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<strong>LIÇÕES</strong><br />
<strong>DA</strong><br />
<strong>ESCOLA</strong><br />
<strong>SABATINA</strong><br />
Segundo Semestre 2011<br />
Heavenly Messages<br />
Vida, in the Book Obra of e Daniel<br />
Ensinos de Jesus II
<strong>LIÇÕES</strong> <strong>DA</strong><br />
<strong>ESCOLA</strong> <strong>SABATINA</strong><br />
Segundo Semestre 2011<br />
Vida, Obra e<br />
Ensinos de Jesus II<br />
Publicadas pela Associação Geral<br />
Sociedade Missionária Internacional<br />
Igreja dos Adventistas do Sétimo Dia<br />
Movimento de Reforma<br />
625 West Avenue - Cedartown, GA 30125 E.U.A.<br />
Telefone (+1) 770-748 0077 / Fax (+1) 770-748 0095<br />
e-Mail. info@<strong>sda1844.org</strong> Internet. www.ims1914.org<br />
- 1 -
Autor do Semestre: A. Di Fra<br />
- 2 -<br />
SMI<br />
Sociedade Missionária<br />
Internacional<br />
Comissão<br />
Pr. Adalício Fontes<br />
Presidente<br />
Lauro C. S. Vasconcelos<br />
Secretário<br />
Irene Schelske Casimiro<br />
Tesoureira<br />
Pr. Jorge E. Torres<br />
Wesley A. Gomes<br />
Conselheiros<br />
Compilação e diagramação<br />
Luiz Henrique B. Agostinho<br />
Irene Schelske Casimiro<br />
Revisão ortográfica<br />
Edimilson Ventura dos Santos<br />
Pr. Julio N. Sandoya<br />
Autor do semestre<br />
A. Di. Franca<br />
Revisão de Conteúdo<br />
Departamento Ministerial da<br />
Associação Geral<br />
Tradução<br />
Associação Brasileira dos<br />
Adventistas do 7º Dia<br />
Movimento de Reforma –<br />
Editora Firmamento<br />
Irene Schelske Casimiro<br />
Associação Brasileira<br />
dos Adventistas do Sétimo Dia<br />
Movimento de Reforma<br />
Rua Santo Henrique, 73<br />
Vila Ré – São Paulo – SP<br />
Tel. (11) 29574087<br />
e-mail. reforma14@hotmail.com<br />
www.smir14.com.br
Índice<br />
VI<strong>DA</strong>, OBRA E ENSINOS DE JESUS – II<br />
Introdução........................................................................................... 4<br />
1. Verdadeiros Irmãos......................................................................... 6<br />
2. Reconciliação.................................................................................. 11<br />
3. A Missão Final de João Batista..................................................... 16<br />
4. Aquele que dá Paz.......................................................................... 21<br />
5. Acalmando a Tempestade............................................................... 25<br />
6. Cura com um Toque....................................................................... 29<br />
7. Trabalhando como Missionários..................................................... 33<br />
8. Alimento para as Multidões............................................................ 39<br />
9. Caminhando sobre as Águas........................................................... 43<br />
10. O Pão da Vida............................................................................... 48<br />
11. Limpando a Consciência............................................................... 53<br />
12. A Fé de uma Mulher Pagã............................................................ 58<br />
13. Sinais antes da Fé?....................................................................... 63<br />
Relatório Missionário de Bolívia ....................................................... 68<br />
14. A Igreja e seu Fundamento........................................................... 72<br />
15. Se nos negamos a Ouvir .............................................................. 77<br />
16. Seguidores de Cristo..................................................................... 82<br />
17. Uma Visão da Glória.................................................................... 88<br />
18. Curando os doentes Mentais......................................................... 92<br />
19. Contribuição para o Templo......................................................... 97<br />
20. Deus tem uma Perspectiva Diferente........................................... 101<br />
21. Na Festa dos Tabernáculos........................................................... 105<br />
22. Enfrentando Oposição.................................................................. 110<br />
23. Uma Pecadora Perdoada............................................................... 115<br />
24. Verdade e Liberdade.................................................................... 119<br />
25. Das Trevas à Luz......................................................................... 124<br />
26. Seguindo o Verdadeiro Pastor..................................................... 129<br />
27. Outros Discípulos são Enviados.................................................. 133<br />
Relatório Missionário de Haiti......................................................... 139<br />
- 3 -
- 4 -<br />
Introdução<br />
No primeiro semestre de 2009, começamos a estudar a vida, obras e<br />
ensinos de Jesus. Porém esses seis meses de estudo foram somente parte das<br />
bênçãos que teríamos que receber do estudo deste tema. Temos muito mais<br />
pensamentos preciosos a descobrir. Agora temos a oportunidade de<br />
prosseguir estudando este tema.<br />
Hoje em dia existe uma enorme quantidade de informação que se pode<br />
ler em livros, jornais, revistas e na internet; além disso há notícias no rádio,<br />
na televisão, nos telefones celulares e outros meios. Existem tantas vozes,<br />
crônicas e idéias que é praticamente impossível recordar tudo. Mas, que<br />
bênçãos são recebidas de tais informações? Frequentemente, a única<br />
conclusão a que se chega no final da transmissão é que não incluía nenhuma<br />
bênção, e ainda pior, que sua influência foi negativa para a mente, coração<br />
e espírito.<br />
Não acontece o mesmo com o evangelho, que significa “boas novas”–<br />
as boas novas de salvação em Jesus Cristo. Um dia Jesus perguntou a seus<br />
discípulos se eles se separariam dEle, como o fizeram outros. A resposta de<br />
Simão Pedro demonstrou que não tinham nenhuma dúvida com respeito a<br />
sua vida e missão: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da<br />
vida eterna.” João 6.68; e continuaram lhe seguindo e sendo suas testemunhas<br />
todos os dias de sua vida. “Mas através dos bons e maus relatórios, através<br />
das trevas, em meio a todo o antagonismo dos agentes de Satanás,<br />
calmamente continua o Sol da Justiça a brilhar, revelando o mal,<br />
reprimindo o pecado e vivificando o espírito dos humildes e contritos.<br />
„Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.‟ João<br />
6.68.” Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 285.<br />
“É unicamente o evangelho da graça de Deus que pode erguer a alma.<br />
A contemplação de Seu amor, manifestado em Seu Filho, comoverá o<br />
coração e despertará as energias da alma como nenhuma outra coisa o<br />
poderia fazer. Cristo veio para restaurar na humanidade a imagem<br />
divina…” O Desejado de Todas as Nações, p. 478.<br />
“A glória do evangelho é ter ele base no princípio de restaurar na raça<br />
caída a imagem divina, por uma constante manifestação de beneficência.<br />
Esta obra começou nas cortes celestiais. Ali deu Deus aos seres humanos<br />
uma prova inequívoca do amor que a eles nutre. „Amou o mundo de tal<br />
maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê<br />
não pereça, mas tenha a vida eterna.‟ João 3.16. O dom de Cristo revela o
coração do Pai. Testifica que, havendo empreendido nossa redenção, Ele<br />
não poupará coisa alguma, por cara que Lhe seja, a qual se necessite para<br />
completar Sua obra.”Conselhos sobre mordomia, p. 14.<br />
O poder da mensagem do Salvador foi reconhecido não só por seus<br />
discípulos, mas também por aqueles que não estavam relacionados com Ele.<br />
Os oficiais do templo que foram enviados a capturar Jesus não eram seus<br />
amigos. Mas depois de ouvir sua mensagem excepcional, como não tinham<br />
preconceitos contra Ele, não puderam deixar de dar testemunho da<br />
santidade e poder de sua mensagem e em lugar de cumprir com a ordem de<br />
prisão, retornaram dizendo: “Jamais homem algum falou como este<br />
homem!” João 7.46. Temos nós uma convicção tal com respeito a Ele?<br />
“A alma que comunga com Deus por meio das Escrituras, que ora<br />
pedindo iluminação e abre a porta do coração ao Salvador, não terá más<br />
cogitações, desígnios mundanos ou desejos ambiciosos de honra ou<br />
distinção em qualquer setor. Aquele que procura a verdade como a tesouro<br />
escondido, encontrá-la-á no meio de comunicação de Deus com o homem,<br />
Sua Palavra.(...) Quando o instrumento humano avança no caminho<br />
preparado para os resgatados do Senhor nele andarem, quando ele recebe<br />
a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, alimentar-se-á do pão da vida. A<br />
Palavra é espírito e vida, e, se for introduzida na prática diária, enobrecerá<br />
toda a natureza do homem. Abrir-se-á para sua alma uma visão tal do amor<br />
do Salvador, como descrita pela pena da Inspiração, que sua alma se<br />
desfará em ternura e contrição.” Medicina e Salvação, p. 124.<br />
Pessoalmente, o Mestre afirmou: “as palavras que Eu vos disse são<br />
espírito e vida.”; “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não<br />
hão de passar.” João 6.63; Mateus 24.35. E quando as lemos nos livros do<br />
evangelho ficamos deslumbrados. Este é o maná espiritual que teremos<br />
como alimento espiritual durante o próximo semestre.<br />
Este estudo é uma maravilhosa oportunidade para todos os que desejam<br />
ter alimento espiritual.<br />
Regozijemo-nos todos nEle e oremos para que o tema passe a ser parte<br />
de nossa experiência e de nossa vida, agora e por toda a eternidade.<br />
- Os Irmãos e irmãs da Associação Geral<br />
- 5 -
- 6 -<br />
A Oferta Especial de Escola Sabatina está dedicada a Togo<br />
Seja sua oferta uma expressão de amor e gratidão<br />
1 Sábado, 2 de Julho 2011<br />
Verdadeiros Irmãos<br />
“Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma<br />
posse do coração. Opera-se uma mudança que o homem não pode<br />
absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo<br />
um sobrenatural elemento na natureza humana. A alma que se rende a<br />
Cristo, torna-se Sua fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é<br />
Seu desígnio que nenhuma autoridade seja aí conhecida senão a Sua. Uma<br />
alma assim guardada pelos seres celestes, é inexpugnável aos assaltos de<br />
Satanás.”O Desejado de Todas as Nações, p. 324.<br />
OS IRMÃOS COM OS QUAIS JESUS VIVEU<br />
1. O que se sabia em Nazaré sobre a família de Jesus? O que<br />
mencionam as Escrituras com respeito a seus irmãos e irmãs?<br />
Mateus 13.55, 56.<br />
“Seus irmãos, como eram chamados os filhos de José, tomavam o lado<br />
dos rabinos. Insistiam em que a tradição deveria ser atendida, como se<br />
fossem ordens divinas. Consideravam até os preceitos dos homens como<br />
mais altos que a Palavra de Deus, e ficavam sobremaneira aborrecidos<br />
com a clara penetração de Jesus em distinguir entre o falso e o verdadeiro.<br />
Sua estrita obediência à lei de Deus, condenavam como obstinação.<br />
“Tudo isso desgostava os irmãos. Sendo mais velhos que Jesus,<br />
achavam que Ele devia estar sob sua direção. Acusavam-nO de Se julgar<br />
superior a eles, e O reprovavam por Se colocar acima dos mestres, e dos
sacerdotes e príncipes do povo. Muitas vezes O ameaçavam e procuravam<br />
intimidá-Lo; mas Ele seguia avante, tomando por guia as Escrituras.”<br />
“Maria acreditava em seu coração que a santa Criança dela nascida,<br />
era o tão longamente prometido Messias; não ousava, entretanto, exprimir<br />
essa fé. Foi, através de sua existência terrestre, uma partilhadora dos<br />
sofrimentos do Filho. Com dor testemunhava as provações que Lhe<br />
sobrevinham na infância e juventude. “O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />
86,87,90.<br />
2. Durante seu ministério, teve Jesus o prazer de contar com seus<br />
irmãos como seguidores? Haviam visto suas grandes obras, mas<br />
acreditavam em sua sagrada missão? João 7.3-5; 2.12.<br />
“A inimizade ateada no coração humano contra o evangelho,<br />
experimentou-a vivamente o Filho de Deus, e foi-Lhe mais penosa no<br />
próprio lar; pois tinha o coração cheio de bondade e amor, e apreciava a<br />
terna consideração nas relações de família. Seus irmãos desejavam que<br />
cedesse às idéias deles, quando esse proceder teria estado inteiramente em<br />
desarmonia com Sua divina missão. Achavam que Ele necessitava de seus<br />
conselhos. Julgavam-nO sob seu ponto de vista humano, e pensavam que,<br />
se falasse apenas coisas aceitáveis aos escribas e fariseus, evitaria a<br />
desagradável controvérsia que Suas palavras suscitavam. Consideravam de<br />
Sua parte uma exorbitância, pretender divina autoridade, e colocar-Se<br />
perante os rabis como reprovador de seus pecados. Sabiam que os fariseus<br />
estavam buscando ocasião de O acusar, e achavam que lhes dera suficiente<br />
ocasião.”<br />
“Por vezes ela vacilava entre Jesus e Seus irmãos, que não criam ser<br />
