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LIÇÕES DA ESCOLA SABATINA - sda1844.org

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<strong>LIÇÕES</strong><br />

<strong>DA</strong><br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

<strong>SABATINA</strong><br />

Segundo Semestre 2011<br />

Heavenly Messages<br />

Vida, in the Book Obra of e Daniel<br />

Ensinos de Jesus II


<strong>LIÇÕES</strong> <strong>DA</strong><br />

<strong>ESCOLA</strong> <strong>SABATINA</strong><br />

Segundo Semestre 2011<br />

Vida, Obra e<br />

Ensinos de Jesus II<br />

Publicadas pela Associação Geral<br />

Sociedade Missionária Internacional<br />

Igreja dos Adventistas do Sétimo Dia<br />

Movimento de Reforma<br />

625 West Avenue - Cedartown, GA 30125 E.U.A.<br />

Telefone (+1) 770-748 0077 / Fax (+1) 770-748 0095<br />

e-Mail. info@<strong>sda1844.org</strong> Internet. www.ims1914.org<br />

- 1 -


Autor do Semestre: A. Di Fra<br />

- 2 -<br />

SMI<br />

Sociedade Missionária<br />

Internacional<br />

Comissão<br />

Pr. Adalício Fontes<br />

Presidente<br />

Lauro C. S. Vasconcelos<br />

Secretário<br />

Irene Schelske Casimiro<br />

Tesoureira<br />

Pr. Jorge E. Torres<br />

Wesley A. Gomes<br />

Conselheiros<br />

Compilação e diagramação<br />

Luiz Henrique B. Agostinho<br />

Irene Schelske Casimiro<br />

Revisão ortográfica<br />

Edimilson Ventura dos Santos<br />

Pr. Julio N. Sandoya<br />

Autor do semestre<br />

A. Di. Franca<br />

Revisão de Conteúdo<br />

Departamento Ministerial da<br />

Associação Geral<br />

Tradução<br />

Associação Brasileira dos<br />

Adventistas do 7º Dia<br />

Movimento de Reforma –<br />

Editora Firmamento<br />

Irene Schelske Casimiro<br />

Associação Brasileira<br />

dos Adventistas do Sétimo Dia<br />

Movimento de Reforma<br />

Rua Santo Henrique, 73<br />

Vila Ré – São Paulo – SP<br />

Tel. (11) 29574087<br />

e-mail. reforma14@hotmail.com<br />

www.smir14.com.br


Índice<br />

VI<strong>DA</strong>, OBRA E ENSINOS DE JESUS – II<br />

Introdução........................................................................................... 4<br />

1. Verdadeiros Irmãos......................................................................... 6<br />

2. Reconciliação.................................................................................. 11<br />

3. A Missão Final de João Batista..................................................... 16<br />

4. Aquele que dá Paz.......................................................................... 21<br />

5. Acalmando a Tempestade............................................................... 25<br />

6. Cura com um Toque....................................................................... 29<br />

7. Trabalhando como Missionários..................................................... 33<br />

8. Alimento para as Multidões............................................................ 39<br />

9. Caminhando sobre as Águas........................................................... 43<br />

10. O Pão da Vida............................................................................... 48<br />

11. Limpando a Consciência............................................................... 53<br />

12. A Fé de uma Mulher Pagã............................................................ 58<br />

13. Sinais antes da Fé?....................................................................... 63<br />

Relatório Missionário de Bolívia ....................................................... 68<br />

14. A Igreja e seu Fundamento........................................................... 72<br />

15. Se nos negamos a Ouvir .............................................................. 77<br />

16. Seguidores de Cristo..................................................................... 82<br />

17. Uma Visão da Glória.................................................................... 88<br />

18. Curando os doentes Mentais......................................................... 92<br />

19. Contribuição para o Templo......................................................... 97<br />

20. Deus tem uma Perspectiva Diferente........................................... 101<br />

21. Na Festa dos Tabernáculos........................................................... 105<br />

22. Enfrentando Oposição.................................................................. 110<br />

23. Uma Pecadora Perdoada............................................................... 115<br />

24. Verdade e Liberdade.................................................................... 119<br />

25. Das Trevas à Luz......................................................................... 124<br />

26. Seguindo o Verdadeiro Pastor..................................................... 129<br />

27. Outros Discípulos são Enviados.................................................. 133<br />

Relatório Missionário de Haiti......................................................... 139<br />

- 3 -


- 4 -<br />

Introdução<br />

No primeiro semestre de 2009, começamos a estudar a vida, obras e<br />

ensinos de Jesus. Porém esses seis meses de estudo foram somente parte das<br />

bênçãos que teríamos que receber do estudo deste tema. Temos muito mais<br />

pensamentos preciosos a descobrir. Agora temos a oportunidade de<br />

prosseguir estudando este tema.<br />

Hoje em dia existe uma enorme quantidade de informação que se pode<br />

ler em livros, jornais, revistas e na internet; além disso há notícias no rádio,<br />

na televisão, nos telefones celulares e outros meios. Existem tantas vozes,<br />

crônicas e idéias que é praticamente impossível recordar tudo. Mas, que<br />

bênçãos são recebidas de tais informações? Frequentemente, a única<br />

conclusão a que se chega no final da transmissão é que não incluía nenhuma<br />

bênção, e ainda pior, que sua influência foi negativa para a mente, coração<br />

e espírito.<br />

Não acontece o mesmo com o evangelho, que significa “boas novas”–<br />

as boas novas de salvação em Jesus Cristo. Um dia Jesus perguntou a seus<br />

discípulos se eles se separariam dEle, como o fizeram outros. A resposta de<br />

Simão Pedro demonstrou que não tinham nenhuma dúvida com respeito a<br />

sua vida e missão: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da<br />

vida eterna.” João 6.68; e continuaram lhe seguindo e sendo suas testemunhas<br />

todos os dias de sua vida. “Mas através dos bons e maus relatórios, através<br />

das trevas, em meio a todo o antagonismo dos agentes de Satanás,<br />

calmamente continua o Sol da Justiça a brilhar, revelando o mal,<br />

reprimindo o pecado e vivificando o espírito dos humildes e contritos.<br />

„Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.‟ João<br />

6.68.” Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 285.<br />

“É unicamente o evangelho da graça de Deus que pode erguer a alma.<br />

A contemplação de Seu amor, manifestado em Seu Filho, comoverá o<br />

coração e despertará as energias da alma como nenhuma outra coisa o<br />

poderia fazer. Cristo veio para restaurar na humanidade a imagem<br />

divina…” O Desejado de Todas as Nações, p. 478.<br />

“A glória do evangelho é ter ele base no princípio de restaurar na raça<br />

caída a imagem divina, por uma constante manifestação de beneficência.<br />

Esta obra começou nas cortes celestiais. Ali deu Deus aos seres humanos<br />

uma prova inequívoca do amor que a eles nutre. „Amou o mundo de tal<br />

maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê<br />

não pereça, mas tenha a vida eterna.‟ João 3.16. O dom de Cristo revela o


coração do Pai. Testifica que, havendo empreendido nossa redenção, Ele<br />

não poupará coisa alguma, por cara que Lhe seja, a qual se necessite para<br />

completar Sua obra.”Conselhos sobre mordomia, p. 14.<br />

O poder da mensagem do Salvador foi reconhecido não só por seus<br />

discípulos, mas também por aqueles que não estavam relacionados com Ele.<br />

Os oficiais do templo que foram enviados a capturar Jesus não eram seus<br />

amigos. Mas depois de ouvir sua mensagem excepcional, como não tinham<br />

preconceitos contra Ele, não puderam deixar de dar testemunho da<br />

santidade e poder de sua mensagem e em lugar de cumprir com a ordem de<br />

prisão, retornaram dizendo: “Jamais homem algum falou como este<br />

homem!” João 7.46. Temos nós uma convicção tal com respeito a Ele?<br />

“A alma que comunga com Deus por meio das Escrituras, que ora<br />

pedindo iluminação e abre a porta do coração ao Salvador, não terá más<br />

cogitações, desígnios mundanos ou desejos ambiciosos de honra ou<br />

distinção em qualquer setor. Aquele que procura a verdade como a tesouro<br />

escondido, encontrá-la-á no meio de comunicação de Deus com o homem,<br />

Sua Palavra.(...) Quando o instrumento humano avança no caminho<br />

preparado para os resgatados do Senhor nele andarem, quando ele recebe<br />

a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, alimentar-se-á do pão da vida. A<br />

Palavra é espírito e vida, e, se for introduzida na prática diária, enobrecerá<br />

toda a natureza do homem. Abrir-se-á para sua alma uma visão tal do amor<br />

do Salvador, como descrita pela pena da Inspiração, que sua alma se<br />

desfará em ternura e contrição.” Medicina e Salvação, p. 124.<br />

Pessoalmente, o Mestre afirmou: “as palavras que Eu vos disse são<br />

espírito e vida.”; “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não<br />

hão de passar.” João 6.63; Mateus 24.35. E quando as lemos nos livros do<br />

evangelho ficamos deslumbrados. Este é o maná espiritual que teremos<br />

como alimento espiritual durante o próximo semestre.<br />

Este estudo é uma maravilhosa oportunidade para todos os que desejam<br />

ter alimento espiritual.<br />

Regozijemo-nos todos nEle e oremos para que o tema passe a ser parte<br />

de nossa experiência e de nossa vida, agora e por toda a eternidade.<br />

- Os Irmãos e irmãs da Associação Geral<br />

- 5 -


- 6 -<br />

A Oferta Especial de Escola Sabatina está dedicada a Togo<br />

Seja sua oferta uma expressão de amor e gratidão<br />

1 Sábado, 2 de Julho 2011<br />

Verdadeiros Irmãos<br />

“Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma<br />

posse do coração. Opera-se uma mudança que o homem não pode<br />

absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo<br />

um sobrenatural elemento na natureza humana. A alma que se rende a<br />

Cristo, torna-se Sua fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é<br />

Seu desígnio que nenhuma autoridade seja aí conhecida senão a Sua. Uma<br />

alma assim guardada pelos seres celestes, é inexpugnável aos assaltos de<br />

Satanás.”O Desejado de Todas as Nações, p. 324.<br />

OS IRMÃOS COM OS QUAIS JESUS VIVEU<br />

1. O que se sabia em Nazaré sobre a família de Jesus? O que<br />

mencionam as Escrituras com respeito a seus irmãos e irmãs?<br />

Mateus 13.55, 56.<br />

“Seus irmãos, como eram chamados os filhos de José, tomavam o lado<br />

dos rabinos. Insistiam em que a tradição deveria ser atendida, como se<br />

fossem ordens divinas. Consideravam até os preceitos dos homens como<br />

mais altos que a Palavra de Deus, e ficavam sobremaneira aborrecidos<br />

com a clara penetração de Jesus em distinguir entre o falso e o verdadeiro.<br />

Sua estrita obediência à lei de Deus, condenavam como obstinação.<br />

“Tudo isso desgostava os irmãos. Sendo mais velhos que Jesus,<br />

achavam que Ele devia estar sob sua direção. Acusavam-nO de Se julgar<br />

superior a eles, e O reprovavam por Se colocar acima dos mestres, e dos


sacerdotes e príncipes do povo. Muitas vezes O ameaçavam e procuravam<br />

intimidá-Lo; mas Ele seguia avante, tomando por guia as Escrituras.”<br />

“Maria acreditava em seu coração que a santa Criança dela nascida,<br />

era o tão longamente prometido Messias; não ousava, entretanto, exprimir<br />

essa fé. Foi, através de sua existência terrestre, uma partilhadora dos<br />

sofrimentos do Filho. Com dor testemunhava as provações que Lhe<br />

sobrevinham na infância e juventude. “O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />

86,87,90.<br />

2. Durante seu ministério, teve Jesus o prazer de contar com seus<br />

irmãos como seguidores? Haviam visto suas grandes obras, mas<br />

acreditavam em sua sagrada missão? João 7.3-5; 2.12.<br />

“A inimizade ateada no coração humano contra o evangelho,<br />

experimentou-a vivamente o Filho de Deus, e foi-Lhe mais penosa no<br />

próprio lar; pois tinha o coração cheio de bondade e amor, e apreciava a<br />

terna consideração nas relações de família. Seus irmãos desejavam que<br />

cedesse às idéias deles, quando esse proceder teria estado inteiramente em<br />

desarmonia com Sua divina missão. Achavam que Ele necessitava de seus<br />

conselhos. Julgavam-nO sob seu ponto de vista humano, e pensavam que,<br />

se falasse apenas coisas aceitáveis aos escribas e fariseus, evitaria a<br />

desagradável controvérsia que Suas palavras suscitavam. Consideravam de<br />

Sua parte uma exorbitância, pretender divina autoridade, e colocar-Se<br />

perante os rabis como reprovador de seus pecados. Sabiam que os fariseus<br />

estavam buscando ocasião de O acusar, e achavam que lhes dera suficiente<br />

ocasião.”<br />

“Por vezes ela vacilava entre Jesus e Seus irmãos, que não criam ser<br />

Ele o Enviado de Deus; no entanto, abundantes eram as provas de ser<br />

divino o Seu caráter” O Desejado de Todas as Nações, pp. 326,90.<br />

QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?<br />

3. Quem veio a Jesus porém não pôde se aproximar devido à<br />

multidão? Lucas 8.19, 20.<br />

“Muitas vezes o incessante trabalho e a luta com a inimizade e os<br />

falsos ensinos dos rabis O deixavam tão fatigado que Sua mãe e irmãos, e<br />

- 7 -


mesmo os discípulos, receavam que Sua vida fosse sacrificada.“A Ciência<br />

do Bom Viver, p. 55.<br />

“Os filhos de José longe estavam de ter simpatia pela obra de Jesus. As<br />

notícias que lhes chegavam aos ouvidos acerca de Sua vida e trabalhos,<br />

enchiam-nos de surpresa e terror. Ouviram que dedicava noites inteiras à<br />

oração, que durante o dia era oprimido por grande quantidade de gente, e<br />

não Se permitia sequer o tempo necessário para comer. Os amigos<br />

achavam que Se estava consumindo por Seu incessante labor; não podiam<br />

explicar a atitude que tinha para com os fariseus, e alguns havia que<br />

receavam pelo equilíbrio de Sua razão.”<br />

“Isso chegou aos ouvidos de Seus irmãos, bem como a acusação dos<br />

fariseus de que Ele expulsava demônios pelo poder de Satanás. Sentiram<br />

vivamente a vergonha que lhes sobrevinha devido a seu parentesco com<br />

Jesus.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 321.<br />

4. Como respondeu Jesus ao aviso de que sua mãe e irmãos desejavam<br />

lhe ver? Mateus 12.48. Por que respondeu desse modo?<br />

“Enquanto Jesus estava ainda ensinando o povo, os discípulos<br />

trouxeram a notícia de que Sua mãe e Seus irmãos estavam fora, e<br />

desejavam vê-Lo. Sabia o que lhes ia no coração, e „respondendo, disse ao<br />

que Lhe falara. Quem é Minha mãe? e quem são Meus irmãos? E,<br />

estendendo a Sua mão para os Seus discípulos, disse. Eis aqui Minha mãe e<br />

Meus irmãos; porque qualquer que fizer a vontade de Meu Pai que está nos<br />

Céus, este é Meu irmão, e irmã e mãe.‟<br />

“Que apoio teria Cristo encontrado em Seus parentes terrestres,<br />

houvessem eles crido nEle como enviado do Céu, e com Ele cooperado na<br />

obra de Deus! Sua incredulidade lançou uma sombra sobre a vida terrena<br />

de Jesus. Foi uma parte da amargura daquele cálice de aflição que esgotou<br />

por nós.” O Desejado de Todas as Nações, p. 325.<br />

VEJAM, MEUS IRMÃOS<br />

5. A quem reconheceu Jesus como seus irmãos? Mateus 12.49.<br />

Pergunta pessoal: Tem percebido que as relações espirituais podem até<br />

ser mais estreitas que as familiares? Como o comprova em sua experiência<br />

pessoal?<br />

- 8 -


“Todos os que recebessem a Cristo pela fé, estar-Lhe-iam ligados por<br />

um laço mais íntimo que os de parentesco humano. Tornar-se-iam um com<br />

Ele, como Ele era um com o Pai. Crendo em Suas palavras e praticando-as,<br />

Sua mãe Lhe estava mais próxima e salvadoramente ligada, do que por<br />

meio do parentesco natural. Seus irmãos não receberiam nenhum benefício<br />

de sua relação com Ele, a menos que O aceitassem como Salvador<br />

pessoal.” O Desejado de Todas as Nações, p. 325.<br />

6. O que faz uma pessoa ser um verdadeiro irmão, irmã ou mãe de<br />

Jesus? Mateus 12.50. É importante o privilégio de ter irmãos e<br />

irmãs espirituais? Provérbios 18.24.<br />

“Cristo ama os seres celestiais, que Lhe circundam o trono; mas quem<br />

explicará o grande amor com que nos tem amado? Não o podemos<br />

compreender, mas podemos sabê-lo real em nossa própria vida. E se<br />

mantemos para com Ele relações de parentesco, com que ternura devemos<br />

olhar os que são irmãos e irmãs de nosso Senhor! Não devemos estar<br />

prontos a reconhecer as responsabilidades de nosso divino parentesco?<br />

Adotados na família de Deus, não devemos honrar a nosso Pai e nossos<br />

parentes?” O Desejado de Todas as Nações, p. 327.<br />

7. Que grande mudança ocorreu com os irmãos de Jesus depois de sua<br />

morte, ressurreição e ascensão? Atos 1.14; Mateus 28.10; Gálatas<br />

1.18, 19.<br />

Meditação: Que lição nos é comunicada se hoje em dia os membros de<br />

nossa família não acreditam nem aceitam a mensagem?<br />

“Não é Deus que cega os homens ou lhes endurece o coração. Envialhes<br />

luz para lhes corrigir os erros e guiá-los por veredas seguras; é pela<br />

rejeição dessa luz que os olhos cegam e o coração se endurece. Muitas<br />

vezes o processo é gradual e quase imperceptível. A luz chega até à alma<br />

por meio da Palavra de Deus, de Seus servos, ou diretamente por Seu<br />

Espírito; mas quando um raio de luz é rejeitado, dá-se o parcial<br />

entorpecimento das percepções espirituais, e a segunda revelação da luz é<br />

menos claramente discernida. Assim aumenta a treva, até que se faz noite<br />

na alma. Assim se dera com esses guias judeus. Estavam convencidos de ser<br />

- 9 -


Cristo assistido por um poder divino, mas a fim de resistir à verdade,<br />

atribuíam a obra do Espírito Santo a Satanás. Procedendo desse modo,<br />

escolhiam deliberadamente o engano; renderam-se a Satanás, e daí em<br />

diante foram regidos por seu poder.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 322,323.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Os que são chamados a sofrer por amor de Cristo, que têm de<br />

suportar injustos conceitos e desconfianças, mesmo no próprio seio da<br />

família, podem encontrar conforto no pensamento de haver Jesus sofrido o<br />

mesmo. Ele é tocado de compaixão por eles. Convida-os a serem Seus<br />

companheiros, e a buscar alívio onde Ele próprio o encontrava - na<br />

comunhão com o Pai.”<br />

“Os que aceitam a Cristo como seu Salvador pessoal, não são deixados<br />

órfãos, suportando sozinhos as provações da vida. Ele os recebe como<br />

membros da família celeste; pede-lhes que chamem Pai a Seu próprio Pai.<br />

São Seus "pequeninos", caros ao coração de Deus, a Ele ligados por ternos<br />

e indissolúveis laços. Tem por eles inexcedível ternura, sobrepujando tanto<br />

a que nosso pai e nossa mãe sentiam por nós mesmos em nosso desamparo<br />

como o divino ultrapassa o humano. O Desejado de Todas as Nações, pp. 327.<br />

Estudo ADICIONAL<br />

- 10 -<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 84-92, 321 - 327.<br />

Depois de ter estudado a lição, complete o versículo<br />

bíblico com as palavras chave.<br />

“Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara|: Quem<br />

é_________________? E quem são ____________________? E,<br />

estendendo a sua mão para os seus ___________________, disse. Eis aqui<br />

minha ____________ e meus ____________________”


2 Sábado, 9 de Julho 2011<br />

Reconciliação<br />

“Um dos últimos mandamentos de Cristo aos discípulos, foi: „Que vos<br />

ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós.‟ João 13.34. Obedecemos a<br />

este mandamento, ou cultivamos rudes traços de caráter diferentes dos de<br />

Cristo? Se causarmos de qualquer maneira dores e tristezas a outros, é<br />

nosso dever confessar nossa falta e procurar reconciliação. Esta é uma<br />

preparação essencial para nos podermos achegar pela fé a Deus para Lhe<br />

solicitar as bênçãos.” Parábolas de Jesus, p. 144.<br />

OS ERROS CAUSAM <strong>DA</strong>NOS.<br />

1. Considerando as típicas debilidades da natureza humana, o que<br />

pode acontecer em nossa relação com outros? Será esta uma razão<br />

para cuidar de nossos próprios erros ou dos outros? O que<br />

devemos sempre nos lembrar em nossa conduta? Lucas 17.1, 2.<br />

“Por que essa veemente linguagem, a cujo vigor nenhuma outra pode<br />

exceder? Porque „o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido.‟<br />

Mat. 18.11. Hão de Seus discípulos mostrar menos consideração pela alma<br />

de seus semelhantes do que manifestou a Majestade do Céu? Cada alma<br />

custou um infinito preço, e quão terrível é o pecado de desviar uma alma de<br />

Cristo, de maneira que para ela hajam sido em vão o amor, a humilhação e<br />

agonia do Salvador!” . O Desejado de Todas as Nações, p. 438.<br />

2. Que perigo corremos quando embravecemos ou usamos uma<br />

linguagem ofensiva? Mateus 5.21, 22.<br />

- 11 -


“É verdade que há uma indignação justificável, mesmo nos seguidores<br />

de Cristo. Quando vêem que Deus é desonrado, e Seu serviço exposto ao<br />

descrédito; quando vêem o inocente opresso, uma justa indignação agita a<br />

alma. Tal ira, nascida da sensibilidade moral, não é pecado. Mas os que, a<br />

qualquer suposta provocação, se sentem em liberdade de condescender com<br />

a zanga ou o ressentimento, estão abrindo o coração a Satanás. Amargura<br />

e animosidade devem ser banidas da alma, se queremos estar em harmonia<br />

com o Céu.“ O Desejado de Todas as Nações, p. 310.<br />

“A lei de Deus chega até os sentimentos e os motivos, tanto como aos<br />

atos externos. Revela os segredos do coração projetando luz sobre coisas<br />

que antes estavam sepultadas em trevas. Deus conhece cada pensamento,<br />

cada propósito, cada plano, cada motivo. Os livros do céu registram os<br />

pecados que se teriam cometido se houvesse tido oportunidade. Deus trará<br />

a juízo toda obra, com toda coisa encoberta. Com sua lei mede o caráter de<br />

cada homem (St 31-7-1901).” Comentário Bíblico Adventista, tomo 5, p. 1061.<br />

EM CASO DE OFENSA<br />

3. Quais princípios seguirá um filho de Deus quando alguém lhe<br />

ofender? Levítico 19.16, 17; Mateus 18.15, primeira parte.<br />

“Quando os pais, e especialmente as mães, tiverem um verdadeiro<br />

sentido da importante obra, carregada de responsabilidade que Deus lhes<br />

tem dado a fazer, não se enredarão tanto nos assuntos que concernem a<br />

seus vizinhos, mas não correspondem a elas. Não irão de casa em casa<br />

para se entregar a fofocas correntes nem se demorarão nos defeitos, erros<br />

e inconseqüências de seus próximos. Sentirão tanta preocupação por seus<br />

próprios filhos que não poderão achar tempo para pensar no opróbrio de<br />

seus vizinhos. Os fofoqueiros e os bisbilhoteiros são uma terrível maldição<br />

para o bairro e para a igreja. Dois terços de todas as provas na igreja têm<br />

esta causa.” Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 414.<br />

“Os ministros de Cristo se deveriam levantar e se dedicar com todas<br />

suas energias a levar a cabo a obra de Deus. Os servos de Deus não serão<br />

escusados se retiverem os testemunhos diretos. Deveriam censurar e<br />

desaprovar o mal e não permitir que um irmão viva em pecado.”<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 196.<br />

4. O que ensinou Jesus com respeito à reconciliação em caso de<br />

ofensa? Lucas 17.3.<br />

- 12 -


Pergunta pessoal: Com que prontidão você vê e reconhece seus<br />

próprios enganos e ofensas para com os demais?<br />

“…Mas, não se deve fazer pouco caso do pecado. O Senhor nos<br />

ordenou não tolerar injustiça em nosso irmão. Diz: „Se teu irmão pecar<br />

contra ti, repreende-o.‟ Luc. 17:3. O pecado deve ser chamado pelo<br />

verdadeiro nome, e deve ser claramente exposto ao delinqüente…<br />

“Se um cristão for ofendido por seu irmão, não deve ir a um tribunal<br />

apelar a incrédulos. Siga a instrução dada por Cristo. Em vez de procurar<br />

vindicar-se, procure salvar o irmão.” Parábolas de Jesus, p. 249.<br />

RECONCILIAI-VOS RAPI<strong>DA</strong>MENTE<br />

5. Quando temos dificuldades com outra pessoa, como podemos<br />

resolver rapidamente as diferenças? O que pode acontecer se não<br />

fizermos isso? Efésios 4.26; Mateus 5.25, 26.<br />

“O pecado é pecado, quer seja cometido por quem ocupa um trono ou<br />

o mais humilde. Virá o dia quando todos os que cometeram pecado o<br />

confessarão, embora seja muito tarde para que recebam perdão. Deus<br />

espera muito tempo para que o pecador se arrependa. Manifesta uma<br />

tolerância admirável.” Comentário Bíblico Adventista, vol. 3, p. 1165.<br />

“Há uma classe de pessoas que cresceram sem domínio de si mesmas;<br />

nem refrearam o temperamento nem a língua; e algumas dessas pretendem<br />

ser seguidoras de Cristo, mas não são. Jesus não lhes deu tal exemplo.( ...)<br />

Alguns são nervosos e, se começam a perder o domínio na palavra e no<br />

espírito, quando provocados, ficam tão intoxicados com a ira como os<br />

embriagados o ficam com a bebida alcoólica. São desarrazoados, e não se<br />

persuadem facilmente nem se convencem. Não são de espírito saudável; no<br />

momento, Satanás tem todo o domínio. Cada uma dessas manifestações de<br />

ira enfraquece o sistema nervoso e as faculdades morais, e torna difícil<br />

refrear a raiva na próxima provocação. …<br />

“Há, porém, esperança para elas. Seja esta vida, tão assolada de<br />

conflitos e ansiedades, posta em ligação com Cristo, e então não mais o<br />

próprio eu clamará pela supremacia.” Filhos e Filhas de Deus, MM. 1956 p. 142.<br />

- 13 -


CONFISSÃO E PERDÃO<br />

6. Se as ofensas são repetidas e o ofensor continua expressando sua<br />

tristeza por elas, como deve ser tratado? O que torna possível uma<br />

pessoa perdoar a outra completa e sinceramente? Lucas 17.4, João<br />

16.7,8.<br />

“Muitíssimas vezes, quando se perpetram injustiças repetidamente, e o<br />

delinqüente confessa sua culpa, o ofendido se cansa e pensa que o perdão<br />

foi genuíno. Mas o Salvador disse claramente como devemos tratar os<br />

relapsos: „Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se<br />

arrepender, perdoa-lhe.‟ Luc. 17.3. Não o consideres indigno de confiança.<br />

Olha „por ti mesmo, para que não sejas também tentado‟. Gál. 6.1.<br />

“Se vossos irmãos erram, deveis perdoar-lhes. Quando vos procuram<br />

com confissão, não deveis dizer: Não creio que são bastante humildes. Não<br />

creio que sintam a confissão. Que direito tendes de julgá-los como se<br />

pudésseis ler o coração?<br />

“Nós mesmos devemos tudo à livre graça de Deus. A graça do concerto<br />

é que prescreveu nossa adoção. A graça do Salvador efetua nossa<br />

redenção, regeneração e exaltação a co-herdeiros de Cristo. Que esta<br />

graça seja revelada a outros.O que devemos fazer quando ofendemos a<br />

alguém e percebemos o erro? Que atitude deve ser tomada de imediato?<br />

Mateus 5.23, 24.” Parábolas de Jesus, p. 249, 250.<br />

7. O que devemos fazer se ofendemos a alguém e nos damos conta do<br />

erro? O que se deve fazer imediatamente? Mateus 5.23, 24.<br />

“Muitos são zelosos nos cultos, ao passo que entre eles e seus irmãos<br />

existem lamentáveis diferenças, as quais poderiam harmonizar. Deus exige<br />

que façam tudo ao seu alcance para restaurar a concórdia. Antes que isso<br />

façam, não lhes pode aceitar a adoração. O dever do cristão a esse respeito<br />

é claramente indicado.” O Desejado de Todas as Nações, 311.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Não dê ao perdido ocasião para desânimo. Não permita intervir uma<br />

severidade farisaica para ferir seu irmão. Não surja amargo escárnio no<br />

- 14 -


espírito ou no coração. Não manifeste sinal de desprezo na voz. Se falar<br />

uma palavra de você mesmo, se tomar atitude de indiferença, ou denotar<br />

suspeita ou desconfiança, poderá causar a ruína de uma vida. Carece ela<br />

de um irmão com o coração simpatizante do Irmão mais velho para que lhe<br />

toque o coração humano. Sinta ela o aperto de uma mão simpatizante, e<br />

ouça o sussurro: Oremos. Deus dará rica experiência a ambos. A oração<br />

une-nos um ao outro e a Deus. A oração traz Jesus ao nosso lado, e dá à<br />

alma fatigada e perplexa novas forças para vencer o mundo, a carne e o<br />

diabo. A oração desvia os ataques de Satanás.” Parábolas de Jesus, p. 250.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

CONCEITOS CHAVES:<br />

Mateus 18.18-35;<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 3, pp. 471, 472, 478, 479.<br />

Expressa com tuas próprias palavras os conceitos chaves desta<br />

lição tão básica.<br />

“Se teu irmão pecar contra ti, ___________________;<br />

__________________; perdoa-lhe. E se pecar contra ti sete vezes no dia e<br />

sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, ____________."<br />

- 15 -


3 Sábado, 16 de Julho 2011<br />

A Missão Final de João<br />

- 16 -<br />

Batista<br />

“Para muitos espíritos, um profundo mistério envolve a sorte de João<br />

Batista. Indagam porque teria sido deixado a definhar-se e perecer na<br />

prisão. O mistério dessa escura providência, nossa visão humana não pode<br />

penetrar; não poderá, no entanto, nunca abalar nossa confiança em Deus,<br />

quando nos lembramos de que João nada mais foi do que um participante<br />

dos sofrimentos de Cristo. Todos quantos O seguem hão de cingir a coroa<br />

do sacrifício. Serão indubitavelmente malcompreendidos pelos egoístas, e<br />

se tornarão alvo dos ferozes assaltos de Satanás. Esse princípio de<br />

abnegação é que seu reino se propôs destruir, e guerreá-lo-á onde quer que<br />

se manifeste.” O Desejado de Todas as Nações, p.223.<br />

MENSAGEM AO REI<br />

1. O que se sabe sobre o rei Herodes, o tetrarca, e a mulher com a<br />

qual vivia? Que clara mensagem comunicou João Batista? Marcos<br />

6.18; Lucas 3.19.<br />

“João portou-se fielmente para com ele, acusando-o por sua iníqua<br />

aliança com Herodias, mulher de seu irmão. Por algum tempo Herodes<br />

procurou fracamente quebrar a cadeia de concupiscência que o ligava; mas


Herodias prendeu-o mais firmemente em suas redes, e vingou-se de Batista,<br />

induzindo Herodes a lançá-lo na prisão…<br />

“O Batista fora, em sua missão, um destemido reprovador da<br />

iniqüidade, tanto nos lugares elevados como nos humildes. Ousara<br />

enfrentar o rei Herodes com a positiva repreensão do pecado. Não tivera a<br />

vida por preciosa, contanto que cumprisse a missão que lhe fora<br />

designada.” O Desejado de Todas as Nações, p. 215.<br />

2. Aceitaram o rei Herodes e Herodias a mensagem divina de<br />

repreensão? Como reagiu Herodias assim que se lhe apresentou<br />

uma oportunidade? Marcos 6.19, 17.<br />

3. Embora não tenha dado atenção à advertência do profeta, do que<br />

estava convencido Herodes? Marcos 6.20; Mateus 14.5.<br />

“Herodes acreditava que João era profeta de Deus, e tinha toda a<br />

intenção de o pôr em liberdade. Adiava, porém, seu desígnio, por temor de<br />

Herodias.<br />

“Herodias sabia que, por meios diretos, nunca poderia obter o<br />

consentimento de Herodes para a morte de João, e resolveu realizar seu<br />

intento por meio de estratagema. No dia do aniversário do rei, devia ser<br />

oferecida uma festa aos funcionários do Estado e aos nobres da corte.<br />

Haveria banquete e bebedice. Herodes ficaria assim sem o natural controle,<br />

podendo ser então influenciado segundo a vontade dela.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, p. 221.<br />

UMA ARMADILHA<br />

4. Que ocasião ofereceu o cenário perfeito para que Herodias levasse a<br />

cabo seu plano diabólico? Qual foi a resposta imediata à pergunta<br />

de sua filha? Marcos 6.21, 22, 24, 25.<br />

“Herodias mandou sua filha à sala do banquete para dançar a fim de<br />

entreter os convivas. Salomé estava no viço da juventude, e sua voluptuosa<br />

beleza cativou os sentidos dos nobres comensais…<br />

- 17 -


“O rei estava perturbado pelo vinho. A razão foi destronada e a paixão<br />

tomou o comando. Viu unicamente a sala de prazer, com os divertidos<br />

hóspedes, a mesa do banquete, o vinho cintilante, o brilho das luzes e a<br />

jovem que dançava diante dele. No impulso do momento, desejou fazer<br />

qualquer exibição que o exaltasse diante dos grandes do reino…<br />

“O juramento fora feito em honra dos hóspedes, e se um deles houvesse<br />

proferido uma palavra contra o cumprimento da promessa, de boa vontade<br />

teria poupado o profeta (…) Voz alguma se ergueu para salvar a vida do<br />

mensageiro do Céu. Estes homens ocupavam altas posições de confiança na<br />

nação, e sobre eles pesavam sérias responsabilidades; tinham-se, no<br />

entanto, entregue a comer e a beber até que os sentidos lhes ficaram<br />

embotados.” O Desejado de Todas as Nações, p. 222.<br />

EXECUÇÃO DO INOCENTE PROFETA<br />

5. O que aconteceu neste terrível dia apesar do rei se ter entristecido<br />

muito com o ocorrido? Que correntes o amarravam? Marcos 6.26-<br />

28; Lucas 3.19, 20.<br />

“Herodes em vão esperou para ser libertado do juramento; então,<br />

relutantemente, ordenou a execução do profeta. Em breve a cabeça do<br />

Batista foi levada perante o rei e os hóspedes (...) A orgia de uma noite<br />

custaria a vida de um dos maiores profetas. …<br />

“A cabeça de João Batista foi levada a Herodias, que a recebeu com<br />

infernal satisfação. Exultou em sua vingança, e lisonjeou-se de que não<br />

mais a consciência de Herodes seria perturbada. Nenhuma felicidade,<br />

porém, lhe adveio de seu pecado. Seu nome tornou-se notório e aborrecido,<br />

ao passo que Herodes foi mais atormentado pelo remorso do que o havia<br />

sido pelas advertências do profeta. A influência dos ensinos de João não<br />

emudeceu; ela se devia estender a cada geração até ao fim dos séculos.<br />

“O pecado de Herodes estava sempre diante dele. Buscava<br />

constantemente alívio às acusações da consciência culpada... sempre<br />

oprimido pelo temor de que pesava sobre ele uma maldição...<br />

“Os próprios pensamentos do pecador são seus acusadores; e não<br />

pode haver mais penetrante tortura que os aguilhões da consciência<br />

culpada, que não lhe dá repouso nem de dia nem de noite.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, pp. 222, 223.<br />

- 18 -


NENHUM MAIOR QUE JOÃO BATISTA<br />

6. Que maravilhoso testemunho deu Jesus dessa fiel testemunha de<br />

Deus? O que foi declarado por um anjo antes de seu nascimento?<br />

Mateus 11.11,14; Lucas 1.14-17.<br />

“João Batista fora o primeiro a anunciar o reino de Cristo, e foi<br />

também o primeiro a sofrer…<br />

“Exceto a alegria que João encontrara em sua missão, sua existência<br />

foi de dores. Raras vezes fora sua voz ouvida a não ser no deserto. O<br />

isolamento foi a sorte que lhe coube. E não lhe foi dado ver os frutos de<br />

seus labores. Não teve o privilégio de estar com Cristo, e testemunhar a<br />

manifestação de poder divino que acompanhava a maior luz. Não lhe foi<br />

concedido ver o cego no gozo da vista, o enfermo restabelecido e o morto<br />

ressuscitado. Não contemplou a luz que irradiava de cada palavra de<br />

Cristo, derramando glória sobre as promessas da profecia. O menor<br />

discípulo que viu as poderosas obras de Cristo, e Lhe ouviu as palavras,<br />

foi, nesse sentido, mais altamente privilegiado que João Batista e, portanto,<br />

diz-se ter sido maior do que ele.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 220.<br />

