dia de festa para o grupo de Tasso<br />

e Lurdes. As mulheres levam levam os salgadinhos salgadinhos e <strong>do</strong>ces, os homens<br />

as bebidas bebidas e to<strong>do</strong>s se encontram na casa de de um numa semana, na<br />

casa de outro, outro, nas próximas. Tasso cuida cuida da música, de preferên-<br />

cia algum gênero em moda durante os “Anos Doura<strong>do</strong>s”. Vale<br />

arriscar, Neil Sedaka e Paul Anka, Frank Sinatra.<br />

A festa vara a madrugada, na hora de ir embora, cada um<br />

deixa a sua parte para acertar com a faxineira no no dia seguinte.<br />

As atividades <strong>do</strong> grupo não param aí. As viagens são conjuntas,<br />

tem almoços de fi m-de-semana e, as datas comemorativas,vas,<br />

merecem lautos jantares. jantares. No meio da semana as pessoas com<br />

20<br />

Alcina Maria Silva Azeve<strong>do</strong>


mais afinidade trocam telefonemas e se visitam. Lurdes conta que<br />

a interação vai além e ilustra com a história de um <strong>do</strong>s membros<br />

<strong>do</strong> grupo que ficou <strong>do</strong>ente em Itanhaém e procurou a “grande<br />

família” para ajudá-lo a se transferir para o hospital de Campinas.<br />

“Nos cuidamos da internação dele e lhe fizemos companhia enquanto<br />

esteve no hospital.”<br />

Condição fundamental para entrar no círculo, é estar só,<br />

e não ter si<strong>do</strong> casada ou comprometida com algum membro <strong>do</strong><br />

grupo. Isso para evitar ciúmes.<br />

Tasso frisa:”o nosso objetivo não é aprontar”. Nada impede<br />

que role um namoro, e em um ano de formação <strong>do</strong> grupo, seis<br />

casais se acertaram e Lurdes se casou no último dia 7.<br />

O mais importante é que criança também entra!!!<br />

As saídas freqüentes, de todas as sextas-feiras, se agradáveis<br />

para os pais, para os filhos era a tormenta da mudança da rotina.<br />

Para que nenhum la<strong>do</strong> sobrasse, o grupo não teve dúvidas,<br />

colocou os filhos de to<strong>do</strong>s os integrantes juntos e deixou que eles<br />

próprios formassem o seu próprio grupo. Hoje são aproximadamente<br />

30 crianças, que também promovem suas festas, suas<br />

viagens etc.<br />

Alcina Maria Silva Azeve<strong>do</strong><br />

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