Ele o Enviado de Deus; no entanto, abundantes eram as provas de ser<br />
divino o Seu caráter” O Desejado de Todas as Nações, pp. 326,90.<br />
QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?<br />
3. Quem veio a Jesus porém não pôde se aproximar devido à<br />
multidão? Lucas 8.19, 20.<br />
“Muitas vezes o incessante trabalho e a luta com a inimizade e os<br />
falsos ensinos dos rabis O deixavam tão fatigado que Sua mãe e irmãos, e<br />
- 7 -
mesmo os discípulos, receavam que Sua vida fosse sacrificada.“A Ciência<br />
do Bom Viver, p. 55.<br />
“Os filhos de José longe estavam de ter simpatia pela obra de Jesus. As<br />
notícias que lhes chegavam aos ouvidos acerca de Sua vida e trabalhos,<br />
enchiam-nos de surpresa e terror. Ouviram que dedicava noites inteiras à<br />
oração, que durante o dia era oprimido por grande quantidade de gente, e<br />
não Se permitia sequer o tempo necessário para comer. Os amigos<br />
achavam que Se estava consumindo por Seu incessante labor; não podiam<br />
explicar a atitude que tinha para com os fariseus, e alguns havia que<br />
receavam pelo equilíbrio de Sua razão.”<br />
“Isso chegou aos ouvidos de Seus irmãos, bem como a acusação dos<br />
fariseus de que Ele expulsava demônios pelo poder de Satanás. Sentiram<br />
vivamente a vergonha que lhes sobrevinha devido a seu parentesco com<br />
Jesus.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 321.<br />
4. Como respondeu Jesus ao aviso de que sua mãe e irmãos desejavam<br />
lhe ver? Mateus 12.48. Por que respondeu desse modo?<br />
“Enquanto Jesus estava ainda ensinando o povo, os discípulos<br />
trouxeram a notícia de que Sua mãe e Seus irmãos estavam fora, e<br />
desejavam vê-Lo. Sabia o que lhes ia no coração, e „respondendo, disse ao<br />
que Lhe falara. Quem é Minha mãe? e quem são Meus irmãos? E,<br />
estendendo a Sua mão para os Seus discípulos, disse. Eis aqui Minha mãe e<br />
Meus irmãos; porque qualquer que fizer a vontade de Meu Pai que está nos<br />
Céus, este é Meu irmão, e irmã e mãe.‟<br />
“Que apoio teria Cristo encontrado em Seus parentes terrestres,<br />
houvessem eles crido nEle como enviado do Céu, e com Ele cooperado na<br />
obra de Deus! Sua incredulidade lançou uma sombra sobre a vida terrena<br />
de Jesus. Foi uma parte da amargura daquele cálice de aflição que esgotou<br />
por nós.” O Desejado de Todas as Nações, p. 325.<br />
VEJAM, MEUS IRMÃOS<br />
5. A quem reconheceu Jesus como seus irmãos? Mateus 12.49.<br />
Pergunta pessoal: Tem percebido que as relações espirituais podem até<br />
ser mais estreitas que as familiares? Como o comprova em sua experiência<br />
pessoal?<br />
- 8 -
“Todos os que recebessem a Cristo pela fé, estar-Lhe-iam ligados por<br />
um laço mais íntimo que os de parentesco humano. Tornar-se-iam um com<br />
Ele, como Ele era um com o Pai. Crendo em Suas palavras e praticando-as,<br />
Sua mãe Lhe estava mais próxima e salvadoramente ligada, do que por<br />
meio do parentesco natural. Seus irmãos não receberiam nenhum benefício<br />
de sua relação com Ele, a menos que O aceitassem como Salvador<br />
pessoal.” O Desejado de Todas as Nações, p. 325.<br />
6. O que faz uma pessoa ser um verdadeiro irmão, irmã ou mãe de<br />
Jesus? Mateus 12.50. É importante o privilégio de ter irmãos e<br />
irmãs espirituais? Provérbios 18.24.<br />
“Cristo ama os seres celestiais, que Lhe circundam o trono; mas quem<br />
explicará o grande amor com que nos tem amado? Não o podemos<br />
compreender, mas podemos sabê-lo real em nossa própria vida. E se<br />
mantemos para com Ele relações de parentesco, com que ternura devemos<br />
olhar os que são irmãos e irmãs de nosso Senhor! Não devemos estar<br />
prontos a reconhecer as responsabilidades de nosso divino parentesco?<br />
Adotados na família de Deus, não devemos honrar a nosso Pai e nossos<br />
parentes?” O Desejado de Todas as Nações, p. 327.<br />
7. Que grande mudança ocorreu com os irmãos de Jesus depois de sua<br />
morte, ressurreição e ascensão? Atos 1.14; Mateus 28.10; Gálatas<br />
1.18, 19.<br />
Meditação: Que lição nos é comunicada se hoje em dia os membros de<br />
nossa família não acreditam nem aceitam a mensagem?<br />
“Não é Deus que cega os homens ou lhes endurece o coração. Envialhes<br />
luz para lhes corrigir os erros e guiá-los por veredas seguras; é pela<br />
rejeição dessa luz que os olhos cegam e o coração se endurece. Muitas<br />
vezes o processo é gradual e quase imperceptível. A luz chega até à alma<br />
por meio da Palavra de Deus, de Seus servos, ou diretamente por Seu<br />
Espírito; mas quando um raio de luz é rejeitado, dá-se o parcial<br />
entorpecimento das percepções espirituais, e a segunda revelação da luz é<br />
menos claramente discernida. Assim aumenta a treva, até que se faz noite<br />
na alma. Assim se dera com esses guias judeus. Estavam convencidos de ser<br />
- 9 -
Cristo assistido por um poder divino, mas a fim de resistir à verdade,<br />
atribuíam a obra do Espírito Santo a Satanás. Procedendo desse modo,<br />
escolhiam deliberadamente o engano; renderam-se a Satanás, e daí em<br />
diante foram regidos por seu poder.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 322,323.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Os que são chamados a sofrer por amor de Cristo, que têm de<br />
suportar injustos conceitos e desconfianças, mesmo no próprio seio da<br />
família, podem encontrar conforto no pensamento de haver Jesus sofrido o<br />
mesmo. Ele é tocado de compaixão por eles. Convida-os a serem Seus<br />
companheiros, e a buscar alívio onde Ele próprio o encontrava - na<br />
comunhão com o Pai.”<br />
“Os que aceitam a Cristo como seu Salvador pessoal, não são deixados<br />
órfãos, suportando sozinhos as provações da vida. Ele os recebe como<br />
membros da família celeste; pede-lhes que chamem Pai a Seu próprio Pai.<br />
São Seus "pequeninos", caros ao coração de Deus, a Ele ligados por ternos<br />
e indissolúveis laços. Tem por eles inexcedível ternura, sobrepujando tanto<br />
a que nosso pai e nossa mãe sentiam por nós mesmos em nosso desamparo<br />
como o divino ultrapassa o humano. O Desejado de Todas as Nações, pp. 327.<br />
Estudo ADICIONAL<br />
- 10 -<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 84-92, 321 - 327.<br />
Depois de ter estudado a lição, complete o versículo<br />
bíblico com as palavras chave.<br />
“Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara|: Quem<br />
é_________________? E quem são ____________________? E,<br />
estendendo a sua mão para os seus ___________________, disse. Eis aqui<br />
minha ____________ e meus ____________________”
2 Sábado, 9 de Julho 2011<br />
Reconciliação<br />
“Um dos últimos mandamentos de Cristo aos discípulos, foi: „Que vos<br />
ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós.‟ João 13.34. Obedecemos a<br />
este mandamento, ou cultivamos rudes traços de caráter diferentes dos de<br />
Cristo? Se causarmos de qualquer maneira dores e tristezas a outros, é<br />
nosso dever confessar nossa falta e procurar reconciliação. Esta é uma<br />
preparação essencial para nos podermos achegar pela fé a Deus para Lhe<br />
solicitar as bênçãos.” Parábolas de Jesus, p. 144.<br />
OS ERROS CAUSAM <strong>DA</strong>NOS.<br />
1. Considerando as típicas debilidades da natureza humana, o que<br />
pode acontecer em nossa relação com outros? Será esta uma razão<br />
para cuidar de nossos próprios erros ou dos outros? O que<br />
devemos sempre nos lembrar em nossa conduta? Lucas 17.1, 2.<br />
“Por que essa veemente linguagem, a cujo vigor nenhuma outra pode<br />
exceder? Porque „o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido.‟<br />
Mat. 18.11. Hão de Seus discípulos mostrar menos consideração pela alma<br />
de seus semelhantes do que manifestou a Majestade do Céu? Cada alma<br />
custou um infinito preço, e quão terrível é o pecado de desviar uma alma de<br />
Cristo, de maneira que para ela hajam sido em vão o amor, a humilhação e<br />
agonia do Salvador!” . O Desejado de Todas as Nações, p. 438.<br />
2. Que perigo corremos quando embravecemos ou usamos uma<br />
linguagem ofensiva? Mateus 5.21, 22.<br />
- 11 -
“É verdade que há uma indignação justificável, mesmo nos seguidores<br />
de Cristo. Quando vêem que Deus é desonrado, e Seu serviço exposto ao<br />
descrédito; quando vêem o inocente opresso, uma justa indignação agita a<br />
alma. Tal ira, nascida da sensibilidade moral, não é pecado. Mas os que, a<br />
qualquer suposta provocação, se sentem em liberdade de condescender com<br />
a zanga ou o ressentimento, estão abrindo o coração a Satanás. Amargura<br />
e animosidade devem ser banidas da alma, se queremos estar em harmonia<br />
com o Céu.“ O Desejado de Todas as Nações, p. 310.<br />
“A lei de Deus chega até os sentimentos e os motivos, tanto como aos<br />
atos externos. Revela os segredos do coração projetando luz sobre coisas<br />
que antes estavam sepultadas em trevas. Deus conhece cada pensamento,<br />
cada propósito, cada plano, cada motivo. Os livros do céu registram os<br />
pecados que se teriam cometido se houvesse tido oportunidade. Deus trará<br />
a juízo toda obra, com toda coisa encoberta. Com sua lei mede o caráter de<br />
cada homem (St 31-7-1901).” Comentário Bíblico Adventista, tomo 5, p. 1061.<br />
EM CASO DE OFENSA<br />
3. Quais princípios seguirá um filho de Deus quando alguém lhe<br />
ofender? Levítico 19.16, 17; Mateus 18.15, primeira parte.<br />
“Quando os pais, e especialmente as mães, tiverem um verdadeiro<br />
sentido da importante obra, carregada de responsabilidade que Deus lhes<br />
tem dado a fazer, não se enredarão tanto nos assuntos que concernem a<br />
seus vizinhos, mas não correspondem a elas. Não irão de casa em casa<br />
para se entregar a fofocas correntes nem se demorarão nos defeitos, erros<br />
e inconseqüências de seus próximos. Sentirão tanta preocupação por seus<br />
próprios filhos que não poderão achar tempo para pensar no opróbrio de<br />
seus vizinhos. Os fofoqueiros e os bisbilhoteiros são uma terrível maldição<br />
para o bairro e para a igreja. Dois terços de todas as provas na igreja têm<br />
esta causa.” Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 414.<br />
“Os ministros de Cristo se deveriam levantar e se dedicar com todas<br />
suas energias a levar a cabo a obra de Deus. Os servos de Deus não serão<br />
escusados se retiverem os testemunhos diretos. Deveriam censurar e<br />
desaprovar o mal e não permitir que um irmão viva em pecado.”<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 196.<br />
4. O que ensinou Jesus com respeito à reconciliação em caso de<br />
ofensa? Lucas 17.3.<br />
- 12 -
Pergunta pessoal: Com que prontidão você vê e reconhece seus<br />
próprios enganos e ofensas para com os demais?<br />
“…Mas, não se deve fazer pouco caso do pecado. O Senhor nos<br />
ordenou não tolerar injustiça em nosso irmão. Diz: „Se teu irmão pecar<br />
contra ti, repreende-o.‟ Luc. 17:3. O pecado deve ser chamado pelo<br />
verdadeiro nome, e deve ser claramente exposto ao delinqüente…<br />
“Se um cristão for ofendido por seu irmão, não deve ir a um tribunal<br />
apelar a incrédulos. Siga a instrução dada por Cristo. Em vez de procurar<br />
vindicar-se, procure salvar o irmão.” Parábolas de Jesus, p. 249.<br />
RECONCILIAI-VOS RAPI<strong>DA</strong>MENTE<br />
5. Quando temos dificuldades com outra pessoa, como podemos<br />
resolver rapidamente as diferenças? O que pode acontecer se não<br />
fizermos isso? Efésios 4.26; Mateus 5.25, 26.<br />
“O pecado é pecado, quer seja cometido por quem ocupa um trono ou<br />
o mais humilde. Virá o dia quando todos os que cometeram pecado o<br />
confessarão, embora seja muito tarde para que recebam perdão. Deus<br />
espera muito tempo para que o pecador se arrependa. Manifesta uma<br />
tolerância admirável.” Comentário Bíblico Adventista, vol. 3, p. 1165.<br />
“Há uma classe de pessoas que cresceram sem domínio de si mesmas;<br />
nem refrearam o temperamento nem a língua; e algumas dessas pretendem<br />
ser seguidoras de Cristo, mas não são. Jesus não lhes deu tal exemplo.( ...)<br />
Alguns são nervosos e, se começam a perder o domínio na palavra e no<br />
espírito, quando provocados, ficam tão intoxicados com a ira como os<br />
embriagados o ficam com a bebida alcoólica. São desarrazoados, e não se<br />
persuadem facilmente nem se convencem. Não são de espírito saudável; no<br />
momento, Satanás tem todo o domínio. Cada uma dessas manifestações de<br />
ira enfraquece o sistema nervoso e as faculdades morais, e torna difícil<br />
refrear a raiva na próxima provocação. …<br />
“Há, porém, esperança para elas. Seja esta vida, tão assolada de<br />
conflitos e ansiedades, posta em ligação com Cristo, e então não mais o<br />
próprio eu clamará pela supremacia.” Filhos e Filhas de Deus, MM. 1956 p. 142.<br />
- 13 -
CONFISSÃO E PERDÃO<br />
6. Se as ofensas são repetidas e o ofensor continua expressando sua<br />
tristeza por elas, como deve ser tratado? O que torna possível uma<br />
pessoa perdoar a outra completa e sinceramente? Lucas 17.4, João<br />
16.7,8.<br />
“Muitíssimas vezes, quando se perpetram injustiças repetidamente, e o<br />
delinqüente confessa sua culpa, o ofendido se cansa e pensa que o perdão<br />