7. Que grande privilégio teve João Batista que nenhum outro profeta<br />

teve? Que missão similar tem os que vivem justamente antes da<br />

segunda vinda de Jesus? Mateus 11.13, 12.<br />

“Foi enviado para anunciar o advento do Salvador, e chamar o povo a<br />

preparar-se para Sua vinda. Tão fielmente cumpriu ele sua missão, que, ao<br />

recordar o povo o que lhes ensinara a respeito de Jesus, podiam dizer:<br />

„Tudo quanto João disse dEste era verdade.‟ Um testemunho assim todo<br />

discípulo de Cristo é chamado a dar de seu Mestre.<br />

“Como precursor do Messias, João era „muito mais do que profeta‟.<br />

Pois ao passo que os profetas haviam visto de longe o advento de Cristo, a<br />

João foi dado contemplá-Lo, ouvir do Céu o testemunho de Sua<br />

messianidade, e apresentá-Lo a Israel como o Enviado de Deus. Todavia,<br />

Jesus disse: "Aquele que é o menor no reino dos Céus é maior do que ele."<br />

Mat. 11:11.<br />

“O profeta João foi o elo que ligou as duas dispensações. Como<br />

representante de Deus, apresentou-se para mostrar a relação da lei e dos<br />

- 19 -


profetas para com a dispensação cristã. Era a luz menor, que havia de ser<br />

seguida por outra maior.” O Desejado de Todas as Nações, p. 220.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“…Mas por amor de milhares que haveriam em anos posteriores, de<br />

passar da prisão para a morte, João devia beber o cálice do martírio. Ao<br />

haverem os seguidores de Jesus de definhar em solitárias celas, ou perecer<br />

pela espada, e pela tortura, ou na fogueira, aparentemente abandonados de<br />

Deus e do homem, que esteio não lhes seria ao coração o pensamento de<br />

que João Batista, de cuja fidelidade o próprio Cristo dera testemunho,<br />

passara por idêntica experiência!…<br />

“A morte em si mesma apenas o colocara para sempre além do poder<br />

da tentação…<br />

“A João Batista, como aos que vieram depois dele, foi dada a<br />

segurança: „Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos<br />

séculos.‟ Mat. 28.20.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 223, 224.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

RECAPITULAÇÃO<br />

lição.<br />

- 20 -<br />

João 3.22-30;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 215 - 225.<br />

Resumir em poucas palavras os principais pensamentos desta


4 Sábado, 23 de Julho 2011<br />

Aquele que dá Paz<br />

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado<br />

de vós.” I Pedro 5.7.<br />

“Os que se apegam à palavra de Cristo, e entregam a alma a Sua<br />

guarda, e a vida a Seu dispor, encontrarão paz e sossego. Coisa alguma no<br />

mundo os pode entristecer, quando Jesus os alegra com Sua presença. Na<br />

perfeita conformidade há descanso perfeito. O Senhor diz: „Tu conservarás<br />

em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti.‟ Isa.<br />

26.3.” O Desejado de Todas as Nações, p. 298.<br />

MISÉRIA, PREOCUPAÇÃO E AFLIÇÃO.<br />

1. O que caracterizou a existência da humanidade desde a queda no<br />

pecado? Jó 14.1; 5.6, 7; Salmos 102.3.<br />

“Saibam-no eles ou não, todos estão cansados e oprimidos. Todos se<br />

acham vergados ao peso de fardos que só Cristo pode remover. O mais<br />

pesado dos fardos que levamos é o pecado. Fôssemos deixados a suportar<br />

esse peso, e ele nos esmagaria. Mas o Inocente tomou-nos o lugar. „O<br />

Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos.‟ Isa. 53.6. Ele<br />

carregou o peso de nossa culpa. Ele tomará o fardo de nossos cansados<br />

ombros. Dar-nos-á descanso. Também o peso do cuidado e da dor Ele<br />

tomará sobre Si. Convida-nos a lançar sobre Ele toda a nossa solicitude;<br />

pois nos traz no coração.” O Desejado de Todas as Nações, p. 329.<br />

- 21 -


2. O que fazem as pessoas para acorrer as cargas cotidianas? Isaías<br />

55.2; Jeremias 2.13.<br />

“Deus sabe que se fôssemos deixados para seguir nossas próprias<br />

inclinações, para ir só onde nos leve nossa vontade, cairíamos nas<br />

armadilhas de Satanás e nos converteríamos em possuidores de seus<br />

atributos. Portanto, a lei de Deus nos restringe à vontade dAquele que é<br />

alto, nobre e elevador. Ele deseja que paciente e sabiamente assumamos os<br />

deveres do serviço. É para nosso bem presente e eterno fazer as obras de<br />

Deus. Se sua vontade é aceita com alegria e agradecimento, os resultados<br />

se verão no serviço devotado e no caráter desenvolvido.” Sinais dos Tempos, 22<br />

de julho, 1897 (tradução).<br />

AQUELE QUE MERECE CONFIANÇA<br />

3. Em quem não se deve confiar? Salmos 146.3, 4; Jeremias 17.5.<br />

“Aferrai-vos do braço de Deus e dizei: „Eu sou nada e Tu és tudo. Tu<br />

tens dito: Sem Mim nada podeis fazer. Portanto, Senhor, devo ter a Ti<br />

morando em mim, para que eu possa morar em Ti‟. Logo avançai passo<br />

após passo mediante uma fé viva, morando em Jesus Cristo. Isto é levar<br />

seu jugo, o jugo da obediência (MS 859, 1901).” Comentário Bíblico Adventista,<br />

vol. 5, p. 1067.<br />

4. No Antigo Testamento, a quem se prometeu felicidade? Com que<br />

promessa confirmou Jesus esta verdade? Salmos 146.5; 147.3;<br />

Mateus 11.28.<br />

“„Vinde a Mim‟, eis Seu convite. Sejam quais forem vossas ansiedades<br />

e provações, exponde o caso perante o Senhor. Vosso espírito será<br />

fortalecido para a resistência. O caminho se abrirá para vos libertardes de<br />

todo embaraço e dificuldade. Quanto mais fraco e impotente vos<br />

reconhecerdes, tanto mais forte vos tornareis em Sua força. Quanto mais<br />

pesados os vossos fardos, tanto mais abençoado o descanso em os lançar<br />

sobre vosso Ajudador. O descanso que Jesus oferece depende de condições,<br />

- 22 -


mas estas são plenamente especificadas. São condições que todos podem<br />

cumprir. Ele nos diz como podemos obter Seu descanso.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, p. 329.<br />

5. Que outras promessas revelam o grande e atraente amor de Deus?<br />

João 6.37; 10.9.<br />

“O Irmão mais velho de nossa família acha-Se ao lado do trono eterno.<br />

Olha a toda alma que se volve para Ele como o Salvador. Conhece por<br />

experiência as fraquezas da humanidade, nossas necessidades e onde jaz a<br />

força de nossas tentações; pois foi tentado em todos os pontos, como nós, e<br />

todavia sem pecado. Está velando sobre ti, tremente filho de Deus. Estás<br />

tentado? Ele te livrará. Estás fraco? Ele te fortalecerá. És ignorante? Ele te<br />

esclarecerá. Estás ferido? Ele te há de curar. O Senhor „conta o número<br />

das estrelas‟, todavia „sara os quebrantados de coração, e liga-lhes as<br />

feridas‟. Sal. 147.4 e 3.” O Desejado de T as Nações, pp. 295, 296.<br />

GRANDES BÊNÇÃOS SEGUEM A SUBMISSÃO A ELE<br />

6. Que respostas ao amoroso chamado de Deus resultarão no alívio da<br />

carga do pecado? Como são descritas a paz e as bênçãos<br />

provenientes disto? Mateus 11.29; Isaías 55.3;48.18.<br />

“No coração de Cristo, onde reinava perfeita harmonia com Deus,<br />

havia paz perfeita. Nunca Se exaltou por aplauso, nem ficou abatido por<br />

censuras ou decepções. Entre as maiores oposições e o mais cruel<br />

tratamento, ainda Ele estava de bom ânimo. Mas muitos que professam ser<br />

Seus seguidores, têm o coração ansioso e turbado, porque temem confiar-se<br />

a Deus. Não Lhe fazem uma entrega completa; pois recuam das<br />

conseqüências que essa entrega possa envolver. A menos que o façam, não<br />

podem encontrar paz.” O Desejado de Todas as Nações, p. 330.<br />

7. Qual a enorme diferença entre nosso jugo de pecado e Seu jugo?<br />

Mateus 11.30; I João 5.3; Isaías 55.1.<br />

- 23 -


“Há uma condição para o descanso e a paz que aqui nos oferece<br />

Cristo: é a de nos unir ao jugo Dele. Todos os que aceitarem esta condição<br />

encontrarão que o jugo de Cristo os ajudará a levar cada carga que<br />

precisam levar. Se Cristo não estiver a nosso lado para levar a parte mais<br />

pesada da carga, certamente diremos que é pesada. Mas unidos com Ele ao<br />

carro do dever, todas as cargas da vida podem ser facilmente levadas. E na<br />

proporção em que uma pessoa procede com obediência voluntária diante<br />

dos requerimentos de Deus, receberá paz em sua mente. Ele dará evidência<br />

de um juízo claro e um caráter determinado em cooperar com Deus para<br />

redimir-se a si mesmo por meio da fé em Cristo.<br />

“Para o fiel seguidor de Cristo há prazer em fazer as coisas que Cristo<br />

tem feito a seu favor. Não terá os requisitos de Deus como uma exação<br />

arbitrária, porém como uma descrição clara de sua única salvaguarda dos<br />

avanços do astuto inimigo, quem sempre está procurando como enredar<br />

seus pés e tornar seu caminho dificultoso.” Sinais dos Tempos, 22 de julho, 1897<br />

(tradução).<br />

MEDITAÇÃO<br />

“A mansidão e a humildade caracterizarão a todos os que são<br />

obedientes à lei de Deus, a todos os que levam o jugo de Cristo com<br />

mansidão. E essas graças proporcionarão o desejável resultado da paz no<br />

serviço de Cristo. Ao aprender da mansidão e humildade de Cristo<br />

submeteremos o ser inteiro a seu controle. Então a graça transformadora<br />

de Cristo obrará no coração e caráter, tornando seres humanos, caídos em<br />

pecado, completos nEle” Sinais dos Tempos, 22 de julho, 1897(tradução).<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

REFLEXÃO PESSOAL<br />

- 24 -<br />

Isaías 26.3; 48.17;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 328 - 331.<br />

O que escolhi – minha vontade ou a vontade do Senhor?<br />

Que obstáculos me impedem de render minha vontade a<br />

Ele?<br />

Que experiências tive depois de aceitar o jugo de Jesus?


5 Sábado, 30 de Julho 2011<br />

Acalmando a Tempestade<br />

“Somos aí tão impotentes, quanto os discípulos para acalmar a<br />

esbravejante tempestade. Mas Aquele que mandou aquietarem-se as ondas<br />

da Galiléia, proferiu para cada alma a palavra de paz. Por mais furiosa<br />

que seja a tormenta, os que para Jesus se volverem com o grito: „Senhor,<br />

salva-nos‟, encontrarão livramento. Sua graça, que reconcilia a alma com<br />

Deus, acaba com a luta da paixão humana, e em Seu amor encontra paz o<br />

coração. „Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as ondas. Então se alegram<br />

com a bonança; e Ele assim os leva ao porto desejado.‟ Sal. 107:29 e 30.<br />

„Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor<br />

Jesus Cristo.‟ „E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça<br />

repouso e segurança, para sempre.‟ Rom. 5.1; Isa. 32.17.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, pp. 336, 337.<br />

A TEMPESTADE NO LAGO<br />

1. Depois de um longo dia, que instrução deu Jesus a seus discípulos?<br />

Marcos 4.35, 36.<br />

2. Pouco depois de sua partida, o que fez Jesus? O que aconteceu de<br />

repente? Lucas 8.23; Marcos 4.37.<br />

“Todo o dia estivera Ele ensinando e curando; e, ao baixar a tarde,<br />

ainda as multidões se achavam aglomeradas ao Seu redor. Ajudara dia a<br />

dia a essas massas, mal Se detendo para tomar alimento ou ter algum<br />

repouso. A crítica perversa e as calúnias com que os fariseus<br />

constantemente O perseguiam, tornava-Lhe o trabalho muito mais árduo e<br />

- 25 -


fatigante; e agora, o fim do dia O encontrava tão extenuado, que decidiu<br />

buscar refúgio em algum lugar solitário, do outro lado do lago.…<br />

“O Salvador desafogou-Se enfim do aperto da multidão e, vencido pela<br />

fadiga e a fome, deitou-se na popa do barco, adormecendo em seguida. A<br />

tarde fora calma e aprazível, e espelhava-se por todo o lago a<br />

tranqüilidade; de súbito, porém, sombrias nuvens cobriram o céu, o vento<br />

soprou rijo das gargantas das montanhas sobre a costa oriental,<br />

rebentando sobre o lago violenta tempestade.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

pp. 333, 334.<br />

SENHOR DO VENTO E DO MAR<br />

3. Quão desesperadora se tornou a situação? Que grito expressou o<br />

temor dos discípulos? Lucas 8.24, primeira parte; Marcos 4.38.<br />

“Pusera-se o Sol, e a escuridão da noite baixou por sobre o tormentoso<br />

mar. As ondas, furiosamente açoitadas pelos ululantes ventos, sacudiam<br />

com violência o barco dos discípulos, ameaçando submergi-lo. Aqueles<br />

intrépidos pescadores haviam passado a vida no lago, e guiado a salvo a<br />

embarcação em meio de muita tormenta; agora, porém, sua resistência e<br />

habilidade nada valiam. Achavam-se impotentes nas garras da tempestade,<br />

e sentiram desampará-los a esperança ao ver o barco a inundar-se.<br />

“Absorvidos nos esforços de se salvar, haviam esquecido a presença de<br />

Jesus ali no barco. Enfim, vendo nulos os seus esforços, e nada menos que<br />

a morte diante de si, lembraram por ordem de quem haviam empreendido a<br />

travessia do lago. Jesus era sua única esperança. Em seu desamparo e<br />

desespero, exclamaram: „Mestre, Mestre!‟ Mas a densa treva O ocultava<br />

aos olhos deles. Suas vozes eram abafadas pelo rugido da tempestade, e<br />

nenhuma resposta se ouviu. A dúvida e o temor os assaltaram. Havê-los-ia<br />

Jesus abandonado? Seria Aquele que vencera a enfermidade e os demônios,<br />

e até mesmo a morte, impotente para ajudar os discípulos? Havê-los-ia<br />

acaso esquecido em sua aflição?” O Desejado de Todas as Nações, p. 334.<br />

4. Como reagiu Jesus ao chamado de ajuda? O que revelaram suas<br />

ações com respeito a seu amor e poder? Marcos 4.39; Lucas 8.24,<br />

última parte.<br />

“Seus gritos despertam Jesus. Ao vê-Lo à luz do relâmpago, notam-Lhe<br />

no rosto uma celeste paz; lêem-Lhe no olhar o esquecimento de Si mesmo,<br />

- 26 -


um terno amor e, corações voltados para Ele, exclamam: „Senhor, salvanos,<br />

que perecemos.‟<br />

“Nunca soltou uma alma aquele brado em vão. Ao empunharem os<br />

discípulos os remos, tentando um derradeiro esforço, ergue-Se Jesus. Está<br />

em meio dos discípulos, enquanto a tempestade ruge, as ondas rebentam<br />

por sobre eles, e o relâmpago vem iluminar-Lhe o semblante. Ergue a mão,<br />

tantas vezes ocupada em atos de misericórdia, e diz ao irado mar: „Cala-te,<br />

aquieta-te.‟ Mar. 4.39.” O Desejado de Todas as Nações, p. 335.<br />

5. O que lhes disse Jesus? O que revelou sua emergência? Marcos<br />

4.40.<br />

Reflexão: Como atuaríamos nós em uma situação similar?<br />

“Cessa a tormenta. As ondas entram em repouso. As nuvens dispersamse,<br />

e brilham as estrelas. O barco descansa sobre o mar sereno. Volvendose<br />

então para os discípulos, Jesus pergunta, magoado: "Por que sois tão<br />

tímidos? Ainda não tendes fé?" O Desejado de Todas as Nações, 335.<br />

<strong>DA</strong>NDO ORDENS AO VENTO E AO MAR<br />

6. O que demonstrou o assombro dos discípulos perante a ordem do<br />

Mestre ao vento e ao mar? Mateus 8.27; Marcos 4.41; Lucas 8.25.<br />

Reflexão: Nesta experiência o que tem especial importância para nós?<br />

“Como Jesus descansou pela fé no cuidado do Pai, assim devemos<br />

repousar no de nosso Salvador. Houvessem os discípulos confiado nEle, e<br />

ter-se-iam conservado calmos. Seu temor, no tempo do perigo, revelavalhes<br />

a incredulidade. Em seu esforço para se salvarem a si mesmos,<br />

esqueceram a Jesus; e foi apenas quando, desesperando de si mesmos, se<br />

voltaram para Ele, que os pôde socorrer.” O Desejado de Todas as Nações, p. 336.<br />

7. Além das tempestades físicas, que outras tormentas o Senhor pode<br />

subjugar? O que se necessita para que isto ocorra? Efésios 2.14,<br />

primeira parte; João 14.27.<br />

- 27 -


“Quantas vezes se repete em nós a experiência dos discípulos. Quando<br />

as tempestades das tentações se levantam, e fuzilam os terríveis<br />

relâmpagos, e as ondas se avolumam por sobre nossa cabeça, sozinhos<br />

combatemos contra a tormenta, esquecendo-nos de que existe Alguém que<br />

nos pode valer. Confiamos em nossa própria força até que nos foge a<br />

esperança, e vemo-nos prestes a perecer. Lembramo-nos então de Jesus, e<br />

se O invocarmos para nos salvar, não o faremos em vão. Embora nos<br />

reprove magoado a incredulidade e a confiança em nós mesmos, nunca<br />

deixa de nos conceder o auxílio de que necessitamos. Seja em terra ou no<br />

mar, se, temos no coração o Salvador, nada há a temer. A fé viva no<br />

Redentor serena o mar da vida, e Ele nos guardará do perigo pela maneira<br />

que sabe ser a melhor.” O Desejado de Todas as Nações, p. 336.<br />

PARA MEDITAR<br />

“A vida de todo homem testifica da veracidade das palavras da<br />

Escritura: „Os ímpios são como o mar bravo, que se não pode aquietar. (...)<br />

Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz.‟ Isa. 57.20 e 21. O pecado<br />

destruiu-nos a paz. E enquanto o eu não é subjugado, não podemos<br />

encontrar repouso. As paixões dominantes do coração, poder algum<br />

humano pode sujeitar.” O Desejado de Todas as Nações, p. 336.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

- 28 -<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 333 -341.<br />

COMPLETAR O SEGUINTE TEXTO:<br />

“E _________________, despertando, repreendeu o<br />

_________________, e disse ao _____________, Cala-te, aquieta-te. E o<br />

_______________ se aquietou, e houve grande _____________________.”


6 Sábado, 6 de Agosto 2011<br />

Cura com um Toque<br />

“Muitos têm a fé como uma opinião. A fé salvadora é um acordo pelo<br />

qual os que recebem a Cristo se unem em concerto com Deus. Uma fé viva<br />

quer dizer aumento de vigor, segura confiança, pela qual, mediante a graça<br />

de Cristo, a alma se torna um poder vitorioso.<br />

“A fé é um conquistador mais poderoso do que a morte. Se o doente<br />

puder ser levado a fixar com fé os olhos no poderoso Médico, veremos<br />

maravilhosos resultados. Ela trará vida ao corpo e à alma.” A Ciência do Bom<br />

Viver, p. 62.<br />

ANOS BUSCANDO CURA<br />

1. O que havia sofrido uma mulher durante doze anos sem encontrar<br />

alívio? Marcos 5.25, 26.<br />

“De caminho para a casa do príncipe, Jesus encontrara, entre a<br />

multidão, uma pobre mulher que, por doze anos, sofrera de um mal que lhe<br />

tornava um fardo a existência. Consumira todos os seus recursos com<br />

médicos e remédios, para ser afinal declarada incurável.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, p. 343.<br />

2. Qual era sua crença sobre Jesus? Mateus 9.21; Marcos 5.28.<br />

- 29 -


“Reviveu-lhe, porém, a esperança, ao ouvir falar das curas operadas<br />

por Cristo. Teve a certeza de que se tão-somente pudesse ir ter com Ele,<br />

havia de recobrar a saúde. Fraca e sofrendo chegou à beira-mar, onde Ele<br />

estava ensinando, e tentou romper a multidão, mas em vão. Novamente O<br />

seguiu da casa de Levi Mateus, mas foi-lhe outra vez impossível chegar até<br />

Ele. Começara a desesperar quando, abrindo caminho por entre o povo,<br />

Ele chegou perto de onde ela se achava.” O Desejado de Todas as Nações, p. 343.<br />

A FÉ EM AÇÃO<br />

3. Ao ter ouvido tudo sobre os maravilhosos milagres de Jesus, o que<br />

ela fez? Marcos 5.27<br />

“Ali estava a áurea oportunidade. Achava-se em presença do grande<br />

Médico! Em meio da confusão, porém, não Lhe podia falar, nem vê-Lo<br />

senão de relance. Temendo perder seu único ensejo de cura, forcejou por<br />

adiantar-se, dizendo de si para si: „Se eu tão-somente tocar o Seu vestido,<br />

ficarei sã.‟ Mat. 9.21.” O Desejado de Todas as Nações, p. 343.<br />

4. O que ocorreu imediatamente em consequência de seu toque de fé?<br />

Marcos 5.29; Lucas 8.44.<br />

“Quando Ele ia passando, ela avançou, conseguindo tocar-Lhe, de<br />

leve, na orla do vestido. No mesmo instante, todavia, sentiu que estava sã.<br />

Concentrara-se, naquele único toque, toda a fé de sua vida e, num<br />

momento, a doença e a fraqueza deram lugar ao vigor da perfeita saúde.”<br />

O Desejado de Todas as Nações, p. 343.<br />

TESTEMUNHANDO DE JESUS E SEU PODER<br />

5. O que percebeu Jesus? Humanamente falando, fazia sentido esta<br />

pergunta? Marcos 5.30; Lucas 8.45, 46.<br />

- 30 -


“Cheia de gratidão, buscou retirar-se dentre o povo; mas Jesus deteve-<br />

Se de repente, e o povo parou com Ele. Voltou-Se e, numa voz distintamente<br />

ouvida acima do burburinho da multidão, indagou: „Quem é que Me<br />

tocou?‟ Luc. 8.45. O povo respondeu a essa pergunta com uma expressão<br />

de surpresa. Impelido de todos os lados, rudemente comprimido daqui e<br />

dali, como Ele estava, parecia essa uma estranha interrogação.<br />

“Pedro, sempre pronto a falar, disse: „Mestre, a multidão Te aperta e<br />

Te oprime, e dizes: Quem é que Me tocou?‟ Jesus respondeu: „Alguém Me<br />

tocou, porque bem conheci que de Mim saiu virtude.‟ O Salvador podia<br />

distinguir o toque da fé, do casual contato da turba descuidosa. Essa<br />

confiança não devia passar sem comentário. Queria dirigir à humilde<br />

mulher palavras de conforto, que lhe serviriam de fonte de alegria -<br />

palavras que seriam uma bênção aos Seus seguidores até ao fim dos<br />

séculos.” O Desejado de Todas as Nações, p. 344.<br />

6. De que maneira as palavras do Salvador e seu amor fizeram com<br />

que a mulher que fora curada desse um testemunho de gratidão?<br />

Marcos 5.32, 33; Lucas 8.47.<br />

“Olhando para a mulher, Jesus insistiu em saber quem O tocara.<br />

Vendo ela que era inútil querer ocultar-se, adiantou-se tremendo e lançouse-Lhe<br />

aos pés. Com lágrimas de gratidão, contou a história de seus<br />

sofrimentos e como encontrara alívio…<br />

“Após a cura da mulher, Jesus desejava que ela reconhecesse a bênção<br />

que recebera. Os dons oferecidos pelo evangelho não devem ser adquiridos<br />

às furtadelas, nem fruídos em segredo. Assim o Senhor nos chama a<br />

confessar Sua bondade. „Vós sois as Minhas testemunhas, diz o Senhor; Eu<br />

sou Deus.‟ Isa. 43.12.<br />

“Nossa confissão de Sua fidelidade é o meio escolhido pelo Céu para<br />

revelar Cristo ao mundo. Temos de reconhecer-Lhe a graça segundo nos é<br />

dada a conhecer através dos santos homens da antiguidade; mas o que será<br />

mais eficaz é o testemunho de nossa própria experiência. Somos<br />

testemunhas de Deus, ao revelar em nós mesmos a operação de um poder<br />

que é divino. Cada indivíduo tem uma vida diversa da de todos os outros,<br />

uma experiência que difere essencialmente da sua. Deus deseja que nosso<br />

louvor a Ele ascenda, com o cunho de nossa própria individualidade. Esses<br />

preciosos reconhecimentos para louvor da glória de Sua graça, quando<br />

corroborados por uma vida semelhante à de Cristo, possuem irresistível<br />

poder, eficaz para salvação de almas.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 346,<br />

347.<br />

- 31 -


7. Que consolo e segurança deu Jesus à mulher que tremia? Que parte<br />

a sua fé desempenhou em sua cura? Mateus 9.22; Lucas 8.48;<br />

Marcos 5.34.<br />

Pergunta Pessoal: Como aplicas este princípio a tua vida?<br />

“Jesus disse brandamente: „Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou;<br />

vai em paz.‟ Luc. 8:48. Ele não deu nenhum ensejo para que a superstição<br />

pretendesse haver virtude curadora no simples toque de Suas vestes. Não<br />

fora pelo contato exterior com Ele, mas por meio da fé que se firmava em<br />

Seu poder divino, que se operara a cura.”<br />

“É para nosso próprio benefício que conservamos sempre vívidos na<br />

memória todos os dons divinos. Assim se robustece a fé para pedir e<br />

receber mais e mais. Há mais animação para nós na menor bênção que nós<br />

mesmos recebemos de Deus, do que em todas as narrações que possamos<br />

ler acerca da fé e experiência de outros. A alma que corresponde à graça<br />

de Deus, será como jardim regado. Sua saúde brotará apressadamente; sua<br />

luz rompeu nas trevas, e a glória do Senhor se verá sobre ela. Lembremos,<br />

pois, a amorável bondade do Senhor e a multidão de Suas ternas<br />

misericórdias. Como o povo de Israel, empilhemos nossas pedras de<br />

testemunho, e sobre elas inscrevamos a preciosa história do que Deus tem<br />

feito por nós. E, ao recordarmos Seu trato para conosco em nosso<br />

peregrinar, corações enternecidos de gratidão, declaremos: „Que darei eu<br />

ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da<br />

salvação, e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao Senhor,<br />

agora, na presença de todo o Seu povo.‟ Sal. 116.12-14.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, pp. 347, 3478.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Mas a sofredora mulher que Lhe tocara com fé recebera cura. Assim<br />

nas coisas espirituais difere o contato casual do toque da fé. Crer em Cristo<br />

meramente como o Salvador do mundo jamais trará cura à alma. A fé que é<br />

para salvação não é um simples assentimento à verdade do evangelho. Fé<br />

verdadeira é a que recebe a Cristo como Salvador pessoal. Deus deu Seu<br />

Filho unigênito, para que eu, crendo nEle, „não pereça, mas tenha a vida<br />

eterna‟. João 3.16. Quando me aproximo de Cristo, segundo a Sua palavra,<br />

- 32 -


cumpre-me acreditar que recebo Sua graça salvadora. A vida que agora<br />

vivo, devo viver „na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si<br />

mesmo por mim‟. Gál. 2.20.” A Ciên. do Bom Viver, p. 62.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 340 - 348.<br />

A Ciência do Bom Viver, pp. 64 – 72<br />

CONVITE<br />

Não demore mais a estender sua mão ao poder divino do<br />

Salvador e exercite o toque da fé.<br />

7 Sábado, 13 de Agosto 2011<br />

Trabalhando como Missionários<br />

“Ao atender Jesus às vastas multidões que se Lhe aglomeravam em<br />

torno, os discípulos O assistiam, ansiosos de Lhe obedecer às ordens e<br />

aliviar-Lhe o trabalho. Ajudavam a pôr em ordem o povo, a levar os<br />

enfermos ao Salvador, e a promover o conforto de todos. Observavam os<br />

ouvintes interessados, explicavam-lhes as Escrituras, e trabalhavam por<br />

várias maneiras para seu benefício espiritual. Ensinavam o que tinham<br />

aprendido de Jesus, e obtinham dia a dia rica experiência. Necessitavam,<br />

porém, adquiri-la também no trabalho sozinhos. Careciam ainda de muita<br />

instrução, grande paciência e ternura. Agora, enquanto Se achava em<br />

pessoa com eles, para indicar-lhes os erros e aconselhá-los e corrigi-los,<br />

enviou-os o Salvador como Seus representantes.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, 349.<br />

- 33 -


A MAIS ALTA MISSÃO<br />

1. Que missão divina confiou Jesus a seus discípulos? Que<br />

maravilhosa mensagem tinham que proclamar e que poder lhes<br />

deu para levar a cabo sua missão? Mateus 10.5-8, 1.<br />

“A mensagem dos discípulos era a mesma de João Batista e do próprio<br />

Cristo: „É chegado o reino de Deus.‟ Não deviam entrar com o povo em<br />

discussão quanto a ser ou não ser Jesus de Nazaré o Messias; mas deviam<br />

fazer, em Seu nome, as mesmas obras de misericórdia que Ele realizara.<br />

Ele lhes ordenou: „Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os<br />

mortos, expulsai os demônios: de graça recebestes, de graça dai.‟…<br />

“Esses discípulos deviam ser arautos da verdade, para preparar o<br />

caminho ao Mestre. A mensagem que deviam levar, era a palavra da vida<br />

eterna, e o destino dos homens dependia da aceitação ou rejeição da<br />

mesma.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 350, 352.<br />

2. Como Jesus os organizou para o trabalho? Como deveriam ser<br />

supridas suas necessidades físicas? Marcos 6.7; Mateus 10.9, 10.<br />

“Nenhum foi mandado sozinho, mas irmão em companhia de irmão,<br />

amigo ao lado de amigo. Assim se poderiam auxiliar e animar mutuamente,<br />

aconselhando-se entre si, e orando um com o outro, a força de um suprindo<br />

a fraqueza do outro. Da mesma maneira enviou Ele posteriormente os<br />

setenta. Era o desígnio do Salvador que os mensageiros do evangelho assim<br />

se associassem. Teria muito mais êxito a obra evangélica em nossos dias,<br />

fosse esse exemplo mais estritamente seguido…<br />

“Seus preparativos de viagem deviam ser os mais simples. Não deviam<br />

permitir que coisa alguma lhes distraísse o espírito de sua grande obra,<br />

nem de maneira nenhuma despertar oposição e fechar a porta a trabalho<br />

posterior (…) Não lhes convinha entrar nas sinagogas e convocar o povo<br />

para serviço público; seu esforço devia-se desenvolver no trabalho feito de<br />

casa em casa…<br />

“Cumpria-lhes entrar na morada com a bela saudação: „Paz seja nesta<br />

casa.‟ Luc. 10.5. Essa casa seria abençoada por suas orações, seus hinos<br />

de louvor, e o estudo das Escrituras no círculo familiar.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, pp. 351,352.<br />

- 34 -


OPOSIÇÃO E APOIO<br />

3. Que tipo de recepção o Mestre lhes disse que deviam esperar?<br />

Mateus 10.14, 16-18. De que maneira esta instrução aos discípulos<br />

se aplica a nós nos dias de hoje?<br />

“Então o olhar do Salvador penetra o futuro (…) Seu olhar profético<br />

abrange a experiência de Seus servos através de todos os séculos, até que<br />

Ele venha pela segunda vez. Mostra a Seus seguidores o conflito que hão de<br />

encontrar; revela o caráter e plano da batalha. Desenrola perante eles os<br />

perigos que terão de enfrentar, a abnegação que lhes será necessária.<br />

Deseja que calculem o custo, a fim de não serem tomados de surpresa pelo<br />

inimigo. Sua luta não tem de ser travada contra a carne e o sangue(…) O<br />

Espírito Santo, o representante do Capitão do exército do Senhor, desce<br />

para dirigir a batalha. Muitas podem ser nossas fraquezas, pecados e erros<br />

graves; mas a graça de Deus é para todos quantos a buscam em contrição.<br />

O poder da Onipotência acha-se empenhado em favor dos que confiam em<br />

Deus.<br />

“Os que são lançados em conflito com os inimigos da verdade, têm de<br />

enfrentar, não somente homens, mas Satanás e seus instrumentos (...)<br />

Descansem no amor de Deus, e o espírito permanecerá calmo, mesmo<br />

quando pessoalmente maltratados. O Senhor os revestirá de divina<br />

armadura. Seu santo Espírito há de influenciar a mente e o coração, de<br />

modo que a voz não se lhes assemelhe ao uivo dos lobos.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, pp. 351, 352.<br />

4. Que apoio lhes prometeu, particularmente quando enfrentassem<br />

perseguição? Que oposição seria particularmente difícil de<br />

suportar para seus testemunhos? Mateus 10.19-21.<br />

“A perseguição difundirá a luz. Os servos de Cristo serão conduzidos<br />

perante os grandes do mundo, os quais, a não ser assim, talvez nunca<br />

ouvissem o evangelho. A verdade tem sido desfigurada diante desses<br />

homens. Têm ouvido falsas acusações a respeito da fé dos discípulos de<br />

Cristo. Muitas vezes, a única maneira em que podem chegar ao<br />

conhecimento de seu verdadeiro caráter, é o testemunho dos que são<br />

levados a julgamento por causa de sua fé. Sob interrogatório, é-lhes<br />

exigido responder, e seus juízes têm de escutar o testemunho apresentado.<br />

- 35 -


A graça de Deus será concedida a Seus servos, para que possam fazer face<br />

à emergência. „Naquela mesma hora‟, disse Jesus, „vos será ministrado o<br />

que haveis de dizer. Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de<br />

vosso Pai é que fala em vós.‟ Ao iluminar o Espírito de Deus a mente de<br />

Seus servos, a verdade será apresentada em seu divino poder e<br />

preciosidade. Os que rejeitam a verdade se erguerão para acusar e oprimir<br />

os discípulos…<br />

“Os servos de Cristo não deviam preparar determinado discurso para<br />

apresentar, quando levados a juízo. Sua preparação devia ser feita dia a<br />

dia, entesourando as preciosas verdades da Palavra de Deus, e<br />

robustecendo a própria fé mediante a oração. Quando levados a<br />

julgamento, o Espírito Santo lhes traria à memória as próprias verdades<br />

que fossem necessárias.<br />

“Mas se alguém houvesse negligenciado relacionar-se com as palavras<br />

de Cristo (...) não poderia esperar que o Espírito Santo lhe trouxesse à<br />

lembrança as Suas palavras.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 354, 355.<br />

A VITÓRIA SOBRE O MEDO<br />

5. Que outros princípios transmitiu Jesus a seus discípulos bem como<br />

às suas testemunhas em todos os tempos? Mateus 10.26-28.<br />

“Os servos de Cristo são chamados a realizar a mesma obra, e devem<br />

estar apercebidos para que, buscando evitar desarmonia, não transijam<br />

contra a verdade. Devem seguir „as coisas que servem para a paz‟ (Rom.<br />

14:19); mas a verdadeira paz jamais será obtida com transigência de<br />

princípios. E ninguém pode ser fiel aos princípios sem despertar oposição.<br />

Um cristianismo espiritual sofrerá oposição da parte dos filhos da<br />

desobediência (…) Os que são fiéis a Deus não têm a temer o poder dos<br />

homens nem a inimizade de Satanás. Em Cristo lhes está garantida a vida<br />

eterna. Seu único temor deve ser atraiçoar a verdade, traindo assim a<br />

confiança com que Deus os honrou.<br />

“Nem mesmo um passarinho cai por terra sem o conhecimento do Pai.<br />

O ódio de Satanás contra Deus o leva a odiar todo objeto de amor do<br />

Salvador. Busca manchar a obra de Deus, e deleita-se em destruir até os<br />

mudos irracionais. É unicamente mediante o protetor cuidado de Deus que<br />

os pássaros são conservados para alegrar-nos com seus cânticos de júbilo.<br />

Ele não os esquece, nem aos menores passarinhos. „Não temais pois; mais<br />

valeis vós do que muitos passarinhos.‟” O Desejado de Todas as Nações, pp.356,<br />

357.<br />

- 36 -


PRAZER NA COMUNICAÇÃO <strong>DA</strong> MENSAGEM<br />

6. Qual será o resultado para todos os que difundem as boas novas e<br />

confessam o nome de Jesus sem temor? Quão profundo é o amor de<br />

quem põe o reino dos céus em primeiro lugar? Mateus 10.32, 33,<br />

37.<br />

“O que confessar a Cristo, tem de O possuir em si. Não pode<br />

comunicar aquilo que não recebeu. Os discípulos poderiam discorrer<br />

fluentemente acerca de doutrinas, poderiam repetir as palavras do próprio<br />

Cristo; mas a menos que possuíssem mansidão e amor cristãos, não O<br />

estariam confessando. Um espírito contrário ao de Cristo, negá-Lo-ia, fosse<br />

qual fosse a profissão de fé. Os homens podem negar a Cristo pela<br />

maledicência, por conversas destituídas de senso, por palavras inverídicas<br />

ou descorteses. Podem negá-Lo esquivando-se às responsabilidades da<br />

vida, pela busca dos prazeres pecaminosos. Podem negá-Lo conformandose<br />

com o mundo, por uma conduta indelicada, pelo amor das próprias<br />

opiniões, pela justificação própria, por nutrir dúvidas, por ansiedades<br />

desnecessárias, e por deixar-se estar em sombras. Por todas essas coisas<br />

declaram não ter consigo a Cristo. E „qualquer que Me negar diante dos<br />

homens‟, diz Ele, „Eu o negarei também diante de Meu Pai, que está nos<br />

Céus‟.” O Desejado de Todas as Nações, p. 357.<br />

7. Quando uma pessoa recebe a mensagem de Deus e a seus<br />

mensageiros, a quem realmente recebe? Qual será a consequência<br />

de seus atos? Mateus 10.40-42.<br />

“A missão dos servos de Cristo é uma elevada honra, um sagrado<br />

depósito. „Quem vos recebe‟, diz Ele, „a Mim Me recebe; e quem Me recebe<br />

a Mim, recebe Aquele que Me enviou.‟ Nenhum ato de bondade para com<br />

eles deixa de ser reconhecido e galardoado. E no mesmo reconhecimento<br />

inclui Ele os mais fracos e humildes da família de Deus: „E qualquer que<br />

tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos‟ - os que<br />

são quais crianças na fé e no conhecimento de Cristo – „em nome de<br />

discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu<br />

galardão.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 358.<br />

- 37 -


MEDITAÇÃO<br />

“Os seguidores de Cristo devem trabalhar como Ele o fez. Cumpre-nos<br />

alimentar os famintos, vestir os nus e confortar os doentes e aflitos.<br />

Devemos ajudar aos que estão em desespero, e inspirar esperança aos<br />

desanimados. E a nós também se cumprirá a promessa: „A tua justiça irá<br />

adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.‟ Isa. 58.8.<br />

O amor de Cristo, manifestado em abnegado serviço pelos outros, será<br />

mais eficaz em reformar os malfeitores, do que a espada ou os tribunais de<br />

justiça. Estes são necessários para incutir terror aos transgressores, mas o<br />

amorável missionário pode fazer mais do que isto. Muitas vezes o coração<br />

se endurece sob a repreensão; mas se abrandará sob a influência do amor<br />

de Cristo. O missionário não somente pode aliviar os incômodos físicos,<br />

mas conduzir o pecador ao grande Médico, o qual é capaz de purificar a<br />

alma da lepra do pecado. É desígnio de Deus que, mediante Seus servos, os<br />

doentes, os desafortunados, os possuídos de espíritos maus, Lhe ouçam a<br />

voz. Deseja, mediante Seus instrumentos humanos, ser um Confortador tal<br />

como o mundo não conhece.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 350,351.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

- 38 -<br />

Mateus 10.1-42; Marcos 6.7-11; Lucas 9.1-6; 10.1-24;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 350 - 360.<br />

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR<br />

“Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim,<br />

recebe aquele que me enviou.” Mateus 10.40.