foi genuíno. Mas o Salvador disse claramente como devemos tratar os<br />
relapsos: „Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se<br />
arrepender, perdoa-lhe.‟ Luc. 17.3. Não o consideres indigno de confiança.<br />
Olha „por ti mesmo, para que não sejas também tentado‟. Gál. 6.1.<br />
“Se vossos irmãos erram, deveis perdoar-lhes. Quando vos procuram<br />
com confissão, não deveis dizer: Não creio que são bastante humildes. Não<br />
creio que sintam a confissão. Que direito tendes de julgá-los como se<br />
pudésseis ler o coração?<br />
“Nós mesmos devemos tudo à livre graça de Deus. A graça do concerto<br />
é que prescreveu nossa adoção. A graça do Salvador efetua nossa<br />
redenção, regeneração e exaltação a co-herdeiros de Cristo. Que esta<br />
graça seja revelada a outros.O que devemos fazer quando ofendemos a<br />
alguém e percebemos o erro? Que atitude deve ser tomada de imediato?<br />
Mateus 5.23, 24.” Parábolas de Jesus, p. 249, 250.<br />
7. O que devemos fazer se ofendemos a alguém e nos damos conta do<br />
erro? O que se deve fazer imediatamente? Mateus 5.23, 24.<br />
“Muitos são zelosos nos cultos, ao passo que entre eles e seus irmãos<br />
existem lamentáveis diferenças, as quais poderiam harmonizar. Deus exige<br />
que façam tudo ao seu alcance para restaurar a concórdia. Antes que isso<br />
façam, não lhes pode aceitar a adoração. O dever do cristão a esse respeito<br />
é claramente indicado.” O Desejado de Todas as Nações, 311.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Não dê ao perdido ocasião para desânimo. Não permita intervir uma<br />
severidade farisaica para ferir seu irmão. Não surja amargo escárnio no<br />
- 14 -
espírito ou no coração. Não manifeste sinal de desprezo na voz. Se falar<br />
uma palavra de você mesmo, se tomar atitude de indiferença, ou denotar<br />
suspeita ou desconfiança, poderá causar a ruína de uma vida. Carece ela<br />
de um irmão com o coração simpatizante do Irmão mais velho para que lhe<br />
toque o coração humano. Sinta ela o aperto de uma mão simpatizante, e<br />
ouça o sussurro: Oremos. Deus dará rica experiência a ambos. A oração<br />
une-nos um ao outro e a Deus. A oração traz Jesus ao nosso lado, e dá à<br />
alma fatigada e perplexa novas forças para vencer o mundo, a carne e o<br />
diabo. A oração desvia os ataques de Satanás.” Parábolas de Jesus, p. 250.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
CONCEITOS CHAVES:<br />
Mateus 18.18-35;<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 3, pp. 471, 472, 478, 479.<br />
Expressa com tuas próprias palavras os conceitos chaves desta<br />
lição tão básica.<br />
“Se teu irmão pecar contra ti, ___________________;<br />
__________________; perdoa-lhe. E se pecar contra ti sete vezes no dia e<br />
sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, ____________."<br />
- 15 -
3 Sábado, 16 de Julho 2011<br />
A Missão Final de João<br />
- 16 -<br />
Batista<br />
“Para muitos espíritos, um profundo mistério envolve a sorte de João<br />
Batista. Indagam porque teria sido deixado a definhar-se e perecer na<br />
prisão. O mistério dessa escura providência, nossa visão humana não pode<br />
penetrar; não poderá, no entanto, nunca abalar nossa confiança em Deus,<br />
quando nos lembramos de que João nada mais foi do que um participante<br />
dos sofrimentos de Cristo. Todos quantos O seguem hão de cingir a coroa<br />
do sacrifício. Serão indubitavelmente malcompreendidos pelos egoístas, e<br />
se tornarão alvo dos ferozes assaltos de Satanás. Esse princípio de<br />
abnegação é que seu reino se propôs destruir, e guerreá-lo-á onde quer que<br />
se manifeste.” O Desejado de Todas as Nações, p.223.<br />
MENSAGEM AO REI<br />
1. O que se sabe sobre o rei Herodes, o tetrarca, e a mulher com a<br />
qual vivia? Que clara mensagem comunicou João Batista? Marcos<br />
6.18; Lucas 3.19.<br />
“João portou-se fielmente para com ele, acusando-o por sua iníqua<br />
aliança com Herodias, mulher de seu irmão. Por algum tempo Herodes<br />
procurou fracamente quebrar a cadeia de concupiscência que o ligava; mas
Herodias prendeu-o mais firmemente em suas redes, e vingou-se de Batista,<br />
induzindo Herodes a lançá-lo na prisão…<br />
“O Batista fora, em sua missão, um destemido reprovador da<br />
iniqüidade, tanto nos lugares elevados como nos humildes. Ousara<br />
enfrentar o rei Herodes com a positiva repreensão do pecado. Não tivera a<br />
vida por preciosa, contanto que cumprisse a missão que lhe fora<br />
designada.” O Desejado de Todas as Nações, p. 215.<br />
2. Aceitaram o rei Herodes e Herodias a mensagem divina de<br />
repreensão? Como reagiu Herodias assim que se lhe apresentou<br />
uma oportunidade? Marcos 6.19, 17.<br />
3. Embora não tenha dado atenção à advertência do profeta, do que<br />
estava convencido Herodes? Marcos 6.20; Mateus 14.5.<br />
“Herodes acreditava que João era profeta de Deus, e tinha toda a<br />
intenção de o pôr em liberdade. Adiava, porém, seu desígnio, por temor de<br />
Herodias.<br />
“Herodias sabia que, por meios diretos, nunca poderia obter o<br />
consentimento de Herodes para a morte de João, e resolveu realizar seu<br />
intento por meio de estratagema. No dia do aniversário do rei, devia ser<br />
oferecida uma festa aos funcionários do Estado e aos nobres da corte.<br />
Haveria banquete e bebedice. Herodes ficaria assim sem o natural controle,<br />
podendo ser então influenciado segundo a vontade dela.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, p. 221.<br />
UMA ARMADILHA<br />
4. Que ocasião ofereceu o cenário perfeito para que Herodias levasse a<br />
cabo seu plano diabólico? Qual foi a resposta imediata à pergunta<br />
de sua filha? Marcos 6.21, 22, 24, 25.<br />
“Herodias mandou sua filha à sala do banquete para dançar a fim de<br />
entreter os convivas. Salomé estava no viço da juventude, e sua voluptuosa<br />
beleza cativou os sentidos dos nobres comensais…<br />
- 17 -
“O rei estava perturbado pelo vinho. A razão foi destronada e a paixão<br />
tomou o comando. Viu unicamente a sala de prazer, com os divertidos<br />
hóspedes, a mesa do banquete, o vinho cintilante, o brilho das luzes e a<br />
jovem que dançava diante dele. No impulso do momento, desejou fazer<br />
qualquer exibição que o exaltasse diante dos grandes do reino…<br />
“O juramento fora feito em honra dos hóspedes, e se um deles houvesse<br />
proferido uma palavra contra o cumprimento da promessa, de boa vontade<br />
teria poupado o profeta (…) Voz alguma se ergueu para salvar a vida do<br />
mensageiro do Céu. Estes homens ocupavam altas posições de confiança na<br />
nação, e sobre eles pesavam sérias responsabilidades; tinham-se, no<br />
entanto, entregue a comer e a beber até que os sentidos lhes ficaram<br />
embotados.” O Desejado de Todas as Nações, p. 222.<br />
EXECUÇÃO DO INOCENTE PROFETA<br />
5. O que aconteceu neste terrível dia apesar do rei se ter entristecido<br />
muito com o ocorrido? Que correntes o amarravam? Marcos 6.26-<br />
28; Lucas 3.19, 20.<br />
“Herodes em vão esperou para ser libertado do juramento; então,<br />
relutantemente, ordenou a execução do profeta. Em breve a cabeça do<br />
Batista foi levada perante o rei e os hóspedes (...) A orgia de uma noite<br />
custaria a vida de um dos maiores profetas. …<br />
“A cabeça de João Batista foi levada a Herodias, que a recebeu com<br />
infernal satisfação. Exultou em sua vingança, e lisonjeou-se de que não<br />
mais a consciência de Herodes seria perturbada. Nenhuma felicidade,<br />
porém, lhe adveio de seu pecado. Seu nome tornou-se notório e aborrecido,<br />
ao passo que Herodes foi mais atormentado pelo remorso do que o havia<br />
sido pelas advertências do profeta. A influência dos ensinos de João não<br />
emudeceu; ela se devia estender a cada geração até ao fim dos séculos.<br />
“O pecado de Herodes estava sempre diante dele. Buscava<br />
constantemente alívio às acusações da consciência culpada... sempre<br />
oprimido pelo temor de que pesava sobre ele uma maldição...<br />
“Os próprios pensamentos do pecador são seus acusadores; e não<br />
pode haver mais penetrante tortura que os aguilhões da consciência<br />
culpada, que não lhe dá repouso nem de dia nem de noite.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, pp. 222, 223.<br />
- 18 -
NENHUM MAIOR QUE JOÃO BATISTA<br />
6. Que maravilhoso testemunho deu Jesus dessa fiel testemunha de<br />
Deus? O que foi declarado por um anjo antes de seu nascimento?<br />
Mateus 11.11,14; Lucas 1.14-17.<br />
“João Batista fora o primeiro a anunciar o reino de Cristo, e foi<br />
também o primeiro a sofrer…<br />
“Exceto a alegria que João encontrara em sua missão, sua existência<br />
foi de dores. Raras vezes fora sua voz ouvida a não ser no deserto. O<br />
isolamento foi a sorte que lhe coube. E não lhe foi dado ver os frutos de<br />
seus labores. Não teve o privilégio de estar com Cristo, e testemunhar a<br />
manifestação de poder divino que acompanhava a maior luz. Não lhe foi<br />
concedido ver o cego no gozo da vista, o enfermo restabelecido e o morto<br />
ressuscitado. Não contemplou a luz que irradiava de cada palavra de<br />
Cristo, derramando glória sobre as promessas da profecia. O menor<br />
discípulo que viu as poderosas obras de Cristo, e Lhe ouviu as palavras,<br />
foi, nesse sentido, mais altamente privilegiado que João Batista e, portanto,<br />
diz-se ter sido maior do que ele.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 220.<br />
7. Que grande privilégio teve João Batista que nenhum outro profeta<br />
teve? Que missão similar tem os que vivem justamente antes da<br />
segunda vinda de Jesus? Mateus 11.13, 12.<br />
“Foi enviado para anunciar o advento do Salvador, e chamar o povo a<br />
preparar-se para Sua vinda. Tão fielmente cumpriu ele sua missão, que, ao<br />
recordar o povo o que lhes ensinara a respeito de Jesus, podiam dizer:<br />
„Tudo quanto João disse dEste era verdade.‟ Um testemunho assim todo<br />
discípulo de Cristo é chamado a dar de seu Mestre.<br />
“Como precursor do Messias, João era „muito mais do que profeta‟.<br />
Pois ao passo que os profetas haviam visto de longe o advento de Cristo, a<br />
João foi dado contemplá-Lo, ouvir do Céu o testemunho de Sua<br />
messianidade, e apresentá-Lo a Israel como o Enviado de Deus. Todavia,<br />
Jesus disse: "Aquele que é o menor no reino dos Céus é maior do que ele."<br />
Mat. 11:11.<br />
“O profeta João foi o elo que ligou as duas dispensações. Como<br />
representante de Deus, apresentou-se para mostrar a relação da lei e dos<br />
- 19 -
profetas para com a dispensação cristã. Era a luz menor, que havia de ser<br />
seguida por outra maior.” O Desejado de Todas as Nações, p. 220.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“…Mas por amor de milhares que haveriam em anos posteriores, de<br />
passar da prisão para a morte, João devia beber o cálice do martírio. Ao<br />
haverem os seguidores de Jesus de definhar em solitárias celas, ou perecer<br />
pela espada, e pela tortura, ou na fogueira, aparentemente abandonados de<br />
Deus e do homem, que esteio não lhes seria ao coração o pensamento de<br />
que João Batista, de cuja fidelidade o próprio Cristo dera testemunho,<br />
passara por idêntica experiência!…<br />
“A morte em si mesma apenas o colocara para sempre além do poder<br />
da tentação…<br />
“A João Batista, como aos que vieram depois dele, foi dada a<br />
segurança: „Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos<br />
séculos.‟ Mat. 28.20.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 223, 224.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
RECAPITULAÇÃO<br />
lição.<br />
- 20 -<br />
João 3.22-30;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 215 - 225.<br />
Resumir em poucas palavras os principais pensamentos desta
4 Sábado, 23 de Julho 2011<br />
Aquele que dá Paz<br />
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado<br />
de vós.” I Pedro 5.7.<br />
“Os que se apegam à palavra de Cristo, e entregam a alma a Sua<br />
guarda, e a vida a Seu dispor, encontrarão paz e sossego. Coisa alguma no<br />
mundo os pode entristecer, quando Jesus os alegra com Sua presença. Na<br />
perfeita conformidade há descanso perfeito. O Senhor diz: „Tu conservarás<br />
em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti.‟ Isa.<br />
26.3.” O Desejado de Todas as Nações, p. 298.<br />
MISÉRIA, PREOCUPAÇÃO E AFLIÇÃO.<br />
1. O que caracterizou a existência da humanidade desde a queda no<br />
pecado? Jó 14.1; 5.6, 7; Salmos 102.3.<br />
“Saibam-no eles ou não, todos estão cansados e oprimidos. Todos se<br />
acham vergados ao peso de fardos que só Cristo pode remover. O mais<br />
pesado dos fardos que levamos é o pecado. Fôssemos deixados a suportar<br />
esse peso, e ele nos esmagaria. Mas o Inocente tomou-nos o lugar. „O<br />
Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos.‟ Isa. 53.6. Ele<br />
carregou o peso de nossa culpa. Ele tomará o fardo de nossos cansados<br />
ombros. Dar-nos-á descanso. Também o peso do cuidado e da dor Ele<br />
tomará sobre Si. Convida-nos a lançar sobre Ele toda a nossa solicitude;<br />
pois nos traz no coração.” O Desejado de Todas as Nações, p. 329.<br />
- 21 -
2. O que fazem as pessoas para acorrer as cargas cotidianas? Isaías<br />
55.2; Jeremias 2.13.<br />
“Deus sabe que se fôssemos deixados para seguir nossas próprias<br />
inclinações, para ir só onde nos leve nossa vontade, cairíamos nas<br />
armadilhas de Satanás e nos converteríamos em possuidores de seus<br />
atributos. Portanto, a lei de Deus nos restringe à vontade dAquele que é<br />
alto, nobre e elevador. Ele deseja que paciente e sabiamente assumamos os<br />
deveres do serviço. É para nosso bem presente e eterno fazer as obras de<br />
Deus. Se sua vontade é aceita com alegria e agradecimento, os resultados<br />
se verão no serviço devotado e no caráter desenvolvido.” Sinais dos Tempos, 22<br />
de julho, 1897 (tradução).<br />
AQUELE QUE MERECE CONFIANÇA<br />
3. Em quem não se deve confiar? Salmos 146.3, 4; Jeremias 17.5.<br />
“Aferrai-vos do braço de Deus e dizei: „Eu sou nada e Tu és tudo. Tu<br />
tens dito: Sem Mim nada podeis fazer. Portanto, Senhor, devo ter a Ti<br />
morando em mim, para que eu possa morar em Ti‟. Logo avançai passo<br />
após passo mediante uma fé viva, morando em Jesus Cristo. Isto é levar<br />
seu jugo, o jugo da obediência (MS 859, 1901).” Comentário Bíblico Adventista,<br />
vol. 5, p. 1067.<br />
4. No Antigo Testamento, a quem se prometeu felicidade? Com que<br />
promessa confirmou Jesus esta verdade? Salmos 146.5; 147.3;<br />
Mateus 11.28.<br />
“„Vinde a Mim‟, eis Seu convite. Sejam quais forem vossas ansiedades<br />
e provações, exponde o caso perante o Senhor. Vosso espírito será<br />
fortalecido para a resistência. O caminho se abrirá para vos libertardes de<br />
todo embaraço e dificuldade. Quanto mais fraco e impotente vos<br />
reconhecerdes, tanto mais forte vos tornareis em Sua força. Quanto mais<br />
pesados os vossos fardos, tanto mais abençoado o descanso em os lançar<br />
sobre vosso Ajudador. O descanso que Jesus oferece depende de condições,<br />
- 22 -
mas estas são plenamente especificadas. São condições que todos podem<br />
cumprir. Ele nos diz como podemos obter Seu descanso.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, p. 329.<br />
5. Que outras promessas revelam o grande e atraente amor de Deus?<br />
João 6.37; 10.9.<br />
“O Irmão mais velho de nossa família acha-Se ao lado do trono eterno.<br />
Olha a toda alma que se volve para Ele como o Salvador. Conhece por<br />
experiência as fraquezas da humanidade, nossas necessidades e onde jaz a<br />
força de nossas tentações; pois foi tentado em todos os pontos, como nós, e<br />
todavia sem pecado. Está velando sobre ti, tremente filho de Deus. Estás<br />
tentado? Ele te livrará. Estás fraco? Ele te fortalecerá. És ignorante? Ele te<br />
esclarecerá. Estás ferido? Ele te há de curar. O Senhor „conta o número<br />
das estrelas‟, todavia „sara os quebrantados de coração, e liga-lhes as<br />
feridas‟. Sal. 147.4 e 3.” O Desejado de T as Nações, pp. 295, 296.<br />
GRANDES BÊNÇÃOS SEGUEM A SUBMISSÃO A ELE<br />
6. Que respostas ao amoroso chamado de Deus resultarão no alívio da<br />
carga do pecado? Como são descritas a paz e as bênçãos<br />
provenientes disto? Mateus 11.29; Isaías 55.3;48.18.<br />
“No coração de Cristo, onde reinava perfeita harmonia com Deus,<br />
havia paz perfeita. Nunca Se exaltou por aplauso, nem ficou abatido por<br />
censuras ou decepções. Entre as maiores oposições e o mais cruel<br />
tratamento, ainda Ele estava de bom ânimo. Mas muitos que professam ser<br />
Seus seguidores, têm o coração ansioso e turbado, porque temem confiar-se<br />
a Deus. Não Lhe fazem uma entrega completa; pois recuam das<br />
conseqüências que essa entrega possa envolver. A menos que o façam, não<br />
podem encontrar paz.” O Desejado de Todas as Nações, p. 330.<br />
7. Qual a enorme diferença entre nosso jugo de pecado e Seu jugo?<br />
Mateus 11.30; I João 5.3; Isaías 55.1.<br />
- 23 -
“Há uma condição para o descanso e a paz que aqui nos oferece<br />
Cristo: é a de nos unir ao jugo Dele. Todos os que aceitarem esta condição<br />
encontrarão que o jugo de Cristo os ajudará a levar cada carga que<br />
precisam levar. Se Cristo não estiver a nosso lado para levar a parte mais<br />
pesada da carga, certamente diremos que é pesada. Mas unidos com Ele ao<br />
carro do dever, todas as cargas da vida podem ser facilmente levadas. E na<br />
proporção em que uma pessoa procede com obediência voluntária diante<br />
dos requerimentos de Deus, receberá paz em sua mente. Ele dará evidência<br />
de um juízo claro e um caráter determinado em cooperar com Deus para<br />
redimir-se a si mesmo por meio da fé em Cristo.<br />
“Para o fiel seguidor de Cristo há prazer em fazer as coisas que Cristo<br />
tem feito a seu favor. Não terá os requisitos de Deus como uma exação<br />
arbitrária, porém como uma descrição clara de sua única salvaguarda dos<br />
avanços do astuto inimigo, quem sempre está procurando como enredar<br />
seus pés e tornar seu caminho dificultoso.” Sinais dos Tempos, 22 de julho, 1897<br />
(tradução).<br />
MEDITAÇÃO<br />
“A mansidão e a humildade caracterizarão a todos os que são<br />
obedientes à lei de Deus, a todos os que levam o jugo de Cristo com<br />
mansidão. E essas graças proporcionarão o desejável resultado da paz no<br />
serviço de Cristo. Ao aprender da mansidão e humildade de Cristo<br />
submeteremos o ser inteiro a seu controle. Então a graça transformadora<br />
de Cristo obrará no coração e caráter, tornando seres humanos, caídos em<br />
pecado, completos nEle” Sinais dos Tempos, 22 de julho, 1897(tradução).<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
REFLEXÃO PESSOAL<br />
- 24 -<br />
Isaías 26.3; 48.17;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 328 - 331.<br />
O que escolhi – minha vontade ou a vontade do Senhor?<br />
Que obstáculos me impedem de render minha vontade a<br />
Ele?<br />
Que experiências tive depois de aceitar o jugo de Jesus?
5 Sábado, 30 de Julho 2011<br />
Acalmando a Tempestade<br />
“Somos aí tão impotentes, quanto os discípulos para acalmar a<br />
esbravejante tempestade. Mas Aquele que mandou aquietarem-se as ondas<br />
da Galiléia, proferiu para cada alma a palavra de paz. Por mais furiosa<br />
que seja a tormenta, os que para Jesus se volverem com o grito: „Senhor,<br />
salva-nos‟, encontrarão livramento. Sua graça, que reconcilia a alma com<br />
Deus, acaba com a luta da paixão humana, e em Seu amor encontra paz o<br />
coração. „Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as ondas. Então se alegram<br />
com a bonança; e Ele assim os leva ao porto desejado.‟ Sal. 107:29 e 30.<br />
„Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor<br />
Jesus Cristo.‟ „E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça<br />
repouso e segurança, para sempre.‟ Rom. 5.1; Isa. 32.17.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, pp. 336, 337.<br />
A TEMPESTADE NO LAGO<br />
1. Depois de um longo dia, que instrução deu Jesus a seus discípulos?<br />
Marcos 4.35, 36.<br />
2. Pouco depois de sua partida, o que fez Jesus? O que aconteceu de<br />
repente? Lucas 8.23; Marcos 4.37.<br />
“Todo o dia estivera Ele ensinando e curando; e, ao baixar a tarde,<br />
ainda as multidões se achavam aglomeradas ao Seu redor. Ajudara dia a<br />
dia a essas massas, mal Se detendo para tomar alimento ou ter algum<br />
repouso. A crítica perversa e as calúnias com que os fariseus<br />
constantemente O perseguiam, tornava-Lhe o trabalho muito mais árduo e<br />
- 25 -
fatigante; e agora, o fim do dia O encontrava tão extenuado, que decidiu<br />
buscar refúgio em algum lugar solitário, do outro lado do lago.…<br />
“O Salvador desafogou-Se enfim do aperto da multidão e, vencido pela<br />
fadiga e a fome, deitou-se na popa do barco, adormecendo em seguida. A<br />
tarde fora calma e aprazível, e espelhava-se por todo o lago a<br />
tranqüilidade; de súbito, porém, sombrias nuvens cobriram o céu, o vento<br />
soprou rijo das gargantas das montanhas sobre a costa oriental,<br />
rebentando sobre o lago violenta tempestade.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
pp. 333, 334.<br />
SENHOR DO VENTO E DO MAR<br />
3. Quão desesperadora se tornou a situação? Que grito expressou o<br />
temor dos discípulos? Lucas 8.24, primeira parte; Marcos 4.38.<br />
“Pusera-se o Sol, e a escuridão da noite baixou por sobre o tormentoso<br />
mar. As ondas, furiosamente açoitadas pelos ululantes ventos, sacudiam<br />
com violência o barco dos discípulos, ameaçando submergi-lo. Aqueles<br />
intrépidos pescadores haviam passado a vida no lago, e guiado a salvo a<br />
embarcação em meio de muita tormenta; agora, porém, sua resistência e<br />
habilidade nada valiam. Achavam-se impotentes nas garras da tempestade,<br />
e sentiram desampará-los a esperança ao ver o barco a inundar-se.<br />
“Absorvidos nos esforços de se salvar, haviam esquecido a presença de<br />
Jesus ali no barco. Enfim, vendo nulos os seus esforços, e nada menos que<br />
a morte diante de si, lembraram por ordem de quem haviam empreendido a<br />
travessia do lago. Jesus era sua única esperança. Em seu desamparo e<br />
desespero, exclamaram: „Mestre, Mestre!‟ Mas a densa treva O ocultava<br />
aos olhos deles. Suas vozes eram abafadas pelo rugido da tempestade, e<br />
nenhuma resposta se ouviu. A dúvida e o temor os assaltaram. Havê-los-ia<br />
Jesus abandonado? Seria Aquele que vencera a enfermidade e os demônios,<br />
e até mesmo a morte, impotente para ajudar os discípulos? Havê-los-ia<br />
acaso esquecido em sua aflição?” O Desejado de Todas as Nações, p. 334.<br />
4. Como reagiu Jesus ao chamado de ajuda? O que revelaram suas<br />
ações com respeito a seu amor e poder? Marcos 4.39; Lucas 8.24,<br />
última parte.<br />
“Seus gritos despertam Jesus. Ao vê-Lo à luz do relâmpago, notam-Lhe<br />
no rosto uma celeste paz; lêem-Lhe no olhar o esquecimento de Si mesmo,<br />
- 26 -
um terno amor e, corações voltados para Ele, exclamam: „Senhor, salvanos,<br />
que perecemos.‟<br />
“Nunca soltou uma alma aquele brado em vão. Ao empunharem os<br />
discípulos os remos, tentando um derradeiro esforço, ergue-Se Jesus. Está<br />
em meio dos discípulos, enquanto a tempestade ruge, as ondas rebentam<br />
por sobre eles, e o relâmpago vem iluminar-Lhe o semblante. Ergue a mão,<br />
tantas vezes ocupada em atos de misericórdia, e diz ao irado mar: „Cala-te,<br />
aquieta-te.‟ Mar. 4.39.” O Desejado de Todas as Nações, p. 335.<br />
5. O que lhes disse Jesus? O que revelou sua emergência? Marcos<br />
4.40.<br />
Reflexão: Como atuaríamos nós em uma situação similar?<br />
“Cessa a tormenta. As ondas entram em repouso. As nuvens dispersamse,<br />
e brilham as estrelas. O barco descansa sobre o mar sereno. Volvendose<br />
então para os discípulos, Jesus pergunta, magoado: "Por que sois tão<br />
tímidos? Ainda não tendes fé?" O Desejado de Todas as Nações, 335.<br />
<strong>DA</strong>NDO ORDENS AO VENTO E AO MAR<br />
6. O que demonstrou o assombro dos discípulos perante a ordem do<br />
Mestre ao vento e ao mar? Mateus 8.27; Marcos 4.41; Lucas 8.25.<br />
Reflexão: Nesta experiência o que tem especial importância para nós?<br />
“Como Jesus descansou pela fé no cuidado do Pai, assim devemos<br />
repousar no de nosso Salvador. Houvessem os discípulos confiado nEle, e<br />
ter-se-iam conservado calmos. Seu temor, no tempo do perigo, revelavalhes<br />
a incredulidade. Em seu esforço para se salvarem a si mesmos,<br />
esqueceram a Jesus; e foi apenas quando, desesperando de si mesmos, se<br />
voltaram para Ele, que os pôde socorrer.” O Desejado de Todas as Nações, p. 336.<br />
7. Além das tempestades físicas, que outras tormentas o Senhor pode<br />
subjugar? O que se necessita para que isto ocorra? Efésios 2.14,<br />
primeira parte; João 14.27.<br />
- 27 -
“Quantas vezes se repete em nós a experiência dos discípulos. Quando<br />
as tempestades das tentações se levantam, e fuzilam os terríveis<br />
relâmpagos, e as ondas se avolumam por sobre nossa cabeça, sozinhos<br />
combatemos contra a tormenta, esquecendo-nos de que existe Alguém que<br />
nos pode valer. Confiamos em nossa própria força até que nos foge a<br />
esperança, e vemo-nos prestes a perecer. Lembramo-nos então de Jesus, e<br />
se O invocarmos para nos salvar, não o faremos em vão. Embora nos<br />
reprove magoado a incredulidade e a confiança em nós mesmos, nunca<br />
deixa de nos conceder o auxílio de que necessitamos. Seja em terra ou no<br />
mar, se, temos no coração o Salvador, nada há a temer. A fé viva no<br />
Redentor serena o mar da vida, e Ele nos guardará do perigo pela maneira<br />
que sabe ser a melhor.” O Desejado de Todas as Nações, p. 336.<br />
PARA MEDITAR<br />
“A vida de todo homem testifica da veracidade das palavras da<br />
Escritura: „Os ímpios são como o mar bravo, que se não pode aquietar. (...)<br />
Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz.‟ Isa. 57.20 e 21. O pecado<br />
destruiu-nos a paz. E enquanto o eu não é subjugado, não podemos<br />
encontrar repouso. As paixões dominantes do coração, poder algum<br />
humano pode sujeitar.” O Desejado de Todas as Nações, p. 336.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