8 Sábado, 20 de Agosto 2011<br />

Alimento para a Multidão<br />

“No ato de Cristo, de suprir as necessidades temporais de uma faminta<br />

massa de povo, está envolvida profunda lição espiritual para todos os Seus<br />

obreiros. Cristo recebeu do Pai; passou-o aos discípulos; eles o<br />

entregaram à multidão; e o povo uns aos outros. Assim todos quantos se<br />

acham ligados a Cristo devem receber dEle o Pão da vida, o alimento<br />

celestial, e passá-lo a outros.” O Desejado de Todas as Nações, p. 337.<br />

CURANDO E ENSINANDO ÀS PESSOAS<br />

1. Como se sentiu Jesus quando viu tanta gente necessitada? O que<br />

lhes motivou a lhe seguirem? Mateus 14.14; Lucas 9.11; João 6.2.<br />

“Ao observar o povo que vinha, vinha sempre, viu uma necessidade<br />

ainda maior a demandar-Lhe a atenção. Teve compaixão deles, „porque<br />

eram como ovelhas que não têm pastor.‟ Deixando Seu retiro, encontrou<br />

um lugar apropriado, onde os podia atender. Não recebiam nenhum auxílio<br />

dos sacerdotes e principais; mas as vivificantes águas da vida brotavam de<br />

Cristo, ao ensinar às turbas o caminho da salvação.<br />

“O povo escutava as palavras da vida, tão abundantemente brotadas<br />

dos lábios do Filho de Deus. Ouvia as graciosas palavras, tão simples e<br />

claras, que eram como o bálsamo de Gileade para sua alma. A cura de Sua<br />

mão divina trazia alegria e vida aos moribundos, e conforto e saúde aos<br />

que padeciam de moléstias. O dia afigurava-se-lhes o Céu na Terra, e<br />

ficaram inteiramente inconscientes do tempo que fazia desde que tinham<br />

comido qualquer coisa.” O Desejado de Todas as Nações, p. 364, 365.<br />

- 39 -


2. À medida que caía a noite, depois de Jesus ter passado um longo<br />

dia pronunciando palavras de consolo a muitas pessoas, o que o<br />

seus discípulos lhe aconselharam a fazer? Mateus 14.15; Marcos<br />

6.36.<br />

“Afinal, o dia estava a morrer. O Sol descia no Ocidente, e todavia o<br />

povo se deixava ficar. Jesus trabalhara o dia inteiro sem alimento nem<br />

repouso. Estava pálido de fadiga e fome, e os discípulos rogaram-Lhe que<br />

cessasse o labor. Não Se podia, porém, fugir à multidão que O comprimia.”<br />

O Desejado de Todas as Nações, p.365.<br />

<strong>DA</strong>I-LHES DE COMER<br />

3. Como respondeu o Salvador à sugestão? Mateus 14.16; Marcos<br />

6.37, primeira parte. Qual seria a resposta humana típica a tal<br />

declaração?<br />

“Escolheu um lugar agradável no qual acomodar às pessoas e lhes<br />

ordenou que se assentassem. Logo tomou os cinco pães e os dois peixinhos.<br />

Sem dúvida houve muitas conjeturas sobre a impossibilidade de satisfazer a<br />

cinco mil homens famintos...” Testemunhos para a Igreja, vol. 6 p. 265, 266.<br />

4. Qual foi o propósito de Jesus ao perguntar a Felipe onde poderiam<br />

comprar pão para a multidão? João 6.5-7.<br />

“Filipe olhou para o mar de cabeças e pensou como seria impossível<br />

prover comida para tão grande ajuntamento. Respondeu que não bastariam<br />

duzentas moedas de prata para que cada um tivesse um pouco de pão.” A<br />

Ciência do Bom Viver, p. 45.<br />

“Os discípulos, por fim, foram ter com Ele dizendo que, por amor do<br />

próprio povo, devia ele ser despedido. Muitos tinham vindo de longe, e<br />

nada haviam comido desde a manhã. Nas cidades e aldeias vizinhas<br />

poderiam comprar alimento. Mas Jesus disse: „Dai-lhes vós de comer‟; e<br />

depois, voltando-Se para Filipe, perguntou: „Onde compraremos pão para<br />

estes comerem?‟ isto disse Ele para provar a fé do discípulo. Filipe olhou<br />

para o oceano de cabeças, e concluiu que seria impossível prover alimento<br />

- 40 -


para satisfazer a necessidade de tão numeroso povo. Respondeu que<br />

duzentos dinheiros de pão não seriam suficientes para se dividirem entre<br />

eles, de modo que cada um recebesse um pouco.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, p. 365.<br />

5. Quantos homens haviam além das mulheres e crianças? O que fez<br />

Jesus com a pouca quantidade de alimento disponível? Mateus<br />

14.17, 18, 21; Lucas 9.14; Mateus 14.19.<br />

“Jesus ordenou que os mesmos Lhe fossem trazidos. Pediu então aos<br />

discípulos que fizessem o povo assentar-se na relva, em grupos de<br />

cinqüenta ou de cem, para manter a ordem, e todos poderem ver o que Ele<br />

estava para realizar. Feito isto, Jesus tomou os alimentos, „e olhando para<br />

o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos Seus discípulos para os porem<br />

diante da multidão.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 365.<br />

6. O que aconteceu com os poucos pães depois que o Senhor os<br />

abençoou? Quanto recebeu cada um do armazém celestial? Mateus<br />

14.20, primeira parte, 21.<br />

“A pequena provisão cresceu nas mãos de Cristo, e Ele teve<br />

constantemente nova provisão para seus servos distribuírem entre a<br />

multidão faminta, até que todos tivessem o suficiente.” Testemunhos para<br />

Ministros e Obreiros Evangélicos, pp. 344, 345.<br />

“Sem dúvida houve muitas conjeturas a respeito da impossibilidade de<br />

satisfazer a cinco mil homens famintos, além das mulheres e crianças, com<br />

tão escassas provisões. Mas Jesus deu graças e pôs os alimentos nas mãos<br />

dos discípulos, para que os distribuíssem. À medida que o repartiam, o<br />

alimento se multiplicava em suas mãos. Depois que a multidão foi<br />

alimentada os próprios discípulos se assentaram e comeram com Cristo da<br />

provisão repartida pelo céu. Esta é uma lição preciosa para cada um dos<br />

que seguem a Cristo.” Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 266 (tradução).<br />

“Alimentando os cinco mil, Jesus ergue o véu do mundo da natureza e<br />

manifesta o poder em contínuo exercício para nosso bem. Na produção da<br />

colheita da Terra, Deus opera diário milagre. Realiza-se, mediante agentes<br />

naturais, a mesma obra que se efetuou na alimentação da massa. O homem<br />

prepara o solo e lança a semente, mas é a vida de Deus que faz com que ela<br />

germine. É a chuva, o ar, o sol de Deus que a levam a frutificar – „primeiro<br />

a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga‟. Mar. 4.28. É<br />

- 41 -


Deus quem alimenta cada dia milhões, dos campos de colheita da Terra.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 367.<br />

7. Quantas cestas de pão sobraram depois que todos comeram?<br />

Mateus 14.20, última parte; João 6.12 Que lições adicionais estão<br />

contidas neste milagre?<br />

“Quando postos em condições difíceis, devemos esperar em Deus.<br />

Cumpre-nos exercer sabedoria e juízo em todo ato da vida, a fim de que,<br />

por movimentos descuidados, não nos exponhamos à provação. Não nos<br />

devemos pôr em dificuldades, negligenciando os meios providos por Deus e<br />

empregando mal as faculdades que nos deu. Os obreiros de Cristo devem<br />

obedecer implicitamente Suas instruções. A obra é de Deus e, se queremos<br />

beneficiar a outros, é mister seguir-Lhe os planos. O próprio eu não se<br />

pode tornar um centro; o eu não pode receber honra. Se planejarmos<br />

segundo nossas próprias idéias, o Senhor nos abandonará a nossos erros.<br />

Quando, porém, havendo seguido Sua guia, somos colocados em situação<br />

difícil, Ele nos livrará. Não nos devemos entregar ao desânimo, mas, em<br />

toda emergência, cumpre-nos buscar auxílio dAquele que possui à Sua<br />

disposição infinitos recursos. Seremos muitas vezes rodeados de<br />

circunstâncias difíceis e então, com a mais plena confiança em Deus,<br />

devemos esperar firmemente. Ele guardará toda alma que se vê em<br />

perplexidade por buscar seguir os caminhos do Senhor.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, p. 369.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Os discípulos foram o meio de comunicação entre Cristo e o povo.<br />

Isso deve ser uma grande animação para os discípulos dEle hoje em dia.<br />

Cristo é o grande centro, a fonte de toda força. DEle devem os discípulos<br />

receber a provisão. Os mais inteligentes, os mais bem-dotados<br />

espiritualmente, só podem comunicar, à medida que recebem. Não podem,<br />

de si mesmos, suprir coisa alguma às necessidades da alma. Só podemos<br />

transmitir aquilo que recebemos de Cristo; e só o podemos receber à<br />

medida que o comunicamos aos outros. À proporção que continuamos a<br />

dar, continuamos a receber; e quanto mais dermos, tanto mais havemos de<br />

receber. Assim estaremos de contínuo crendo, confiando, recebendo e<br />

transmitindo.” O Desejado de Todas as Nações, p. 370.<br />

- 42 -


ESTUDO ADICIONAL<br />

Mateus 14.13-21; Marcos 6.32-44; Lucas 9.10-17; João<br />

6.1-13;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 463 -475;<br />

A Ciência do Bom Viver, pp. 51-58.<br />

CONFIANDO NA PROVIDÊNCIA<br />

Senhor?<br />

Quando nós não temos nada, quantas possibilidades tem o<br />

9 Sábado, 27 de Agosto 2011<br />

Caminhando sobre a Água<br />

“Dia a dia instrui Deus a Seus filhos. Pelas circunstâncias da vida<br />

diária, prepara-os para a parte que têm de desempenhar naquele mais<br />

vasto cenário que Sua providência lhes designou. É o resultado de sua<br />

diária prova que determina a vitória ou derrota deles na grande crise da<br />

vida.” O Desejado de Todas as Nações, p. 382.<br />

UM SOLITÁRIO LUGAR DE ORAÇÃO<br />

1. Depois que Jesus alimentou milagrosamente a multidão, o que<br />

algumas pessoas, inclusive seus discípulos, queriam fazer? Qual foi<br />

a resposta do Mestre a isso? João 6.14, 15.<br />

“Durante todo o dia essa convicção se robustecera. Aquele ato, que<br />

tudo coroou, é a afirmação de que o longamente esperado Libertador Se<br />

- 43 -


acha entre eles. As esperanças do povo vão subindo de ponto. É este Aquele<br />

que há de tornar a Judéia um paraíso terrestre, uma terra que mana leite e<br />

mel. Pode satisfazer todo desejo. Pode derribar o poder dos odiados<br />

romanos. Pode libertar Judá e Jerusalém. Pode curar os soldados feridos<br />

na batalha. Abastecer exércitos inteiros de alimento. Conquistar as nações,<br />

e dar a Israel o domínio longamente ambicionado.<br />

“Em seu entusiasmo, o povo estava disposto a coroá-Lo imediatamente<br />

Rei. Vêem que Ele não faz nenhum esforço para atrair a atenção ou<br />

conquistar honras para Si. A esse respeito, difere essencialmente dos<br />

sacerdotes e principais, e temem que não venha nunca a reclamar Seus<br />

direitos ao trono de Davi. Consultando-se entre si, concordaram em<br />

apoderar-se dEle por força, e proclamá-Lo rei de Israel. Os discípulos<br />

unem-se à multidão em declarar que o trono de Davi é a legítima herança<br />

de seu Mestre. É a modéstia de Cristo, dizem, que O faz recusar essa honra.<br />

Que o povo exalte seu Libertador. Que os arrogantes sacerdotes e<br />

principais sejam forçados a honrar Aquele que vem revestido de autoridade<br />

divina.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 376, 377.<br />

2. Que mais fez? Mateus 14.22, 23. Por que?<br />

“ Tomam ansiosamente providências para executar seu desígnio; mas<br />

Jesus vê o que está em andamento e compreende, como eles não o podem<br />

fazer, o resultado desse movimento…<br />

“Chamando os discípulos, Jesus ordena-lhes que tomem o barco e<br />

voltem imediatamente para Cafarnaum, deixando-O para despedir a<br />

multidão.<br />

“Nunca dantes uma ordem de Cristo parecera tão impossível de<br />

cumprir. Os discípulos haviam esperado muito tempo por um movimento<br />

popular para colocar Jesus no trono; não podiam suportar a idéia de que<br />

todo esse entusiasmo viesse a dar em nada. As multidões que estavam<br />

congregando para assistir à Páscoa, achavam-se ansiosas por ver o novo<br />

profeta. A seus seguidores esta se afigurava a oportunidade áurea de<br />

estabelecer seu amado Mestre no trono de Israel. No ardor dessa nova<br />

ambição, duro lhes era afastar-se e deixarem Jesus sozinho naquela<br />

desolada praia...<br />

“Quando a sós, Jesus „subiu ao monte para orar à parte‟. Durante<br />

horas continuou a suplicar perante Deus. Não por Si mesmo, mas pelos<br />

homens, eram aquelas orações. Rogava poder para revelar aos mesmos o<br />

divino caráter de Sua missão, a fim de que Satanás não lhes cegasse o<br />

entendimento e pervertesse o juízo.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 378, 379.<br />

- 44 -


COMBATENDO AS ON<strong>DA</strong>S<br />

3. Ao cair a noite, o que aconteceu com os discípulos no mar? Mateus<br />

14.24; Marcos 6.47. Que lição deviam aprender?<br />

“Houvessem, da abundância de seu coração, estado a conversar entre<br />

si a respeito dessas coisas, e não teriam caído em tentação. Sua decepção,<br />

porém, lhes absorvera os pensamentos…<br />

“Achavam-se em meio das turbadas águas. Tinham os pensamentos<br />

tempestuosos e desarrazoados, e o Senhor lhes deu alguma coisa mais para<br />

lhes afligir a alma e ocupar a mente. Deus assim faz muitas vezes, quando<br />

os homens criam preocupações e aflições para si mesmos…<br />

“Esqueceram o aborrecimento, a incredulidade e impaciência. Todos<br />

trabalharam para impedir que o barco fosse a pique (…) Até a quarta<br />

vigília da noite, lutaram com os remos. Então, deram-se por perdidos. O<br />

mar, tempestuoso, imerso em trevas, fizera-os sentir seu desamparo, e<br />

anelavam a presença de seu Senhor.<br />

“Jesus não os esquecera. O Vigia vira, da praia, aqueles homens<br />

possuídos de temor, em luta com a tempestade. Nem por um momento<br />

perdeu de vista aos discípulos. Com a mais profunda solicitude<br />

acompanhavam Seus olhos o barco, sacudido pela tempestade, com sua<br />

preciosa carga; pois esses homens deviam ser a luz do mundo. Como a mãe<br />

amorosa a velar o filho, assim cuidava dos discípulos o compassivo<br />

Mestre.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 380, 381.<br />

4. Depois de ter remado vinte e cinco ou trinta estádios contra as<br />

ondas, quem se lhes aproximou caminhando sobre o mar? João<br />

6.19; Mateus 14.25;<br />

“Rendidos os corações, acalmadas as ambições profanas, e pedindo<br />

eles humildemente auxílio, este lhes foi dado.<br />

“No momento em que se julgavam perdidos, o clarão de um relâmpago<br />

revela-lhes um misterioso vulto que deles se aproxima, vindo sobre as<br />

águas. Não sabem, todavia, que é Jesus.” O Desejado de Todas as Nações, p. 381.<br />

- 45 -


VENDO O SALVADOR<br />

5. O que viram os discípulos que lhes assustou? O que aquietou seus<br />

temores? Mateus 14.26, 27; Marcos 6.49.<br />

“Consideram um inimigo, Aquele que os vinha ajudar. Apodera-se<br />

deles o terror. Afrouxam-se as mãos que haviam empunhado o remo com<br />

pulso de ferro. O barco ondula ao sabor das ondas; os olhares acham-se<br />

voltados para essa visão de um homem a caminhar sobre as alvacentas<br />

vagas do mar todo espumejante.<br />

“Julgam-nO um fantasma a lhes anunciar a ruína, e gritam<br />

atemorizados. Jesus avança como se lhes quisesse passar adiante;<br />

reconhecem-nO, porém, e clamam por socorro. Seu amado Mestre volve-<br />

Se, Sua voz acalma-lhes os temores: "Tende bom ânimo; sou Eu, não<br />

temais.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 381.<br />

CAMINHANDO SOBRE A ÁGUA<br />

6. O que Pedro solicitou imediatamente? O que converteu sua audácia<br />

em temor? Mateus 14.28-31.<br />

“Olhando para Jesus, Pedro caminha firmemente; como satisfeito<br />

consigo mesmo, porém, volta-se para os companheiros no barco, desviando<br />

os olhos do Salvador. O vento ruge. As ondas encapelam-se, alterosas, e<br />

interpõem-se exatamente entre ele e o Mestre; e ele teme. Por um momento,<br />

Cristo fica-lhe oculto, e sua fé desfalece. Começa a afundar. Mas ao passo<br />

que as ondas prenunciam morte, Pedro ergue os olhos para Jesus e brada:<br />

„Senhor, salva-me!‟ Jesus segura imediatamente a estendida mão, dizendo:<br />

„Homem de pequena fé, por que duvidaste?‟<br />

“Andando lado a lado, a mão de Pedro na do Mestre, entraram juntos<br />

no barco. Mas Pedro estava agora rendido e silencioso. Nenhuma razão<br />

tinha de se vangloriar sobre os companheiros, pois por causa da<br />

incredulidade e da exaltação quase perdera a vida. Ao desviar de Cristo o<br />

olhar, foi-se-lhe o pé, e ei-lo a submergir-se.<br />

“Quantas vezes, ao sobrevir-nos aflição, fazemos como Pedro!<br />

Olhamos para as ondas, em lugar de manter os olhos fixos no Salvador...<br />

- 46 -


“Em meio das tempestades da tentação, só podia andar em segurança,<br />

quando, desconfiando inteiramente de si mesmo, descansasse no Salvador.”<br />

O Desejado de Todas as Nações, 381, 382.<br />

7. O que aconteceu, em seguida, ao Jesus e Pedro subirem no barco?<br />

Mateus 14.32, 33; Marcos 6.51; João 6.21.<br />

“Os que deixam de compreender sua contínua dependência de Deus,<br />

serão vencidos pela tentação. Podemos entender agora que nosso pé se<br />

acha firme e jamais seremos abalados. Podemos dizer com confiança: „Eu<br />

sei em quem tenho crido; coisa alguma pode abalar minha confiança em<br />

Deus e Sua Palavra.‟ Mas Satanás está planejando aproveitar-se de nossos<br />

traços de caráter hereditários e cultivados, e cegar-nos os olhos para<br />

nossas necessidades e defeitos. Unicamente compreendendo a própria<br />

fraqueza e olhando firmemente para Jesus, podemos caminhar com<br />

segurança.” O Desejado de Todas as Nações, p. 382.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“…Ora, é o propósito determinado de Satanás eclipsar a visão de<br />

Jesus e levar os homens a olhar para o homem, a no homem confiar, e<br />

serem educados a esperar auxílio do homem. Por anos tem estado a igreja<br />

olhando para o homem, e dele muito esperando, mas sem olhar para Jesus,<br />

em quem Se centraliza nossa esperança de vida eterna… „O que acredita no<br />

Filho, tem vida eterna; mas o que é incrédulo ao Filho, não verá a vida,<br />

mas sim a ira de Deus está sobre ele‟” Testemunhos para os Ministros,p. 93.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

Mateus 14.22-33; Marcos 6.45-52; João 6.14-21;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 383-394;<br />

Educação, pp. 84, 87.<br />

O QUE OPINAS?<br />

Qual é o ensino mais importante que podemos aprender da<br />

lição de hoje, segundo sua opinião?<br />

Que motivação você encontra nesta surpreendente<br />

história?<br />

- 47 -


10 Sábado, 3 de Setembro 2011<br />

- 48 -<br />

O Pão da Vida<br />

“Olhando sempre a Jesus com os olhos da fé, seremos fortalecidos.<br />

Deus fará as mais preciosas revelações a Seu povo faminto e sequioso.<br />

Verificarão que Cristo é um Salvador pessoal. Ao alimentarem-se de Sua<br />

palavra, acharão que ela é espírito e vida. A palavra destrói a natureza<br />

carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O Espírito Santo<br />

vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora influência de<br />

Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova<br />

criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança<br />

divina. É isto que significa viver „de toda a palavra que sai da boca de<br />

Deus‟. Isto é comer o Pão que desce do Céu.” O Desejado de Todas as Nações, p.<br />

391.<br />

INTERESSES TEMPORAIS<br />

1. O que disse Jesus aos que vieram buscá-Lo em Cafarnaum? Qual<br />

era o seu principal interesse? João 6.24.<br />

“Não O buscavam por nenhum motivo digno; mas, como foram<br />

alimentados com os pães, esperavam receber ainda bênçãos temporais<br />

unindo-se a Ele. O Senhor lhes ordenou: „Trabalhai, não pela comida que<br />

perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna.‟ Não busqueis<br />

meramente benefícios materiais. Não seja vosso primeiro esforço o prover<br />

o necessário à vida atual, mas buscai o alimento espiritual, isto é, a<br />

sabedoria que permanece para a vida eterna. Isso apenas o Filho de Deus<br />

pode dar; „porque a Este o Pai, Deus, O selou‟.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

pp. 384, 385.


A GRANDE NECESSI<strong>DA</strong>DE<br />

2. Impressionados pelo grande milagre de Jesus na multiplicação dos<br />

pães e dos peixes, o que lhe pediu a multidão? O que era o mais<br />

importante que ele lhes desejava dar? João 6.28, 29, 33.<br />

“Por um momento, despertou-se o interesse dos ouvintes. Exclamaram:<br />

„Que faremos, para executarmos as obras de Deus?‟ Tinham estado a<br />

realizar muitas e enfadonhas obras, a fim de se recomendar perante Deus;<br />

e estavam prontos a ouvir qualquer nova observância pela qual pudessem<br />

obter maior mérito. Sua pergunta significativa: Que faremos para merecer<br />

o Céu? Qual o preço que nos é exigido para alcançar a vida por vir?<br />

"„Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais<br />

nAquele que Ele enviou.‟ O preço do Céu é Jesus. O caminho para o Céu é<br />

a fé no „Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.‟ João 1.29...<br />

“O doador do maná ali estava entre eles. Fora o próprio Cristo que<br />

conduzira os hebreus através do deserto, e os alimentara diariamente com<br />

o pão do Céu. Esse alimento era uma figura do verdadeiro pão do Céu. O<br />

Espírito insuflador de vida, brotando da infinita plenitude de Deus, eis o<br />

verdadeiro maná.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 385, 386.<br />

3. Quem é o pão de vida eterna? Qual será o resultado de acreditar<br />

nEle e Lhe seguir? João 6.34, 35, 37.<br />

“O ensino dos profetas tornava clara a profunda lição espiritual no<br />

milagre dos pães. Essa lição estava Cristo procurando patentear aos Seus<br />

ouvintes na sinagoga. Houvessem entendido as Escrituras, e teriam<br />

compreendido Suas palavras quando disse: „Eu sou o pão da vida.‟ Apenas<br />

na véspera a grande multidão, faminta e cansada, se alimentara do pão por<br />

Ele dado. Como daquele pão tinham recebido força física e refrigério,<br />

assim poderiam receber de Cristo vigor espiritual para a vida eterna.<br />

„Aquele que vem a Mim não terá fome, e quem crê em Mim nunca terá<br />

sede.‟ Mas acrescentou: „Vós Me vistes, e contudo não credes.‟” O Desejado<br />

de Todas as Nações, p. 386.<br />

4. Quão forte ainda é o preconceito contra a grande Luz do mundo?<br />

Quem é o único que abre a mente para receber a verdade? João<br />

6.41, 43, 44.<br />

- 49 -


“O preconceito dos fariseus ia mais fundo do que o pareciam indicar<br />

suas perguntas; tinha suas raízes na perversidade do coração deles. Toda<br />

palavra ou ato de Jesus lhes despertava antagonismo; pois o espírito que<br />

nutriam não poderia encontrar nEle nenhum eco…<br />

“Ninguém virá jamais a Cristo, senão os que correspondem à atração<br />

do amor do Pai. Mas Deus está atraindo todos os corações para Si, e<br />

unicamente os que Lhe resistem aos apelos se recusam a vir a Cristo.<br />

“Vangloriavam-se de que Deus era seu Mestre. Mas Jesus mostrou<br />

quão vã era esta pretensão; pois disse: „Todo aquele que do Pai ouviu e<br />

aprendeu vem a Mim.‟ Só por meio de Cristo podiam obter um<br />

conhecimento do Pai. A humanidade não resistiria à visão de Sua glória.<br />

Os que tinham aprendido de Deus, haviam estado escutando a voz de Seu<br />

Filho, e em Jesus de Nazaré reconheceriam Aquele que, através da<br />

natureza e da revelação, dera a conhecer o Pai.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

pp. 387, 388.<br />

5. Quão importante é a verdadeira fé em Jesus? Qual será o resultado<br />

de fazer de sua vida, sua obra e seus ensinos nosso alimento diário?<br />

João 6.47, 50, 51, primeira parte.<br />

“Cristo tornou-Se uma mesma carne conosco, a fim de nos podermos<br />

tornar um espírito com Ele. É em virtude dessa união que havemos de<br />

ressurgir do sepulcro - não somente como manifestação do poder de Cristo,<br />

mas porque, mediante a fé, Sua vida se tornou nossa. Os que vêem a Cristo<br />

em Seu verdadeiro caráter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por<br />

meio do Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido<br />

no coração pela fé, é o princípio da vida eterna…<br />

“O maná só podia manter a existência terrena; não impedia a<br />

aproximação da morte, nem garantia a imortalidade; mas o pão do Céu<br />

nutria a alma para a vida eterna. O Salvador disse: „Eu sou o pão da vida.<br />

Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é o pão que<br />

desce do Céu; para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que<br />

desceu do Céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre.‟” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 388.<br />

6. Considerando que a comida física não nos comunicará vida eterna,<br />

o que é necessário para receber este grande dom? Como explicou o<br />

Senhor qual é o alimento espiritual e o que comunica? João 6.53,<br />

54, 63.<br />

- 50 -


“Comer a carne e beber o sangue de Cristo é recebê-Lo como Salvador<br />

pessoal, crendo que Ele perdoa nossos pecados, e nEle estamos completos.<br />

É contemplando o Seu amor, detendo-nos sobre ele, sorvendo-o, que nos<br />

havemos de tornar participantes de Sua natureza. O que a comida é para o<br />

corpo, deve ser Cristo para a alma. O alimento não nos aproveita se o não<br />

ingerimos; a menos que se torne parte de nosso corpo. Da mesma maneira<br />

Cristo fica sem valor para nós, se O não conhecemos como Salvador<br />

pessoal. Um conhecimento teórico não nos fará bem nenhum. Precisamos<br />

alimentar-nos dEle, recebê-Lo no coração, de modo que Sua vida se torne<br />

nossa vida. Seu amor, Sua graça, devem ser assimilados...<br />

“Como o Filho de Deus vivia pela fé no Pai, assim devemos nós viver<br />

pela fé em Cristo. Tão plenamente estava Cristo submetido à vontade de<br />

Deus, que unicamente o Pai aparecia em Sua vida. Embora tentado em<br />

todos os pontos como nós, manteve-Se diante do mundo imaculado do mal<br />

que O rodeava. Assim também nós devemos vencer como Cristo venceu.<br />

“Sois seguidor de Cristo? Então tudo quanto se acha escrito a respeito<br />

da vida espiritual está escrito para vós, e pode ser alcançado mediante<br />

vossa união com Cristo. Esmorece o vosso zelo? Esfria o primeiro amor?<br />

Aceitai novamente o oferecido amor de Cristo. Comei-Lhe da carne, bebei-<br />

Lhe do sangue e vos tornareis um com o Pai e com o Filho.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, pp. 389, 390.<br />

7. Que convicção e segurança sustentam a todo crente? João 6.63, 68,<br />

69.<br />

“A vida de Cristo, que dá vida ao mundo, acha-se em Sua palavra. Era<br />

por Sua palavra que Cristo curava a moléstia e expulsava os demônios; por<br />

Sua palavra acalmava o mar, e ressuscitava os mortos; e o povo dava<br />

testemunho de que Sua palavra tinha poder. Ele falava a palavra de Deus,<br />

como o fizera por intermédio de todos os profetas e instruidores do Antigo<br />

Testamento. Toda a Bíblia é uma manifestação de Cristo, e o Salvador<br />

desejava fixar a fé de Seus seguidores na palavra. Quando Sua presença<br />

visível fosse retirada, a palavra devia ser sua fonte de poder. Como seu<br />

Mestre, deviam viver „de toda a palavra que sai da boca de Deus‟…<br />

“Como a vida física se mantém pela comida, assim é a espiritual<br />

mantida pela Palavra de Deus. E toda alma deve receber, por si própria,<br />

vida da Palavra de Deus. Como temos de comer por nós mesmos a fim de<br />

receber nutrição, assim devemos receber a palavra por nós mesmos. Não a<br />

haveremos de obter simplesmente por meio de outra pessoa. Cumpre-nos<br />

estudar cuidadosamente a Bíblia, pedindo a Deus o auxílio do Espírito<br />

- 51 -


Santo, para que possamos compreender a Palavra. Devemos tomar um<br />

versículo, e concentrar a mente na tarefa de averiguar o pensamento nele<br />

posto por Deus para nós. Convém demorar-se sobre esse pensamento até<br />

que nos apoderemos dele, e saibamos „o que diz o Senhor‟.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, p. 390.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

COMPLETAR O TEXTO<br />

- 52 -<br />

João 6.22-71;<br />

O Maior Discurso de Cristo, pp. 13 - 17;<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pp. 541-543.<br />

“Trabalhai, não pela comida que _______________, mas pela<br />

comida que __________________ para a vida eterna, a qual o Filho do<br />

homem ______________; porque a este o Pai, Deus, o selou.”<br />

ACEITAÇÃO<br />

Aceitou você ao Senhor Jesus como seu Salvador pessoal?<br />

Como lhe sustenta o pão de vida?