- 28 -<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 333 -341.<br />
COMPLETAR O SEGUINTE TEXTO:<br />
“E _________________, despertando, repreendeu o<br />
_________________, e disse ao _____________, Cala-te, aquieta-te. E o<br />
_______________ se aquietou, e houve grande _____________________.”
6 Sábado, 6 de Agosto 2011<br />
Cura com um Toque<br />
“Muitos têm a fé como uma opinião. A fé salvadora é um acordo pelo<br />
qual os que recebem a Cristo se unem em concerto com Deus. Uma fé viva<br />
quer dizer aumento de vigor, segura confiança, pela qual, mediante a graça<br />
de Cristo, a alma se torna um poder vitorioso.<br />
“A fé é um conquistador mais poderoso do que a morte. Se o doente<br />
puder ser levado a fixar com fé os olhos no poderoso Médico, veremos<br />
maravilhosos resultados. Ela trará vida ao corpo e à alma.” A Ciência do Bom<br />
Viver, p. 62.<br />
ANOS BUSCANDO CURA<br />
1. O que havia sofrido uma mulher durante doze anos sem encontrar<br />
alívio? Marcos 5.25, 26.<br />
“De caminho para a casa do príncipe, Jesus encontrara, entre a<br />
multidão, uma pobre mulher que, por doze anos, sofrera de um mal que lhe<br />
tornava um fardo a existência. Consumira todos os seus recursos com<br />
médicos e remédios, para ser afinal declarada incurável.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, p. 343.<br />
2. Qual era sua crença sobre Jesus? Mateus 9.21; Marcos 5.28.<br />
- 29 -
“Reviveu-lhe, porém, a esperança, ao ouvir falar das curas operadas<br />
por Cristo. Teve a certeza de que se tão-somente pudesse ir ter com Ele,<br />
havia de recobrar a saúde. Fraca e sofrendo chegou à beira-mar, onde Ele<br />
estava ensinando, e tentou romper a multidão, mas em vão. Novamente O<br />
seguiu da casa de Levi Mateus, mas foi-lhe outra vez impossível chegar até<br />
Ele. Começara a desesperar quando, abrindo caminho por entre o povo,<br />
Ele chegou perto de onde ela se achava.” O Desejado de Todas as Nações, p. 343.<br />
A FÉ EM AÇÃO<br />
3. Ao ter ouvido tudo sobre os maravilhosos milagres de Jesus, o que<br />
ela fez? Marcos 5.27<br />
“Ali estava a áurea oportunidade. Achava-se em presença do grande<br />
Médico! Em meio da confusão, porém, não Lhe podia falar, nem vê-Lo<br />
senão de relance. Temendo perder seu único ensejo de cura, forcejou por<br />
adiantar-se, dizendo de si para si: „Se eu tão-somente tocar o Seu vestido,<br />
ficarei sã.‟ Mat. 9.21.” O Desejado de Todas as Nações, p. 343.<br />
4. O que ocorreu imediatamente em consequência de seu toque de fé?<br />
Marcos 5.29; Lucas 8.44.<br />
“Quando Ele ia passando, ela avançou, conseguindo tocar-Lhe, de<br />
leve, na orla do vestido. No mesmo instante, todavia, sentiu que estava sã.<br />
Concentrara-se, naquele único toque, toda a fé de sua vida e, num<br />
momento, a doença e a fraqueza deram lugar ao vigor da perfeita saúde.”<br />
O Desejado de Todas as Nações, p. 343.<br />
TESTEMUNHANDO DE JESUS E SEU PODER<br />
5. O que percebeu Jesus? Humanamente falando, fazia sentido esta<br />
pergunta? Marcos 5.30; Lucas 8.45, 46.<br />
- 30 -
“Cheia de gratidão, buscou retirar-se dentre o povo; mas Jesus deteve-<br />
Se de repente, e o povo parou com Ele. Voltou-Se e, numa voz distintamente<br />
ouvida acima do burburinho da multidão, indagou: „Quem é que Me<br />
tocou?‟ Luc. 8.45. O povo respondeu a essa pergunta com uma expressão<br />
de surpresa. Impelido de todos os lados, rudemente comprimido daqui e<br />
dali, como Ele estava, parecia essa uma estranha interrogação.<br />
“Pedro, sempre pronto a falar, disse: „Mestre, a multidão Te aperta e<br />
Te oprime, e dizes: Quem é que Me tocou?‟ Jesus respondeu: „Alguém Me<br />
tocou, porque bem conheci que de Mim saiu virtude.‟ O Salvador podia<br />
distinguir o toque da fé, do casual contato da turba descuidosa. Essa<br />
confiança não devia passar sem comentário. Queria dirigir à humilde<br />
mulher palavras de conforto, que lhe serviriam de fonte de alegria -<br />
palavras que seriam uma bênção aos Seus seguidores até ao fim dos<br />
séculos.” O Desejado de Todas as Nações, p. 344.<br />
6. De que maneira as palavras do Salvador e seu amor fizeram com<br />
que a mulher que fora curada desse um testemunho de gratidão?<br />
Marcos 5.32, 33; Lucas 8.47.<br />
“Olhando para a mulher, Jesus insistiu em saber quem O tocara.<br />
Vendo ela que era inútil querer ocultar-se, adiantou-se tremendo e lançouse-Lhe<br />
aos pés. Com lágrimas de gratidão, contou a história de seus<br />
sofrimentos e como encontrara alívio…<br />
“Após a cura da mulher, Jesus desejava que ela reconhecesse a bênção<br />
que recebera. Os dons oferecidos pelo evangelho não devem ser adquiridos<br />
às furtadelas, nem fruídos em segredo. Assim o Senhor nos chama a<br />
confessar Sua bondade. „Vós sois as Minhas testemunhas, diz o Senhor; Eu<br />
sou Deus.‟ Isa. 43.12.<br />
“Nossa confissão de Sua fidelidade é o meio escolhido pelo Céu para<br />
revelar Cristo ao mundo. Temos de reconhecer-Lhe a graça segundo nos é<br />
dada a conhecer através dos santos homens da antiguidade; mas o que será<br />
mais eficaz é o testemunho de nossa própria experiência. Somos<br />
testemunhas de Deus, ao revelar em nós mesmos a operação de um poder<br />
que é divino. Cada indivíduo tem uma vida diversa da de todos os outros,<br />
uma experiência que difere essencialmente da sua. Deus deseja que nosso<br />
louvor a Ele ascenda, com o cunho de nossa própria individualidade. Esses<br />
preciosos reconhecimentos para louvor da glória de Sua graça, quando<br />
corroborados por uma vida semelhante à de Cristo, possuem irresistível<br />
poder, eficaz para salvação de almas.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 346,<br />
347.<br />
- 31 -
7. Que consolo e segurança deu Jesus à mulher que tremia? Que parte<br />
a sua fé desempenhou em sua cura? Mateus 9.22; Lucas 8.48;<br />
Marcos 5.34.<br />
Pergunta Pessoal: Como aplicas este princípio a tua vida?<br />
“Jesus disse brandamente: „Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou;<br />
vai em paz.‟ Luc. 8:48. Ele não deu nenhum ensejo para que a superstição<br />
pretendesse haver virtude curadora no simples toque de Suas vestes. Não<br />
fora pelo contato exterior com Ele, mas por meio da fé que se firmava em<br />
Seu poder divino, que se operara a cura.”<br />
“É para nosso próprio benefício que conservamos sempre vívidos na<br />
memória todos os dons divinos. Assim se robustece a fé para pedir e<br />
receber mais e mais. Há mais animação para nós na menor bênção que nós<br />
mesmos recebemos de Deus, do que em todas as narrações que possamos<br />
ler acerca da fé e experiência de outros. A alma que corresponde à graça<br />
de Deus, será como jardim regado. Sua saúde brotará apressadamente; sua<br />
luz rompeu nas trevas, e a glória do Senhor se verá sobre ela. Lembremos,<br />
pois, a amorável bondade do Senhor e a multidão de Suas ternas<br />
misericórdias. Como o povo de Israel, empilhemos nossas pedras de<br />
testemunho, e sobre elas inscrevamos a preciosa história do que Deus tem<br />
feito por nós. E, ao recordarmos Seu trato para conosco em nosso<br />
peregrinar, corações enternecidos de gratidão, declaremos: „Que darei eu<br />
ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da<br />
salvação, e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao Senhor,<br />
agora, na presença de todo o Seu povo.‟ Sal. 116.12-14.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, pp. 347, 3478.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Mas a sofredora mulher que Lhe tocara com fé recebera cura. Assim<br />
nas coisas espirituais difere o contato casual do toque da fé. Crer em Cristo<br />
meramente como o Salvador do mundo jamais trará cura à alma. A fé que é<br />
para salvação não é um simples assentimento à verdade do evangelho. Fé<br />
verdadeira é a que recebe a Cristo como Salvador pessoal. Deus deu Seu<br />
Filho unigênito, para que eu, crendo nEle, „não pereça, mas tenha a vida<br />
eterna‟. João 3.16. Quando me aproximo de Cristo, segundo a Sua palavra,<br />
- 32 -
cumpre-me acreditar que recebo Sua graça salvadora. A vida que agora<br />
vivo, devo viver „na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si<br />
mesmo por mim‟. Gál. 2.20.” A Ciên. do Bom Viver, p. 62.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 340 - 348.<br />
A Ciência do Bom Viver, pp. 64 – 72<br />
CONVITE<br />
Não demore mais a estender sua mão ao poder divino do<br />
Salvador e exercite o toque da fé.<br />
7 Sábado, 13 de Agosto 2011<br />
Trabalhando como Missionários<br />
“Ao atender Jesus às vastas multidões que se Lhe aglomeravam em<br />
torno, os discípulos O assistiam, ansiosos de Lhe obedecer às ordens e<br />
aliviar-Lhe o trabalho. Ajudavam a pôr em ordem o povo, a levar os<br />
enfermos ao Salvador, e a promover o conforto de todos. Observavam os<br />
ouvintes interessados, explicavam-lhes as Escrituras, e trabalhavam por<br />
várias maneiras para seu benefício espiritual. Ensinavam o que tinham<br />
aprendido de Jesus, e obtinham dia a dia rica experiência. Necessitavam,<br />
porém, adquiri-la também no trabalho sozinhos. Careciam ainda de muita<br />
instrução, grande paciência e ternura. Agora, enquanto Se achava em<br />
pessoa com eles, para indicar-lhes os erros e aconselhá-los e corrigi-los,<br />
enviou-os o Salvador como Seus representantes.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, 349.<br />
- 33 -
A MAIS ALTA MISSÃO<br />
1. Que missão divina confiou Jesus a seus discípulos? Que<br />
maravilhosa mensagem tinham que proclamar e que poder lhes<br />
deu para levar a cabo sua missão? Mateus 10.5-8, 1.<br />
“A mensagem dos discípulos era a mesma de João Batista e do próprio<br />
Cristo: „É chegado o reino de Deus.‟ Não deviam entrar com o povo em<br />
discussão quanto a ser ou não ser Jesus de Nazaré o Messias; mas deviam<br />
fazer, em Seu nome, as mesmas obras de misericórdia que Ele realizara.<br />
Ele lhes ordenou: „Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os<br />
mortos, expulsai os demônios: de graça recebestes, de graça dai.‟…<br />
“Esses discípulos deviam ser arautos da verdade, para preparar o<br />
caminho ao Mestre. A mensagem que deviam levar, era a palavra da vida<br />
eterna, e o destino dos homens dependia da aceitação ou rejeição da<br />
mesma.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 350, 352.<br />
2. Como Jesus os organizou para o trabalho? Como deveriam ser<br />
supridas suas necessidades físicas? Marcos 6.7; Mateus 10.9, 10.<br />
“Nenhum foi mandado sozinho, mas irmão em companhia de irmão,<br />
amigo ao lado de amigo. Assim se poderiam auxiliar e animar mutuamente,<br />
aconselhando-se entre si, e orando um com o outro, a força de um suprindo<br />
a fraqueza do outro. Da mesma maneira enviou Ele posteriormente os<br />
setenta. Era o desígnio do Salvador que os mensageiros do evangelho assim<br />
se associassem. Teria muito mais êxito a obra evangélica em nossos dias,<br />
fosse esse exemplo mais estritamente seguido…<br />
“Seus preparativos de viagem deviam ser os mais simples. Não deviam<br />
permitir que coisa alguma lhes distraísse o espírito de sua grande obra,<br />
nem de maneira nenhuma despertar oposição e fechar a porta a trabalho<br />
posterior (…) Não lhes convinha entrar nas sinagogas e convocar o povo<br />
para serviço público; seu esforço devia-se desenvolver no trabalho feito de<br />
casa em casa…<br />
“Cumpria-lhes entrar na morada com a bela saudação: „Paz seja nesta<br />
casa.‟ Luc. 10.5. Essa casa seria abençoada por suas orações, seus hinos<br />
de louvor, e o estudo das Escrituras no círculo familiar.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, pp. 351,352.<br />
- 34 -
OPOSIÇÃO E APOIO<br />
3. Que tipo de recepção o Mestre lhes disse que deviam esperar?<br />
Mateus 10.14, 16-18. De que maneira esta instrução aos discípulos<br />
se aplica a nós nos dias de hoje?<br />
“Então o olhar do Salvador penetra o futuro (…) Seu olhar profético<br />
abrange a experiência de Seus servos através de todos os séculos, até que<br />
Ele venha pela segunda vez. Mostra a Seus seguidores o conflito que hão de<br />
encontrar; revela o caráter e plano da batalha. Desenrola perante eles os<br />
perigos que terão de enfrentar, a abnegação que lhes será necessária.<br />
Deseja que calculem o custo, a fim de não serem tomados de surpresa pelo<br />
inimigo. Sua luta não tem de ser travada contra a carne e o sangue(…) O<br />
Espírito Santo, o representante do Capitão do exército do Senhor, desce<br />
para dirigir a batalha. Muitas podem ser nossas fraquezas, pecados e erros<br />
graves; mas a graça de Deus é para todos quantos a buscam em contrição.<br />
O poder da Onipotência acha-se empenhado em favor dos que confiam em<br />
Deus.<br />
“Os que são lançados em conflito com os inimigos da verdade, têm de<br />
enfrentar, não somente homens, mas Satanás e seus instrumentos (...)<br />
Descansem no amor de Deus, e o espírito permanecerá calmo, mesmo<br />
quando pessoalmente maltratados. O Senhor os revestirá de divina<br />
armadura. Seu santo Espírito há de influenciar a mente e o coração, de<br />
modo que a voz não se lhes assemelhe ao uivo dos lobos.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, pp. 351, 352.<br />
4. Que apoio lhes prometeu, particularmente quando enfrentassem<br />
perseguição? Que oposição seria particularmente difícil de<br />
suportar para seus testemunhos? Mateus 10.19-21.<br />
“A perseguição difundirá a luz. Os servos de Cristo serão conduzidos<br />
perante os grandes do mundo, os quais, a não ser assim, talvez nunca<br />
ouvissem o evangelho. A verdade tem sido desfigurada diante desses<br />
homens. Têm ouvido falsas acusações a respeito da fé dos discípulos de<br />
Cristo. Muitas vezes, a única maneira em que podem chegar ao<br />
conhecimento de seu verdadeiro caráter, é o testemunho dos que são<br />
levados a julgamento por causa de sua fé. Sob interrogatório, é-lhes<br />
exigido responder, e seus juízes têm de escutar o testemunho apresentado.<br />
- 35 -
A graça de Deus será concedida a Seus servos, para que possam fazer face<br />
à emergência. „Naquela mesma hora‟, disse Jesus, „vos será ministrado o<br />
que haveis de dizer. Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de<br />
vosso Pai é que fala em vós.‟ Ao iluminar o Espírito de Deus a mente de<br />
Seus servos, a verdade será apresentada em seu divino poder e<br />
preciosidade. Os que rejeitam a verdade se erguerão para acusar e oprimir<br />
os discípulos…<br />
“Os servos de Cristo não deviam preparar determinado discurso para<br />
apresentar, quando levados a juízo. Sua preparação devia ser feita dia a<br />
dia, entesourando as preciosas verdades da Palavra de Deus, e<br />
robustecendo a própria fé mediante a oração. Quando levados a<br />
julgamento, o Espírito Santo lhes traria à memória as próprias verdades<br />
que fossem necessárias.<br />
“Mas se alguém houvesse negligenciado relacionar-se com as palavras<br />
de Cristo (...) não poderia esperar que o Espírito Santo lhe trouxesse à<br />
lembrança as Suas palavras.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 354, 355.<br />
A VITÓRIA SOBRE O MEDO<br />
5. Que outros princípios transmitiu Jesus a seus discípulos bem como<br />
às suas testemunhas em todos os tempos? Mateus 10.26-28.<br />
“Os servos de Cristo são chamados a realizar a mesma obra, e devem<br />
estar apercebidos para que, buscando evitar desarmonia, não transijam<br />
contra a verdade. Devem seguir „as coisas que servem para a paz‟ (Rom.<br />
14:19); mas a verdadeira paz jamais será obtida com transigência de<br />
princípios. E ninguém pode ser fiel aos princípios sem despertar oposição.<br />
Um cristianismo espiritual sofrerá oposição da parte dos filhos da<br />
desobediência (…) Os que são fiéis a Deus não têm a temer o poder dos<br />
homens nem a inimizade de Satanás. Em Cristo lhes está garantida a vida<br />
eterna. Seu único temor deve ser atraiçoar a verdade, traindo assim a<br />
confiança com que Deus os honrou.<br />
“Nem mesmo um passarinho cai por terra sem o conhecimento do Pai.<br />
O ódio de Satanás contra Deus o leva a odiar todo objeto de amor do<br />
Salvador. Busca manchar a obra de Deus, e deleita-se em destruir até os<br />
mudos irracionais. É unicamente mediante o protetor cuidado de Deus que<br />
os pássaros são conservados para alegrar-nos com seus cânticos de júbilo.<br />
Ele não os esquece, nem aos menores passarinhos. „Não temais pois; mais<br />
valeis vós do que muitos passarinhos.‟” O Desejado de Todas as Nações, pp.356,<br />
357.<br />
- 36 -
PRAZER NA COMUNICAÇÃO <strong>DA</strong> MENSAGEM<br />
6. Qual será o resultado para todos os que difundem as boas novas e<br />
confessam o nome de Jesus sem temor? Quão profundo é o amor de<br />
quem põe o reino dos céus em primeiro lugar? Mateus 10.32, 33,<br />
37.<br />
“O que confessar a Cristo, tem de O possuir em si. Não pode<br />
comunicar aquilo que não recebeu. Os discípulos poderiam discorrer<br />
fluentemente acerca de doutrinas, poderiam repetir as palavras do próprio<br />
Cristo; mas a menos que possuíssem mansidão e amor cristãos, não O<br />
estariam confessando. Um espírito contrário ao de Cristo, negá-Lo-ia, fosse<br />
qual fosse a profissão de fé. Os homens podem negar a Cristo pela<br />
maledicência, por conversas destituídas de senso, por palavras inverídicas<br />
ou descorteses. Podem negá-Lo esquivando-se às responsabilidades da<br />
vida, pela busca dos prazeres pecaminosos. Podem negá-Lo conformandose<br />
com o mundo, por uma conduta indelicada, pelo amor das próprias<br />
opiniões, pela justificação própria, por nutrir dúvidas, por ansiedades<br />
desnecessárias, e por deixar-se estar em sombras. Por todas essas coisas<br />
declaram não ter consigo a Cristo. E „qualquer que Me negar diante dos<br />
homens‟, diz Ele, „Eu o negarei também diante de Meu Pai, que está nos<br />
Céus‟.” O Desejado de Todas as Nações, p. 357.<br />
7. Quando uma pessoa recebe a mensagem de Deus e a seus<br />
mensageiros, a quem realmente recebe? Qual será a consequência<br />
de seus atos? Mateus 10.40-42.<br />
“A missão dos servos de Cristo é uma elevada honra, um sagrado<br />
depósito. „Quem vos recebe‟, diz Ele, „a Mim Me recebe; e quem Me recebe<br />
a Mim, recebe Aquele que Me enviou.‟ Nenhum ato de bondade para com<br />
eles deixa de ser reconhecido e galardoado. E no mesmo reconhecimento<br />
inclui Ele os mais fracos e humildes da família de Deus: „E qualquer que<br />
tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos‟ - os que<br />
são quais crianças na fé e no conhecimento de Cristo – „em nome de<br />
discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu<br />
galardão.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 358.<br />
- 37 -
MEDITAÇÃO<br />
“Os seguidores de Cristo devem trabalhar como Ele o fez. Cumpre-nos<br />
alimentar os famintos, vestir os nus e confortar os doentes e aflitos.<br />
Devemos ajudar aos que estão em desespero, e inspirar esperança aos<br />
desanimados. E a nós também se cumprirá a promessa: „A tua justiça irá<br />
adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.‟ Isa. 58.8.<br />
O amor de Cristo, manifestado em abnegado serviço pelos outros, será<br />
mais eficaz em reformar os malfeitores, do que a espada ou os tribunais de<br />
justiça. Estes são necessários para incutir terror aos transgressores, mas o<br />
amorável missionário pode fazer mais do que isto. Muitas vezes o coração<br />
se endurece sob a repreensão; mas se abrandará sob a influência do amor<br />
de Cristo. O missionário não somente pode aliviar os incômodos físicos,<br />
mas conduzir o pecador ao grande Médico, o qual é capaz de purificar a<br />
alma da lepra do pecado. É desígnio de Deus que, mediante Seus servos, os<br />
doentes, os desafortunados, os possuídos de espíritos maus, Lhe ouçam a<br />
voz. Deseja, mediante Seus instrumentos humanos, ser um Confortador tal<br />
como o mundo não conhece.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 350,351.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
- 38 -<br />
Mateus 10.1-42; Marcos 6.7-11; Lucas 9.1-6; 10.1-24;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 350 - 360.<br />
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR<br />
“Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim,<br />
recebe aquele que me enviou.” Mateus 10.40.
8 Sábado, 20 de Agosto 2011<br />
Alimento para a Multidão<br />
“No ato de Cristo, de suprir as necessidades temporais de uma faminta<br />
massa de povo, está envolvida profunda lição espiritual para todos os Seus<br />
obreiros. Cristo recebeu do Pai; passou-o aos discípulos; eles o<br />
entregaram à multidão; e o povo uns aos outros. Assim todos quantos se<br />
acham ligados a Cristo devem receber dEle o Pão da vida, o alimento<br />
celestial, e passá-lo a outros.” O Desejado de Todas as Nações, p. 337.<br />
CURANDO E ENSINANDO ÀS PESSOAS<br />
1. Como se sentiu Jesus quando viu tanta gente necessitada? O que<br />
lhes motivou a lhe seguirem? Mateus 14.14; Lucas 9.11; João 6.2.<br />
“Ao observar o povo que vinha, vinha sempre, viu uma necessidade<br />
ainda maior a demandar-Lhe a atenção. Teve compaixão deles, „porque<br />
eram como ovelhas que não têm pastor.‟ Deixando Seu retiro, encontrou<br />
um lugar apropriado, onde os podia atender. Não recebiam nenhum auxílio<br />
dos sacerdotes e principais; mas as vivificantes águas da vida brotavam de<br />
Cristo, ao ensinar às turbas o caminho da salvação.<br />
“O povo escutava as palavras da vida, tão abundantemente brotadas<br />
dos lábios do Filho de Deus. Ouvia as graciosas palavras, tão simples e<br />
claras, que eram como o bálsamo de Gileade para sua alma. A cura de Sua<br />
mão divina trazia alegria e vida aos moribundos, e conforto e saúde aos<br />
que padeciam de moléstias. O dia afigurava-se-lhes o Céu na Terra, e<br />
ficaram inteiramente inconscientes do tempo que fazia desde que tinham<br />
comido qualquer coisa.” O Desejado de Todas as Nações, p. 364, 365.<br />
- 39 -
2. À medida que caía a noite, depois de Jesus ter passado um longo<br />
dia pronunciando palavras de consolo a muitas pessoas, o que o<br />
seus discípulos lhe aconselharam a fazer? Mateus 14.15; Marcos<br />
6.36.<br />
“Afinal, o dia estava a morrer. O Sol descia no Ocidente, e todavia o<br />
povo se deixava ficar. Jesus trabalhara o dia inteiro sem alimento nem<br />
repouso. Estava pálido de fadiga e fome, e os discípulos rogaram-Lhe que<br />
cessasse o labor. Não Se podia, porém, fugir à multidão que O comprimia.”<br />
O Desejado de Todas as Nações, p.365.<br />
<strong>DA</strong>I-LHES DE COMER<br />
3. Como respondeu o Salvador à sugestão? Mateus 14.16; Marcos<br />
6.37, primeira parte. Qual seria a resposta humana típica a tal<br />
declaração?<br />
“Escolheu um lugar agradável no qual acomodar às pessoas e lhes<br />
ordenou que se assentassem. Logo tomou os cinco pães e os dois peixinhos.<br />
Sem dúvida houve muitas conjeturas sobre a impossibilidade de satisfazer a<br />
cinco mil homens famintos...” Testemunhos para a Igreja, vol. 6 p. 265, 266.<br />
4. Qual foi o propósito de Jesus ao perguntar a Felipe onde poderiam<br />
comprar pão para a multidão? João 6.5-7.<br />
“Filipe olhou para o mar de cabeças e pensou como seria impossível<br />
prover comida para tão grande ajuntamento. Respondeu que não bastariam<br />
duzentas moedas de prata para que cada um tivesse um pouco de pão.” A<br />
Ciência do Bom Viver, p. 45.<br />
“Os discípulos, por fim, foram ter com Ele dizendo que, por amor do<br />
próprio povo, devia ele ser despedido. Muitos tinham vindo de longe, e<br />
nada haviam comido desde a manhã. Nas cidades e aldeias vizinhas<br />
poderiam comprar alimento. Mas Jesus disse: „Dai-lhes vós de comer‟; e<br />
depois, voltando-Se para Filipe, perguntou: „Onde compraremos pão para<br />
estes comerem?‟ isto disse Ele para provar a fé do discípulo. Filipe olhou<br />
para o oceano de cabeças, e concluiu que seria impossível prover alimento<br />
- 40 -
para satisfazer a necessidade de tão numeroso povo. Respondeu que<br />
duzentos dinheiros de pão não seriam suficientes para se dividirem entre<br />
eles, de modo que cada um recebesse um pouco.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, p. 365.<br />
5. Quantos homens haviam além das mulheres e crianças? O que fez<br />
Jesus com a pouca quantidade de alimento disponível? Mateus<br />
14.17, 18, 21; Lucas 9.14; Mateus 14.19.<br />
“Jesus ordenou que os mesmos Lhe fossem trazidos. Pediu então aos<br />
discípulos que fizessem o povo assentar-se na relva, em grupos de<br />
cinqüenta ou de cem, para manter a ordem, e todos poderem ver o que Ele<br />
estava para realizar. Feito isto, Jesus tomou os alimentos, „e olhando para<br />
o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos Seus discípulos para os porem<br />
diante da multidão.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 365.<br />
6. O que aconteceu com os poucos pães depois que o Senhor os<br />
abençoou? Quanto recebeu cada um do armazém celestial? Mateus<br />
14.20, primeira parte, 21.<br />
“A pequena provisão cresceu nas mãos de Cristo, e Ele teve<br />
constantemente nova provisão para seus servos distribuírem entre a<br />
multidão faminta, até que todos tivessem o suficiente.” Testemunhos para<br />
Ministros e Obreiros Evangélicos, pp. 344, 345.<br />
“Sem dúvida houve muitas conjeturas a respeito da impossibilidade de<br />
satisfazer a cinco mil homens famintos, além das mulheres e crianças, com<br />
tão escassas provisões. Mas Jesus deu graças e pôs os alimentos nas mãos<br />
dos discípulos, para que os distribuíssem. À medida que o repartiam, o<br />
alimento se multiplicava em suas mãos. Depois que a multidão foi<br />
alimentada os próprios discípulos se assentaram e comeram com Cristo da<br />
provisão repartida pelo céu. Esta é uma lição preciosa para cada um dos<br />
que seguem a Cristo.” Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 266 (tradução).<br />
“Alimentando os cinco mil, Jesus ergue o véu do mundo da natureza e<br />
manifesta o poder em contínuo exercício para nosso bem. Na produção da<br />
colheita da Terra, Deus opera diário milagre. Realiza-se, mediante agentes<br />
naturais, a mesma obra que se efetuou na alimentação da massa. O homem<br />
prepara o solo e lança a semente, mas é a vida de Deus que faz com que ela<br />
germine. É a chuva, o ar, o sol de Deus que a levam a frutificar – „primeiro<br />
a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga‟. Mar. 4.28. É<br />
- 41 -
Deus quem alimenta cada dia milhões, dos campos de colheita da Terra.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 367.<br />
7. Quantas cestas de pão sobraram depois que todos comeram?<br />
Mateus 14.20, última parte; João 6.12 Que lições adicionais estão<br />