11 Sábado, 10 de Setembro 2011<br />

Limpando a Consciência<br />

“O mais meticuloso cultivo das propriedades externas da vida não é<br />

suficiente para limar toda a irritabilidade, aspereza nos juízos e<br />

inconveniência nas palavras. O verdadeiro refinamento não se revelará<br />

jamais, enquanto nos considerarmos a nós mesmos como o objeto supremo.<br />

O amor deve residir no coração. O cristão verdadeiro tira seus motivos de<br />

ação do profundo amor pelo Mestre. Do amor a Cristo brota o interesse<br />

abnegado por seus irmãos. ...De todas as coisas que se buscam, acariciam<br />

e cultivam, coisa alguma há, tão valiosa aos olhos de Deus, como um<br />

coração puro, a disposição impregnada de reconhecimento e paz.” O Lar<br />

Adventista, p. 425.<br />

TRADIÇÕES HUMANAS<br />

1. O que requeriam os fariseus das pessoas? De que acusavam aos<br />

discípulos e ao próprio Jesus? Marcos 7.1, 2, 5.<br />

“Cristo e os discípulos não observavam essas abluções cerimoniais, e<br />

os espias tomaram essa negligência como pretexto para acusá-los. Não<br />

atacaram, entretanto, a Cristo diretamente, mas a Ele se dirigiram<br />

criticando os discípulos…<br />

“Sempre que a mensagem de verdade se apresenta às almas com<br />

especial poder, Satanás suscita seus instrumentos para disputarem sobre<br />

qualquer ponto de somenos importância. Procura assim desviar a atenção<br />

do verdadeiro assunto. Quando quer que se comece uma boa obra, há<br />

pessoas prontas a suscitar discussões sobre formas e detalhes de técnica,<br />

para desviar as mentes das realidades vivas. Quando parece que Deus está<br />

prestes a operar de maneira especial em benefício de Seu povo, não se<br />

empenhe este em disputas que só trarão ruína de almas. Os pontos que mais<br />

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nos interessam, são: Creio eu com salvadora fé no Filho de Deus? Está<br />

minha vida em harmonia com a lei divina? „Aquele que crê no Filho tem a<br />

vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida.‟ „E nisto<br />

sabemos que O conhecemos: se guardamos os Seus mandamentos.‟ João<br />

3.36; I João 2.3.” O Desejado de Todas as Nações, p. 396.<br />

2. Que costumes observavam, em especial os fariseus antes de comer?<br />

Marcos 7.3, 4.<br />

“Como anteriormente, esse motivo de queixa foi Sua desconsideração<br />

pelos preceitos tradicionais que atravancavam a lei de Deus. Estes se<br />

destinavam professadamente a preservar a observância da mesma, mas<br />

eram considerados mais sagrados que a própria lei. Quando em colisão<br />

com os mandamentos dados no Sinai, dava-se preferência aos preceitos<br />

rabínicos.<br />

“Entre as observâncias mais tenazmente acentuadas, achava-se a da<br />

purificação cerimonial. A negligência das formalidades observadas antes<br />

de comer, era considerada odioso pecado, que devia ser punido tanto neste<br />

mundo como no futuro; e julgava-se também uma virtude destruir o<br />

transgressor.<br />

“As regras concernentes à purificação eram inúmeras. Os anos da<br />

existência mal dariam para uma pessoa as aprender todas. A vida dos que<br />

procuravam observar as exigências dos rabinos era uma longa luta contra<br />

a contaminação cerimonial, uma interminável série de abluções e<br />

purificações. Enquanto o povo se ocupava de insignificantes distinções e<br />

observâncias não exigidas por Deus, sua atenção se afastava dos grandes<br />

princípios de Sua lei.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 395, 396.<br />

FALTA DE RESPEITO PARA COM A LEI DE DEUS<br />

3. Enquanto que os judeus eram extremamente particulares com<br />

respeito à observância das tradições humanas, qual era sua atitude<br />

para com a Santa lei de Deus – neste caso o quinto mandamento?<br />

Marcos 7.9-13.<br />

“Punham de parte o quinto mandamento como não sendo de nenhuma<br />

importância, mas eram por demais exatos em executar a tradição dos<br />

anciãos. Ensinavam ao povo que a dedicação de sua propriedade ao templo<br />

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era um dever mais sagrado que o próprio sustento dos pais; e que, por<br />

maior que fossem a necessidade, seria sacrilégio dar ao pai ou à mãe<br />

qualquer parte do que fora assim consagrado. Um filho desobediente só<br />

tinha que proferir a palavra „Corbã‟ acerca de seus bens, dedicando-os<br />

assim a Deus, e podê-los-ia conservar enquanto vivesse, e por sua morte<br />

ficariam pertencendo ao serviço do templo. Estava assim, tanto em vida<br />

como na morte, na liberdade de desonrar e prejudicar os pais, sob a capa<br />

de pretendida devoção a Deus.<br />

“Nunca, por palavra ou ato, diminuiu Jesus a obrigação do homem de<br />

apresentar dádivas e ofertas a Deus. Fora Cristo que dera todas as<br />

instruções da lei quanto a dízimos e ofertas… O povo era enganado por<br />

eles. Estava suportando pesados encargos que Deus lhe não impusera. Os<br />

próprios discípulos de Cristo não estavam libertos, inteiramente, do jugo<br />

sobre eles posto pelos preconceitos herdados e pela autoridade dos<br />

rabinos. Manifestando agora o verdadeiro espírito desses rabis, buscava<br />

Cristo livrar da escravidão da tradição todos quantos na verdade<br />

desejassem servir a Deus.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 396, 397.<br />

4. Sempre que as idéias, os desejos e os costumes humanos têm a<br />

preeminência, o que acontece com os princípios da Santa lei de<br />

Deus? Como considera Deus tal atitude? Marcos 7.6-8.<br />

“As palavras de Cristo eram uma acusação a todo o sistema de<br />

farisaísmo. Declarou que, pondo suas próprias exigências acima dos<br />

preceitos divinos, os rabis se estavam colocando a si mesmos acima de<br />

Deus.<br />

“Os delegados de Jerusalém encheram-se de raiva. Não podiam acusar<br />

a Cristo de transgressor da lei dada no Sinai, pois Ele falava como<br />

defensor da mesma, contra as tradições deles. Os grandes preceitos da lei,<br />

apresentados por Ele, apareciam em chocante contraste com as<br />

insignificantes regras de origem humana.” O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />

362, 363).<br />

AVALIAÇÃO CORRETA<br />

5. O que os fariseus consideravam que poluía a uma pessoa? O que<br />

ensinou Jesus com respeito às coisas externas, bem como sobre as<br />

coisas morais e espirituais? Mateus 15.10, 11.<br />

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Enfatizando a procedência da contaminação espiritual, uma versão<br />

bíblica oferece a seguinte tradução de Marcos 7.15: “Não é o que entra em<br />

seu corpo o que te contamina; mas está poluído espiritualmente pelo que<br />

vem do coração.” (New Living Translation).<br />

“Ao povo, e depois, mais plenamente, aos discípulos, Jesus explicou<br />

que a contaminação não procede do exterior, mas do interior. Pureza e<br />

impureza pertencem à alma. É o mau ato, a palavra ou o pensamento mau,<br />

a transgressão da lei de Deus, não a negligência de cerimônias externas<br />

criadas pelo homem, o que contamina.” O Desejado de Todas as Nações, p. 398.<br />

FONTE E LIMPEZA <strong>DA</strong> CONTAMINAÇÃO<br />

6. Finalmente, o que passará com todo preceito, tradição ou costume<br />

que for contrário à lei de Deus? Qual é a diferença entre a<br />

contaminação física e a espiritual? Mateus 15.13, 15-20; Marcos<br />

7.17-23.<br />

“Os costumes e tradições tão altamente considerados pelos rabis, eram<br />

deste mundo, não do Céu. Por maior que fosse sua autoridade para com o<br />

povo, não podiam resistir à prova da parte de Deus. Toda invenção humana<br />

que tem substituído os mandamentos de Deus, demonstrar-se-á sem valor<br />

naquele dia em que „Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que<br />

está encoberto, quer seja bom quer seja mau‟. Ecl. 12.14.<br />

“Não cessou ainda a substituição dos preceitos de Deus pelos dos<br />

homens. Mesmo entre os crentes acham-se instituições e costumes que não<br />

têm melhor fundamento que as tradições dos Pais. Essas instituições,<br />

baseadas em autoridade meramente humana, têm suplantado as de<br />

indicação divina. Os homens se apegam a suas tradições, e reverenciam<br />

seus costumes, nutrindo ódio contra os que lhes procuram mostrar que<br />

estão em erro. Nesta época, quando somos mandados chamar a atenção<br />

para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, vemos a mesma inimizade<br />

que se manifestava nos dias de Cristo. ...<br />

“Mas „toda a planta, que Meu Pai celestial não plantou, será<br />

arrancada.‟ Em lugar da autoridade dos chamados Pais da Igreja, Deus<br />

nos pede aceitar a palavra do Pai eterno, o Senhor do Céu e da Terra. Aí<br />

somente se encontra a verdade sem mistura de erro. Davi disse: „Tenho<br />

mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos Teus<br />

testemunhos. Sou mais prudente do que os velhos; porque guardo os Teus<br />

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preceitos.‟ Sal. 119.99 e 100. Que todos os que aceitam a autoridade<br />

humana, os costumes da igreja ou as tradições dos Pais, atendam à<br />

advertência envolvida nas palavras de Cristo: „Em vão Me adoram,<br />

ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.‟” O Desejado de Todas as<br />

Nações, pp. 363, 364.<br />

7. À luz dos ensinos de Jesus, o que é mais importante – as coisas<br />

externas ou a pureza moral e espiritual do coração e da mente?<br />

Somente de que maneira é possível ter as prioridades corretas?<br />

Mateus 23.24-26; 5.8; Salmos 24.4; 51.2; I João 1.9.<br />

“Essas denúncias são feitas como advertências a todos os que<br />

„exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios<br />

de hipocrisia e de iniqüidade‟. Mat. 23.28. Estes dizem: „Somos livres,<br />

podemos fazer todas estas abominações‟. Jer. 7.10.” Testemunhos para Ministros<br />

e Obreiros Evangélicos, p. 79.<br />

“Não faz muito, ouvi uma mãe dizer que lhe agradava ver uma casa<br />

construída com acerto, e que os defeitos na disposição e as falhas no<br />

retoque final da obra de carpintaria, lhe causavam aversão. Não condeno o<br />

gosto delicado neste sentido; porém, enquanto escutava o que ela dizia,<br />

lamentei que essa mesma delicadeza não pudesse haver sido introduzida em<br />

seus métodos de governar os filhos. Estes eram edifícios de cuja construção<br />

ela era responsável; no entanto, as maneiras ásperas e descorteses dessas<br />

crianças, sua índole iracunda e egoísta e sua vontade não reprimida eram<br />

dolorosamente manifestas aos outros. Eram, com efeito, caracteres<br />

disformes, peças de humanidade desajustadas; não obstante, a mãe era<br />

cega a tudo isso. A disposição de sua casa era mais importante para ela do<br />

que a simetria do caráter de seus filhos.” Fundamentos da Educação Cristã, p. 157.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Deus tem uma obra especial para os homens experimentados fazerem.<br />

Terão eles que proteger a causa de Deus. Têm que cuidar de que a obra de<br />

Deus não seja confiada a homens que creiam ter o privilégio de proceder<br />

segundo o seu juízo independente, para pregar o que bem lhes aprouver,<br />

não ficando responsáveis perante ninguém pelas instruções que ministram<br />

nem pelo trabalho que realizam. Se este espírito de pretensão chegar a<br />

dominar em nosso meio, não haverá harmonia de ação, nem unidade de<br />

espírito, nem segurança para a obra, nem haverá crescimento salutar na<br />

causa. Haverá falsos mestres, maus obreiros que, insinuando o erro,<br />

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afastarão da verdade as almas. Cristo orou para que Seus seguidores<br />

fossem um, como Ele era um com o Pai.” Evangelismo, pp. 212, 213.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

Lucas 11.37-40; Salmos 24.5; 51.2;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 395-398.<br />

PROVANDO NOSSA CONSCIÊNCIA<br />

Onde se originam alguns problemas de contaminação –<br />

dentro ou fora de nós?<br />

Como podemos ter uma consciência limpa.<br />

12 Sábado, 17 de Setembro 2011<br />

A Fé de uma Mulher<br />

Pagã<br />

“Não há perigo de que o Senhor despreze as orações de Seu povo. O<br />

perigo está em que desanimem na tentação e prova e deixem de perseverar<br />

em oração.<br />

“O Salvador demonstrou divina compaixão para com a mulher sirofenícia.<br />

Comoveu-Se-Lhe o coração ao ver sua aflição. Anelava dar-lhe<br />

imediata segurança de que sua oração fora atendida; porém desejava dar<br />

- 58 -


aos discípulos uma lição, e por um tempo pareceu desprezar o clamor<br />

daquele coração torturado. Depois de ser manifesta a Sua fé, falou-lhe<br />

palavras de louvor e enviou-a com a preciosa bênção pela qual orava. Os<br />

discípulos jamais esqueceram essa lição; e foi registrada para mostrar o<br />

resultado da oração perseverante.” Parábolas de Jesus, p. 175.<br />

NA FRONTEIRA FENÍCIA<br />

1. Continuando sua missão, a que região viajou Jesus com seus<br />

discípulos? Mateus 15.21; Marcos 7.24<br />

“Depois do encontro com os fariseus, retirou-Se Jesus de Cafarnaum e,<br />

atravessando a Galiléia, dirigiu-Se para a região montanhosa das<br />

fronteiras da Fenícia. Olhando para o oeste, avistava, estendendo-se pelas<br />

planícies embaixo, as antigas cidades de Tiro e Sidom, com os templos<br />

pagãos, os magnificentes palácios e mercados, e os portos cheios de<br />

embarcações. Além, achava-se a extensão azul do Mediterrâneo, por sobre<br />

o qual os mensageiros do evangelho deveriam levar as boas novas aos<br />

centros do grande império do mundo. Mas ainda não era o tempo. A obra<br />

que se achava diante dEle agora, era preparar os discípulos para a missão<br />

que lhes seria confiada. Ao buscar essa região, esperava Ele encontrar o<br />

retiro que não conseguira obter em Betsaida. Todavia, não era esse o único<br />

desígnio que tinha ao empreender essa viagem.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

p. 399.<br />

2. Quem veio a Ele para lhe pedir ajuda para sua filha com problemas<br />

mentais? De que nação era? Mateus 15.22; Marcos 7.25, 26.<br />

“„Eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou,<br />

dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha<br />

está miseravelmente endemoninhada.‟ O povo dessa região pertencia à<br />

antiga raça cananéia. Eram idólatras, e desprezados e odiados pelos<br />

judeus. A essa classe pertencia a mulher que foi ter então com Jesus. Era<br />

pagã, sendo portanto excluída das vantagens dia a dia gozadas pelos<br />

judeus. Residiam entre os fenícios muitos judeus, e a notícia da obra de<br />

Cristo penetrara nessa região. Alguns dentre o povo Lhe ouviram as<br />

palavras e testemunharam as maravilhosas obras que realizava. Essa<br />

mulher ouvira falar do profeta que, dizia-se curava toda espécie de<br />

- 59 -


doenças. Ao ser informada de Seu poder, nasceu-lhe a esperança no<br />

coração. Inspirada pelo amor materno, decidiu apresentar-Lhe o caso de<br />

sua filha. Tinha o firme desígnio de levar sua aflição a Jesus. Este devia<br />

curar-lhe a filha. Ela buscara auxílio dos deuses pagãos, mas não obtivera<br />

melhoras. E por vezes era tentada a pensar: Que poderá fazer por mim esse<br />

Mestre judaico? Mas fora-lhe dito: Ele cura toda espécie de doenças, sejam<br />

ricos ou pobres os que Lhe vão pedir ajuda. Decidiu não perder sua única<br />

esperança.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 399,400.<br />

A RESERVA DE JESUS<br />

3. Às vezes Jesus perguntava às pessoas qual era sua petição, porém<br />

neste caso como respondeu? Qual foi a atitude dos discípulos?<br />

Mateus 15.23.<br />

4. Quando Jesus mandou aos discípulos pela primeira vez, que<br />

instrução lhes deu? Mateus 10.6. O que disse a seus discípulos sobre<br />

esta mulher? Mateus 15.24. Por que o fez?<br />

“Cristo não atendeu imediatamente à súplica da mulher. Recebeu essa<br />

representante de uma raça desprezada, como o teriam feito os próprios<br />

judeus. Assim procedendo, era Seu intuito impressionar os discípulos<br />

quanto à maneira fria e insensível com que os judeus tratariam um caso<br />

assim, ilustrando-o com o acolhimento dispensado à mulher; e quanto ao<br />

modo compassivo por que desejava que tratassem com essas aflições,<br />

segundo o exemplificou na atenção que posteriormente lhe deu ao pedido.<br />

“Mas embora Jesus não respondesse, a mulher não perdeu a fé.<br />

Passando Ele, como se a não ouvisse, seguiu-O, continuando em suas<br />

súplicas. Aborrecidos com sua importunação, os discípulos pediram a Jesus<br />

que a despedisse. Viram que o Mestre a tratava com indiferença e daí<br />

julgaram que os preconceitos dos judeus contra os cananeus Lhe<br />

agradavam. Aquele a quem a mulher dirigia seus rogos, porém, era um<br />

compassivo Salvador e, em resposta ao pedido dos discípulos, disse Jesus:<br />

„Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.‟ Se bem<br />

que essa resposta parecesse em harmonia com o preconceito dos judeus,<br />

era uma tácita reprovação aos discípulos, o que vieram a compreender<br />

posteriormente, como a lembrar-lhes o que lhes dissera muitas vezes - que<br />

Ele viera ao mundo para salvar a todos quantos O aceitassem.” O Desejado<br />

de Todas as Nações, pp. 400,401.<br />

- 60 -


PERSEVERANÇA<br />

5. Desistiu a mulher quando Jesus não respondeu de forma positiva a<br />

seu requerimento? Mateus 15.25, 26; Marcos 7.27.<br />

“Com crescente ardor insistia a mulher em sua necessidade,<br />

inclinando-se aos pés de Cristo e clamando: „Senhor, socorre-me!‟<br />

Aparentemente ainda lhe desprezando as súplicas, segundo o insensível<br />

preconceito judaico, respondeu Jesus: „Não é bom pegar no pão dos filhos<br />

e deitá-lo aos cachorrinhos.‟ Com isso afirmava, por assim dizer, que não<br />

era justo desperdiçar com os estrangeiros e inimigos de Israel as bênçãos<br />

trazidas ao favorecido povo de Deus. Esta resposta teria desanimado<br />

inteiramente qualquer suplicante menos fervoroso. Mas a mulher viu que<br />

chegara sua oportunidade. Sob a aparente recusa de Cristo, viu a<br />

compaixão que Ele não podia dissimular. „Sim, Senhor‟, respondeu ela,<br />

„mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos<br />

seus senhores.‟ Enquanto os filhos da casa comem à mesa paterna, os cães<br />

não são deixados sem alimento. Têm direito às migalhas que caem da mesa<br />

abundantemente provida. Assim, se bem que muitas fossem as bênçãos<br />

concedidas a Israel, não haveria também uma para ela? Era considerada<br />

como um cão; não teria então também o direito de um cão a uma migalha<br />

de Sua generosidade?” O Desejado de Todas as Nações, p. 401.<br />

6. O que revelou sua resposta e sua ansiosa perseverança? Mateus<br />

15.27; Marcos 7.28.<br />

“Aqui encontra Cristo uma criatura de uma raça infeliz e desprezada,<br />

não favorecida com a luz da Palavra de Deus; todavia, submete-se<br />

imediatamente à divina influência de Cristo, e tem fé implícita em Seu<br />

poder de lhe garantir o favor que suplica. Pede as migalhas que caem da<br />

mesa do Senhor. Se lhe for dado o privilégio de um cão, está disposta a ser<br />

como tal considerada. Não a influencia nenhum preconceito ou orgulho<br />

nacional ou religioso, e reconhece imediatamente Jesus como o Redentor, e<br />

capaz de fazer tudo quanto Lhe pede.” O Desejado de Todas as Nações, p. 401.<br />

SEU PEDIDO É CONCEDIDO<br />

7. Ao ver sua grande fé, o que fez Jesus por ela? Mateus 15.28;<br />

Marcos 7.29,30; Lucas 18.1.<br />

- 61 -


“Então respondeu Jesus, e disse-lhe: ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para<br />

contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.”<br />

“Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha.<br />

“E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha<br />

saído.”<br />

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.”<br />

REFLEXÃO<br />

- 62 -<br />

O que devemos aprender desta maravilhosa experiência?<br />

“O Salvador fica satisfeito. Provou-lhe a fé nEle. Por Seu trato com<br />

ela, mostrou que aquela que era tida como rejeitada de Israel, não mais é<br />

estranha, mas uma filha na família de Deus. Como filha, tem o privilégio de<br />

partilhar das dádivas do Pai. Cristo assegura-lhe então o que pede, e<br />

conclui a lição dada aos discípulos. Voltando-se para ela com olhar de<br />

compaixão e amor, diz: „Ó mulher! grande é a tua fé: seja isso feito para<br />

contigo como tu desejas.‟ E desde aquela hora a sua filha ficou sã. Não<br />

mais o demônio a perturbou. A mulher partiu reconhecendo o Salvador, e<br />

contente com a certeza do deferimento de sua petição.<br />

“Foi esse o único milagre que Jesus operou, quando nessa viagem.<br />

Fora para a realização desse ato que Ele Se dirigira às fronteiras de Tiro e<br />

Sidom. Desejava dar alívio à aflita mulher, deixando ao mesmo tempo, em<br />

Sua obra, um exemplo de misericórdia para com a filha de um povo<br />

desprezado, para benefício dos discípulos quando não mais estivesse com<br />

eles. Desejava levá-los a sair da exclusividade judaica, interessando-se em<br />

trabalhar por outros além de seu próprio povo.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

pp. 401, 402.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Cristo mesmo colocou no coração daquela mãe a persistência que<br />

não se deixa repelir. Cristo foi quem deu àquela suplicante viúva, ânimo e<br />

resolução perante o juiz. Cristo foi quem, séculos atrás, no misterioso<br />

conflito junto ao Jaboque, inspirou a Jacó a mesma perseverante fé; e não<br />

deixou de recompensar a confiança que Ele mesmo implantara.<br />

“Ele, que mora no santuário celeste, julga justamente. Tem mais prazer<br />

em Seus filhos que pelejam com as tentações num mundo de pecado, do que<br />

na multidão de anjos que Lhe circunda o trono.” Parábolas de Jesus, p. 175.


ESTUDO ADICIONAL<br />

AUTO-EXAME<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 399-403;<br />

Lucas 18.1-8;<br />

A Ciência do Bom Viver, p. 44.<br />

Quão forte é nossa fé?<br />

Como podemos desenvolver uma fé como a da mulher<br />

fenícia?<br />

Leia o Relatório Missionário da Bolívia na página 73.<br />

13 Sábado, 24 de Setembro 2011<br />

Sinais antes da Fé?<br />

“Se olharmos à iniqüidade e a conservamos em nosso coração, o<br />

Senhor não nos ouvirá. Ele pode fazer o que quer com os seus. Ele se<br />

glorificará por meio daqueles que lhe sigam tão completamente que se<br />

saiba que é seu Senhor, que suas obras se realizam em Deus. Cristo diz: „Se<br />

alguém me servir, meu Pai o honrará.’ João 12.26. Quando acudimos a Ele,<br />

devemos orar para que nos permita compreender e realizar seu propósito, e<br />

que nossos desejos e interesses se percam nos seus. Devemos reconhecer<br />

que aceitamos sua vontade, e não orar para que Ele nos conceda o que<br />

pedimos. É melhor para nós que Deus não responda sempre nossas orações<br />

no tempo e a maneira que nós desejamos. Ele fará por nós algo superior ao<br />

cumprimento de todos nossos desejos; porque nossa sabedoria é<br />

insensatez.” Testemunhos para Igreja, vol. 2, p. 148 (tradução).<br />

- 63 -


PEDINDO SINAIS<br />

1. Embora o Senhor houvesse realizado grandes milagres, o que lhe<br />

pediram certo dia os fariseus e os saduceus que fizesse? Mateus<br />

16.1; Marcos 8.11. O que se ocultava detrás deste pedido?<br />

“A uma delegação de fariseus, unira-se uma representação de ricos e<br />

altivos saduceus, o partido dos sacerdotes, dos céticos e aristocratas da<br />

nação. As duas seitas haviam estado em feroz inimizade. Os saduceus<br />

cortejavam o favor do poder dominante, a fim de manter a própria posição<br />

e autoridade. Os fariseus, por outro lado, fomentavam o ódio popular<br />

contra os romanos, ansiando o tempo em que lhes fosse dado sacudir de si<br />

o jugo do vencedor. Mas fariseus e saduceus uniram-se agora contra<br />

Cristo. Os semelhantes atraem-se; onde quer que exista um mal, liga-se<br />

com o mal para destruição do bem.<br />

“Fariseus e saduceus foram então em busca de Cristo, pedindo um<br />

sinal do Céu. Quando, nos dias de Josué, Israel saiu à batalha com os<br />

cananeus em Bete-Horom, o Sol, se detivera, à ordem do chefe, até que<br />

fosse conseguida a vitória; e muitas idênticas maravilhas se tinham<br />

operado na história deles. Um sinal assim foi solicitado de Jesus. Esses<br />

sinais não eram, todavia, aquilo de que os judeus necessitavam. Nenhuma<br />

prova meramente externa lhes seria proveitosa. O que precisavam, não era<br />

iluminação intelectual, mas renovação espiritual.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, pp. 405, 406.<br />

2. Se olhando o céu podiam deduzir como seria o tempo, que outras<br />

coisas básicas deveriam ser capazes de discernir? Mateus 16.2, 3.<br />

“„Hipócritas‟, disse Jesus, „sabeis diferençar a face do céu‟ -<br />

estudando o céu, podiam predizer o tempo – „e não conheceis os sinais dos<br />

tempos?‟ (Mat. 16.3) palavras de Cristo, proferidas com o poder do<br />

Espírito Santo que os convencia do pecado, eram o sinal dado por Deus<br />

para salvação deles. E sinais vindos diretamente do Céu foram, concedidos<br />

para atestar a missão de Cristo. O canto dos anjos para os pastores, a<br />

estrela que guiara os magos, a pomba e a voz do Céu em Seu batismo, eram<br />

testemunhas em favor dEle.” O Desejado de Todas as Nações, p. 406.<br />

- 64 -


PEDIDOS PRESUNÇOSOS<br />

3. O que entristecia profundamente a Jesus? Marcos 8.12, primeira<br />

parte.<br />

Pergunta pessoal: Como lhe causamos tristeza também nós?<br />

“Oh! quanto necessitamos de mais íntima comunhão com o Senhor<br />

Jesus! Precisamos imbuir-nos de Sua vontade e cumprir Seus propósitos,<br />

dizendo de todo o coração: „Senhor, que queres que faça?‟ Atos 9.6. Oh!<br />

como almejo ver nossas igrejas numa condição diferente daquela em que se<br />

encontram agora - entristecendo o Espírito Santo dia a dia com sua morna<br />

vida religiosa, uma vida que não é quente nem fria! Cristo diz: „Quem dera<br />

fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio,<br />

estou a ponto de vomitar-te da Minha boca.‟ Apoc. 3:15 e 16.” Este Dia Com<br />

Deus, MM. 1980, p.62.<br />

“Cada milagre operado por Cristo, foi um sinal de Sua divindade.<br />

Estava fazendo a própria obra predita acerca do Messias; mas para os<br />

fariseus estas obras de misericórdia eram um positivo escândalo. Os guias<br />

judaicos olhavam com cruel indiferença aos sofrimentos humanos. Em<br />

muitos casos, seu egoísmo e opressão haviam causado a dor que Jesus<br />

aliviava. Assim, Seus milagres eram um opróbrio para eles.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, p. 406.<br />

4. Por que Jesus não estava satisfeito com seu pedido de fazer um<br />

milagre? Como repreendeu seu orgulho e falta de fé? Mateus 16.4,<br />

primeira parte.<br />

“Quando se apresenta em nossa época a mensagem da verdade, há<br />

muitos que, como os judeus, exclamam: „Mostrai-nos um sinal. Operai-nos<br />

um milagre.‟ Cristo não operou nenhum milagre a pedido dos fariseus. Não<br />

fizera milagre algum no deserto, em resposta às insinuações de Satanás.<br />

Não nos comunica poder para nos vindicarmos a nós mesmos ou satisfazer<br />

às exigências da incredulidade e do orgulho. Mas o evangelho não deixa de<br />

mostrar o sinal de sua origem divina. Não é um milagre que nos possamos<br />

libertar do cativeiro de Satanás? A inimizade contra Satanás não é natural<br />

ao coração humano; é implantada pela graça de Deus. Quando a pessoa<br />

que era dominada por uma vontade obstinada e má é posta em liberdade, e<br />

- 65 -


se entrega de todo o coração à influência dos celestiais instrumentos de<br />

Deus, opera-se um milagre; assim também quando um homem esteve sob o<br />

poder de forte ilusão, e chega a compreender a verdade moral. Toda vez<br />

que uma alma se converte, e aprende a amar a Deus e guardar-Lhe os<br />

mandamentos, cumpre-se a promessa por Ele feita: „E vos darei um<br />

coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo.‟ Ezeq. 36.26. A<br />

mudança do coração humano, a transformação do caráter, é um milagre<br />

que revela um Salvador sempre vivo, operando para salvar almas. Uma<br />

vida coerente em Cristo, é grande milagre. Na pregação da Palavra de<br />

Deus, o sinal que se devia manifestar então e sempre, é a presença do<br />

Espírito Santo a fim de tornar a palavra uma força regeneradora para os<br />

que a ouvem. Esta é a testemunha de Deus perante o mundo, quanto à<br />

divina missão de Seu Filho.” O Desejado de Todas as Nações, p. 407.<br />

NOSSOS DESEJOS E A RESPOSTA DE DEUS<br />

5. Qual foi o único sinal que Jesus deu àquelas pessoas? O que fez?<br />

Mateus 16.4, última parte; Marcos 8.13.<br />

“Como Jonas estivera três dias e três noites no ventre da baleia, havia<br />

Cristo de estar o mesmo tempo „no seio da terra‟. E como a pregação de<br />

Jonas fora o sinal para os ninivitas, assim o era a de Cristo para Sua<br />

geração. Mas que contraste na recepção da palavra! O povo da grande<br />

nação pagã tremera ao ouvir a advertência de Deus. Reis e nobres se<br />

humilharam; os elevados e os humildes clamaram juntamente ao Deus do<br />

Céu, e Sua misericórdia lhes foi assegurada. „Os ninivitas ressurgirão no<br />

juízo com esta geração", disse Cristo, "e a condenarão, porque se<br />

arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais<br />

do que Jonas.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 406.<br />

6. Que séria instrução deu Jesus a seus discípulos com respeito à<br />

mentalidade dos dirigentes de seus dias? Mateus 16.6, 11, 12.<br />

Reflexão: O que torna tão difícil para algumas pessoas receber as<br />

verdades das Santas Escrituras?<br />

“Os judeus estavam habituados, desde os dias de Moisés, a tirar de<br />

casa o fermento, por ocasião da Páscoa, e tinham sido assim ensinados a<br />

considerá-lo como símbolo do pecado…<br />

- 66 -


“O fermento posto na farinha opera imperceptivelmente, mudando toda<br />

a massa, segundo sua natureza. Assim, se à hipocrisia se permitir lugar no<br />

coração, penetra o caráter e a vida. Um exemplo frisante da hipocrisia dos<br />

fariseus, Cristo já censurara condenando o costume do „Corbã‟, pelo qual<br />

a negligência do dever filial se ocultava sob uma pretensa liberalidade<br />

para com o templo. Os escribas e fariseus estavam insinuando princípios<br />

enganadores. Disfarçavam a verdadeira tendência de suas doutrinas, e<br />

aproveitavam toda ocasião de as instilar artificiosamente no espírito dos<br />

ouvintes. Esses falsos princípios, uma vez aceitos, operavam como fermento<br />

na massa, nela penetrando e transformando-lhe o caráter. Era esse ensino<br />

enganoso que tornava tão difícil ao povo o receber as palavras de Cristo.”<br />

O Desejado de Todas as Nações, p. 408.<br />

NÃO MINHA VONTADE<br />

7. O que é especialmente importante aprender deste incidente? Se<br />

pedirmos algo ao Senhor sem contrição de coração e espírito, o que<br />

podemos esperar? Tiago 4.2, primeira parte, 3; Salmos 66.18.<br />

“Deus pode cumprir em qualquer momento o que promete, e a obra<br />

que Ele ordena a seu povo que faça pode realizá-la por seu meio. Se eles<br />

querem viver de acordo a toda palavra que Ele pronunciou, cumprir-se-ão<br />

para eles todas as boas palavras e promessas. Mas se não prestarem uma<br />

obediência perfeita, as grandes e preciosas promessas ficarão sem efeito”<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 148 (tradução).<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Ninguém se engane com a crença de que Deus lhe perdoará e o<br />

abençoará enquanto está pisando a pés um de Seus mandamentos. A<br />

prática voluntária de um pecado conhecido faz silenciar a voz<br />

testemunhadora do Espírito e separa de Deus a alma. Seja qual for o êxtase<br />

dos sentimentos religiosos, Jesus não pode habitar no coração que<br />

desrespeita a lei divina. Deus só honrará aos que O honram.” Mensagem aos<br />

Jovens, p. 114.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

Mateus 12.38-45; Lucas 11.16, 29-32; Isaías 1.15-18;<br />

O Desejado de Todas as Nações p. 404 - 409;<br />

Mensagens aos Jovens, p. 111.<br />

- 67 -


RESUMO<br />

Resumir os conceptos mais importantes desta lição:<br />

1. _____________________________________________________<br />

2. _____________________________________________________<br />

3. _____________________________________________________<br />

RELATÓRIO MISSIONÁRIO DE BOLÍVIA<br />

A oferta especial da Escola Sabatina será recolhida em 1 de Outubro de 2011<br />

Bolívia se encontra situada no centro do Continente Sul Americano e<br />

conta com uma superfície territorial de 1.098.581 km2. É um país muito<br />

convulsionado politicamente. Tem atualmente 9.427.219 habitantes.<br />

A mensagem da Reforma entrou neste país no ano 1939, através do<br />

Pastor Carlos Kozel; em 1940 foram designados dois missionários peruanos<br />

José del Carmen León e Heráclio Begazo para trabalhar nesse território. No<br />

ano 1943 havia 30 interessados assistindo aos cultos. Uma vez que se<br />

organizou a primeira igreja na cidade de La Paz, sede do governo do país, a<br />

palavra de Deus foi se disseminando pela maioria das cidades. Em 23 de<br />

dezembro de 1963, a “Associação Boliviana da Missão Adventista do<br />

Sétimo Dia Movimento de Reforma” foi reconhecida como perssoa jurídica,<br />

com Estatuto Legal pertencendo como Campo Missionário da Associação<br />

Geral naquela época com sede na Alemanha.<br />

No ano de 1975 a Conferência Geral entregou o Campo Boliviano à<br />

administração da União Peruana e em 1986 passou a ser novamente um<br />

Campo Missionário da Conferência Geral.<br />

Desde janeiro de 1992 a 1995, quando já se contava com algo mais de<br />

324 membros de igreja, sobreveio um colapso que lançou a esta Associação<br />

em graves dificuldades, por isso ficaram somente 205 membros firmes na<br />

verdadeira doutrina. Como resultado deste problema, iniciou-se novamente<br />

a obra com apenas três templos, um veículo e 10% das publicações da<br />

editora.<br />

A Associação Boliviana se encontrava em uma situação precária.<br />

Atualmente, graças a Deus e aos esforços sacrificados de obreiros bíblicos e<br />

pastores nacionais e estrangeiros que foram utilizados pelo Senhor, Bolívia<br />

conta novamente com 317 membros de igreja, e se tornou recentemente<br />

numa União devido ao acréscimo de almas. Como é conhecido, esta União é<br />

economicamente pobre, porém apesar disso, com algumas doações e a<br />

colaboração de nossos irmãos conseguimos comprar um terreno de 1.700<br />

m2 na cidade da Cochabamba com a finalidade de construir a sede central<br />

para dirigir a obra em todo o país.<br />

- 68 -


Desde este país elevamos um clamoroso pedido de colaboração aos<br />

irmãos dadivosos de todo o mundo para alcançar nosso objetivo de<br />

construção, cujo orçamento não está dentro de nossas possibilidades. Como<br />

está escrito. “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Atos 20.35.<br />

“A abnegação levará para o tesouro de Deus os meios necessários para<br />

promover a Sua obra. Assim podemos agir em sociedade com Cristo.” Nos<br />

Lugares Celestiais, MM. 1968, p. 300.<br />

Seja pois tua oferta muito especial para a obra de nosso Senhor e<br />

Salvador Jesus Cristo. Deus vos devolva multiplicadamente vossa<br />

generosidade.<br />

–Alfonso Reto Rueda<br />

Representante Regional da América do Sul<br />

- 69 -


- 70 -<br />

<strong>LIÇÕES</strong> <strong>DA</strong><br />

<strong>ESCOLA</strong> <strong>SABATINA</strong><br />

Vida, Obra e<br />

Ensinos de Jesus II<br />

4º Trimestre de<br />

2011


- 71 -


A oferta especial da Escola Sabatina está dedicada a Bolívia<br />

Seja sua oferta uma expressão de amor e gratidão<br />

14 Sábado, 1 de Outubro 2011<br />

A Igreja e seu Fundamento<br />

“A igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto<br />

sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção. (...) O Senhor tem<br />

um povo, um povo escolhido - a Sua igreja - para ser Sua propriedade. Sua<br />

própria fortaleza, que Ele mantém num mundo contaminado pelo pecado.”<br />

Nos Lugares Celestiais, MM. 1968 p. 284.<br />

“A igreja é a fortaleza de Deus, Sua cidade de refúgio, que Ele mantém<br />

num mundo revoltado. Qualquer infidelidade da igreja é traição para com<br />

Aquele que comprou a humanidade com o sangue de Seu unigênito Filho.”<br />

Atos dos Apóstolos, p. 11.<br />

CONFESSANDO A JESUS COMO O FILHO DE DEUS<br />

1. Ainda que Jesus pregou e curou publicamente cumprindo assim<br />

com as Escrituras, que conceito limitado tinham as pessoas de seu<br />

tempo com respeito a quem Ele era? Mateus 16.13, 14.<br />

“Com pesar foram os discípulos forçados a admitir que Israel deixara<br />

de reconhecer seu Messias. Alguns, na verdade, ao Lhe verem os milagres,<br />

haviam declarado que Ele era o Filho de Davi. As multidões que foram<br />

alimentadas em Betsaida, desejaram proclamá-Lo rei de Israel. Muitos<br />

estavam dispostos a aceitá-Lo como profeta; não criam, porém, que fosse o<br />

Messias.” O Desejado de Todas as Nações, p. 379.<br />

2. Mas, quem acreditavam seus discípulos que era Ele? Quem tornou<br />

possível que eles entendessem isto? Mateus 16.15-17.<br />

- 72 -


“A verdade confessada por Pedro é o fundamento da fé do crente. É<br />

aquilo que o próprio Cristo declarou ser a vida eterna. A posse desse<br />

conhecimento, no entanto, não oferece motivo para nos glorificarmos a nós<br />

mesmos. Não fora por meio de sabedoria ou bondade do próprio Pedro,<br />

que ele lhe havia sido revelado. De si mesma, não pode a humanidade<br />

nunca chegar ao conhecimento do divino. „Como as alturas dos Céus é a<br />

Sua sabedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda é ela do que o inferno,<br />

que poderás tu saber?‟ Jó 11.8. Unicamente o Espírito de adoção nos pode<br />

revelar as coisas profundas de Deus, as quais „o olho não viu, e o ouvido<br />

não ouviu, e não subiram ao coração do homem‟. „Deus no-las revelou pelo<br />

Seu Espírito...‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 412.<br />

A ORIGEM <strong>DA</strong> IGREJA<br />

3. O que revelou Jesus a seus discípulos em base à confissão inspirada<br />

de Pedro? Que plano introduziu isto? Mateus 16.18, primeira<br />

parte.<br />

“A palavra Pedro significa pedra - uma pedra movediça. Pedro não<br />

era a rocha sobre que a igreja estava fundada. As portas do inferno<br />

prevaleceram contra ele quando negou seu Senhor com imprecações e<br />

juramentos. A igreja foi edificada sobre Alguém contra o qual as portas do<br />

inferno não podiam prevalecer.<br />

“Séculos antes do advento do Salvador, Moisés apontara à Rocha da<br />

Salvação de Israel. Deut. 32.4. O salmista cantara „a Rocha da minha<br />

fortaleza‟. Sal. 62.7. Isaías escrevera: „Assim diz o Senhor Jeová: Eis que<br />

Eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de<br />

esquina, que está bem firme e fundada.‟ Isa. 28.16. O próprio Pedro,<br />

escrevendo por inspiração, aplica essa profecia a Jesus. Diz ele: „Se é que<br />

já provastes que o Senhor é benigno: e chegando-vos para Ele - pedra viva,<br />

reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e<br />

preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual.‟ I<br />

Ped. 2.3-5.” O Desejado de Todas as Nações, p. 413.<br />

4. Que surpreendente declaração fez Jesus com respeito à existência<br />

de sua igreja? Mateus 16.18, última parte.<br />

- 73 -


“Na presença de Deus e de todos os entes celestiais, em presença do<br />

invisível exército do inferno, Cristo fundou a Sua igreja sobre a Rocha viva.<br />

A Rocha é Ele próprio - Seu próprio corpo, quebrantado e ferido por nós.<br />

Contra a igreja edificada sobre este fundamento, não prevalecerão as<br />

portas do inferno.<br />

“Quão fraca parecia a igreja, quando Cristo proferiu estas palavras!<br />

Havia apenas um punhado de crentes, contra os quais se dirigiria todo o<br />

poder dos demônios e dos homens maus; todavia, os seguidores de Cristo<br />

não deveriam temer. Edificados sobre a Rocha de sua fortaleza, não<br />

poderiam ser vencidos.<br />

“Durante seis mil anos tem a fé edificado sobre Cristo. Por seis mil<br />

anos as inundações e tempestades da ira satânica têm batido de encontro à<br />

Rocha de nossa salvação; ela, porém, permanece inabalável.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, p. 413.<br />

AS CHAVES DO REINO<br />

5. Como se deve compreender o termo, “as chaves do reino dos céus”?<br />

Mateus 16.19.<br />

“„As chaves do reino dos Céus‟ são as palavras de Cristo. Todas as<br />

palavras da Santa Escritura são dEle e acham-se aqui incluídas. Estas<br />

palavras têm poder para abrir e fechar os Céus. Declaram as condições<br />

sob que os homens são recebidos ou rejeitados. Assim, a obra dos que<br />

pregam a Palavra de Deus é um cheiro de vida para vida ou de morte para<br />

morte. Sua missão acha-se repleta de resultados eternos.<br />

“O Salvador não confiou a obra do evangelho a Pedro,<br />

individualmente. Noutra ocasião, mais tarde, repetindo as palavras<br />

dirigidas a Pedro, aplicou-as diretamente à igreja. E o mesmo, em<br />

essência, foi dito também aos doze como representantes do corpo de<br />

crentes. Se Jesus houvesse delegado qualquer autoridade especial a um dos<br />

discípulos, de preferência aos outros, não os encontraríamos tantas vezes<br />

questionando acerca de quem seria o maior. Ter-se-iam submetido ao<br />

desejo do Mestre e honrado aquele que Ele escolhera.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, pp. 413, 414.<br />

6. Que princípios estabeleceu Jesus ao falar pela segunda vez sobre a<br />

igreja, ou a congregação de crentes? Mateus 18.17.<br />

- 74 -


“Nosso Senhor ensina que dificuldades entre cristãos devem ser<br />

resolvidas dentro da igreja. Não devem ser declaradas aos que não temem<br />

a Deus. Se um cristão for ofendido por seu irmão, não deve ir a um tribunal<br />

apelar a incrédulos. Siga a instrução dada por Cristo. Em vez de procurar<br />

vindicar-se, procure salvar o irmão. Deus protegerá os interesses dos que<br />

O temem e amam; e podemos entregar com toda a confiança nosso caso<br />

Àquele que julga justamente.” Parábolas de Jesus, pp. 248, 249.<br />

“Cristo dá poder à voz da igreja. „Em verdade vos digo que tudo o que<br />

ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será<br />

desligado no céu. (Mat. 18.18). Não se prova absolutamente que um homem<br />

se coloque a fazer algo em base a sua responsabilidade individual, e<br />

defenda os pontos de vista que ele escolhe, sem ter em conta o juízo da<br />

igreja. Deus concedeu a sua igreja o supremo poder sob o céu. É a voz de<br />

Deus em seu povo unido como igreja, a que deve ser respeitada.”<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 3, p. 495 (tradução).<br />

UM FUN<strong>DA</strong>MENTO INAMOVÍVEL<br />

7. Como é apresentado em outros versículos do Novo Testamento o<br />

sólidofundamento da igreja? Efésios 2.20-22; Colossenses 1.18.<br />

“„Cristo é a cabeça de todo varão.‟ I Cor. 11.3. Deus, que pôs todas as<br />

coisas sob os pés do Salvador, „sobre todas as coisas O constituiu como<br />

cabeça da igreja, que é o Seu corpo, a plenitude dAquele que cumpre tudo<br />

em todos‟. Efés. 1.22 e 23. A igreja é edificada tendo Cristo como seu<br />

fundamento; deve obedecer a Cristo como sua cabeça. Não tem de confiar<br />

em homem, ou ser por homem controlada. Muitos pretendem que uma<br />

posição de confiança na igreja lhes dá autoridade para ditar o que outros<br />

hão de crer e fazer. Essa pretensão não é sancionada por Deus. O Salvador<br />

declara: „Todos vós sois irmãos.‟ Todos estão expostos à tentação e sujeitos<br />

ao erro. Em nenhum ser finito podemos confiar quanto à direção. A Rocha<br />

da fé é a presença viva de Cristo na igreja. Nela pode confiar o mais débil,<br />

e os que mais fortes se julgam se demonstrarão os mais fracos, a não ser<br />

que façam de Cristo Sua eficiência. „Maldito o homem que confia no<br />

homem, e faz da carne o seu braço.‟ Jer. 17.5. O Senhor „é a Rocha, cuja<br />

obra é perfeita‟. Deut. 32.4. „Bem-aventurados todos aqueles que nEle<br />

confiam.‟ Sal. 2.12.” O Desejado de Todas as Nações, p.414.<br />

- 75 -


MEDITAÇÃO<br />

“A igreja de Cristo está em constante perigo. Satanás está tratando de<br />

destruir o povo de Deus, e não é suficiente a mente de um homem, o<br />

julgamento de um homem, para confiar nele. Cristo quer unir a seus<br />

seguidores como igreja, observando a ordem, tendo normas e disciplina, e<br />

estando todos sujeitos uns aos outros, estimando os demais como melhores<br />

do que nós mesmos. A unidade e a confiança são essenciais para a<br />

prosperidade da igreja. Se cada membro da igreja se sente em liberdade<br />

para atuar independentemente de outros, escolhendo seu próprio caminho<br />

peculiar, como pode a igreja estar segura na hora de perigo? A<br />

prosperidade e a própria existência de uma igreja dependem da ação<br />

rápida e unida, e da confiança mútua de seus membros. Quando em uma<br />

hora crítica alguém toca o alarme, necessita-se um trabalho rápido e<br />

efetivo, sem deter-se a fazer perguntas e a examinar a questão de um<br />

extremo ao outro, permitindo assim que o inimigo ganhe vantagens pela<br />

demora, quando a ação unida poderia salvar a muitas almas da perdição.”<br />

Testemunhos para a Igreja, tomo 3, p. 489.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

- 76 -<br />

Mateus 16.13-19; Marcos 8.27-30; Lucas 9.18-20;<br />

Atos dos Apóstolos, pp. 9, 110,111;<br />

Profetas e Reis, p. 565,0566.<br />

COMPARAÇÃO<br />

Compara seu conceito pessoal da igreja com o apresentado<br />

nas mensagens de Jesus.


15 Sábado, 8 de Outubro 2011<br />

Se Nos Negamos a Ouvir<br />

“O Senhor deseja que os que lhe seguem exerçam grande cuidado em<br />

seu trato mútuo. Devem elevar, restaurar e curar. Mas não deve haver na<br />

igreja negligência da devida disciplina. Os membros devem se considerar<br />

como alunos em uma escola, e aprender a formar um caráter digno de sua<br />

alta vocação. Na igreja da terra os filhos de Deus devem ficar preparados<br />

para a grande reunião da igreja do céu. Os que vivem em harmonia com<br />

Cristo podem esperar uma vida eterna na família redimida.” Testemunhos para<br />

a Igreja, vol. 7, p. 251 (tradução).<br />

SE UM IRMÃO CAIR<br />

1. Qual é a responsabilidade dos crentes na igreja se um irmão é<br />

vencido pelo pecado? Como deve ser tratado? Gálatas 6.1; Tiago<br />

5.19, 20.<br />

“Se Cristo está em vós, a „esperança da glória‟ (Col. 1.27), não<br />

estareis dispostos a observar os outros, a expor-lhes os erros. Em lugar de<br />

procurar acusar e condenar, tereis como objetivo ajudar, beneficiar,<br />

salvar. Ao lidar com os que se encontram em erro, atendereis à<br />

recomendação: Olha „por ti mesmo, para que não sejas também tentado‟.<br />

Gál. 6.1. Procurareis lembrar as muitas vezes que tendes errado, e quão<br />

difícil vos foi achar o caminho certo uma vez que dele vos havíeis apartado.<br />

Não impelireis vosso irmão para mais densas trevas mas, coração cheio de<br />

piedade, falar-lhe-eis do perigo em que está.” O Maior Discurso de Cristo, p. 128.<br />

“Vi que muitos se aproveitaram do que Deus mostrou com respeito aos<br />

pecados e males de outros… Deveriam tratar com muita delicadeza os<br />

- 77 -


sentimentos dos demais. Ocupar-se dos males de outros deveria ser a obra<br />

mais delicada e importante de todas. Um irmão deveria ocupar-se disso<br />

com a maior humildade e considerando suas próprias debilidades, para que<br />

ele mesmo não seja tentado.” Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 155 (tradução).<br />

2. Qual é a promessa para todos aqueles que se humilham,<br />

reconhecem suas<br />

próprias faltas pela graça e justiça de Cristo? Provérbios 28.13.<br />

“Quão enganados estão os que imaginam que a confissão do pecado<br />

lhes diminua a dignidade e atenue a influência entre seus semelhantes!<br />

Apegando-se a esta idéia errônea, embora vejam suas faltas, muitos deixam<br />

de confessá-las, mas antes passam por alto os males que fizeram a outros,<br />

amargurando assim a sua própria vida, e obscurecendo a vida de outros.<br />

Não ferirá vossa dignidade o confessar vossos pecados. Fora com esta falsa<br />

dignidade! Caí sobre a Rocha e quebrantai-vos, e Cristo vos concederá a<br />

verdadeira e celestial dignidade. Que nenhum orgulho, estima ou justiça<br />

próprias impeçam a alguém de confessar seu pecado, para que possa fazer<br />

jus à promessa (...) Não retenhais coisa alguma de Deus, e não<br />

negligencieis a confissão de vossas faltas aos irmãos. „Confessai as vossas<br />

culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.‟ Tia. 5.16.<br />

Muito pecado é deixado sem confessar, para defrontar o pecador no dia do<br />

ajuste final; muito melhor é afrontar vossos pecados agora, confessá-los e<br />

abandoná-los, enquanto o Sacrifício expiatório intercede em vosso favor.<br />

Não deixeis de conhecer a vontade de Deus neste assunto. A saúde de vossa<br />

alma e a salvação de outros dependem do procedimento que adoteis neste<br />

particular. „Humilhai-vos pois debaixo da potente mão de Deus, para que a<br />

seu tempo vos exalte; lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque<br />

Ele tem cuidado de vós.‟ I Ped. 5.6 e 7. O coração humilde e quebrantado<br />

sabe apreciar alguma coisa do amor de Deus e da cruz do Calvário. Ampla<br />

será a bênção experimentada por aquele que satisfaz as condições sob as<br />

quais possa tornar-se participante do favor de Deus.” Mensagens Escolhidas,<br />

vol. 1 pp. 326, 327.<br />

NO ESPÍRITO DE CRISTO<br />

3. Que instruções específicas deu o Senhor para fazer voltar a Ele a<br />

alguém que tenha caído no pecado? Mateus 18.15; Provérbios 25.9,<br />

10.<br />

- 78 -


“Não falai do mal a outro. Se este mal é contado a uma pessoa, logo a<br />

outra e a mais outra, o relato cresce continuamente, e o prejuízo aumenta<br />

até que toda a igreja tem que sofrer. Arrume o assunto „entre ti e ele só‟.<br />

Este é o plano de Deus.” Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p. 248 (tradução).<br />

“Você defendeu sua atitude de falar mal de seu irmão ou irmã ou<br />

vizinho diante de outros antes de ir falar com eles, e de dar os passos que<br />

Deus tem apontado definidamente que se devem dar. Tem dito: „Mas! Se eu<br />

não falei com ninguém até que me sentia tão agoniada que não o pude<br />

impedir!‟ O que a agoniava? Não era por acaso o descuido de seu próprio<br />

dever, de um „Assim diz o Senhor‟? Você cometeu um pecado porque não<br />

foi falar com o ofensor para ventilar sua falta entre você e ele sozinhos. Se<br />

não o fez, se desobedeceu a Deus, como não se sentiria aflita, a menos que<br />

seu coração se endurecesse, posto que estava pisoteando o mandamento de<br />

Deus e em seu coração estava aborrecendo a seu irmão ou vizinho? E de<br />

que modo tratou de livrar-se dessa carga? Deus a repreende por seu<br />

pecado de omissão, ao não falar com seu irmão a respeito de sua falta, e<br />

você se desculpa e se consola com um pecado de comissão, ou seja, falar<br />

das faltas de seu irmão com outra pessoa! É esta a forma adequada de<br />

obter tranqüilidade, cometendo um pecado?” Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p.<br />

49 (tradução).<br />

4. Que conselho deu o Salvador no caso do irmão se negar a escutar e<br />

continuar na transgressão? Mateus 18.16.<br />

“„Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela<br />

boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada.‟ (Mat.<br />

18.16). Tomai convosco pessoas de ânimo espiritual, e falai de seu mal ao<br />

que errou. Talvez ceda às súplicas unidas de seus irmãos. Ao ver como eles<br />

estão de acordo com o assunto, talvez sua mente fique iluminada.”<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p. 249 (tradução).<br />

“No processo de assassínio o acusado não devia ser condenado pelo<br />

depoimento de uma testemunha, mesmo que as evidências circunstanciais<br />

fossem fortes contra ele. A instrução do Senhor era: „Todo aquele que ferir<br />

a alguma pessoa, conforme ao dito das testemunhas, matarão o homicida;<br />

mas uma só testemunha não testemunhará contra alguém, para que morra.‟<br />

Núm. 35.30. Foi Cristo que deu a Moisés aquelas determinações para<br />

Israel; e, quando Ele esteve em pessoa com Seus discípulos na Terra, ao<br />

ensinar-lhes como tratar os que erram, repetiu o grande Ensinador a lição<br />

de que o testemunho de um só homem não deve livrar ou condenar. As<br />

idéias e opiniões de um homem não devem resolver questões<br />

- 79 -


controvertidas. Em todos estes assuntos, dois ou mais devem estar<br />

associados, e juntos encarar a responsabilidade, „para que pela boca de<br />

duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada‟. Mat. 18.16.”<br />

Patriarcas e Profetas, p. 516.<br />

OUTRA OPORTUNI<strong>DA</strong>DE<br />

5. Segundo Jesus, quem deve ajudar a alguém que tem caído em<br />

pecado se se negar a aceitar conselhos de seus irmãos mais<br />

próximos? Mateus 18.17, primeira parte.<br />

“O Senhor está provando seu povo. Podeis ser tão severos e críticos<br />

com vosso próprio caráter deficiente como queirais, mas sede bondosos,<br />

compassivos e corteses para com os demais. Averigúe a cada dia: estou eu<br />

são em meu coração, ou ele é falso? Rogai a Deus que vos salve de todo<br />

engano a este respeito. Isto entranha interesses eternos. A diferença de<br />

tantos que desejam honras, e cobiçam lucros, procurai, meus amados<br />

irmãos, a segurança do amor de Deus e clamai: Quem me mostrará como<br />

assegurar minha vocação e eleição?” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 91<br />

(tradução).<br />

6. Entretanto, qual será o resultado se alguém que abandonou o<br />

caminho da obediência não escuta o conselho da igreja como<br />

corpo? Mateus 18.17, última parte; I Coríntios 5.1, 9, 11.<br />

“ „E, se não as escutar‟, o que se deve fazer? Algumas pessoas da<br />

comissão diretiva devem assumir a responsabilidade de despedir da igreja<br />

aquele que errou? „E, se não as escutar, dize-o à igreja...‟ (Mat. 18.17).<br />

Tome a igreja um acordo com respeito a seus membros. „E, se não as<br />

escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o<br />

como um gentio e publicano.‟ (verso 17). Se ele não quiser escutar à igreja,<br />

se rejeitar todos os esforços feitos para lhe salvar, à igreja incumbe a<br />

responsabilidade de lhe separar de sua comunhão. Seu nome deve então ser<br />

apagado dos livros.<br />

“Nenhum dirigente da igreja deve aconselhar, nenhuma comissão<br />

diretiva recomendar, nem nenhuma igreja votar que o nome de uma pessoa<br />

que obra mal seja excluído dos livros da igreja, antes que se tenham<br />

seguido fielmente as instruções dadas por Cristo.<br />

- 80 -


“Quando estas instruções se cumpriram, a igreja fica justificada diante<br />

de Deus. O mal deve, pois, ser apresentado tal qual é, e deve ser suprimido,<br />

a fim de que não se propague. A saúde e a pureza da igreja devem ser<br />

preservadas, para que ela apareça diante de Deus sem mancha, revestida<br />

do manto da justiça de Cristo.” Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p. 250 (tradução).<br />

PROCURAR RECONCILIAÇÃO<br />

7. Embora quem caiu em pecado possa ter sido excluído do corpo de<br />

crentes, o que é ainda necessário? II Tessalonicenses 3.13-15.<br />

“Se aquele que errou se arrepender e se submeter à disciplina de<br />

Cristo, deve lhe ser dada outra oportunidade. E mesmo que não se<br />

arrependa, mesmo que fique fora da igreja, os servos de Deus têm ainda<br />

uma obra a fazer em seu favor. Devem buscar fervorosamente que se<br />

arrependa. E por graves que tenham sido suas ofensas, se ele ceder às<br />

súplicas do Espírito Santo e, confessando e abandonando seu pecado, der<br />

indícios de arrependimento, deve ser perdoado e dado novamente a boa<br />

vinda ao redil. Seus irmãos devem lhe animar no bom caminho, tratando-o<br />

como queriam ser tratados se estivessem em seu lugar, considerando-se a si<br />

mesmos, não aconteça que eles também sejam tentados.” Testemunhos para a<br />

Igreja, vol. 7, p. 250 (tradução).<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Todos seus esforços por salvar aos que estão errados podem resultar<br />

infrutíferos. Podem lhe pagar mal por bem. Talvez se zanguem em vez de se<br />

convencer. O que acontecerá se escutam sem resultados, e prosseguem a<br />

má conduta que começaram? Isto vai acontecer com freqüência. Às vezes a<br />

repreensão mais suave e terna não produz bons resultados. Neste caso a<br />

bênção que você desejava que outro recebesse ao se comportar justamente,<br />

ao deixar de fazer o mal e ao aprender a fazer o bem, voltará a teu próprio<br />

peito.<br />

“Se aquele que está em erro persiste no pecado, trate-o bondosamente,<br />

e deixe-o com seu Pai Celestial. Você livrou sua alma; o pecado dele já não<br />

repousa sobre você; já não participa mais do pecado dele. Se perece, seu<br />

sangue cairá sobre sua própria cabeça.” Testemunhos Para a Igreja, vol. II pp. 49, 50.<br />

- 81 -


ESTUDO ADICIONAL<br />

- 82 -<br />

I João 1.8-10; 2.1, 2; I Coríntios 5.1-11; I Tessalonicenses<br />

5.14; I Timóteo 5.19;<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 2, pp. 46-48;<br />

Testemunhos para a Igreja, Vol. 7, pp. 244-247;<br />

Obreiros Evangélicos, pp. 512 - 519;<br />

Parábolas de Jesus, pp. 250, 251.<br />

COMPLETAR OS VERSÍCULOS<br />

“Ora, se teu irmão __________________ contra ti, vai, e<br />

repreende-o _________ __________________________________; se te<br />

ouvir, ganhaste a teu irmão.”<br />

16 Sábado, 15 de Outubro 2011<br />

Seguidores de Cristo<br />

“Há trabalho para vós na igreja e fora dela. „Nisto é glorificado meu<br />

Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.‟ João 15.8. O<br />

fruto que levamos é a única coisa que prova o caráter da árvore diante do<br />

mundo. É a demonstração de nosso discipulado. Se nossas obras são de tal<br />

caráter que, como ramos da Videira viva, produzamos ricos cachos de<br />

preciosas frutas, exibimos ante o mundo o distintivo de Deus como seus<br />

filhos e filhas. Somos epístolas vivas, conhecidas e lidas por todos os<br />

homens” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pp. 49, 50 (tradução).


NEGAR-SE A SI MESMO<br />

1. Além de sua obra de curar e pregar, o que tratou Jesus de explicar<br />

a seus discípulos a respeito do que devia enfrentar ao final de sua<br />

missão terrena? Marcos 8.31; Lucas 9.22. Entretanto, o que se<br />

imaginaram os discípulos sobre seu futuro? Que situações similares<br />

existem hoje?<br />

“Antes de Sua crucifixão o Salvador explicou a Seus discípulos que Ele<br />

deveria ser morto, e do túmulo ressuscitar; anjos estavam presentes para<br />

gravar-lhes Suas palavras na mente e no coração. Mas os discípulos<br />

aguardavam livramento temporal do jugo romano, e não podiam tolerar a<br />

idéia de que Aquele em quem se centralizavam todas as suas esperanças<br />

devesse sofrer uma morte ignominiosa. As palavras de que necessitavam<br />

lembrar-se, fugiram-lhes do espírito; e, ao chegar o tempo da prova, esta<br />

os encontrou desprevenidos. A morte de Cristo destruiu-lhes tão<br />

completamente as esperanças, como se Ele não os houvesse advertido<br />

previamente. Assim, nas profecias, o futuro se patenteia diante de nós tão<br />

claramente como se revelou aos discípulos pelas palavras de Cristo. Os<br />

acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para<br />

o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões,<br />

porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do<br />

que teriam se nunca houvessem sido reveladas. Satanás vigia para impedir<br />

toda impressão que os faria sábios para a salvação, e o tempo de angústia<br />

os encontrará sem o devido preparo.” O Grande Conflito, p.594.<br />

2. Com que estava relacionado o privilégio de ser discípulo de Jesus?<br />

Que dois atos são parte do discipulado? Mateus 16.24; Marcos<br />

8.34; Lucas 9.23. Quem é capaz de fazer isto naturalmente?<br />

“…Mas Jesus pedia a Seus seguidores que tomassem a cruz e a<br />

conduzissem após Ele. Para os discípulos, Suas palavras, conquanto<br />

imperfeitamente compreendidas, indicavam que se deviam submeter à mais<br />

profunda humilhação - submeter-se mesmo à morte por amor de Cristo.<br />

Nenhuma entrega mais completa poderiam haver expresso as palavras do<br />

Salvador. Mas tudo isto aceitara por eles. Jesus não reputou o Céu um<br />

lugar desejável, enquanto nos achávamos perdidos. Deixou as cortes<br />

celestes por uma vida de vitupério e insultos, e uma ignominiosa morte.<br />

Aquele que era rico nos apreciáveis tesouros celestes, tornou-Se pobre, a<br />

- 83 -


fim de, pela Sua pobreza, nos tornarmos ricos. Cumpre-nos seguir a vereda<br />

por Ele trilhada.” O Desejado de Todas as Nações, p. 417.<br />

“Os que desejam alcançar a bênção da santificação têm de primeiro<br />

aprender o que seja a abnegação. A cruz de Cristo é a coluna central sobre<br />

que repousa o „peso eterno de glória mui excelente‟. II Cor. 4.17. „Se<br />

alguém quiser vir após Mim‟, disse Jesus, „renuncie-se a si mesmo, tome<br />

sobre si a sua cruz, e siga-Me.‟ Mat. 16.24. É o perfume de nosso amor aos<br />

semelhantes o que revela nosso amor a Deus. É a paciência no serviço, o<br />

que traz repouso à alma. É pelo humilde, diligente e fiel labor que se<br />

promove o bem-estar de Israel. Deus sustém e fortalece aquele que está<br />

disposto a seguir o caminho de Cristo.” Atos dos Apóstolos, p. 560.<br />

VALORES ETERNOS<br />

3. O que ensinou Jesus com respeito aos que não lhe seguiam – que se<br />

colocavam em primeiro lugar (como se assim pudessem salvar a si<br />

mesmos)? Mas, que segurança dá aos que põem a Jesus e sua glória<br />

em primeiro lugar? Mateus 16.25; Marcos 8.35; Lucas 9.24.<br />

“„Aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas qualquer que<br />

perder a sua vida por amor de Mim e do evangelho, esse a salvará.‟ Mat.<br />

16.25. Egoísmo é morte. Nenhum órgão do corpo poderia viver, se limitasse<br />

a si próprio os seus serviços. O coração, deixando de enviar o sangue vital<br />

à mão e à cabeça, perderia rapidamente a força. Como nosso sangue,<br />

assim é o amor de Cristo difundido por toda parte através de Seu corpo<br />

místico. Somos membros uns dos outros, e a alma que se recusa a dar<br />

perecerá. E „que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro‟, disse Jesus,<br />

„se perder a sua alma? ou que dará o homem em recompensa de sua<br />

alma?" Mat. 16:26.?‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 417.<br />

4. Que decisão deve tomar cada pessoa na terra? Quais são os custos e<br />

os riscos? Mateus 16.26; Marcos 8.36; Lucas 9.25.<br />

“E hoje os homens procuram ansiosamente tesouros terrenos; têm a<br />

mente imbuída de pensamentos egoístas e ambiciosos. Para ganharem<br />

riquezas, honra e poder, colocam os princípios, tradições e requisitos de<br />

homens acima dos de Deus. Para eles, os tesouros de Sua palavra estão<br />

encobertos.” Parábolas de Jesus, p. 106.<br />

- 84 -


“Em vista da gloriosa herança que lhe poderá pertencer, „que dará o<br />

homem em recompensa da sua alma?‟ Mat. 16.26. Ainda que seja pobre,<br />

possui todavia em si mesmo uma riqueza e uma dignidade que o mundo não<br />

pode conceder. A alma redimida e purificada do pecado, com todas as suas<br />

nobres faculdades consagradas ao serviço de Deus, é de inexcedível valor;<br />

e há alegria no Céu, na presença de Deus e dos santos anjos, sobre uma<br />

alma resgatada - alegria que se exprime em cânticos de santo triunfo.” O<br />

Caminho a Cristo, p. 126.<br />

5. O que há no mundo mais importante que a vida eterna? Marcos<br />

8.37.<br />

“Há o perigo de tudo perder, na perseguição do ganho deste mundo,<br />

pois na ânsia febril de alcançar os tesouros terrenos, são esquecidos<br />

interesses mais elevados. O cuidado e a perplexidade envolvidos em ajuntar<br />

tesouros na Terra, não deixam tempo para aquilatar o valor das riquezas<br />

eternas nem o desejo de fazê-lo. (...) „Onde estiver o vosso tesouro, aí<br />

estará também o vosso coração.‟ Mat. 6.21. Vossos pensamentos, vossos<br />

planos, vossos motivos terão uma feição terrena, e vossa alma será<br />

contaminada com a cobiça e o egoísmo. „Que aproveita ao homem ganhar<br />

o mundo inteiro, se perder a sua alma?‟ Mat. 16.26. ...‟” Conselhos Sobre<br />

Mordomia Cristã,217.<br />

“Essa é uma questão que exige consideração por parte de todo pai,<br />

professor e estudante, todo ser humano, jovem ou idoso. Não pode ser<br />

integral ou completo nenhum projeto de negócios ou plano para a vida que<br />

apenas compreenda os breves anos da existência presente, e não tome<br />

providências para o interminável futuro. Que se ensinem os jovens a tomar<br />

em consideração a eternidade. Sejam ensinados a escolher princípios e<br />

buscar possessões que sejam duradouros, a acumular para si aquele<br />

„tesouro nos Céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não<br />

rói‟ (Luc. 12.33); a adquirir para si amigos „com as riquezas da injustiça‟,<br />

para que quando estas faltarem, aqueles os possam receber „nos<br />

tabernáculos eternos‟. Luc. 16.9.” Educação, p. 145.<br />

GOZO NO SERVIÇO<br />

6. Tendo escolhido ser discípulo de Cristo, que serviço nos dá gozo<br />

cada dia? Que glória futura eclipsará tudo o que suceder nesta<br />

terra? Mateus 19.28, 29; 16.27.<br />

- 85 -


“Há homens e mulheres que tem deixado tudo por Cristo.<br />

Consideraram seus próprios interesses temporais, seu próprio gozo da<br />

sociedade e da família, de menor importância que os interesses do reino de<br />

Deus. Não deram às casas e terras, aos parentes e amigos, por queridos<br />

que fossem, o primeiro lugar em seus afetos, para deixar o segundo à causa<br />

de Deus. Aqueles que fazem isto, que dedicam sua vida ao progresso da<br />

verdade, a trazer muitos filhos e filhas a Deus, têm a promessa de que<br />

receberão cem vezes tanto nesta vida, e no mundo vindouro a vida eterna.<br />

Os que trabalham de um ponto de vista nobre e com motivos abnegados<br />

serão consagrados a Deus, em corpo, alma e espírito. Não elogiarão o eu;<br />

não se sentirão competentes para assumir responsabilidades; mas não se<br />

negarão a levar as cargas, porque terão o desejo de fazer quanto podem<br />

fazer. Não estudarão sua própria conveniência; o que eles perguntam é:<br />

Qual é meu dever?” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 404 (tradução).<br />

7. Pelo contrário, qual será o resultado para aqueles que estão<br />

centrados em si mesmos e negam ao Salvador? Mas, o que podem<br />

esperar os que não se envergonham de Jesus? Marcos 8.38; Mateus<br />

16.28.<br />

“Jesus tinha dito a Seus discípulos que alguns havia com Ele que não<br />

provariam a morte antes que vissem o reino de Deus vir com poder. Na<br />

transfiguração esta promessa se cumpriu. Transformou-se ali o rosto de<br />

Jesus, e resplandeceu como o Sol. Suas vestes se tornaram brancas e<br />

luzentes (...) Os discípulos contemplaram com temor e espanto a excelente<br />

majestade de Jesus e a nuvem que os cobriu e ouviram a voz de Deus com<br />

terrível majestade, dizendo: „Este é o Meu amado Filho; a Ele ouvi.‟ Luc.<br />

9:35.” Primeiros Escritos, p. 164.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Cristo, o amado Mestre, diz: „Se alguém quiser vir após mim,<br />

renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.‟ Mat. 16.24.<br />

Sim, siga-o tanto nos bons momentos como nos maus. Siga-o ao fazer<br />

amizade com os mais necessitados e desamparados. Siga-o ao se esquecer<br />

de si mesmo, e ao abundar em atos de abnegação e sacrifício em benefício<br />

de outros; ao não responder à injúria com injúria; ao manifestar amor e<br />

compaixão pela raça caída. Ele não considerou preciosa sua vida. deu-a<br />

por todos nós. Siga-o do humilde pesebre até a cruz. Ele foi nosso Exemplo.<br />

- 86 -


Diz-lhe que se queres ser sua discípula deves tomar a cruz, essa cruz<br />

desprezada, e segui-lo. Podes beber da taça? Podes participar desse<br />

batismo?” Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 161(tradução).<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

Lucas 22.28-30;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 410 - 418.<br />

DISCIPULADO E SERVIÇO<br />

Relate uma abençoada experiência no serviço do Senhor.<br />

- 87 -


17 Sábado, 22 de Outubro 2011<br />

- 88 -<br />

Uma Visão da Glória<br />

“A fé dos discípulos ficou grandemente fortalecida na transfiguração,<br />

quando lhes foi permitido contemplar a glória de Cristo e ouvir a voz do<br />

Céu testificando do Seu caráter divino. Deus desejou dar aos seguidores de<br />

Jesus forte prova de que Ele era o prometido Messias, a fim de que em seu<br />

amargo desapontamento e tristeza quando da crucifixão, não perdessem<br />

por completo sua confiança. Por ocasião da transfiguração o Senhor<br />

enviou Moisés e Elias para falarem com Jesus sobre Seus sofrimentos e<br />

morte. Em vez de escolher anjos para falar com Seu Filho, Deus escolheu<br />

os que tinham experimentado por si mesmos as provações da Terra.”<br />

Primeiros Escritos, p. 162.<br />

UM LUGAR PRIVADO DE ORAÇÃO<br />

1. Aonde foi Jesus um dia com seus três discípulos mais íntimos, e com<br />

que propósito? Mateus 17.1; Lucas 9.28.<br />

“Os discípulos não ousam perguntar a Cristo aonde vai, nem para que<br />

fim. Ele tem muitas vezes passado noites inteiras nas montanhas, em<br />

oração. Aquele cujas mãos formaram montes e vales, se encontra em meio<br />

da natureza e goza-lhe a tranqüilidade. Os discípulos O seguem; cogitam,<br />

todavia, por que motivo os conduziria o Mestre por essa afadigante subida<br />

quando estavam cansados e Ele próprio Se achava necessitado de repouso.<br />

“Afinal, Cristo lhes diz que não precisam ir mais adiante. Afastando-Se<br />

um pouco deles, o Homem de dores derrama Suas súplicas com grande<br />

clamor e lágrimas. Roga força para resistir à prova em favor da<br />

humanidade. Precisa, Ele próprio, de apoiar-Se com renovado vigor à


Onipotência, pois só assim pode contemplar o futuro.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, pp. 419, 420.<br />

TRANSFIGURADO EM UM MOMENTO<br />

2. Enquanto orava, que mudança se deu nele? Quem se uniram a Ele?<br />

Mateus 17.2, 3.<br />

“E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se<br />

tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.”<br />

“Sua oração é ouvida. Ao achar-Se curvado em humildade sobre o<br />

pedregoso solo, o céu repentinamente se abre, descerram-se de par em par<br />

as portas de ouro da cidade de Deus, e uma santa irradiação baixa sobre o<br />

monte, envolvendo a figura do Salvador. A divindade interior irrompe<br />

através da humanidade, encontrando-Se com a glória vinda de cima.<br />

Erguendo-Se da prostrada posição em que Se achava, Cristo apresenta-Se<br />

em divina majestade. Desaparecera a agonia da alma. Seu semblante<br />

resplandece agora „como o Sol‟, e Seus vestidos são „brancos como a luz‟.<br />

“Os discípulos, despertando, contemplam a inundação de glória que<br />

ilumina o monte. Com temor e espanto, fitam a radiosa figura do Mestre.<br />

Ao poderem resistir à assombrosa luz, vêem que Cristo não Se encontra<br />

só…<br />

“Sobre o Pisga, quinze séculos atrás, estivera Moisés em contemplação<br />

da terra da promessa. Mas, por causa de seu pecado em Meribá, não lhe<br />

fora dado ali entrar (...) Moisés passou sob o domínio da morte, mas não<br />

devia permanecer na sepultura. O próprio Cristo o chamou à vida...<br />

“Moisés, sobre o monte da transfiguração, era um testemunho da<br />

vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.” O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />

420,421.<br />

3. Sobre o que falaram Moisés e Elias com Jesus? Por que os<br />

discípulos não foram capazes de ouvir a conversação? Lucas 9.31,<br />

32.<br />

“E desafoga os anseios de Seu coração quanto aos discípulos, para<br />

que, na hora do poder das trevas, sua fé não desfaleça. Cai espesso o<br />

orvalho sobre o curvado corpo, mas Ele o não sente. Adensam-se as<br />

sombras da noite ao Seu redor, mas não lhes atende ao negror. Assim se<br />

passam vagarosamente as horas. A princípio, os discípulos unem as<br />

- 89 -


próprias preces às Suas, com sincera devoção; algum tempo depois, porém,<br />

são vencidos de cansaço, e mesmo esforçando-se por conservar o<br />

interesse…<br />

“Por haverem sido vencidos pelo sono, os discípulos pouco ouviram do<br />

que se passara entre Cristo e os mensageiros celestiais. Deixando de vigiar<br />

e orar, não receberam o que Deus lhes desejava dar - o conhecimento dos<br />

sofrimentos de Jesus e da glória que se havia de seguir. Perderam a bênção<br />

que lhes teria cabido, houvessem eles participado de Seu sacrifício. Tardios<br />

de coração eram esses discípulos, tão pouco sabendo apreciar o tesouro<br />

com que o Céu os buscava enriquecer!” O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />

420,425.<br />

A VOZ DE APROVAÇÃO<br />

4. Uma vez que despertaram e viram a gloriosa cena, o que propôs<br />

Pedro? Mateus 17.4; Lucas 9.33. Que corrente de pensamento<br />

seguiam?<br />

“Os discípulos ainda não compreendem a cena; mas regozijam-se de<br />

que o paciente Mestre, o Manso e Humilde, que tem vagueado para cá e<br />

para lá como desamparado peregrino, seja honrado pelos favorecidos do<br />

Céu. Crêem que Elias veio para anunciar o reino do Messias, e que o<br />

domínio de Cristo está prestes a se estabelecer na Terra. A lembrança de<br />

seu temor e decepção, querem eles banir para sempre. Ali, onde se revela a<br />

glória de Deus, desejam demorar-se. Pedro exclama: „Mestre, bom é que<br />

nós estejamos aqui, e façamos três cabanas, uma para Ti, outra para<br />

Moisés, e outra para Elias.‟ Os discípulos estão confiantes que Moisés e<br />

Elias foram enviados para proteger seu Mestre, e estabelecer-Lhe a<br />

autoridade de rei.” O Desejado de Todas as Nações, p. 422.<br />

5. O que sucedeu enquanto Pedro falava? O que ouviram os discípulos?<br />

Mateus 17.5; Marcos 9.7.<br />

6. Que impressão teve isto sobre eles? Como os confortou Jesus depois<br />

que desapareceu a nuvem e o som se dissipou? Mateus 17.6-8.<br />

“E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E,<br />

aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles<br />

os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.”<br />

- 90 -


“Receberam, contudo, grande luz. Foi-lhes assegurado que todo o Céu<br />

sabia do pecado da nação judaica em rejeitar a Cristo. Foi-lhes<br />

proporcionado mais claro conhecimento da obra do Redentor. Viram com<br />

os próprios olhos e com os próprios ouvidos ouviram coisas que estavam<br />

além da compreensão do homem. Eram „testemunhas oculares da Sua<br />

majestade‟ (II Ped. 1.16, Versão Brasileira) e reconheciam que Jesus era<br />

de fato o Messias, de quem haviam testificado patriarcas e profetas, e que<br />

como tal O aceitava o Universo celeste.” O Desejado de Todas as Nações, p. 425.<br />

O CUMPRIMENTO DE UMA PROMESSA<br />

7. Que promessa de Jesus se cumpriu por meio da transfiguração e do<br />

glorioso reino celestial apresentado em miniatura? Mateus 16.28;<br />

Marcos 9.1.<br />

“Jesus lhes falara de Seus sofrimentos; levara-os consigo para que se<br />

Lhe unissem em oração; está mesmo então a interceder por eles. O<br />

Salvador notara a tristeza dos discípulos, e desejara amenizar-lhes a<br />

mágoa, com a certeza de que sua fé não fora vã. Nem todos, mesmo dentre<br />

os doze, podem receber a revelação que lhes deseja fazer. Unicamente os<br />

três que Lhe hão de testemunhar a angústia no Getsêmani foram escolhidos<br />

para estar com Ele no monte. Agora, a nota predominante de Sua prece é<br />

que lhes seja dada uma manifestação da glória que Ele tinha com o Pai<br />

antes que o mundo existisse, que Seu reino seja revelado a olhos humanos e<br />

que os discípulos sejam fortalecidos pela contemplação do mesmo. Roga<br />

que testemunhem uma manifestação de Sua divindade que, na hora de Sua<br />

suprema agonia, os conforte com o conhecimento de que Ele é com certeza<br />

o Filho de Deus, e que Sua ignominiosa morte é uma parte do plano da<br />

redenção…<br />

“Jesus estava revestido da luz do Céu, como há de aparecer quando<br />

vier a „segunda vez, sem pecado,... para salvação‟. Heb. 9.28. Pois virá „na<br />

glória de Seu Pai, com os santos anjos‟. Mar. 8.38. Cumpriu-se então a<br />

promessa do Salvador aos discípulos. Sobre o monte, foi representado em<br />

miniatura o futuro reino da glória - Cristo, o Rei, Moisés como<br />

representante dos santos ressuscitados, e Elias dos trasladados.” O Desejado<br />

de Todas as Nações, pp. 421, 422.<br />

- 91 -


MEDITAÇÃO<br />

“O Filho unigênito de Deus revestiu Sua divindade com a humanidade<br />

e veio a nosso mundo como Mestre, como Instrutor, para revelar a verdade<br />

em contraste com o erro. A verdade, a verdade salvadora, jamais se<br />

debilitou em Sua língua, jamais penou em Suas mãos, mas foi claramente<br />

realçada e definida entre as trevas morais que predominam em nosso<br />

mundo. Ele deixou as cortes celestiais por causa dessa obra. Disse Ele a<br />

Seu respeito: „Para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da<br />

verdade.‟ João 18.37. A verdade saía-Lhe dos lábios com vigor e poder,<br />

como nova revelação. Ele era o caminho, a verdade e a vida. Sua vida,<br />

dada em favor deste mundo pecaminoso, estava repleta de fervor e de<br />

importantes resultados; pois a Sua obra era salvar almas que perecem. Ele<br />

apareceu para ser a Luz Verdadeira que resplandece entre as trevas morais<br />

da superstição e do erro, e foi apresentado por uma voz do Céu<br />

proclamando: „Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.‟ Mat.<br />

3.17. E na transfiguração foi ouvida novamente esta voz do Céu: „Este é o<br />

Meu Filho amado; a Ele ouvi.‟ Luc. 9.35.‟” Fundamentos da Educação Cristã, p.<br />

405.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

- 92 -<br />

Primeiros Escritos, pp. 162 - 164;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 419 - 428.<br />

18 Sábado, 29 de Outubro 2011<br />

Curando os Doentes Mentais<br />

“Se tendes fé como essa, haveis de lançar mão da Palavra de Deus e de<br />

todos os meios eficazes por Ele designados. Assim se robustecerá a vossa<br />

fé, trazendo em vosso auxílio o poder do Céu. Os obstáculos amontoados<br />

por Satanás através de vosso caminho, conquanto pareçam intransponíveis


como as montanhas eternas, desaparecerão em face da exigência da fé.<br />

„Nada vos será impossível.‟ Mat. 17.20.” O Desejado de Todas as Nações, p. 431.<br />

INABILI<strong>DA</strong>DE DOS DISCÍPULOS<br />

1. Que situação confrontaram os outros nove enquanto Jesus e seus<br />

três discípulos não estavam presentes? Marcos 9.14, 15; Lucas 9.37.<br />

“Ao avistar Jesus, o povo que se achava na planície correu-Lhe ao<br />

encontro, saudando-O com expressões de reverência e alegria. Todavia,<br />

com Sua rápida visão, percebeu que se achavam em grande perplexidade.<br />

Os discípulos pareciam perturbados. Acabara de verificar-se uma<br />

ocorrência que lhes causara cruel decepção e os humilhara também.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 427.<br />

2. Que incidente causou uma discussão entre a multidão e grande<br />

perplexidade da parte dos discípulos? Mateus 17.14-16.<br />

“Enquanto esperavam, ao pé do monte, chegara um pai trazendo-lhes o<br />

filho, a fim de ser libertado de um espírito mudo, que o atormentava. Aos<br />

discípulos fora conferida autoridade sobre os espíritos imundos, para os<br />

expulsar, quando Jesus enviara os doze a pregar pela Galiléia. Ao saírem<br />

fortes na fé, os maus espíritos lhes haviam obedecido à palavra. Agora,<br />

tinham ordenado em nome de Cristo que o espírito atormentador deixasse a<br />

vítima; mas o demônio simplesmente escarnecera deles por uma nova<br />

exibição de seu poder. Os discípulos, incapazes de compreender o motivo<br />

de sua derrota, sentiram estar-se desonrando a si mesmos e ao Mestre. E<br />

havia entre a turba escribas que exploraram o melhor possível essa<br />

oportunidade para os humilhar. Aproximando-se dos discípulos,<br />

apertaram-nos com perguntas, tentando provar que eles e Seu Mestre eram<br />

enganadores. Ali estava, diziam triunfantemente os rabis, um mau espírito<br />

que nem os discípulos nem o próprio Cristo poderiam vencer. O povo<br />

inclina-se a tomar o partido dos escribas, e um espírito de desprezo e<br />

desdém penetrou a multidão.” O Desejado de Todas as Nações, p. 427.<br />

UMA GERAÇÃO INCRÉDUL A<br />

3. O que disse Jesus ao ler os corações das pessoas e sua constante<br />

tendência a duvidar e criticar? Mateus 17.17.<br />

- 93 -


“Jesus correu os olhos em torno, sobre a multidão tomada de espanto,<br />

os fingidos escribas e os perplexos discípulos. Leu em cada coração a<br />

incredulidade; e, em voz repassada de tristeza, exclamou: „Ó geração<br />

incrédula! até quando estarei convosco?‟ Pediu então ao consternado pai:<br />

„Traze-Me cá o teu filho.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 428.<br />

TRAZIDO AO REDENTOR<br />

4. Como no passado, o que sucedeu ao rapaz quando foi levado ao<br />

Mestre? Marcos 9.20-22.<br />

“O menino foi levado e, quando os olhos do Salvador pousaram sobre<br />

ele, o mau espírito lançou-o por terra em convulsões de agonia. Ali estava<br />

no chão a revolver-se e espumar, soltando guinchos que não pareciam<br />

humanos.<br />

“Novamente se defrontaram, no campo de batalha, o Príncipe da vida e<br />

o príncipe dos poderes das trevas - Cristo em cumprimento de Sua missão<br />

de „apregoar liberdade aos cativos,... pôr em liberdade os oprimidos‟ (Luc.<br />

4.18), Satanás procurando segurar a vítima sob seu domínio. Anjos de luz e<br />

hostes de anjos maus, invisíveis, comprimiam-se para presenciar o conflito.<br />

Por um momento Jesus permitiu ao mau espírito que ostentasse seu poder,<br />

para que os espectadores pudessem compreender a libertação prestes a<br />

operar-se.<br />

“A multidão olhava sustendo a respiração, o pai numa angústia de<br />

esperança e temor. Jesus perguntou: „Quanto tempo há que lhe sucede<br />

isto?‟ Mar. 9.21.O pai contou a história de longos anos de sofrimento, e<br />

depois, como se não pudesse mais suportar, exclamou: „Se Tu podes fazer<br />

alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.‟ „Se Tu podes.‟ Mar.<br />

9.22 e 23. Mesmo então o pai punha em dúvida o poder de Cristo.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 428.<br />

5. Que princípio divino devia compreender o pai se seu filho fosse<br />

curado? O que reconheceu como debilidade sua? Marcos 9.23, 24.<br />

“Jesus respondeu: „Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.‟ Mar.<br />

9.23. Não há falta de poder da parte de Cristo; a cura do filho dependia da<br />

fé do pai. Com uma explosão de lágrimas, compreendendo a própria<br />

fraqueza, o pai lança-se sobre a misericórdia de Cristo, com o brado: „Eu<br />

creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.‟” O Desejado de Todas as Nações, p.<br />

428.<br />

- 94 -


6. O que fez Jesus ao ouvir a resposta do pai? Como se demonstrou a<br />

crueldade do espírito maligno? Marcos 9.25-27; Lucas 9.43,<br />

primeira parte.<br />

“Jesus volta-Se para o sofredor, e diz: „Espírito mudo e surdo, Eu te<br />

ordeno: sai dele, e não entres mais nele.‟ Mar. 9.25. Ouve-se um grito, há<br />

uma angustiosa luta. O demônio, ao sair, parece a ponto de arrebatar a<br />

vida a sua vítima. Então o rapaz fica imóvel, e aparentemente sem vida. A<br />

multidão murmura: „Está morto.‟ Mas Jesus o toma pela mão e, erguendoo,<br />

apresenta-o ao pai, perfeitamente são de espírito e de corpo. Pai e filho<br />

louvam o nome de seu Libertador. A multidão pasma „da majestade de<br />

Deus‟, ao passo que os escribas, derrotados e humilhados, afastam-se de<br />

mau humor.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 429, 429.<br />

RAZÕES PARA A DERROTA<br />

7. Por que não tinha sido possível aos discípulos levar a cabo a prévia<br />

comissão de Jesus de que expulsassem os demônios? Mateus 17.19-<br />

21. Como se aplica esta importante lição a nós hoje?<br />

“Sua incredulidade, que lhes vedava ter mais profunda simpatia para<br />

com Cristo, e a desatenção com que olhavam a sagrada obra a eles<br />

confiada, tinham causado o fracasso no conflito com os poderes das trevas.<br />

“As palavras de Cristo com respeito a Sua morte, haviam produzido<br />

tristeza e dúvida. E a escolha dos três discípulos para acompanharem Jesus<br />

ao monte despertara os ciúmes dos nove. Em vez de robustecer a fé pela<br />

oração e meditação das palavras de Cristo, demoraram-se em seus<br />

desânimos e agravos pessoais. Foi nesse estado de sombras que<br />

empreenderam o conflito com Satanás.<br />

“Para serem bem-sucedidos num combate assim, precisavam pôr mãos<br />

à obra com espírito diverso. Sua fé devia ser fortalecida por fervorosa<br />

oração e jejum, e humilhação da alma. Deviam esvaziar-se de si mesmos e<br />

encher-se com o Espírito e o poder de Deus. Somente a súplica fervente,<br />

perseverante a Deus, feita com fé - fé que leva a esperar com inteira<br />

confiança nEle, consagrando-se sem reservas a Sua obra - pode ser eficaz<br />

para trazer aos homens o auxílio do Espírito Santo na batalha contra os<br />

principados e as potestades, os príncipes das trevas deste século, as hostes<br />

espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

pp. 430, 431.<br />

- 95 -


MEDITAÇÃO<br />

“„Se Tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.‟<br />

Mar. 9:22. Quanta alma oprimida pelo pecado tem repetido esta súplica! E<br />

a todos responde o compassivo Salvador: „Se tu podes crer; tudo é possível<br />

ao que crê.‟ Mar. 9.23. É a fé que nos liga ao Céu, e nos traz força para<br />

resistir aos poderes das trevas. Deus providenciou, em Cristo, meios para<br />

vencer todo mau traço de caráter, e resistir a toda tentação, por mais forte<br />

que seja. Mas muitos sentem que lhes falta a fé, e assim permanecem<br />

afastados de Cristo. Que essas almas, em sua impotente indignidade, se<br />

lancem sobre a misericórdia de seu compassivo Salvador. Não olheis para<br />

vós mesmos, mas para Cristo. Aquele que curava os doentes e expulsava os<br />

demônios, quando andava entre os homens, é ainda hoje o mesmo poderoso<br />

Redentor. A fé vem pela palavra de Deus. Apegai-vos, pois, a Sua<br />

promessa: „O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.‟ João<br />

6.37. Lançai-vos a Seus pés, com o clamor: „Eu creio, Senhor! ajuda a<br />

minha incredulidade.‟ Mar. 9.24. Não podeis perecer nunca, enquanto<br />

assim fizerdes - nunca.” O Desejado de Todas as Nações, p. 429.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

REFLEXÃO<br />

- 96 -<br />

Marcos 11.22-24; Tiago 1.5-7;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 429-431;<br />

Profetas e Reis, p. 564.<br />

Por que a libertação das cadeias do espírito maligno só era<br />

possível para o rapaz por meio do poder de Deus?


19 Sábado, 5 de Novembro 2011<br />

Contribuição para o Templo<br />

“Todos os que desejarem ser soldados da cruz de Cristo devem cingir a<br />

armadura e preparar-se para o conflito. Não se devem intimidar por<br />

ameaças, nem deixar-se apavorar com o perigo. Devem ser cautelosos nos<br />

perigos, embora firmes e bravos no enfrentar o inimigo e no travar a<br />

batalha por Deus. A consagração dos seguidores de Cristo deve ser<br />

completa. Pai, mãe, esposa, filhos, casas, terras, tudo, deve ser considerado<br />

secundário em relação ao trabalho e à causa de Deus. Devem estar<br />

dispostos a conduzir-se com paciência, alegria e prazer, onde quer que na<br />

providência de Deus forem chamados para sofrer. Sua final recompensa<br />

será partilhar com Cristo o trono de glória imortal. S<strong>DA</strong> Bible Commentary, vol.<br />

2, pág. 1.003.” Vidas que Falam, MM. 1971, p. 128.<br />

UM REQUISITO<br />

1. O que se requeria em Israel dos homens que eram considerados<br />

responsáveis pelo tabernáculo? Êxodo 30.12, 13; 38.26.<br />

“O dízimo era dedicado exclusivamente ao uso dos levitas, a tribo que<br />

fora separada para o serviço do santuário. Mas este não era de nenhuma<br />

maneira o limite das contribuições para os fins religiosos. O tabernáculo,<br />

bem como mais tarde o templo, foi construído inteiramente pelas ofertas<br />

voluntárias; e, a fim de prover para os necessários reparos e outras<br />

despesas, Moisés determinou que todas as vezes que o povo fosse<br />

recenseado, cada um deveria contribuir com meio siclo para „o serviço do<br />

tabernáculo‟. No tempo de Neemias fazia-se anualmente uma contribuição<br />

para este fim. Êxo. 30:12-16; II Reis 12:4 e 5; II Crôn. 24:4-13; Nee. 10:32<br />

e 33. De tempos em tempos eram trazidas a Deus ofertas pelo pecado e<br />

ofertas de gratidão. Estas eram apresentadas em grande número nas festas<br />

- 97 -


anuais. E fazia-se pelos pobres a mais liberal provisão.” Patriarcas e Profetas, p.<br />

526.<br />

2. O que foi feito nos tempos do rei Joás (836-797 A. C.) para prover<br />

recursos a fim de restaurar a casa de Deus? 2 Crônicas 24.8, 9.<br />

“E o rei, pois, deu ordem e fizeram um cofre, e o puseram fora, à porta da casa do<br />

SENHOR. E publicou-se em Judá e em Jerusalém que trouxessem ao SENHOR o tributo de<br />

Moisés, o servo de Deus, ordenado a Israel no deserto.”<br />

UMA ADIVINHAÇÃO<br />

3. Arrecadava-se esta contribuição nos tempos de Jesus? O que<br />

perguntou o cobrador de impostos a Pedro? Mateus 17.24.<br />

“Pouco depois de haverem chegado à cidade, o coletor do tributo do<br />

templo foi ter com Pedro, fazendo a pergunta: "O vosso Mestre não paga as<br />

dracmas?" Mat. 17:24. Esse tributo não era uma taxa civil, mas uma<br />

contribuição religiosa, exigida de todo judeu, anualmente, para<br />

manutenção do templo. A recusa de pagar o tributo seria considerada como<br />

deslealdade ao templo - segundo o conceito dos rabis, um gravíssimo<br />

pecado. A atitude do Salvador para com as leis dos rabis, e Suas positivas<br />

reprovações aos defensores da tradição, proporcionaram pretexto para a<br />

acusação de estar Ele procurando deitar por terra o serviço do templo.<br />

Agora, os inimigos viram um ensejo de lançar descrédito sobre Ele. No<br />

coletor dos tributos encontraram um ponto aliado.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, p. 433.<br />

4. O que respondeu Pedro sem consultar antes a Jesus? Mateus 17.25,<br />

primeira parte. Compreendeu em sua totalidade a motivação<br />

daquele que lhe interrogava?<br />

ESCLARECIMENTO E SOLUÇÃO<br />

5. Como Jesus ajudou a Pedro para que visse as coisas de uma<br />

maneira diferente com respeito a este assunto? Mateus 17.25, 26.<br />

- 98 -


“Se Jesus houvesse pago o tributo sem protestar, teria, virtualmente,<br />

reconhecido a justiça da reclamação, tendo assim negado Sua divindade.<br />

Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à exigência, negou o direito sobre<br />

que esta se pretendia basear. Provendo o necessário para pagamento do<br />

tributo, deu Ele o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que<br />

Ele era um com Deus e, portanto, não Se achava sob tributo, como um<br />

simples súdito do reino.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 433, 434.<br />

6. Qual era o princípio de Jesus ao tratar temas sensíveis como este?<br />

Mateus 17.27, primeira parte. Como se aplica isto hoje?<br />

“Conquanto Jesus tornasse claro não Se achar sob obrigação de pagar<br />

o tributo, não entrou em discussão com os judeus a respeito do assunto;<br />

pois teriam interpretado mal Suas palavras, virando-as contra Ele. Para<br />

não escandalizá-los por não dar o tributo, fez aquilo que não Lhe poderia<br />

com justiça ser exigido. Essa lição deveria ser de grande valor para os<br />

discípulos. Notáveis mudanças se haveriam de em breve operar nas<br />

relações deles para com o serviço do templo, e Cristo os ensinou a não se<br />

colocarem, desnecessariamente, em antagonismo com a ordem<br />

estabelecida. Deveriam, o quanto possível, evitar dar ocasião a que sua fé<br />

fosse mal-interpretada. Conquanto os cristãos não devam sacrificar um<br />

único princípio da verdade, cumpre-lhes evitar debates sempre que isso<br />

seja possível.” O Desejado de Todas as Nações, p. 434.<br />

7. Como resolveu este assunto, demonstrando assim, mais uma vez,<br />

sua qualidade de Senhor do céu e da terra? Mateus 17.27, segunda<br />

parte. Que lição de confiança é particularmente importante para<br />

cada cristão em todas as áreas da vida?<br />

“Os mais humildes e mais pobres dentre os discípulos de Jesus, podem<br />

ser uma bênção aos outros. Talvez não tenham consciência de estar<br />

realizando algum bem especial, mas por sua inconsciente influência<br />

poderão dar origem a ondas de bênçãos que se irão alargando e<br />

aprofundando, mesmo que nunca venham eles a saber dos benditos<br />

resultados, a não ser no dia da recompensa final. Não percebem nem sabem<br />

que estão realizando um grande bem. Não se requer deles que se<br />

preocupem com o sucesso. O que têm de fazer é simplesmente prosseguir<br />

tranqüilos, realizando fielmente a obra que a providência de Deus lhes<br />

- 99 -


designa, e sua vida não será em vão. Seu próprio ser irá se desenvolver<br />

cada vez mais à semelhança de Cristo; tornam-se mensageiros de Deus<br />

nesta vida, e desse modo estão se habilitando para a obra mais elevada e a<br />

felicidade verdadeira da vida por vir.” O Caminho a Cristo, p. 83.<br />

“Conquanto houvesse revestido Sua divindade com a humanidade,<br />

revelou, nesse milagre, a Sua glória. Era evidente ser Este Aquele que, por<br />

meio de Davi, declara: „Porque Meu é todo animal da selva, e as alimárias<br />

sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e Minhas<br />

são todas as feras do campo. Se Eu tivesse fome, não to diria, pois Meu é o<br />

mundo e a sua plenitude‟.” O Desejado de Todas as Nações, p. 434.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Deus nos fala por meio de Suas operações providenciais, e pela<br />

influência de Seu Espírito sobre o coração. Em nossas circunstâncias e<br />

ambiente, nas mudanças que diariamente se realizam ao nosso redor,<br />

podemos encontrar preciosas lições, se nosso coração está aberto para<br />

discerni-las. O salmista, narrando a obra da providência de Deus, diz: „A<br />

Terra está cheia da bondade do Senhor.‟ Sal. 33.5. „Quem é sábio observe<br />

estas coisas e considere atentamente as benignidades do Senhor.‟ Sal.<br />

107.43.” O Caminho a Cristo, p. 87.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

- 100 -<br />

Mateus 22.15-22; Romanos 13.1-7;<br />

Conselhos para a Escola Sabatina, p. 132.


20 Sábado, 12 de Novembro 2011<br />

Deus tem uma Perspectiva<br />

Diferente<br />

“Jesus tornou a explicar aos discípulos que Seu reino não se<br />

caracteriza por terrena dignidade e ostentação. Junto a Jesus esquecem-se<br />

todas estas distinções. O rico e o pobre, o instruído e o ignorante se<br />

encontram, sem nenhuma idéia de classe ou mundana preeminência. Todos<br />

se aproximam como almas compradas por sangue, igualmente dependentes<br />

dAquele que as redimiu para Deus.” O Desejado de Todas as Nações, p. 437.<br />

PREPARAÇÃO PARA OS DIAS VINDOUROS<br />

1. O que disse o Senhor repetidas vezes a seus discípulos com respeito<br />

a preparar-se para as provas vindouras? Marcos 9.31, 32; Mateus<br />

17.22, 23.<br />

“Na viagem pela Galiléia, tentara Cristo outra vez preparar o espírito<br />

dos discípulos para as cenas que O aguardavam. Disse-lhes que devia ir a<br />

Jerusalém para ser morto e ressuscitar. E acrescentou a estranha e solene<br />

comunicação de que devia ser entregue nas mãos dos inimigos. Nem ainda<br />

então compreenderam os discípulos as Suas palavras. Embora os<br />

envolvesse a sombra de uma grande tristeza, ainda em seu coração<br />

encontrou lugar o espírito de rivalidade.” O Desejado de Todas as Nações, p. 432.<br />

- 101 -


LUTA PELO PRIMEIRO LUGAR<br />

2. Embora Jesus fez todo o possível para prepará-los para sua missão,<br />

o que dominava seus pensamentos e discussões? Como apresentou<br />

o tema em um momento oportuno? Lucas 9.46; Marcos 9.33, 34.<br />

“Essa contenda, pensaram eles ocultar de Jesus, e não procuraram,<br />

como de costume, achegar-se para mais perto dEle, mas demoraram-se<br />

atrás, de modo que Ele lhes ia na dianteira quando entraram em<br />

Cafarnaum. Jesus leu-lhes os pensamentos, e ansiou aconselhá-los e<br />

instruí-los. Esperou, porém, para isso, uma hora de sossego quando os<br />

corações estivessem abertos para Lhe receber as palavras...<br />

“Quando Cristo e os discípulos se achavam a sós em casa, enquanto<br />

Pedro se dirigira ao mar, Jesus chamou os outros a Si e perguntou: „Que<br />

estáveis vós discutindo pelo caminho?‟ Mar. 9.33. A presença de Jesus e<br />

Sua pergunta fizeram a questão aparecer-lhes num aspecto inteiramente<br />

diverso daquele em que a tinham considerado quando questionavam pelo<br />

caminho. A vergonha e um sentimento de condenação própria fê-los<br />

emudecer. Jesus lhes dissera que havia de morrer por amor deles, e sua<br />

egoísta ambição achava-se em doloroso contraste com o abnegado amor<br />

dEle.” O Desejado de Todas as Nações, 432, 434 e 435.<br />

A PERSPECTIVA DE JESUS<br />

3. Que princípio lhes apresentou, o qual estava exemplificado em sua<br />

própria vida e atos? Marcos 9.35.<br />

“„Diante da honra vai a humildade.‟ Prov. 15.33. Para ocupar um<br />

elevado cargo diante dos homens, o Céu escolhe o obreiro que, como João<br />

Batista, assume posição humilde diante de Deus. O mais infantil dos<br />

discípulos é o mais eficiente no trabalho para Deus. Os seres celestes<br />

podem cooperar com aquele que procura não se exaltar, mas salvar almas.<br />

Aquele que mais profundamente sente sua necessidade de auxílio divino, há<br />

de pedi-lo; e o Espírito Santo lhe dará vislumbres de Jesus que lhe<br />

fortalecerão e elevarão a alma. Da comunhão com Cristo sairá ele para<br />

trabalhar pelos que estão perecendo em seus pecados. Está ungido para<br />

sua missão; e é bem- sucedido onde muitos instruídos e intelectualmente<br />

sábios fracassariam.” O Desejado de Todas as Nações, p. 436.<br />

- 102 -


4. Conhecendo seus pensamentos, que exemplo apresentou para<br />

ilustrar o que constitui a verdadeira grandeza? Lucas 9.47; Mateus<br />

18.2, 3.<br />

“Não bastava aos discípulos de Jesus o serem instruídos quanto à<br />

natureza de Seu reino. O que necessitavam era uma mudança de coração<br />

que os pusesse em harmonia com seus princípios. Chamando a Si uma<br />

criancinha, Jesus a colocou no meio deles; e, envolvendo ternamente o<br />

pequenino nos braços, disse: „Em verdade vos digo que, se vos não<br />

converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no<br />

reino dos Céus.‟ Mat. 18.3. A simplicidade, o esquecimento de si mesma e o<br />

confiante amor de uma criancinha, são os atributos estimados pelo Céu.<br />

São essas as características da verdadeira grandeza.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, p. 437.<br />

5. Como relacionou a humildade com a grandeza no reino celestial?<br />

Mateus 18.4.<br />

“Mas quando os homens se exaltam a si mesmos, sentindo que são uma<br />

necessidade para o êxito do grande plano de Deus, o Senhor faz com que<br />

sejam postos de lado. Torna-se evidente que o Senhor não depende deles. A<br />

obra não se detém por causa de seu afastamento da mesma, mas vai avante<br />

com maior poder…<br />

“A religião de Cristo é a própria sinceridade. Zelo pela glória de Deus,<br />

eis o motivo implantado pelo Espírito Santo; e unicamente a eficaz<br />

operação do Espírito pode implantar esse motivo. O poder de Deus,<br />

somente, pode expulsar o egoísmo e a hipocrisia. Essa mudança é o sinal<br />

de Sua operação. Quando a fé que aceitamos destrói o egoísmo e o<br />

fingimento, quando nos leva a buscar a glória de Deus e não a nossa,<br />

podemos saber que é da devida espécie. „Pai, glorifica o Teu nome‟ João<br />

12.28. era a nota tônica da vida de Cristo e, se O seguirmos, essa será a<br />

nota predominante em nossa vida. Ele nos manda „andar como Ele andou‟;<br />

e „nisto sabemos que O conhecemos: se guardarmos os Seus<br />

mandamentos.‟ I João 2.6 e 3.‟” O Desejado de Todas as Nações, pp. 436, 409.<br />

- 103 -


O QUE DEUS APRECIA<br />

6. Em lugar de se preocupar com quem ocuparia o primeiro lugar, o<br />

que deviam aprender a apreciar? Mateus 18.5; Marcos 9.36, 37.<br />

“A alma sincera e contrita é preciosa diante de Deus. Ele coloca o Seu<br />

sinete sobre os homens, não por posição, não por fortuna, não por sua<br />

grandeza intelectual, mas pela sua unidade com Cristo. O Senhor da glória<br />

fica satisfeito com aqueles que são mansos e humildes de coração.<br />

„Também me deste o escudo da Tua salvação: ... e a Tua mansidão‟ - como<br />

elemento no caráter humano – „me engrandeceu.‟ Sal. 18.35.<br />

"„Qualquer que receber um destes meninos em Meu nome‟, disse Jesus,<br />

„a Mim Me recebe; e qualquer que a Mim Me receber, recebe, não a Mim,<br />

mas ao que Me enviou.‟ Mar. 9.37. „Assim diz o Senhor: O Céu é o Meu<br />

trono, e a Terra o escabelo dos Meus pés:... mas eis para quem olharei:<br />

para o pobre e abatido de espírito, e que treme da Minha palavra.‟ Isa.<br />

66.1 e 2.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 437.<br />

7. Portanto, quem é verdadeiramente grande aos olhos de Deus?<br />

Lucas 9.48.<br />

Pergunta Pessoal: Ajudou-te Deus a viver este princípio tão<br />

importante?<br />

“Não é pelas riquezas, educação ou posição que Deus avalia os<br />

homens. Avalia-os pela sua pureza de intenção e formosura de caráter.<br />

Olha para averiguar em que medida possuem o Seu Espírito, e até que<br />

ponto sua vida revela semelhança com a Sua. Para ser grande no reino de<br />

Deus, é preciso ser como a criancinha, em humildade, simplicidade de fé e<br />

pureza de amor.<br />

" „Bem sabeis‟, disse Cristo, „que pelos príncipes dos gentios são<br />

estes dominados e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será<br />

assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande,<br />

seja vosso serviçal.‟ Mat. 20.25 e 26.” A Ciência do Bom Viver, p. 477, 478.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Se alguns são classificados para uma posição mais alta, o Senhor<br />

deporá o fardo, não apenas sobre eles mas sobre aqueles que o escolheram,<br />

- 104 -


que conhecem seu valor e que podem com conhecimento de causa<br />

incentivá-lo para a frente. São os que cumprem fielmente o trabalho que<br />

lhes é designado dia a dia que na ocasião oportuna ouvirão de Deus: „Sobe<br />

para mais alto.‟” A Ciência do Bom Viver, p. 477.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

PERSPECTIVAS<br />

Lucas 14.11; 18.14;<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 597.<br />

Busca um versículo bíblico que mostre o contraste entre a<br />

perspectiva divina e a humana.<br />

21 Sábado, 19 de Novembro 2011<br />

Na Festa dos Tabernáculos<br />

“O brado de Cristo à alma sedenta ecoa ainda, e apela para nós com<br />

poder ainda maior do que aos que o ouviram no templo, naquele último dia<br />

da festa. A fonte está aberta para todos. Aos cansados e exaustos,<br />

oferecem-se os refrigerantes goles da vida eterna. Jesus clama ainda: „Se<br />

alguém tem sede, venha a Mim, e beba.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 454.<br />

DIFERENÇAS DE PONTOS DE VISTA<br />

1. Onde desenvolveu Jesus seu ministério durante certo tempo e por<br />

quê? Que festa estava pela frente? João 7.1, 2.<br />

- 105 -


“A festa dos tabernáculos era a reunião final do ano. Era desígnio de<br />

Deus que, por essa ocasião, o povo refletisse em Sua bondade e<br />

misericórdia. Toda a Terra estivera sob Sua direção, recebendo Suas<br />

bênçãos. Dia e noite permanecera sobre ela o Seu cuidado. …<br />

“A festa continuava por sete dias, e para celebração da mesma, os<br />

habitantes da Palestina, bem como muitos de outras terras, deixavam sua<br />

casa e iam ter a Jerusalém. Iam de toda parte, levando consigo um<br />

testemunho do regozijo que os animava. Velhos e moços, ricos e pobres,<br />

todos levavam alguma dádiva como tributo de gratidão Àquele que lhes<br />

coroara o ano com Sua bondade, e lhes dera a abundância. Tudo quanto<br />

podia alegrar a vista e dar expressão ao contentamento geral, era levado<br />

das matas; a cidade apresentava o aspecto de uma linda floresta.<br />

“Essa festa não era somente a ação de graças pela colheita, mas uma<br />

celebração do protetor cuidado de Deus sobre Israel no deserto. Para<br />

comemorar sua vida em tendas, os israelitas durante a festa habitavam em<br />

cabanas ou tabernáculos de ramos verdes. Essas cabanas eram erguidas<br />

nas ruas, nos pátios do templo, ou nos telhados das casas. As colinas e<br />

vales em torno de Jerusalém achavam-se também bordados com essas<br />

habitações de folhas, e pululantes de gente.” O Desejado de Todas as Nações, p.<br />

448.<br />

2. O que os irmãos de Jesus queriam que ele fizesse? Por quê? João<br />

7.3-5. O que anuviou sua vista para que não pudessem ver a<br />

situação?<br />

“Quando os filhos de José faziam seus preparativos para assistir à<br />

festa dos tabernáculos, viram que Cristo não dava nenhum passo que Lhe<br />

indicasse a intenção de a ela assistir...<br />

“Tão ansiosos estavam a esse respeito, que insistiram com Cristo em<br />

que fosse a Jerusalém (...) „Se fazes estas coisas, manifesta-Te ao mundo."<br />

João 7.3 e 4. O „se‟ manifestava dúvida e incredulidade. Atribuíam a Cristo<br />

fraqueza e covardia. Se Ele sabia ser o Messias, por que essa estranha<br />

reserva e inação? Se possuía na verdade esse poder, por que não ir<br />

ousadamente a Jerusalém e afirmar Seus direitos? Por que não realizar em<br />

Jerusalém as maravilhosas obras que dEle se contavam na Galiléia? Não<br />

Te ocultes em retiradas províncias, diziam, fazendo Tuas poderosas obras<br />

em benefício de ignorantes camponeses e pescadores. Apresenta-Te na<br />

capital, conquista o apoio dos sacerdotes e principais, e une a nação no<br />

estabelecimento do novo reino.<br />

- 106 -


“Os irmãos de Jesus raciocinavam, partindo do motivo egoísta tantas<br />

vezes encontrado no coração dos ambiciosos de ostentação. Este espírito<br />

era que predominava no mundo. Escandalizavam-se porque, em vez de<br />

buscar um trono temporal, Cristo declarava ser o pão da vida. Ficaram<br />

decepcionados quando tantos de Seus discípulos O abandonaram. Eles<br />

próprios desviaram-se dEle para escapar à cruz de terem de reconhecer o<br />

que Suas obras revelam - que era o Enviado de Deus.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, pp. 450, 451.<br />

3. Explique o significado da resposta de Jesus à proposta de seus<br />

irmãos. Por que não foi à festa com eles? João 7.6, 8-10.<br />

“O mundo, para Cristo, não era um lugar de comodidade nem<br />

engrandecimento do próprio eu. Ele não estava à espreita da oportunidade<br />

de tomar seu poder e glória. O mundo não Lhe oferecia esse prêmio. Era<br />

simplesmente o lugar a que Seu Pai O enviara. Ele fora dado pela vida do<br />

mundo, para executar o grande plano da redenção. Estava realizando Sua<br />

obra em favor da raça caída. Mas não devia ser presunçoso, nem Se<br />

precipitar no perigo, nem apressar a crise. Cada acontecimento em Sua<br />

obra tinha sua hora determinada. Cumpria-Lhe esperar pacientemente.<br />

Sabia que havia de ser objeto do ódio do mundo; sabia que Sua obra Lhe<br />

traria em resultado a morte; mas expor-Se antecipadamente não seria a<br />

vontade de Seu Pai.” O Desejado de Todas as Nações, p. 451.<br />

4. O que pensavam os judeus sobre Jesus? Portanto, o que pensam<br />

dos que lhe seguem? João 7.11, 12; 15.20.<br />

“De Jerusalém, espalhara-se a notícia dos milagres de Cristo por onde<br />

quer que os judeus se tivessem dispersado; e se bem que, por muitos meses,<br />

houvesse estado ausente das festas, não diminuíra o interesse nEle. De<br />

todas as partes do mundo, tinham ido à festa dos tabernáculos na<br />

esperança de O ver. No começo da festa, fizeram-se muitas indagações a<br />

respeito dEle. Os fariseus e principais esperavam que Ele fosse, na<br />

esperança de um ensejo para O condenar. E investigavam, ansiosos: „Onde<br />

está Ele?‟ (João 7:11) mas ninguém o sabia. Era Ele o pensamento<br />

predominante em todas as mentes. Por temor dos sacerdotes e principais,<br />

ninguém ousava reconhecê-Lo como Messias; no entanto, havia por toda<br />

parte, em torno dEle, pacíficas mas fervorosas discussões. Muitos O<br />

- 107 -


defendiam como um Enviado de Deus, ao passo que outros O acusavam<br />

como enganador do povo.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 451, 452.<br />

ÁGUA PARA OS SEDENTOS<br />

5. Embora era um risco para Jesus aparecer publicamente entre as<br />

pessoas, o que fez? Que mensagem proclamou solenemente no átrio<br />

do templo? João 7.14, 15, 37.<br />

“Entretanto, Jesus chegara tranqüilamente a Jerusalém. Escolhera<br />

para viajar um caminho não freqüentado, a fim de evitar os viajantes que<br />

de todas as partes se dirigiam à cidade (…) Foi por isso que preferiu fazer<br />

sozinho a viagem.<br />

“No meio da festa, quando chegara ao auge o interesse a Seu respeito,<br />

penetrou no templo em presença da multidão.…<br />

“Havia-lhes dado todas as provas possíveis de que viera de Deus, e<br />

fizera todos os esforços possíveis para os levar ao arrependimento. …<br />

“O estado do povo tornou esse apelo deveras eficaz. Estiveram eles<br />

empenhados em contínua cena de pompa e festividade, os olhos ofuscados<br />

com luzes e cores, e os ouvidos deleitados com a mais preciosa música;<br />

nada, porém, houvera em toda essa série de cerimônias para satisfazer as<br />

necessidades do espírito, nada para saciar a sede da alma por aquilo que é<br />

imperecível. Jesus os convidava a ir beber da nascente da vida, daquela<br />

que se tornaria neles uma fonte que salta para a vida eterna.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, pp. 453, 454.<br />

6. Que valor tem o participar de uma cerimônia sem conhecer seu<br />

significado? O que acontecerá com os que acreditam em Jesus?<br />

João 7.38.<br />

“O sacerdote havia, naquela manhã, realizado a cerimônia que<br />

comemorava o ferir da rocha no deserto. Essa rocha era um símbolo<br />

dAquele que, por Sua morte, havia de fazer com que brotassem vivas<br />

correntes de salvação para todos os sedentos. As palavras de Cristo eram a<br />

água da vida. Ali, em presença da reunida multidão, Ele Se pôs à tarde<br />

para ser ferido, a fim de que água da vida pudesse brotar para o mundo.<br />

Ferindo a Cristo, Satanás pensava destruir o Príncipe da vida; mas da<br />

ferida rocha correu água viva. Ao falar Jesus assim ao povo, o coração<br />

deste pulsou com estranho respeito, e muitos estavam dispostos a exclamar,<br />

- 108 -


como a mulher de Samaria: „Dá-me dessa água, para que não mais tenha<br />

sede.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 454.<br />

MAIS UMA PROMESSA<br />

8. Que dom receberão todos os que crêem nEle? João 7.39; 16.13;<br />

Atos 1.8.<br />

MEDITAÇÃO<br />

“Jesus conhecia as necessidades da alma. Pompas, riquezas e honras<br />

não podem satisfazer o coração. „Se alguém tem sede, venha a Mim.‟ João<br />

7.37. O rico, o pobre, o elevado, o humilde, são igualmente bem-vindos. Ele<br />

promete aliviar os espíritos preocupados, confortar os tristes e dar<br />

esperança aos acabrunhados. Muitos dos que ouviram a Jesus estavam a<br />

prantear desvanecidas esperanças, muitos nutriam algum desgosto oculto,<br />

muitos ainda procuravam satisfazer seus inquietos anseios com as coisas do<br />

mundo e o louvor dos homens; mas, obtido tudo, verificavam haver<br />

labutado para alcançar nada mais que uma cisterna rota, na qual se não<br />

podiam saciar. Por entre o brilho das festivas cenas, estavam descontentes<br />

e tristes. Aquele súbito brado: „Se alguém tem sede‟, despertou-os de sua<br />

dolorosa meditação, e ao escutarem as palavras que se seguiram, seu<br />

espírito reviveu com nova esperança. O Espírito Santo apresentou-lhes o<br />

símbolo até que viram nele o oferecimento do inapreciável dom da<br />

salvação.” O Desejado de Todas as Nações, p. 454.<br />

ESTUDO ADICIONAL<br />

CONCEITOS<br />

João 14.16,17; 15.26;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 477-454;<br />

Parábolas de Jesus, p. 132 - 134;<br />

Profetas e Reis, pp. 233,234.<br />

Faça uma lista dos conceitos desta lição que consideres de<br />

maior interesse:<br />

1. _________________________________________________<br />

2. _________________________________________________<br />

3. _________________________________________________<br />

- 109 -


22 Sábado, 26 de Novembro 2011<br />

Enfrentando Oposição<br />

“Sempre que for necessário para o progresso da causa da verdade e<br />

para a glória de Deus, que se enfrente um adversário, com que cautela, e<br />

com que humildade deverão eles [os defensores da verdade] entrar em<br />

debate! Com esquadrinhação interior, confissão de pecado e fervorosa<br />

oração, e muitas vezes jejuando por algum tempo, devem eles suplicar que<br />

Deus lhes dê especial auxílio, concedendo à Sua salvadora e preciosa<br />

verdade uma vitória gloriosa, para que o erro se possa mostrar em sua<br />

verdadeira deformidade, e seus defensores sejam completamente<br />

derrotados.” Evangelismo, p. 165.<br />

ENSINOS DIVINOS<br />

1. O Que disse Jesus sobre o que ensinava? João 7.16-18. O que pode<br />

dizer sobre nossos ensinos?<br />

“Todo o tempo que Jesus passou em Jerusalém, foi vigiado de perto<br />

por espias. Dia a dia eram tentados novos ardis para reduzi-Lo ao silêncio.<br />

Os sacerdotes e principais estavam à espreita para O enlaçar. Faziam<br />

planos para detê-Lo por violência...<br />

“No primeiro dia de Seu aparecimento na festa, haviam-se dirigido a<br />

Ele, perguntando com que autoridade ensinava. Queriam desviar a atenção<br />

que convergia para Ele, para a questão do direito que tinha de ensinar e,<br />

assim, para a importância e autoridade deles próprios...<br />

“Jesus enfrentava a esses fingidos, não respondendo ao seu ardil, mas<br />

revelando a verdade vital à salvação da alma. A percepção e apreço da<br />

verdade, disse Ele, depende menos da mente, que do coração. A verdade<br />

deve ser recebida na alma; exige a homenagem da vontade. Se a verdade<br />

- 110 -


pudesse ser submetida unicamente à razão, o orgulho não serviria de<br />

obstáculo à recepção da mesma. Mas deve ser recebida mediante o operar<br />

da graça no coração; e sua recepção depende da renúncia de todo pecado<br />

que o Espírito de Deus revela...<br />

“Deu então uma prova pela qual o verdadeiro mestre devia ser<br />

distinguido do enganador: „Quem fala de si mesmo busca a sua própria<br />

glória...‟” O Desejado de Todas as Nações, pp. 456, 457.<br />

PONTOS DE VISTA EQUIVOCADOS<br />

2. O que demonstra que Jesus podia ler seus pensamentos e<br />

sentimentos? João 7.19, 24-26.<br />

Pergunta pessoal: Como reagiríamos se alguém nos dissesse nossos<br />

pensamentos secretos?<br />

“Cristo deu aos rabis uma prova de Sua divindade, mostrando que lia o<br />

coração deles. Sempre, desde a cura de Betesda, vinham tramando Sua<br />

morte. Estavam assim quebrantando a lei que professavam defender. „Não<br />

vos deu Moisés a lei?‟ disse Ele, „e nenhum de vós observa a lei. Por que<br />

procurais matar-Me?‟…<br />

“Continuou a demonstrar que Sua obra de cura, em Betesda, estava em<br />

harmonia com a lei do sábado, e justificava-Se pela interpretação dada<br />

pelos próprios judeus à lei. Disse Ele: „Pelo motivo de que Moisés vos deu<br />

a circuncisão... no sábado circuncidais um homem.‟ João 7.22. Segundo a<br />

lei, toda criança devia ser circuncidada ao oitavo dia. Se o tempo<br />

designado caísse no sábado, o rito devia contudo ser cumprido. Quanto<br />

mais deve estar em harmonia com o espírito da lei curar „de todo um<br />

homem‟ (João 7.23) no sábado? E advertiu-os a não julgar „segundo as<br />

aparências‟, mas „segundo a reta verdade‟. João 7.24.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, pp. 456, 457.<br />

3. Que idéias infundadas tinham alguns sobre a vinda do Messias?<br />

Como Jesus as refutou? João 7.27-29.<br />

Reflexão: De onde procedem as idéias especulativas?<br />

“Muitos, dentre os ouvintes de Cristo, moradores em Jerusalém, não<br />

ignoravam as tramas dos principais contra Ele, e por uma força irresistível<br />

sentiram-se atraídos para Jesus. Assalltava-os a convicção de que Ele era o<br />

Filho de Deus. Mas Satanás achava-se pronto a sugerir dúvidas; e para<br />

- 111 -


isso estava o caminho preparado pelas próprias idéias errôneas que tinham<br />

quanto ao Messias e Sua vinda. Acreditava-se em geral que Cristo havia de<br />

nascer em Belém, mas depois de algum tempo desapareceria e, à Sua<br />

segunda aparição, ninguém saberia de onde Ele vinha. Não poucos<br />

sustentavam que o Messias não teria nenhum parentesco natural com a<br />

humanidade. E devido ao conceito popular de a glória do Messias não se<br />

cumprir em Jesus de Nazaré, muitos deram ouvidos à sugestão: „Todavia<br />

bem sabemos de onde Este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de<br />

onde Ele é.‟ João 7:27...<br />

“Pretendiam saber qual deveria ser a origem de Cristo, mas achavamse<br />

em completa ignorância da mesma. Houvessem vivido em harmonia com<br />

a vontade de Deus, e teriam conhecido Seu Filho quando Este Se lhes<br />

manifestou.” O Desejado de Todas as Nações, p. 457.<br />

MENTES SEM PRECONCEITOS<br />

4. Apesar da oposição e enganosa influência dos fariseus, o que<br />

acreditavam muitas pessoas? Sendo que a Luz da Vida estava com<br />

eles por um tempo muito curto, o que deveriam ter feito? João<br />

7.31-34.<br />

“Os ouvintes não podiam deixar de entender as palavras de Cristo.<br />

Eram, claramente, uma repetição do que pretendera em presença do<br />

Sinédrio, muitos meses atrás, quando Se declarara o Filho de Deus. Como<br />

os principais haviam então procurado tramar-Lhe a morte, assim tentavam<br />

agora apoderar-se dEle; foram impedidos, porém, por invisível poder, que<br />

lhes pôs limite à fúria, dizendo-lhes: Até aí irás, e não mais adiante.<br />

“Entre o povo muitos creram nEle e diziam: „Quando o Cristo vier,<br />

fará ainda mais sinais do que os que Este tem feito?‟ João 7.31. Os chefes<br />

dos fariseus, que observavam ansiosamente a marcha dos acontecimentos,<br />

notaram as expressões de simpatia entre a multidão. Correndo para o chefe<br />

dos sacerdotes, formularam seus planos para O prenderem. Combinaram,<br />

entretanto, apoderar-se dEle quando estivesse só...<br />

“Todo o dia estendera Ele as mãos a um povo rebelde e contradizente;<br />

no entanto, seria achado pelos que O não buscavam; a um povo que não<br />

perguntava por Ele, seria manifestado.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 457,<br />

458.<br />

5. Que influência tinham as opiniões dos rabinos concernente ao<br />

Messias sobre o povo? Após ouvir sua mensagem divina, o que<br />

- 112 -


econheceram, inclusive os oficiais mandados a capturar a Jesus?<br />

João 7.40, 41, 45, 46. Obriga o Senhor à alguém a crer nEle se não<br />

o desejar?<br />

“Muitos que estavam convencidos de que Jesus era o Filho de Deus,<br />

foram transviados pelo falso raciocínio dos sacerdotes e rabis. Esses<br />

mestres haviam repetido, com grande efeito, as profecias referentes ao<br />

Messias, de que Ele há de „reinar no Monte de Sião e em Jerusalém; e<br />

então perante os Seus anciãos haverá glória‟ (Isa. 24.23); que „há de<br />

dominar de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da Terra.‟ Sal.<br />

72.8. Faziam então comparações desdenhosas entre a glória aí descrita e a<br />

humilde aparência de Jesus. As próprias palavras da profecia eram<br />

pervertidas de modo a sancionar o erro. …<br />

“Deus não força os homens a abandonarem sua incredulidade. Achamse<br />

perante eles a luz e as trevas, a verdade e o erro. Cumpre-lhes decidir<br />

qual aceitarão. O espírito humano é dotado da faculdade de discriminar<br />

entre a verdade e o erro. É o desígnio de Deus que não se decidam por<br />

impulso, mas pelo peso da evidência, comparando cuidadosamente<br />

escritura com escritura…<br />

“Muitos, hoje em dia, se acham enganados da mesma forma que o<br />

estavam os judeus. Os mestres religiosos lêem as Escrituras à luz de seu<br />

próprio entendimento e das tradições; e o povo não examina a Bíblia por si<br />

mesmo, nem julga por si o que é a verdade; mas renuncia a seu próprio<br />

juízo e confia a alma aos guias.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 458, 459.<br />

UMA VOZ DE PRECAUÇÃO<br />

6. Como desafiaram os dirigentes a seus oficiais que haviam sido<br />

convencidos pela mensagem de Jesus? Com que falta de respeito<br />

falaram das pessoas comuns? João 7.47-49.<br />

“Aqueles aos quais é pregada a mensagem da verdade, raras<br />

vezes perguntam se ela é verdadeira, mas sim: „Por quem é ela defendida?‟<br />

Multidões a avaliam pelo número dos que a aceitam; e faz-se ainda a<br />

pergunta: „Creu qualquer dos homens eruditos ou dos guias religiosos?‟ Os<br />

homens não são hoje em dia mais favoráveis à verdadeira piedade, do que<br />

nos dias de Cristo. Acham-se com o mesmo intento em busca dos bens<br />

- 113 -


terrestres, com negligência das riquezas eternas; e não é um argumento<br />

contra a verdade que grande número de pessoas não estejam dispostas a<br />

aceitá-la, ou que ela não seja recebida pelos grandes do mundo, ou mesmo<br />

pelos guias religiosos.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 459, 460.<br />

7. Depois que os fariseus e os dirigentes desprezaram o testemunho de<br />

seus próprios oficiais e de outros, por meio de quem mais advertiu o<br />

Senhor aos dirigentes que julgaram a Jesus injustamente? João<br />

7.50-52.<br />

“Novamente os sacerdotes e principais procuraram combinar planos<br />

para o aprisionamento de Jesus. Insistiam em que, fosse Ele por mais tempo<br />

deixado em liberdade, desviaria o povo dos chefes estabelecidos, e o único<br />

meio seguro era fazê-Lo emudecer quanto antes. No maior calor de sua<br />

discussão, foram repentinamente detidos. Nicodemos perguntou:<br />

„Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter<br />

conhecimento do que faz?‟ Fez-se silêncio na assembléia. As palavras de<br />

Nicodemos penetraram-lhes na consciência. Não podiam condenar um<br />

homem que não fora ouvido. Não foi, entanto, só por esse motivo que os<br />

altivos príncipes permaneceram em silêncio, fixando aquele que ousara<br />

falar em favor da justiça. Ficaram surpreendidos e enfadados de que um<br />

dentre eles houvesse sido tão impressionado pelo caráter de Jesus, que<br />

emitisse uma palavra em Sua defesa. Recobrando-se de seu espanto,<br />

dirigiram-se a Nicodemos com picante sarcasmo: „És tu também da<br />

Galiléia? Examina, e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu‟." O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 460.<br />

PARA MEDITAR<br />

“Todo cristão verdadeiro é uma fonte viva, recebendo sempre das<br />

inesgotáveis torrentes de graça, sempre refrigerado e sempre refrigerando<br />

os que o cercam. Os que são coobreiros de Deus manifestam um espírito<br />

missionário; pois estão sempre recebendo, a fim de que possam estar<br />

sempre dando aos outros a luz e bênção do Céu. Os que abrem o coração<br />

para receber abundantemente, serão capazes de dar abundantemente.”<br />

Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 66.<br />

PARA UM ESTUDO ADICIONAL<br />

- 114 -<br />

I Timóteo 6.20; II Timóteo 2.16, 23;<br />

O Desejado de Todas as Nações, p. 17;


PARA MEDITAR<br />

Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, pp.<br />

22, 23, 81.<br />

O que lhe interessa quando você apresenta a mensagem,<br />

sua própria glória ou a do Senhor?<br />

Você lê a Bíblia à luz de seu próprio entendimento ou ora<br />

séria e humildemente para ser guiado pelo Espírito Santo?<br />

23 Sábado, 3 de Dezembro 2011<br />

Uma Pecadora Perdoada<br />

“Não é seguidor de Cristo aquele que, desviando os olhos, se afasta do<br />

transviado, deixando-o sem advertência prosseguir em sua degradante<br />

carreira. Os que são mais prontos a acusar a outros, e zelosos em os levar<br />

à justiça, são freqüentemente em sua própria vida mais culpados que eles.<br />

Os homens aborrecem o pecador, ao passo que amam o pecado. Cristo<br />

aborrece o pecado, mas ama o pecador. Será esse o espírito de todos<br />

quantos O seguem. O amor cristão é tardio em censurar, pronto a perceber<br />

o arrependimento, pronto a perdoar, a animar, a pôr o transviado na<br />

vereda da santidade e a nela firmar-lhe os pés.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

p. 462.<br />

SURPREENDI<strong>DA</strong> EM ADULTÉRIO<br />

1. A quem levaram perante Jesus quando estava ensinando no<br />

templo? João 8.2, 3.<br />

- 115 -


“Do despertar e burburinho da cidade, das turbas ansiosas e dos<br />

rabinos traidores, desviou-Se Jesus para o sossego do olival, onde podia<br />

encontrar-Se a sós com Deus. De manhã cedo, porém, regressou ao templo<br />

e, reunindo-se-Lhe o povo em volta, sentou-Se e pôs-Se a ensiná-los.<br />

“Foi em breve interrompido. Aproximou-se dEle um grupo de fariseus<br />

e escribas, arrastando consigo uma aterrorizada mulher, a qual, com duras<br />

e veementes vozes, acusavam de ter violado o sétimo mandamento.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 460.<br />

2. Qual foi a acusação contra ela? João 8.4.<br />

“E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato,<br />

adulterando.”<br />

A INTENÇÃO DOS ACUSADORES<br />

3. Que pergunta fizeram a Jesus e com que propósito? João 8.5, 6,<br />

primeira parte; Levítico 20.10.<br />

“Havendo-a empurrado para a presença de Jesus, disseram-Lhe com<br />

hipócrita manifestação de respeito: „Na lei nos mandou Moisés que as tais<br />

sejam apedrejadas. Tu pois que dizes?‟ João 8.5.<br />

“Sua fingida reverência ocultava um laço fundamente armado para<br />

Sua ruína. Lançaram mão dessa oportunidade para garantir-Lhe a<br />

condenação, julgando que, fosse qual fosse a decisão que Ele desse, haviam<br />

de achar ocasião de acusá-Lo. Se absolvesse a mulher, seria acusado de<br />

desprezar a lei de Moisés. Declarasse-a Ele digna de morte, e seria<br />

denunciado aos romanos como assumindo autoridade que só a eles<br />

pertencia.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 460, 461.<br />

4. Como respondeu Jesus? João 8.6, última parte.<br />

“Jesus contemplou um momento a cena - a trêmula vítima em sua<br />

vergonha, os mal-encarados dignitários, destituídos da própria simpatia<br />

humana. Seu espírito de imaculada pureza recuou do espetáculo. Bem sabia<br />

para que fim fora levado esse caso. Lia o coração, e conhecia o caráter e a<br />

história da vida de cada um dos que se achavam em Sua presença. Esses<br />

pretensos guardas da justiça haviam, eles próprios, induzido a vítima ao<br />

- 116 -


pecado, a fim de prepararem uma armadilha para Jesus. Sem dar nenhum<br />

indício de lhes haver escutado a pergunta, inclinou-Se e, fixando no chão o<br />

olhar, começou a escrever na terra.” O Desejado de Todas as Nações, p. 461.<br />

A POSIÇÃO DE JESUS<br />

5. Quando exigiram uma resposta, o que disse Jesus? Logo, o que<br />

seguiu fazendo? João 8.7, 8.<br />

“Impacientes ante Sua demora e aparente indiferença, os acusadores<br />

aproximaram-se, insistindo em Lhe atrair a atenção sobre o assunto. Ao<br />

seguirem, porém, com a vista, o olhar de Jesus, fixaram-na na areia aos<br />

Seus pés, e transmudou-se-lhes o semblante. Ali, traçados perante eles,<br />

achavam-se os criminosos segredos de sua própria vida. O povo, olhando,<br />

reparou na súbita mudança de expressão e adiantou-se, para descobrir o<br />

que estavam eles olhando com tal espanto e vergonha.<br />

“Com toda a sua professada reverência pela lei, esses rabis, ao<br />

trazerem a acusação contra a mulher, estavam desatendendo às exigências<br />

da mesma. Era dever do marido mover ação contra ela, e as partes<br />

culpadas deviam ser igualmente punidas. A ação dos acusadores era de<br />

todo carecida de autorização. Entretanto, Jesus os rebateu com as próprias<br />

armas deles. A lei especificava que, nas mortes por apedrejamento, as<br />

testemunhas do caso fossem as primeiras a lançar a pedra. Erguendo-Se,<br />

então, e fixando os olhos nos anciãos autores da trama, disse Jesus:<br />

„Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra<br />

contra ela.‟ João 8.7. E, inclinando-Se, continuou a escrever no chão.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 461.<br />

6. O que fez com que os fariseus e os escribas se separassem da cena?<br />

João 8.9.<br />

“Não pusera de lado a lei dada por Moisés, nem fora de encontro à<br />

autoridade de Roma. Os acusadores haviam sido derrotados. Então, rotas<br />

as vestes da pretendida santidade, ficaram, culpados e condenados, em<br />

presença da infinita pureza. Tremeram de que as ocultas iniqüidades de sua<br />

vida fossem expostas à multidão; e um a um, cabisbaixos e confusos, foramse<br />

afastando silenciosos, deixando a vítima com o compassivo Salvador.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 461.<br />

- 117 -


7. Finalmente, o que perguntou Jesus sobre os tentadores e<br />

acusadores? Em lugar de ser condenada a morte, que dupla bênção<br />

recebeu a mulher pecadora? Que instrução lhe deu Jesus? João<br />

8.10, 11.<br />

“A mulher estivera toda curvada, possuída de temor diante de Jesus.<br />

Suas palavras: „Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que<br />

atire pedra contra ela‟, haviam-lhe soado qual sentença de morte. Não<br />

ousava levantar os olhos para o rosto do Salvador, mas aguardava em<br />

silêncio a condenação. Atônita, viu os acusadores partirem mudos e<br />

confundidos; então, chegaram-lhe aos ouvidos as palavras de esperança:<br />

„Nem Eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.‟ João 8.11.<br />

Comoveu-se-lhe o coração, e ela se atirou aos pés de Jesus, soluçando em<br />

seu reconhecido amor e confessando com amargo pranto os seus pecados.<br />

“Isto foi para ela o início de uma nova vida, vida de pureza e paz,<br />

devotada ao serviço de Deus. No reerguimento dessa alma caída, operou<br />

Jesus um milagre maior do que na cura da mais grave enfermidade física;<br />

curou a moléstia espiritual que traz a morte eterna. Essa arrependida<br />

mulher tornou-se um de Seus mais firmes seguidores. Com abnegado amor<br />

e devoção, retribuiu-Lhe a perdoadora misericórdia.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, p. 462.<br />

PARA UM ESTUDO ADICIONAL<br />

APRENDENDO DE JESUS<br />

- 118 -<br />

João 5.14; Deuteronômio 22.22;<br />

A Ciência do bom Viver, pp. 86-93;<br />

Testemunhos para a Igreja, vol. 7, pp. 95, 264.<br />

Que lições você encontra nos seguintes versículos?<br />

“Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro<br />

que atire pedra contra ela.”.<br />

“…vai-te, e não peques mais.”


24 Sábado, 10 de Dezembro 2011<br />

Verdade e Liberdade<br />

“Uma vez que as restrições da Palavra de Deus e de Seu Espírito são<br />

rejeitadas, homem algum pode saber a que profundezas de degradação é<br />

capaz de imergir. Um pecado secreto ou paixão dominadora o pode reter<br />

cativo…<br />

“O meio por que podemos vencer o maligno, é aquele pelo qual Cristo<br />

venceu - o poder da Palavra. Deus não nos rege a mente sem nosso<br />

consentimento; mas se desejamos conhecer e fazer Sua vontade, pertencenos<br />

a promessa: „Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.‟ João<br />

8.32. „Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina<br />

conhecerá.‟ João 7.17. Mediante a fé nessas promessas, todo homem<br />

poderá ser libertado dos ardis do erro e do domínio do pecado.” O Desejado<br />

de Todas as Nações, p. 258.<br />

RECEBENDO LUZ<br />

1. O que declarou Jesus sobre Si mesmo e seus seguidores? O que<br />

podiam ver as pessoas que se havia cumprido referente a profecia<br />

de Isaías 49.6? João 8.12.<br />

“Deus é luz; e nas palavras: „Eu sou a luz do mundo‟, Cristo declarou<br />

Sua unidade com Deus e Sua relação para com toda a família humana.<br />

Fora Ele que, no princípio, fizera com que „das trevas resplandecesse a<br />

luz.‟(…) Era Ele a luz espiritual que, em símbolo e tipo e profecia, brilhara<br />

sobre Israel. Mas não somente para a nação judaica fora dada essa luz.<br />

Como os raios solares penetram até aos mais afastados recantos da Terra,<br />

assim a luz do Sol da Justiça resplandece sobre toda alma…<br />

- 119 -


“Como a Lua e as estrelas de nosso sistema solar brilham pelo reflexo<br />

da luz do Sol, assim, no que há de verdadeiro em seus ensinos, refletem os<br />

grandes pensadores do mundo os raios do Sol da Justiça. Toda jóia de<br />

pensamento, todo lampejo de intelecto, provém da luz do mundo…<br />

“Esta profecia era geralmente compreendida como se referindo ao<br />

Messias, e quando Jesus disse: „Eu sou a luz do mundo‟, o povo não podia<br />

deixar de reconhecer que Ele Se declarava o Prometido.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, pp. 464, 465.<br />

2. Qual foi a razão pela qual os fariseus e dirigentes perguntaram a<br />

Jesus: “Quem és tu?” Se tivessem sido honestos e espirituais, que<br />

verdade teriam reconhecido em sua resposta? João 8.25-27.<br />

“Para os fariseus e principais, essa afirmação afigurava-se arrogante<br />

presunção. Que um homem como eles próprios tivesse essas pretensões,<br />

não podiam eles tolerar. Aparentando passar por alto Suas palavras,<br />

perguntaram: „Quem és Tu?‟ Intentavam forçá-Lo a declarar-Se o Cristo.<br />

Sua aparência e obra estavam em tanto desacordo com a expectativa do<br />

povo que, segundo criam Seus astutos inimigos, uma declaração positiva de<br />

Sua parte como Messias, daria lugar a que Ele fosse rejeitado como<br />

impostor.<br />

“Mas à pergunta deles: „Quem és Tu‟, Jesus replicou: „Isso mesmo que<br />

já desde o princípio vos disse.‟ João 8.25 e 26. O que revelara em Suas<br />

palavras, manifestava-se também em Seu caráter. Ele era a personificação<br />

das verdades que ensinava.(…) Ele não tentou provar Sua messianidade,<br />

mas mostrou Sua unidade com Deus. Se o espírito deles houvesse estado<br />

aberto ao amor divino, teriam recebido a Jesus.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

p. 465.<br />

OPINIÕES TRAGICAMENTE ERRÔNEAS<br />

3. Quando Jesus falou de ser livres, o que acreditaram os fariseus e<br />

dirigentes – de acordo com sua mentalidade - que queria dizer?<br />

Que maravilhosa mensagem tinha para aqueles que ansiavam ser<br />

libertos do pecado? João 8.31-34.<br />

“Eles se achavam na pior espécie de servidão - governados pelo<br />

espírito do mal. Toda alma que recusa entregar-se a Deus, acha-se sob o<br />

- 120 -


domínio de outro poder. Não pertence a si mesma. Pode falar de liberdade,<br />

mas está na mais vil servidão. Não lhe é permitido ver a beleza da verdade,<br />

pois sua mente se encontra sob o poder de Satanás. Enquanto se lisonjeia<br />

de seguir os ditames de seu próprio discernimento, obedece à vontade do<br />

príncipe das trevas. Cristo veio quebrar as algemas da escravidão do<br />

pecado para a alma…<br />

“Sob a influência do Espírito de Deus, o homem é deixado livre para<br />

escolher a quem há de servir. Na mudança que se opera quando a alma se<br />

entrega a Cristo, há o mais alto senso de liberdade. A expulsão do pecado é<br />

ato da própria alma. Na verdade, não possuímos capacidade para livrarnos<br />

do poder de Satanás; mas quando desejamos ser libertos do pecado e,<br />

em nossa grande necessidade, clamamos por um poder fora de nós e a nós<br />

superior, as faculdades da alma são revestidas da divina energia do<br />

Espírito Santo, e obedecem aos ditames da vontade no cumprir o querer de<br />

Deus.<br />

“A única condição em que é possível o libertamento do homem, é<br />

tornar-se ele um com Cristo. „A verdade vos libertará‟ (João 8.32); e Cristo<br />

é a verdade. O pecado só pode triunfar, enfraquecendo a mente e<br />

destruindo a liberdade da alma.” O Desejado de Todas as Nações, p. 466.<br />

4. Qual é a diferença entre ser um parente de sangue e um filho<br />

espiritual de Abraão? João 8.37-40.<br />

“Os fariseus haviam declarado ser filhos de Abraão. Jesus lhes disse<br />

que essa pretensão só podia ser assegurada mediante a prática das obras<br />

de Abraão. Os verdadeiros filhos de Abraão viveram, como ele próprio<br />

vivera, uma vida de obediência a Deus.<br />

“Não buscariam matar Aquele que estava falando a verdade que Lhe<br />

fora dada por Deus. Conspirando contra Cristo, os rabis não estavam<br />

fazendo as obras de Abraão. Não tinha nenhum valor a simples<br />

descendência natural de Abraão. Sem ter com ele ligação espiritual, a qual<br />

se manifestaria em possuir o mesmo espírito, e fazer as mesmas obras, não<br />

eram seus filhos.<br />

“Este princípio se relaciona com igual peso a uma questão longamente<br />

agitada no mundo cristão - a da sucessão apostólica. A descendência de<br />

Abraão demonstrava-se não por nome e linhagem, mas pela semelhança de<br />

caráter. Assim a sucessão apostólica não se baseia na transmissão de<br />

autoridade eclesiástica, mas nas relações espirituais. Uma vida<br />

influenciada pelo espírito dos apóstolos, a crença e ensino da verdade por<br />

eles ensinada, eis a verdadeira prova da sucessão apostólica. Isto é que<br />

- 121 -


constitui os homens sucessores dos primeiros mestres do evangelho.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, pp. 466, 467.<br />

A NATUREZA E PRÉ-EXISTÊNCIA DO REDENTOR<br />

5. A pesar de todas as tentações com as quais Satanás, os fariseus e os<br />

dirigentes sob seu controle tratavam de enredar a Jesus, o que era<br />

um fato? João 8.46, 47.<br />

“Dia a dia, durante três anos, os inimigos de Cristo O haviam seguido,<br />

procurando encontrar uma mancha em Seu caráter. Satanás e toda a<br />

confederação do mal O tinham procurado vencer; mas coisa alguma nEle<br />

acharam de que se pudessem aproveitar. Os próprios demônios eram<br />

forçados a confessar: „Bem sei quem és: o Santo de Deus.‟ Mar. 1.24. Jesus<br />

vivia a lei aos olhos do Céu, dos mundos não caídos e dos homens<br />

pecadores. Diante dos anjos, dos homens e dos demônios, havia Ele<br />

proferido, sem ser contestado, palavras que, partidas de quaisquer outros<br />

lábios, teriam sido uma blasfêmia: „Eu faço sempre o que Lhe agrada.‟<br />

“O fato de, embora não podendo encontrar pecado em Cristo, os<br />

judeus O rejeitarem, provava que eles próprios não tinham nenhuma<br />

ligação com Deus. Não reconheciam Sua voz na mensagem de Seu Filho.<br />

Pensavam estar julgando a Jesus; rejeitando-O, porém, estavam-se<br />

sentenciando a si mesmos. „Quem é de Deus‟, disse Jesus, „escuta as<br />

palavras de Deus; por isso vós não escutais, porque não sois de Deus‟." O<br />

Desejado de Todas as Nações, pp. 467, 468.<br />

6. Que privilégio foi concedido a Abraão muitos séculos antes? Que<br />

visão teve do futuro Redentor? João 8.55, 56.<br />

“Por meio de seu próprio sofrimento, Abraão foi habilitado a<br />

contemplar a missão de sacrifício do Salvador. Mas Israel não quis<br />

compreender aquilo que lhes era tão desagradável ao coração orgulhoso.”<br />

O Desejado de Todas as Nações, p. 469.<br />

7. Que declaração fez o Senhor sobre sua preexistência? Onde e sob<br />

que circunstâncias apareceu este sagrado nome nas Escrituras?<br />

João 8.58; Êxodo 3.13, 14.<br />

- 122 -


“Com solene dignidade, respondeu Jesus: „Em verdade, em verdade<br />

vos digo que antes que Abraão existisse Eu Sou.‟ João 8.58.<br />

“Fez-se silêncio na vasta assembléia. O nome de Deus, dado a Moisés<br />

para exprimir a idéia da presença eterna, fora reclamado como Seu pelo<br />

Rabi da Galiléia. Declarara-Se Aquele que tem existência própria, Aquele<br />

que fora prometido a Israel, „cujas saídas são desde os tempos antigos,<br />

desde os dias da eternidade.‟...<br />

“O afirmar Ele ser um com Deus, incitara-os antes a tirar-Lhe a vida e,<br />

poucos meses mais tarde, declararam abertamente: „Não Te apedrejamos<br />

por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo Tu homem, Te<br />

fazes Deus a Ti mesmo.‟…<br />

“A Luz estava brilhando nas trevas; mas „as trevas não a<br />

compreenderam‟.” O Desejado de Todas as Nações, p. 470.<br />

PARA MEDITAR<br />

“A lição é verdadeira em todos os tempos. Muito homem que se deleita<br />

em usar de evasivas, em criticar, em buscar qualquer coisa questionável na<br />

Palavra de Deus, julga estar assim dando provas de independência de<br />

espírito e argúcia. Supõe estar julgando a Bíblia, quando, na verdade, se<br />

está julgando a si mesmo. Torna notória sua incapacidade para apreciar<br />

verdades de origem celestial, que abrangem a eternidade. Em face da<br />

grande montanha da justiça de Deus, seu espírito não se sente possuído de<br />

respeito. Ocupa-se em procurar gravetos e palhinhas, traindo assim uma<br />

natureza acanhada e terrena, um coração que está perdendo rapidamente<br />

sua capacidade de apreciar a Deus. Aquele cujo coração correspondeu ao<br />

divino toque, andará em busca daquilo que lhe aumentará o conhecimento<br />

de Deus, e há de apurar e enobrecer o caráter. Como a flor se volve para o<br />

Sol, a fim de que os brilhantes raios lhe imprimam seu matiz em belos<br />

coloridos, assim se voltará a alma para o Sol da Justiça, para que a luz<br />

celestial lhes embeleze o caráter com as graças do caráter de Cristo.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 468.<br />

PARA UM ESTUDO ADICIONAL<br />

João 3.19-21; 8.12-59; 1.7-10;<br />

O Desejado de Todas as Nações, pp. 463-475.<br />

- 123 -


PARA UMA CONSIDERAÇÃO ESPIRITUAL<br />

Após ter solicitado a guia de Deus, considere o profundo<br />

significado destas frases:<br />

“todo aquele que comete pecado é servo do pecado.”.<br />

“... a verdade vos libertará”.<br />

25 Sábado, 17 de Dezembro 2011<br />

- 124 -<br />

Das Trevas à Luz<br />

“Quem principia com pouco conhecimento, e de modo humilde fala o<br />

que sabe, ao passo que procura diligentemente mais sabedoria, achará todo<br />

o tesouro celestial aguardando seu pedido. Quanto mais procurar<br />

comunicar luz, mais luz receberá. Quanto mais alguém experimentar<br />

explicar a Palavra de Deus a outros com amor, mais clara ela se tornará<br />

para ele. Quanto mais usarmos nosso conhecimento e exercitarmos nossas<br />

faculdades, maior conhecimento e capacidade teremos.” Parábolas de Jesus, p.<br />