contidas neste milagre?<br />
“Quando postos em condições difíceis, devemos esperar em Deus.<br />
Cumpre-nos exercer sabedoria e juízo em todo ato da vida, a fim de que,<br />
por movimentos descuidados, não nos exponhamos à provação. Não nos<br />
devemos pôr em dificuldades, negligenciando os meios providos por Deus e<br />
empregando mal as faculdades que nos deu. Os obreiros de Cristo devem<br />
obedecer implicitamente Suas instruções. A obra é de Deus e, se queremos<br />
beneficiar a outros, é mister seguir-Lhe os planos. O próprio eu não se<br />
pode tornar um centro; o eu não pode receber honra. Se planejarmos<br />
segundo nossas próprias idéias, o Senhor nos abandonará a nossos erros.<br />
Quando, porém, havendo seguido Sua guia, somos colocados em situação<br />
difícil, Ele nos livrará. Não nos devemos entregar ao desânimo, mas, em<br />
toda emergência, cumpre-nos buscar auxílio dAquele que possui à Sua<br />
disposição infinitos recursos. Seremos muitas vezes rodeados de<br />
circunstâncias difíceis e então, com a mais plena confiança em Deus,<br />
devemos esperar firmemente. Ele guardará toda alma que se vê em<br />
perplexidade por buscar seguir os caminhos do Senhor.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, p. 369.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Os discípulos foram o meio de comunicação entre Cristo e o povo.<br />
Isso deve ser uma grande animação para os discípulos dEle hoje em dia.<br />
Cristo é o grande centro, a fonte de toda força. DEle devem os discípulos<br />
receber a provisão. Os mais inteligentes, os mais bem-dotados<br />
espiritualmente, só podem comunicar, à medida que recebem. Não podem,<br />
de si mesmos, suprir coisa alguma às necessidades da alma. Só podemos<br />
transmitir aquilo que recebemos de Cristo; e só o podemos receber à<br />
medida que o comunicamos aos outros. À proporção que continuamos a<br />
dar, continuamos a receber; e quanto mais dermos, tanto mais havemos de<br />
receber. Assim estaremos de contínuo crendo, confiando, recebendo e<br />
transmitindo.” O Desejado de Todas as Nações, p. 370.<br />
- 42 -
ESTUDO ADICIONAL<br />
Mateus 14.13-21; Marcos 6.32-44; Lucas 9.10-17; João<br />
6.1-13;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 463 -475;<br />
A Ciência do Bom Viver, pp. 51-58.<br />
CONFIANDO NA PROVIDÊNCIA<br />
Senhor?<br />
Quando nós não temos nada, quantas possibilidades tem o<br />
9 Sábado, 27 de Agosto 2011<br />
Caminhando sobre a Água<br />
“Dia a dia instrui Deus a Seus filhos. Pelas circunstâncias da vida<br />
diária, prepara-os para a parte que têm de desempenhar naquele mais<br />
vasto cenário que Sua providência lhes designou. É o resultado de sua<br />
diária prova que determina a vitória ou derrota deles na grande crise da<br />
vida.” O Desejado de Todas as Nações, p. 382.<br />
UM SOLITÁRIO LUGAR DE ORAÇÃO<br />
1. Depois que Jesus alimentou milagrosamente a multidão, o que<br />
algumas pessoas, inclusive seus discípulos, queriam fazer? Qual foi<br />
a resposta do Mestre a isso? João 6.14, 15.<br />
“Durante todo o dia essa convicção se robustecera. Aquele ato, que<br />
tudo coroou, é a afirmação de que o longamente esperado Libertador Se<br />
- 43 -
acha entre eles. As esperanças do povo vão subindo de ponto. É este Aquele<br />
que há de tornar a Judéia um paraíso terrestre, uma terra que mana leite e<br />
mel. Pode satisfazer todo desejo. Pode derribar o poder dos odiados<br />
romanos. Pode libertar Judá e Jerusalém. Pode curar os soldados feridos<br />
na batalha. Abastecer exércitos inteiros de alimento. Conquistar as nações,<br />
e dar a Israel o domínio longamente ambicionado.<br />
“Em seu entusiasmo, o povo estava disposto a coroá-Lo imediatamente<br />
Rei. Vêem que Ele não faz nenhum esforço para atrair a atenção ou<br />
conquistar honras para Si. A esse respeito, difere essencialmente dos<br />
sacerdotes e principais, e temem que não venha nunca a reclamar Seus<br />
direitos ao trono de Davi. Consultando-se entre si, concordaram em<br />
apoderar-se dEle por força, e proclamá-Lo rei de Israel. Os discípulos<br />
unem-se à multidão em declarar que o trono de Davi é a legítima herança<br />
de seu Mestre. É a modéstia de Cristo, dizem, que O faz recusar essa honra.<br />
Que o povo exalte seu Libertador. Que os arrogantes sacerdotes e<br />
principais sejam forçados a honrar Aquele que vem revestido de autoridade<br />
divina.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 376, 377.<br />
2. Que mais fez? Mateus 14.22, 23. Por que?<br />
“ Tomam ansiosamente providências para executar seu desígnio; mas<br />
Jesus vê o que está em andamento e compreende, como eles não o podem<br />
fazer, o resultado desse movimento…<br />
“Chamando os discípulos, Jesus ordena-lhes que tomem o barco e<br />
voltem imediatamente para Cafarnaum, deixando-O para despedir a<br />
multidão.<br />
“Nunca dantes uma ordem de Cristo parecera tão impossível de<br />
cumprir. Os discípulos haviam esperado muito tempo por um movimento<br />
popular para colocar Jesus no trono; não podiam suportar a idéia de que<br />
todo esse entusiasmo viesse a dar em nada. As multidões que estavam<br />
congregando para assistir à Páscoa, achavam-se ansiosas por ver o novo<br />
profeta. A seus seguidores esta se afigurava a oportunidade áurea de<br />
estabelecer seu amado Mestre no trono de Israel. No ardor dessa nova<br />
ambição, duro lhes era afastar-se e deixarem Jesus sozinho naquela<br />
desolada praia...<br />
“Quando a sós, Jesus „subiu ao monte para orar à parte‟. Durante<br />
horas continuou a suplicar perante Deus. Não por Si mesmo, mas pelos<br />
homens, eram aquelas orações. Rogava poder para revelar aos mesmos o<br />
divino caráter de Sua missão, a fim de que Satanás não lhes cegasse o<br />
entendimento e pervertesse o juízo.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 378, 379.<br />
- 44 -
COMBATENDO AS ON<strong>DA</strong>S<br />
3. Ao cair a noite, o que aconteceu com os discípulos no mar? Mateus<br />
14.24; Marcos 6.47. Que lição deviam aprender?<br />
“Houvessem, da abundância de seu coração, estado a conversar entre<br />
si a respeito dessas coisas, e não teriam caído em tentação. Sua decepção,<br />
porém, lhes absorvera os pensamentos…<br />
“Achavam-se em meio das turbadas águas. Tinham os pensamentos<br />
tempestuosos e desarrazoados, e o Senhor lhes deu alguma coisa mais para<br />
lhes afligir a alma e ocupar a mente. Deus assim faz muitas vezes, quando<br />
os homens criam preocupações e aflições para si mesmos…<br />
“Esqueceram o aborrecimento, a incredulidade e impaciência. Todos<br />
trabalharam para impedir que o barco fosse a pique (…) Até a quarta<br />
vigília da noite, lutaram com os remos. Então, deram-se por perdidos. O<br />
mar, tempestuoso, imerso em trevas, fizera-os sentir seu desamparo, e<br />
anelavam a presença de seu Senhor.<br />
“Jesus não os esquecera. O Vigia vira, da praia, aqueles homens<br />
possuídos de temor, em luta com a tempestade. Nem por um momento<br />
perdeu de vista aos discípulos. Com a mais profunda solicitude<br />
acompanhavam Seus olhos o barco, sacudido pela tempestade, com sua<br />
preciosa carga; pois esses homens deviam ser a luz do mundo. Como a mãe<br />
amorosa a velar o filho, assim cuidava dos discípulos o compassivo<br />
Mestre.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 380, 381.<br />
4. Depois de ter remado vinte e cinco ou trinta estádios contra as<br />
ondas, quem se lhes aproximou caminhando sobre o mar? João<br />
6.19; Mateus 14.25;<br />
“Rendidos os corações, acalmadas as ambições profanas, e pedindo<br />
eles humildemente auxílio, este lhes foi dado.<br />
“No momento em que se julgavam perdidos, o clarão de um relâmpago<br />
revela-lhes um misterioso vulto que deles se aproxima, vindo sobre as<br />
águas. Não sabem, todavia, que é Jesus.” O Desejado de Todas as Nações, p. 381.<br />
- 45 -
VENDO O SALVADOR<br />
5. O que viram os discípulos que lhes assustou? O que aquietou seus<br />
temores? Mateus 14.26, 27; Marcos 6.49.<br />
“Consideram um inimigo, Aquele que os vinha ajudar. Apodera-se<br />
deles o terror. Afrouxam-se as mãos que haviam empunhado o remo com<br />
pulso de ferro. O barco ondula ao sabor das ondas; os olhares acham-se<br />
voltados para essa visão de um homem a caminhar sobre as alvacentas<br />
vagas do mar todo espumejante.<br />
“Julgam-nO um fantasma a lhes anunciar a ruína, e gritam<br />
atemorizados. Jesus avança como se lhes quisesse passar adiante;<br />
reconhecem-nO, porém, e clamam por socorro. Seu amado Mestre volve-<br />
Se, Sua voz acalma-lhes os temores: "Tende bom ânimo; sou Eu, não<br />
temais.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 381.<br />
CAMINHANDO SOBRE A ÁGUA<br />
6. O que Pedro solicitou imediatamente? O que converteu sua audácia<br />
em temor? Mateus 14.28-31.<br />
“Olhando para Jesus, Pedro caminha firmemente; como satisfeito<br />
consigo mesmo, porém, volta-se para os companheiros no barco, desviando<br />
os olhos do Salvador. O vento ruge. As ondas encapelam-se, alterosas, e<br />
interpõem-se exatamente entre ele e o Mestre; e ele teme. Por um momento,<br />
Cristo fica-lhe oculto, e sua fé desfalece. Começa a afundar. Mas ao passo<br />
que as ondas prenunciam morte, Pedro ergue os olhos para Jesus e brada:<br />
„Senhor, salva-me!‟ Jesus segura imediatamente a estendida mão, dizendo:<br />
„Homem de pequena fé, por que duvidaste?‟<br />
“Andando lado a lado, a mão de Pedro na do Mestre, entraram juntos<br />
no barco. Mas Pedro estava agora rendido e silencioso. Nenhuma razão<br />
tinha de se vangloriar sobre os companheiros, pois por causa da<br />
incredulidade e da exaltação quase perdera a vida. Ao desviar de Cristo o<br />
olhar, foi-se-lhe o pé, e ei-lo a submergir-se.<br />
“Quantas vezes, ao sobrevir-nos aflição, fazemos como Pedro!<br />
Olhamos para as ondas, em lugar de manter os olhos fixos no Salvador...<br />
- 46 -
“Em meio das tempestades da tentação, só podia andar em segurança,<br />
quando, desconfiando inteiramente de si mesmo, descansasse no Salvador.”<br />
O Desejado de Todas as Nações, 381, 382.<br />
7. O que aconteceu, em seguida, ao Jesus e Pedro subirem no barco?<br />
Mateus 14.32, 33; Marcos 6.51; João 6.21.<br />
“Os que deixam de compreender sua contínua dependência de Deus,<br />
serão vencidos pela tentação. Podemos entender agora que nosso pé se<br />
acha firme e jamais seremos abalados. Podemos dizer com confiança: „Eu<br />
sei em quem tenho crido; coisa alguma pode abalar minha confiança em<br />
Deus e Sua Palavra.‟ Mas Satanás está planejando aproveitar-se de nossos<br />
traços de caráter hereditários e cultivados, e cegar-nos os olhos para<br />
nossas necessidades e defeitos. Unicamente compreendendo a própria<br />
fraqueza e olhando firmemente para Jesus, podemos caminhar com<br />
segurança.” O Desejado de Todas as Nações, p. 382.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“…Ora, é o propósito determinado de Satanás eclipsar a visão de<br />
Jesus e levar os homens a olhar para o homem, a no homem confiar, e<br />
serem educados a esperar auxílio do homem. Por anos tem estado a igreja<br />
olhando para o homem, e dele muito esperando, mas sem olhar para Jesus,<br />
em quem Se centraliza nossa esperança de vida eterna… „O que acredita no<br />
Filho, tem vida eterna; mas o que é incrédulo ao Filho, não verá a vida,<br />
mas sim a ira de Deus está sobre ele‟” Testemunhos para os Ministros,p. 93.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
Mateus 14.22-33; Marcos 6.45-52; João 6.14-21;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 383-394;<br />
Educação, pp. 84, 87.<br />
O QUE OPINAS?<br />
Qual é o ensino mais importante que podemos aprender da<br />
lição de hoje, segundo sua opinião?<br />
Que motivação você encontra nesta surpreendente<br />
história?<br />
- 47 -
10 Sábado, 3 de Setembro 2011<br />
- 48 -<br />
O Pão da Vida<br />
“Olhando sempre a Jesus com os olhos da fé, seremos fortalecidos.<br />
Deus fará as mais preciosas revelações a Seu povo faminto e sequioso.<br />
Verificarão que Cristo é um Salvador pessoal. Ao alimentarem-se de Sua<br />
palavra, acharão que ela é espírito e vida. A palavra destrói a natureza<br />
carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O Espírito Santo<br />
vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora influência de<br />
Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova<br />
criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança<br />
divina. É isto que significa viver „de toda a palavra que sai da boca de<br />
Deus‟. Isto é comer o Pão que desce do Céu.” O Desejado de Todas as Nações, p.<br />
391.<br />
INTERESSES TEMPORAIS<br />
1. O que disse Jesus aos que vieram buscá-Lo em Cafarnaum? Qual<br />
era o seu principal interesse? João 6.24.<br />
“Não O buscavam por nenhum motivo digno; mas, como foram<br />
alimentados com os pães, esperavam receber ainda bênçãos temporais<br />
unindo-se a Ele. O Senhor lhes ordenou: „Trabalhai, não pela comida que<br />
perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna.‟ Não busqueis<br />
meramente benefícios materiais. Não seja vosso primeiro esforço o prover<br />
o necessário à vida atual, mas buscai o alimento espiritual, isto é, a<br />
sabedoria que permanece para a vida eterna. Isso apenas o Filho de Deus<br />
pode dar; „porque a Este o Pai, Deus, O selou‟.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
pp. 384, 385.