354.<br />

RAZÕES PARA A CEGUEIRA<br />

1. O que perguntaram os discípulos a Jesus quando viram um homem<br />

que tinha nascido cego? João 9.1-3.<br />

“Geralmente, acreditavam os judeus que o pecado é punido nesta vida.<br />

Toda enfermidade era considerada como o castigo de qualquer mau<br />

procedimento, fosse da própria pessoa, fosse de seus pais. É verdade que<br />

todo sofrimento é resultado da transgressão da lei divina, mas esta verdade<br />

fora pervertida. Satanás, o autor do pecado e de todas as suas<br />

conseqüências, levara os homens a considerarem a doença e a morte como


procedentes de Deus - como castigos arbitrariamente infligidos por causa<br />

do pecado. Daí, aquele sobre quem caíra grande aflição ou calamidade,<br />

sofria além disso o ser olhado como grande pecador…<br />

“Deus dera uma lição destinada a evitar isso. A história de Jó<br />

mostrara que o sofrimento é infligido por Satanás, mas Deus predomina<br />

sobre ele para fins misericordiosos. Mas Israel não entendera a lição. O<br />

mesmo erro pelo qual Deus reprovara os amigos de Jó, repetiu-se nos<br />

judeus em sua rejeição de Cristo.<br />

“A crença dos judeus a respeito da relação existente entre o pecado e o<br />

sofrimento, partilhavam-na os discípulos de Cristo. Procurando corrigirlhes<br />

o erro, não explicou a causa da aflição do homem, mas disse-lhes qual<br />

seria o resultado.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 471.<br />

TIRADO <strong>DA</strong>S TREVAS<br />

2. Com que palavras concernentes a usar as oportunidades presentes<br />

deu Jesus luz ao cego? Que comparação entre a cegueira física e<br />

espiritual se manifestou neste incidente? João 9.4, 6, 7, 14.<br />

“Os fariseus esperavam fazer Jesus parecer um pecador, não sendo<br />

assim o Messias. Não sabiam que fora Aquele que fizera o sábado e<br />

conhecia todas as obrigações para com o mesmo, quem curara o cego.<br />

Aparentavam admirável zelo pela observância do sábado e, no entanto,<br />

estavam planejando matar nesse mesmo dia. Muitos, porém, foram<br />

grandemente agitados ao ouvir esse milagre, e ficaram convencidos de que<br />

Aquele que abrira os olhos do cego não era um homem comum...<br />

“Outra vez apelaram os rabinos para o cego: „Tu que dizes dAquele<br />

que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.‟ João 9.16 e 17. Os<br />

fariseus declararam então que ele não nascera cego nem recebera a vista.<br />

Chamaram seus pais e perguntaram-lhes: „É este o vosso filho que vós<br />

dizeis ter nascido cego?‟ João 9.17.<br />

“Ali estava o próprio homem, afirmando que nascera cego e que a vista<br />

lhe fora restaurada; mas os fariseus preferiam negar a prova de seus<br />

próprios sentidos, a admitir que se achavam em erro. Tão poderoso é o<br />

preconceito, tão tortuosa a justiça farisaica!” O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />

472.<br />

3. A que conclusão chegaram os fariseus somente porque Jesus tinha<br />

curado ao homem no sábado? De que maneira isto lhes levou a não<br />

aceitar o que era óbvio? João 9.16-18.<br />

- 125 -


“O dilema em que se achavam os fariseus, suas perguntas e<br />

preconceitos, sua incredulidade em face dos fatos desse caso, estavam<br />

abrindo os olhos da multidão, especialmente do povo comum. Jesus<br />

operara freqüentemente Seus milagres em plena rua, e Sua obra era sempre<br />

de molde a aliviar sofrimentos. A pergunta em muitos espíritos, era: Faria<br />

Deus tão poderosas obras por meio de um impostor, como afirmavam os<br />

fariseus ser Jesus? O conflito estava-se tornando muito acalorado de parte<br />

a parte...<br />

“Com muitas palavras o procuraram confundir, a fim de que se<br />

julgasse iludido. Satanás e seus maus anjos estavam do lado dos fariseus, e<br />

uniram suas energias e sutilezas ao raciocínio dos homens, para<br />

neutralizar a influência de Cristo. Enfraqueceram as convicções que já se<br />

aprofundavam em muitos espíritos. Anjos de Deus estavam também a<br />

campo, a fim de fortalecer o homem cuja vista fora restaurada.” O Desejado<br />

de todas as Nações, p. 474.<br />

4. Que contraste se podia ver claramente entre a fé dos que haviam<br />

estudado e ensinado a palavra de Deus por muitos anos e a do cego<br />

que nunca havia tido a oportunidade de ler as Escrituras? João<br />

9.24-27.<br />

“Luz divina brilhou nos recessos da alma do cego. Enquanto esses<br />

hipócritas procuravam fazê-lo descrer, Deus o ajudou a mostrar, pelo vigor<br />

e precisão das respostas, que não seria enlaçado. Respondeu: „Já vo-lo<br />

disse, e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós<br />

porventura fazer-vos também Seus discípulos? Então o injuriaram, e<br />

disseram: Discípulo dEle sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés.<br />

Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas Este não sabemos de onde<br />

é.‟ João 9:27-29.<br />

“O Senhor Jesus sabia a provação por que o homem estava passando,<br />

e deu-lhe graça e expressão de modo que se tornou uma testemunha em Seu<br />

favor.” O Desejado de Todas as Nações, p. 474.<br />

5. Com que claridade de raciocínio apresentou o cego a maneira em<br />

que Deus obra? João 9.30-33.<br />

“Respondeu ele aos fariseus, em palavras que constituíam incisiva<br />

censura a seus interrogadores. Pretendiam ser os expositores das<br />

- 126 -


Escrituras, os guias religiosos da nação; e, todavia, ali estava Alguém<br />

realizando milagres, e eles confessavam ignorar tanto a fonte do poder que<br />

Ele tinha, como Seu caráter e títulos...<br />

“O homem havia enfrentado seus inquiridores com as próprias armas<br />

por eles manejadas. Seu raciocínio era irrefutável. Os fariseus estavam<br />

pasmados e calaram-se - estupefatos diante de suas precisas e decididas<br />

palavras. Por alguns momentos houve silêncio. Depois, os sacerdotes e<br />

rabinos, de sobrecenho carregado, apanharam e aconchegaram a si as<br />

vestes, como a temer contaminação do contato com ele; sacudindo o pó dos<br />

pés, atiraram-lhe as acusadoras palavras: „Tu és nascido todo em pecados,<br />

e nos ensinas a nós?‟ João 9.34. E excomungaram-no.” O Desejado de Todas as<br />

Nações, p. 474.<br />

LUZ DOBRA<strong>DA</strong><br />

6. O que fez Jesus depois que os sacerdotes rejeitaram ao homem a<br />

quem tinha dado a luz? Que outra luz havia sido derramada sobre<br />

ele? João 9.35-38.<br />

“Pela primeira vez contemplou o cego o rosto de seu Restaurador. Ante<br />

o conselho vira seus pais turbados e perplexos; olhara a severa fisionomia<br />

dos rabinos; agora seus olhos descansavam sobre o amorável e sereno<br />

semblante de Jesus. Com grande dificuldade, já O reconhecera como<br />

Delegado do poder divino; agora lhe foi concedida maior revelação.<br />

“Ante à pergunta do Salvador: „Crês tu no Filho de Deus?‟ o cego<br />

replicou, perguntando: „Quem é Ele, Senhor, para que nEle creia?‟ E Jesus<br />

disse: „Tu já O tens visto, e é Aquele que fala contigo.‟ João 9.35 e 37. O<br />

homem lançou-se aos pés do Salvador, em adoração. Não somente lhe fora<br />

restaurada a visão natural, mas haviam-lhe sido abertos os olhos do<br />

entendimento. Cristo lhe fora revelado à alma, e ele O recebeu como o<br />

Enviado de Deus.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 474, 475.<br />

7. Como descreveu Jesus sua missão? Qual foi o resultado para os que<br />

rejeitaram a luz do céu? João 9.39-41.<br />

“Cristo veio abrir os olhos cegos, dar luz aos que se assentam nas<br />

trevas. Declarara ser a luz do mundo, e o milagre operado confirmava Sua<br />

missão. O povo que contemplou o Salvador em Seu primeiro advento, foi<br />

- 127 -


favorecido com mais ampla manifestação da divina presença do que o<br />

mundo nunca dantes fruíra. O conhecimento de Deus foi mais perfeitamente<br />

revelado. Mas por essa mesma revelação estavam sendo julgados os<br />

homens. Seu caráter era provado, decidido o seu destino.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, p. 475.<br />

PARA MEDITAR<br />

“A manifestação de poder divino que dera ao cego tanto a vista natural<br />

como a do espírito, deixara os fariseus em trevas ainda mais densas. Alguns<br />

de Seus ouvintes, sentindo que as palavras de Cristo se aplicavam a eles,<br />

indagaram: „Também nós somos cegos?‟ Jesus respondeu: „Se fôsseis<br />

cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso<br />

pecado permanece.‟ João 9.40 e 41. Se Deus vos tivesse tornado impossível<br />

ver a verdade, vossa ignorância não envolveria nenhuma culpa. „Mas (...)<br />

agora dizeis: Vemos.‟ Julgais-vos capazes de ver, e rejeitais os meios<br />

mediante os quais, unicamente, poderíeis receber a vista. A todos quantos<br />

compreendiam sua necessidade, Cristo viera com ilimitado auxílio. Mas os<br />

fariseus não confessavam necessidade alguma; recusavam-se a ir a Cristo,<br />

e por isso foram deixados em cegueira - uma cegueira de que eles próprios<br />

eram culpados. Jesus disse: „Vosso pecado permanece‟.” O Desejado de Todas<br />

as Nações, p. 475.<br />

PARA UM ESTUDO ADICIONAL<br />

- 128 -<br />

Lucas 12.35-48;<br />

Parábolas de Jesus, pp. 370-375;<br />

O Desejado de Todas as Nações, p. 473.<br />

FAZENDO UMA RELAÇÃO<br />

Que relação você vê entre Ezequiel 18.4, 20 e esta lição?


26 Sábado, 24 de Dezembro 2011<br />

Seguindo o Verdadeiro<br />

Pastor<br />

“…Vemos, portanto, que os que pretendem ser guiados por Deus, mas<br />

se afastam dEle e de Sua lei, não examinam as Escrituras. O Senhor,<br />

porém, guiará a Seu povo; pois Ele diz que Suas ovelhas O seguirão se<br />

ouvirem Sua voz, mas não seguirão o estranho.” Fé e Obras, p. 56.<br />

A VI<strong>DA</strong> DO PASTOR<br />

1. O que usou o Senhor para ilustrar seu ministério em favor do<br />

mundo? João 10.11, 14, primeira parte.<br />

“Mais uma vez Jesus achou acesso ao espírito dos ouvintes, mediante<br />

as cenas a eles familiares. Comparara a influência do Espírito à água pura<br />

e refrigerante. Representara-Se como a luz, fonte de vida e alegria para a<br />

natureza e o homem. Agora, num belo quadro pastoral, apresenta Suas<br />

relações com os que nEle crêem. Cena alguma era mais familiar aos<br />

ouvintes do que esta, e as palavras de Cristo ligaram-na para sempre a Ele.<br />

Nunca poderiam os discípulos contemplar os pastores cuidando dos<br />

rebanhos, sem recordar a lição do Salvador. Veriam Cristo em cada fiel<br />

pastor. Ver-se-iam a si mesmos em cada rebanho desajudado e<br />

dependente.” O Desejado de Todas as Nações, p. 476.<br />

- 129 -


2. Como usaram os profetas a mesma imagem para representar o<br />

cuidado amoroso de Deus por seu povo? Salmos 23.1; Isaías 40.11.<br />

A quem aplicou Jesus esta profecia?<br />

“Cristo aplicou essas profecias a Si mesmo, e mostrou o contraste<br />

entre Seu caráter e o dos guias de Israel. Os fariseus acabavam de expulsar<br />

uma ovelha do redil, por haver ousado testificar do poder de Cristo.<br />

Excluíram uma alma a quem o verdadeiro Pastor estava atraindo para Si.<br />

Nisto se mostraram ignorantes da obra a eles confiada, e indignos do<br />

legado que lhes fora entregue como pastores do rebanho. Jesus lhes<br />

apresentou então o contraste entre eles e o bom Pastor, e declarou-Se o<br />

verdadeiro guarda do rebanho de Deus. Antes disso, entretanto, falou de Si<br />

mesmo sob outro símbolo.” O Desejado de Todas as Nações, p. 477.<br />

O PRESENTE DO VER<strong>DA</strong>DEIRO PASTOR AO HOMEM<br />

3. Em contraste com as cerimônias e sistemas dos homens, como se<br />

entra no redil eterno e celestial? João 10.9, 1, 2.<br />

“Jesus é a porta do redil de Deus. Por essa porta acharam entrada<br />

todos os Seus filhos, desde os mais antigos tempos. Em Jesus, segundo é<br />

mostrado em tipos, prefigurados em símbolos, manifestado nas revelações<br />

dos profetas, patenteado nas lições dadas aos discípulos e nos milagres<br />

operados em favor dos filhos dos homens, têm eles contemplado „o<br />

Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo‟ (João 1.29), e por meio<br />

dEle são introduzidos no aprisco de Sua graça. Muitos têm vindo<br />

apresentando outros objetos à fé do mundo; têm-se imaginado cerimônias e<br />

sistemas pelos quais os homens esperam receber a justificação e a paz com<br />

Deus, encontrando assim entrada para Seu redil. Mas a única porta é<br />

Cristo, e todos quantos têm interposto qualquer coisa para tomar o lugar<br />

dEle, todos quantos têm buscado entrar no aprisco por qualquer outro<br />

modo, são ladrões e salteadores.<br />

“Em todos os séculos, filósofos e mestres têm apresentado ao mundo<br />

teorias para satisfazer a necessidade da alma (...) Cristo veio para<br />

restaurar na humanidade a imagem divina; e quem quer que dEle desviar<br />

os homens, afasta-os da fonte do verdadeiro desenvolvimento, defraudandoos<br />

da esperança, do desígnio e da glória da vida. É ladrão e salteador.” O<br />

Desejado de Todas as Nações, p. 478.<br />

- 130 -


4. O que faz o verdadeiro Pastor além de prover alimento e água às<br />

ovelhas? João 10.10. Por que o Senhor representa a seu povo como<br />

um rebanho de ovelhas?<br />

“De todos os animais, é a ovelha o mais tímido e destituído de<br />

elementos de defesa, e no Oriente o cuidado do pastor por seu rebanho é<br />

infatigável e incessante. Antigamente, como hoje, pouca segurança existia<br />

fora das cidades muradas. Ladrões das tribos errantes das fronteiras, ou<br />

animais de rapina saindo dos covis nas rochas, ficavam à espreita para<br />

cair em cima do rebanho. O pastor velava seu depósito, sabendo que o<br />

fazia com risco da própria vida. Jacó, que guardava os rebanhos de Labão<br />

nos pastos de Harã, descrevendo seu infatigável labor, disse: „De dia me<br />

consumia o calor, e de noite a geada; e o meu sono foi-se dos meus olhos.‟<br />

Gên. 31.40. E foi quando velava o rebanho de seu pai, que o jovem Davi,<br />

desarmado, enfrentou o leão e o urso, salvando-lhes dos dentes o roubado<br />

cordeirinho.<br />

“Ao conduzir o pastor seu rebanho pedregosas colinas acima, através<br />

de florestas e barrancos abruptos, a relvosos recantos à margem da<br />

corrente; ao vigiá-lo sobre as montanhas através da noite silenciosa,<br />

protegendo-o contra os ladrões, cuidando ternamente da enferma e da<br />

fraca, sua vida se chega a identificar com a das ovelhas. Um forte e terno<br />

apego o liga aos objetos de seu cuidado. Por grande que seja o rebanho, o<br />

pastor conhece cada ovelha. Cada uma tem seu nome, e a ele atende, ao<br />

chamado do pastor.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 478, 479.<br />

5. Quão íntima é a relação entre as ovelhas e o Pastor? João 10.14, 15;<br />

Isaías 43.1.<br />

“Como o pastor terrestre conhece as ovelhas, assim o divino Pastor<br />

conhece o Seu rebanho, espalhado por todo o mundo. „Vós pois, ó ovelhas<br />

Minhas, ovelhas do Meu pasto: homens sois, mas Eu sou o vosso Deus, diz<br />

o Senhor Jeová.‟ Ezeq. 34:31. Afirma Jesus: „Chamei-te pelo teu nome, tu é<br />

Meu.‟ Isa. 32:1. „Nas palmas das Minhas mãos te tenho gravado.‟ Isa.<br />

49.16.<br />

“Jesus nos conhece individualmente, e comove-Se ante nossas<br />

fraquezas. Conhece-nos a todos por nome. Sabe até a casa em que<br />

moramos, o nome de cada um dos moradores. Tem por vezes dado<br />

instruções a Seus servos para irem a determinada rua, em certa cidade, a<br />

- 131 -


uma casa designada, a fim de encontrar uma de Suas ovelhas.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, p. 479.<br />

OUVINTES E SEGUIDORES<br />

6. O que disse Jesus sobre suas ovelhas? O que fazem? João 10.3,<br />

segunda parte, 27; Apocalipse 14.4, segunda parte.<br />

Pergunta pessoal: Você segue ao bom Pastor?<br />

“Cada alma é tão perfeitamente conhecida a Jesus, como se fora ela a<br />

única por quem o Salvador houvesse morrido. As dores de cada uma Lhe<br />

tocam o coração. O grito de socorro chega-Lhe ao ouvido. Veio para atrair<br />

a Si todos os homens. Ordena-lhes: „Segue-Me‟, e Seu Espírito lhes comove<br />

a alma, atraindo-os para Ele. Muitos recusam ser atraídos. Jesus sabe<br />

quem são. Sabe igualmente quais os que Lhe escutam de boa vontade ao<br />

chamado, e estão prontos a colocar-se sob Seu pastoral cuidado... Cuida de<br />

cada uma, como se não houvesse nenhuma outra na face da Terra.…<br />

“Conquanto agora tenha ascendido à presença de Deus e compartilhe<br />

o trono do Universo, Jesus não perdeu nada de Sua compassiva natureza. O<br />

mesmo coração terno, pleno de simpatia, encontra-se hoje aberto a todas<br />

as misérias da humanidade. A mão ferida estende-se agora para abençoar<br />

ainda mais abundantemente os Seus que estão no mundo. „E nunca hão de<br />

perecer, e ninguém pode arrebatá-las da Minha mão.‟ A alma que se<br />

entregou a Cristo é mais preciosa a Seus olhos do que todo o mundo. O<br />

Salvador teria passado pela agonia do Calvário para que uma única alma<br />

fosse salva no Seu reino. Jamais abandonará uma pessoa por quem morreu.<br />

A menos que Seus seguidores O queiram deixar, Ele os há de segurar<br />

firmemente.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 482, 483.<br />

7. O que disse Jesus sobre outras ovelhas que não estavam em seu<br />

redil? O que ia fazer Ele por suas ovelhas? João 10.16, 17; 11.51,<br />

52.<br />

“As ovelhas perdidas do redil de Deus estão espalhadas por todo<br />

lugar, e se está descuidando a obra que deveria ser feita em seu favor. Pela<br />

luz recebida, sei que deveria haver cem colportores onde há um. Os<br />

colportores deveriam ser animados a fazer esta classe de obra; não a<br />

vender livros com histórias, senão a apresentar ao mundo os livros que<br />

- 132 -


contêm a verdade mais importante para este tempo.” Testemunhos para a Igreja,<br />

vol. 6, p. 317.<br />

PARA MEDITAR<br />

“Mas, por outro lado, quando a tormenta da perseguição cair<br />

realmente sobre nós, as ovelhas fiéis escutarão a voz do verdadeiro Pastor.<br />

Far-se-ão esforços desinteressados para salvar os perdidos, e muitos que<br />

deixaram o redil, retornarão para ir após o grande Pastor.” Testemunhos para<br />

a Igreja, vol. 6, p. 400.<br />

PARA ESTUDO ADICIONAL<br />

Mateus 18.11-14;<br />

Obreiros Evangélicos, pp. 181-183;<br />

Conselhos aos Pais, Professores, e Estudantes, pp. 259,<br />

260.<br />

Leia o Relatório Missionário de Haiti na página 151.<br />

27 Sábado, 31 de Dezembro 2011<br />

Outros Discípulos são<br />

Enviados<br />

“A evangelização do mundo é a obra que Deus confiou aos que saem<br />

em Seu nome. Eles devem ser colaboradores de Cristo, revelando aos que<br />

perecem o Seu terno e compassivo amor. Deus chama a milhares para<br />

- 133 -


trabalharem para Ele, não para pregar aos que já conhecem a verdade<br />

para este tempo, mas para advertir os que jamais ouviram a última<br />

mensagem de misericórdia. Trabalhai com o coração cheio de um ardente<br />

amor pelas almas. Realizai obra médico-missionária. Assim obtereis acesso<br />

ao coração das pessoas, e o caminho será preparado para uma<br />

proclamação mais decidida da verdade.” Conselhos Sobre Saúde, p. 449.<br />

“Achareis que o aliviar o sofrimento físico dá uma oportunidade de<br />

ministrar as necessidades espirituais das pessoas.” Um Chamado ao<br />

Evangelismo Médico, p. 10 (tradução).<br />

SERVIÇO ORGANIZADO<br />

1. Em outra ocasião, a quantos discípulos mandou o Senhor pregar o<br />

evangelho e preparar o caminho para Ele? Qual foi sua missão, e<br />

que oposição deveriam confrontar? Lucas 10.1-3.<br />

“Como enviara os doze, assim designou „ainda outros setenta, e<br />

mandou-os adiante da Sua face, de dois em dois, a todas as cidades e<br />

lugares onde Ele havia de ir.‟ Esses discípulos haviam estado por algum<br />

tempo com Ele, preparando-se para sua obra. Ao serem os doze enviados<br />

em sua primeira missão à parte, outros discípulos acompanharam Jesus<br />

pela Galiléia. Tinham tido assim o privilégio da íntima associação com Ele,<br />

e Suas instruções pessoais. Agora, esse maior número também devia ser<br />

enviado separadamente em missão. O Desejado de Todas as Nações, p. 488.<br />

“O mundo tem de ser advertido, e nenhuma pessoa deve ficar satisfeita<br />

com um conhecimento superficial da verdade. Não sabeis a que<br />

responsabilidade podeis ser chamados. Ignorais aonde vos poderão<br />

convidar a ser testemunhas da verdade. Muitos terão de se apresentar nas<br />

cortes legislativas; alguns perante reis e diante dos doutos da Terra, para<br />

responderem por sua fé.<br />

“Os que não têm senão um superficial conhecimento da verdade, não<br />

serão capazes de expor claramente as Escrituras, e dar razões definidas da<br />

fé que possuem. Ficarão confusos, e não serão obreiros que não têm de que<br />

se envergonhar. Que ninguém imagine não precisar estudar, visto não ter<br />

de pregar do sagrado púlpito. Não sabeis o que Deus pode requerer de<br />

vós.” Mensagens aos Jovens, p. 186.<br />

- 134 -


INSTRUÇÕES PARA A EVANGELIZAÇÃO<br />

2. O que era inusual em sua preparação para esta missão? Quem lhes<br />

proporcionaria sua manutenção? Por que foram instruídos a que<br />

evitassem as saudações comuns? Lucas 10.4, 7, 8; 9.3; Mateus<br />

10.10, última parte.<br />

“Meu irmão, tu te encarregaste de alentar aos homens a se entregarem<br />

ao ministério. Em lugar de reduzir os gastos da obra, é teu dever fazer com<br />

que as pessoas entendam que „o obreiro é digno de seu salário.‟ Há uma<br />

obra importante que fazer além de pregar. Se esta tivesse sido feita, como<br />

Deus dispôs que se fizesse, haveria muito mais obreiros no campo do que os<br />

há agora. Se os ministros tivessem cumprido com seu dever de educar a<br />

cada membro, quer seja rico ou pobre, a dar segundo Deus o abençoou, a<br />

tesouraria estaria repleta e se poderiam pagar as dívidas honestas aos<br />

obreiros, e isto faria com que a obra missionária aumentasse em todas as<br />

fronteiras.” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 375 (tradução).<br />

“Não deviam permitir que coisa alguma lhes distraísse o espírito de<br />

sua grande obra, nem de maneira nenhuma despertar oposição e fechar a<br />

porta a trabalho posterior... Não deviam perder tempo em inúteis<br />

saudações, nem indo de casa em casa se hospedar. …. Cumpria-lhes entrar<br />

na morada com a bela saudação: "Paz seja nesta casa." Luc. 10:5. Essa<br />

casa seria abençoada por suas orações, seus hinos de louvor, e o estudo<br />

das Escrituras no círculo familiar.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 351, 352.<br />

3. Que bênçãos especiais estavam contidas na saudação expressada<br />

quando entravam em um lar? Lucas 10.5, 6.<br />

“Por todo o campo de trabalho de Cristo havia almas despertas para<br />

as próprias necessidades, famintas e sequiosas da verdade. Chegara o<br />

tempo de enviar as boas novas de Seu amor a esses anelantes corações. A<br />

todos esses deviam os discípulos ir como representantes Seus. Os crentes<br />

seriam assim levados a considerá-los mestres divinamente designados, e<br />

quando o Salvador lhes fosse tirado, não seriam deixados sem instrutores.”<br />

O Desejado de Todas as Nações, p. 351.<br />

4. Que obra de misericórdia deviam fazer? O que tinha de especial a<br />

mensagem que deviam pregar? Lucas 10.9; 9.2.<br />

- 135 -


“Quando Cristo enviou os doze discípulos em sua primeira viagem<br />

missionária, ordenou-lhes: „Indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos<br />

Céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai<br />

os demônios; de graça recebestes, de graça dai.‟ Mat. 10.7 e 8.<br />

“Aos setenta enviados mais tarde, Ele disse: „Em qualquer cidade em<br />

que entrardes e vos receberem, ... curai os enfermos que nela houver e<br />

dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.‟ Luc. 10.8 e 9. A presença e o<br />

poder de Cristo estava com eles, „e voltaram os setenta com alegria,<br />

dizendo: Senhor, pelo Teu nome, até os demônios se nos sujeitam‟. Luc.<br />

10.17.” A Ciência do Bom Viver, p. 139.<br />

5. Qual deveria ser sua atitude diante das pessoas que não estavam<br />

interessadas ou se opunham à mensagem? Quão sério era o convite<br />

que estavam fazendo? Lucas 10.10-16.<br />

“Ao enviar os setenta, Jesus lhes recomendou, como fizera aos doze,<br />

não impor sua presença onde não fossem bem acolhidos. "Em qualquer<br />

cidade em que entrardes e não vos receberem", disse, "saindo por suas<br />

ruas, dizei: Até o pó, que da vossa cidade se nos apegou, sacudimos sobre<br />

vós. Sabei, contudo, isto, que já o reino de Deus é chegado a vós." Luc.<br />

10:8, 10 e 11. Não deviam proceder assim por motivos de ressentimento ou<br />

de dignidade ferida, mas para mostrar quão ofensivo é recusar a mensagem<br />

do Senhor ou Seus mensageiros. Rejeitar os servos do Senhor é rejeitar o<br />

próprio Cristo.” O Desejado de Todas as Nações, p.489.<br />

RESULTADOS MARAVILHOSOS<br />

6. Que excelentes resultados obtiveram ao levar a cabo sua sagrada<br />

missão? Lucas 10.17, 18.<br />

“Ao espírito de Jesus apresentaram-se as cenas do passado e do futuro.<br />

Contemplou Lúcifer, ao ser no princípio expulso dos lugares celestiais. Viu<br />

antecipadamente as cenas de Sua própria agonia, quando, perante todos os<br />

mundos, havia de revelar-se o caráter do enganador. Ouviu o brado: „Está<br />

consumado‟ (João 19.30), anunciando estar para sempre assegurada a<br />

redenção da raça perdida e achar-se eternamente a salvo das acusações,<br />

enganos e pretensões de Satanás.<br />

- 136 -


“Para além da cruz do Calvário, com sua angústia e opróbrio,<br />

contemplou Jesus o grande dia final, quando o príncipe das potestades do<br />

ar encontrará sua destruição na Terra tão longamente desfigurada por sua<br />

rebelião. Jesus contemplou a obra do mal para sempre finda, e a paz de<br />

Deus enchendo o Céu e a Terra.” O Desejado de Todas as Nações, p. 490.<br />

7. Quão grande foi o poder que receberam? Mas, o que deviam<br />

considerar como sua maior alegria? Lucas 10.19, 20.<br />

“A onipotente força do Espírito Santo é a defesa de toda alma contrita.<br />

A ninguém que, em arrependimento e fé, haja invocado Sua proteção,<br />

permitirá Cristo que caia sob o poder do inimigo. O Salvador Se acha ao<br />

lado de Suas criaturas tentadas e provadas. Com Ele não pode haver coisa<br />

como fracasso, perda, impossibilidade ou derrota; podemos fazer todas as<br />

coisas por meio dAquele que nos fortalece. Ao sobrevirem as tentações e<br />

provas, não espereis até haverdes ajustado todas as dificuldades, mas olhai<br />

a Jesus, vosso ajudador...<br />

“O arco-íris da promessa, que circunda o trono no alto, é um perpétuo<br />

testemunho de que „Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho<br />

unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida<br />

eterna.‟ João 3:16. Ele testifica perante o Universo que Deus nunca<br />

abandonará Seu povo na luta com o mal. Enquanto durar o próprio trono<br />

de Deus, é para nós uma garantia de força e proteção...<br />

“Não vos regozijeis na posse do poder, para que não olvideis vossa<br />

dependência de Deus (...) Quanto menos acariciardes o próprio eu, tanto<br />

mais distinta e ampla se tornará vossa compreensão da excelência de vosso<br />

Salvador. Quanto mais intimamente vos relacionardes com a fonte da luz e<br />

do poder, tanto mais abundante a luz que sobre vós incidirá, e maior o<br />

poder com que haveis de trabalhar para Deus.” O Desejado de Todas as Nações,<br />

pp. 492, 493.<br />

PARA MEDITAR<br />

“Diz a Testemunha Verdadeira: „Eis que estou à porta, e bato.‟ Apoc.<br />

3.20. Toda advertência, reprovação e súplica, transmitida pela palavra de<br />

Deus ou por Seus mensageiros, é uma batida na porta do coração. É a voz<br />

de Jesus que solicita entrada. A cada toque não atendido, torna-se mais<br />

fraca a disposição para abrir. A impressão do Espírito Santo que é hoje<br />

rejeitada, não será tão forte amanhã. O coração torna-se menos<br />

impressionável, e cai numa perigosa inconsciência da brevidade da vida e<br />

- 137 -


da grande eternidade além. Nossa condenação no Juízo não será resultado<br />

de havermos estado em erro, mas do fato de termos negligenciado as<br />

oportunidades enviadas pelo Céu, para conhecer a verdade.” O Desejado de<br />

Todas as Nações, pp. 489, 490.<br />

PARA ESTUDO ADICIONAL:<br />

- 138 -<br />

Mateus 10.1-42; Marcos 16.15-18.<br />

“O Senhor concederá sucesso nessa obra, pois o evangelho é o<br />

poder de Deus para salvação quando é entretecido na vida prática, quando<br />

é vivido e praticado. A união de uma obra, como a que Cristo fez em favor<br />

do corpo e de uma obra como a que Cristo fez em favor da alma , é a<br />

interpretação do evangelho.” Um chamado ao Evangelismo Médico, p. 10 (tradução).


Relatório Missionário de Haiti<br />

Para ser lido no Sábado, 31 de Dezembro 2011<br />

A oferta especial da Escola Sabatina será recolhida em 7 de Janeiro 2012<br />

Quando um terremoto da magnitude de 7.0 sacudiu Porto Príncipe, a<br />

capital do Haiti, às 4.53 p.m. na terça-feira 12 de janeiro de 2010, a cidade e<br />

as áreas adjacentes foram dizimadas.<br />

Foi o pior terremoto que ocorreu no país em 200 anos, e ninguém<br />

estava preparado. As fotos da destruição mostravam inumeráveis<br />

construções que se haviam desmoronado devido a que tinham sido<br />

construídas com pouco ou nenhum ferro como reforço e pouca infra<br />

estrutura ficou em pé para facilitar a distribuição de auxílio.<br />

Com o transcorrer dos séculos numerosas nações estrangeiras trataram<br />

de dominar, subjugar e povoar o Haiti. Hoje, 95% dos haitianos são<br />

descendentes de escravos libertados da África Ocidental. A história do país<br />

foi marcada por guerras, transtornos políticos, crueldade, opressão,<br />

exploração, e até genocídio. Segundo quase todas as avaliações econômicas,<br />

Haiti é o país mais pobre das Américas, e está catalogado na posição<br />

número 149 entre os 182 países mais pobres do mundo. 80% de seus 9<br />

milhões de habitantes vivem na pobreza e a metade deles são analfabetos.<br />

Enquanto que a maioria dos haitianos podem ser categorizados como<br />

católicos (80%) protestantes (16%), muitos também acreditam e praticam o<br />

Vodu, um amálgama de várias tradições espíritas africanas. Existem<br />

informações de que muitos praticam o vodu e o catolicismo ao mesmo<br />

tempo, mas os protestantes evangélicos são acérrimos inimigos deste, e o<br />

qualificam como adoração ao diabo. Muitos deles sustentam que a miséria<br />

do Haiti se deve a que o país está sendo castigado por Deus devido aos<br />

pecados do culto vodu.<br />

É estranho, que muitos que acreditam na primeira mentira de Satanás.<br />

“Certamente não morrereis” (Gênesis 3.4) condenem a prática dessa<br />

mentira levada à sua conclusão lógica. “Mediante os dois grandes erros - a<br />

imortalidade da alma e a santidade do domingo - Satanás há de enredar o<br />

povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do<br />

espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes<br />

dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do<br />

abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o<br />

abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice<br />

união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da<br />

consciência...” O Grande Conflito, p. 588.<br />

- 139 -


Enquanto muitos protestantes condenam o vodu, é-lhes virtualmente<br />

impossível contrarrestar sua influência. Ao haver-se separado das claras<br />

verdades bíblicas neste e em outros temas, não podem evitar ser arrasados<br />

pelo torvelinho do espiritismo.<br />

Recentemente a obra da Reforma se expandiu extraordinariamente no<br />

Haiti tratando de levar o evangelho às mentes obscurecidas pelos sofismas<br />

de Satanás. Esta tentativa começou primeiro com os haitianos que vivem na<br />

República Dominicana e nos Estados Unidos. Eles por sua vez se colocaram<br />

em contato com amigos e parentes no Haiti e na República Dominicana. À<br />

partir de então a mensagem se estendeu no Haiti, especialmente em regiões<br />

fora de Porto Príncipe. Por esta razão, muitos obreiros assalariados e<br />

voluntários tem visitado o país para compartilhar mais sobre a mensagem<br />

com os que têm fome das verdadeiras doutrinas adventistas. O irmão Martín<br />

Lacunas, do México, o Assistente do Representante Regional para a<br />

América do Norte, entre outros, fizeram várias visitas ali para fortalecer os<br />

novos contatos na verdade presente.<br />

Agradecemos a Deus pelo sacrifício voluntário de pessoas que doaram<br />

alegremente seus meios e tempo para alcançar às almas no Haiti. O início de<br />

qualquer obra representa dificuldades especiais. A vida e morte de nosso<br />

Salvador revela um espírito de sacrifício e serviço; e assim será com o<br />

início e o progresso da obra de Deus. Necessitam-se fazer mais seminários,<br />

conferências e campanhas evangelísticas. Há necessidade de estabelecer<br />

uma sede central. Deve-se preparar e distribuir mais material impresso em<br />

língua francesa e é necessário estabelecer uma obra humanitária e educativa<br />

bem planejada neste país que é pobre tanto em recursos físicos como no<br />

conhecimento do verdadeiro Deus do céu e de seu Filho. Jesus nos animou a<br />

ajudar nesta obra quando declarou em duas ocasiões. “E, respondendo o<br />

Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus<br />

pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Mateus 25.40, 45.<br />

Com este desastre ainda fresco na consciência das pessoas, apresenta-se<br />

uma oportunidade para abrir as Escrituras e apresentar a luz do evangelho<br />

com poder e graça. É muito difícil imaginar o que devem enfrentar estas<br />

pessoas e como seria se nós tivéssemos nascido em tal situação. Entretanto,<br />

o grande Criador nos abençoou pondo em nossos corações o desejo de<br />

ajudar, portanto façamo-lo generosamente e com espírito de sacrifício. Sua<br />

promessa é. “Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre, ele lhe<br />

pagará o seu benefício.” Provérbios 19.17.<br />

Queira Deus dar a cada um de nós a inspiração e dedicação a seu serviço para<br />

que usemos as bênçãos que nos confiou tanto para salvar almas como para honrar<br />

seu nome quando vierem nossas próprias provas nos dias vindouros.<br />

–Larry Watts<br />

Representante Regional para a América do Norte<br />

- 140 -

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