A GRANDE NECESSI<strong>DA</strong>DE<br />
2. Impressionados pelo grande milagre de Jesus na multiplicação dos<br />
pães e dos peixes, o que lhe pediu a multidão? O que era o mais<br />
importante que ele lhes desejava dar? João 6.28, 29, 33.<br />
“Por um momento, despertou-se o interesse dos ouvintes. Exclamaram:<br />
„Que faremos, para executarmos as obras de Deus?‟ Tinham estado a<br />
realizar muitas e enfadonhas obras, a fim de se recomendar perante Deus;<br />
e estavam prontos a ouvir qualquer nova observância pela qual pudessem<br />
obter maior mérito. Sua pergunta significativa: Que faremos para merecer<br />
o Céu? Qual o preço que nos é exigido para alcançar a vida por vir?<br />
"„Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais<br />
nAquele que Ele enviou.‟ O preço do Céu é Jesus. O caminho para o Céu é<br />
a fé no „Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.‟ João 1.29...<br />
“O doador do maná ali estava entre eles. Fora o próprio Cristo que<br />
conduzira os hebreus através do deserto, e os alimentara diariamente com<br />
o pão do Céu. Esse alimento era uma figura do verdadeiro pão do Céu. O<br />
Espírito insuflador de vida, brotando da infinita plenitude de Deus, eis o<br />
verdadeiro maná.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 385, 386.<br />
3. Quem é o pão de vida eterna? Qual será o resultado de acreditar<br />
nEle e Lhe seguir? João 6.34, 35, 37.<br />
“O ensino dos profetas tornava clara a profunda lição espiritual no<br />
milagre dos pães. Essa lição estava Cristo procurando patentear aos Seus<br />
ouvintes na sinagoga. Houvessem entendido as Escrituras, e teriam<br />
compreendido Suas palavras quando disse: „Eu sou o pão da vida.‟ Apenas<br />
na véspera a grande multidão, faminta e cansada, se alimentara do pão por<br />
Ele dado. Como daquele pão tinham recebido força física e refrigério,<br />
assim poderiam receber de Cristo vigor espiritual para a vida eterna.<br />
„Aquele que vem a Mim não terá fome, e quem crê em Mim nunca terá<br />
sede.‟ Mas acrescentou: „Vós Me vistes, e contudo não credes.‟” O Desejado<br />
de Todas as Nações, p. 386.<br />
4. Quão forte ainda é o preconceito contra a grande Luz do mundo?<br />
Quem é o único que abre a mente para receber a verdade? João<br />
6.41, 43, 44.<br />
- 49 -
“O preconceito dos fariseus ia mais fundo do que o pareciam indicar<br />
suas perguntas; tinha suas raízes na perversidade do coração deles. Toda<br />
palavra ou ato de Jesus lhes despertava antagonismo; pois o espírito que<br />
nutriam não poderia encontrar nEle nenhum eco…<br />
“Ninguém virá jamais a Cristo, senão os que correspondem à atração<br />
do amor do Pai. Mas Deus está atraindo todos os corações para Si, e<br />
unicamente os que Lhe resistem aos apelos se recusam a vir a Cristo.<br />
“Vangloriavam-se de que Deus era seu Mestre. Mas Jesus mostrou<br />
quão vã era esta pretensão; pois disse: „Todo aquele que do Pai ouviu e<br />
aprendeu vem a Mim.‟ Só por meio de Cristo podiam obter um<br />
conhecimento do Pai. A humanidade não resistiria à visão de Sua glória.<br />
Os que tinham aprendido de Deus, haviam estado escutando a voz de Seu<br />
Filho, e em Jesus de Nazaré reconheceriam Aquele que, através da<br />
natureza e da revelação, dera a conhecer o Pai.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
pp. 387, 388.<br />
5. Quão importante é a verdadeira fé em Jesus? Qual será o resultado<br />
de fazer de sua vida, sua obra e seus ensinos nosso alimento diário?<br />
João 6.47, 50, 51, primeira parte.<br />
“Cristo tornou-Se uma mesma carne conosco, a fim de nos podermos<br />
tornar um espírito com Ele. É em virtude dessa união que havemos de<br />
ressurgir do sepulcro - não somente como manifestação do poder de Cristo,<br />
mas porque, mediante a fé, Sua vida se tornou nossa. Os que vêem a Cristo<br />
em Seu verdadeiro caráter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por<br />
meio do Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido<br />
no coração pela fé, é o princípio da vida eterna…<br />
“O maná só podia manter a existência terrena; não impedia a<br />
aproximação da morte, nem garantia a imortalidade; mas o pão do Céu<br />
nutria a alma para a vida eterna. O Salvador disse: „Eu sou o pão da vida.<br />
Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é o pão que<br />
desce do Céu; para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que<br />
desceu do Céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre.‟” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 388.<br />
6. Considerando que a comida física não nos comunicará vida eterna,<br />
o que é necessário para receber este grande dom? Como explicou o<br />
Senhor qual é o alimento espiritual e o que comunica? João 6.53,<br />
54, 63.<br />
- 50 -
“Comer a carne e beber o sangue de Cristo é recebê-Lo como Salvador<br />
pessoal, crendo que Ele perdoa nossos pecados, e nEle estamos completos.<br />
É contemplando o Seu amor, detendo-nos sobre ele, sorvendo-o, que nos<br />
havemos de tornar participantes de Sua natureza. O que a comida é para o<br />
corpo, deve ser Cristo para a alma. O alimento não nos aproveita se o não<br />
ingerimos; a menos que se torne parte de nosso corpo. Da mesma maneira<br />
Cristo fica sem valor para nós, se O não conhecemos como Salvador<br />
pessoal. Um conhecimento teórico não nos fará bem nenhum. Precisamos<br />
alimentar-nos dEle, recebê-Lo no coração, de modo que Sua vida se torne<br />
nossa vida. Seu amor, Sua graça, devem ser assimilados...<br />
“Como o Filho de Deus vivia pela fé no Pai, assim devemos nós viver<br />
pela fé em Cristo. Tão plenamente estava Cristo submetido à vontade de<br />
Deus, que unicamente o Pai aparecia em Sua vida. Embora tentado em<br />
todos os pontos como nós, manteve-Se diante do mundo imaculado do mal<br />
que O rodeava. Assim também nós devemos vencer como Cristo venceu.<br />
“Sois seguidor de Cristo? Então tudo quanto se acha escrito a respeito<br />
da vida espiritual está escrito para vós, e pode ser alcançado mediante<br />
vossa união com Cristo. Esmorece o vosso zelo? Esfria o primeiro amor?<br />
Aceitai novamente o oferecido amor de Cristo. Comei-Lhe da carne, bebei-<br />
Lhe do sangue e vos tornareis um com o Pai e com o Filho.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, pp. 389, 390.<br />
7. Que convicção e segurança sustentam a todo crente? João 6.63, 68,<br />
69.<br />
“A vida de Cristo, que dá vida ao mundo, acha-se em Sua palavra. Era<br />
por Sua palavra que Cristo curava a moléstia e expulsava os demônios; por<br />
Sua palavra acalmava o mar, e ressuscitava os mortos; e o povo dava<br />
testemunho de que Sua palavra tinha poder. Ele falava a palavra de Deus,<br />
como o fizera por intermédio de todos os profetas e instruidores do Antigo<br />
Testamento. Toda a Bíblia é uma manifestação de Cristo, e o Salvador<br />
desejava fixar a fé de Seus seguidores na palavra. Quando Sua presença<br />
visível fosse retirada, a palavra devia ser sua fonte de poder. Como seu<br />
Mestre, deviam viver „de toda a palavra que sai da boca de Deus‟…<br />
“Como a vida física se mantém pela comida, assim é a espiritual<br />
mantida pela Palavra de Deus. E toda alma deve receber, por si própria,<br />
vida da Palavra de Deus. Como temos de comer por nós mesmos a fim de<br />
receber nutrição, assim devemos receber a palavra por nós mesmos. Não a<br />
haveremos de obter simplesmente por meio de outra pessoa. Cumpre-nos<br />
estudar cuidadosamente a Bíblia, pedindo a Deus o auxílio do Espírito<br />
- 51 -
Santo, para que possamos compreender a Palavra. Devemos tomar um<br />
versículo, e concentrar a mente na tarefa de averiguar o pensamento nele<br />
posto por Deus para nós. Convém demorar-se sobre esse pensamento até<br />
que nos apoderemos dele, e saibamos „o que diz o Senhor‟.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, p. 390.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
COMPLETAR O TEXTO<br />
- 52 -<br />
João 6.22-71;<br />
O Maior Discurso de Cristo, pp. 13 - 17;<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pp. 541-543.<br />
“Trabalhai, não pela comida que _______________, mas pela<br />
comida que __________________ para a vida eterna, a qual o Filho do<br />
homem ______________; porque a este o Pai, Deus, o selou.”<br />
ACEITAÇÃO<br />
Aceitou você ao Senhor Jesus como seu Salvador pessoal?<br />
Como lhe sustenta o pão de vida?
11 Sábado, 10 de Setembro 2011<br />
Limpando a Consciência<br />
“O mais meticuloso cultivo das propriedades externas da vida não é<br />
suficiente para limar toda a irritabilidade, aspereza nos juízos e<br />
inconveniência nas palavras. O verdadeiro refinamento não se revelará<br />
jamais, enquanto nos considerarmos a nós mesmos como o objeto supremo.<br />
O amor deve residir no coração. O cristão verdadeiro tira seus motivos de<br />
ação do profundo amor pelo Mestre. Do amor a Cristo brota o interesse<br />
abnegado por seus irmãos. ...De todas as coisas que se buscam, acariciam<br />
e cultivam, coisa alguma há, tão valiosa aos olhos de Deus, como um<br />
coração puro, a disposição impregnada de reconhecimento e paz.” O Lar<br />
Adventista, p. 425.<br />
TRADIÇÕES HUMANAS<br />
1. O que requeriam os fariseus das pessoas? De que acusavam aos<br />
discípulos e ao próprio Jesus? Marcos 7.1, 2, 5.<br />
“Cristo e os discípulos não observavam essas abluções cerimoniais, e<br />
os espias tomaram essa negligência como pretexto para acusá-los. Não<br />
atacaram, entretanto, a Cristo diretamente, mas a Ele se dirigiram<br />
criticando os discípulos…<br />
“Sempre que a mensagem de verdade se apresenta às almas com<br />
especial poder, Satanás suscita seus instrumentos para disputarem sobre<br />
qualquer ponto de somenos importância. Procura assim desviar a atenção<br />
do verdadeiro assunto. Quando quer que se comece uma boa obra, há<br />
pessoas prontas a suscitar discussões sobre formas e detalhes de técnica,<br />
para desviar as mentes das realidades vivas. Quando parece que Deus está<br />
prestes a operar de maneira especial em benefício de Seu povo, não se<br />
empenhe este em disputas que só trarão ruína de almas. Os pontos que mais<br />
- 53 -
nos interessam, são: Creio eu com salvadora fé no Filho de Deus? Está<br />
minha vida em harmonia com a lei divina? „Aquele que crê no Filho tem a<br />
vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida.‟ „E nisto<br />
sabemos que O conhecemos: se guardamos os Seus mandamentos.‟ João<br />
3.36; I João 2.3.” O Desejado de Todas as Nações, p. 396.<br />
2. Que costumes observavam, em especial os fariseus antes de comer?<br />
Marcos 7.3, 4.<br />
“Como anteriormente, esse motivo de queixa foi Sua desconsideração<br />
pelos preceitos tradicionais que atravancavam a lei de Deus. Estes se<br />
destinavam professadamente a preservar a observância da mesma, mas<br />
eram considerados mais sagrados que a própria lei. Quando em colisão<br />
com os mandamentos dados no Sinai, dava-se preferência aos preceitos<br />
rabínicos.<br />
“Entre as observâncias mais tenazmente acentuadas, achava-se a da<br />
purificação cerimonial. A negligência das formalidades observadas antes<br />
de comer, era considerada odioso pecado, que devia ser punido tanto neste<br />
mundo como no futuro; e julgava-se também uma virtude destruir o<br />
transgressor.<br />
“As regras concernentes à purificação eram inúmeras. Os anos da<br />
existência mal dariam para uma pessoa as aprender todas. A vida dos que<br />
procuravam observar as exigências dos rabinos era uma longa luta contra<br />
a contaminação cerimonial, uma interminável série de abluções e<br />
purificações. Enquanto o povo se ocupava de insignificantes distinções e<br />
observâncias não exigidas por Deus, sua atenção se afastava dos grandes<br />
princípios de Sua lei.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 395, 396.<br />
FALTA DE RESPEITO PARA COM A LEI DE DEUS<br />
3. Enquanto que os judeus eram extremamente particulares com<br />
respeito à observância das tradições humanas, qual era sua atitude<br />
para com a Santa lei de Deus – neste caso o quinto mandamento?<br />
Marcos 7.9-13.<br />
“Punham de parte o quinto mandamento como não sendo de nenhuma<br />
importância, mas eram por demais exatos em executar a tradição dos<br />
anciãos. Ensinavam ao povo que a dedicação de sua propriedade ao templo<br />
- 54 -
era um dever mais sagrado que o próprio sustento dos pais; e que, por<br />
maior que fossem a necessidade, seria sacrilégio dar ao pai ou à mãe<br />
qualquer parte do que fora assim consagrado. Um filho desobediente só<br />
tinha que proferir a palavra „Corbã‟ acerca de seus bens, dedicando-os<br />
assim a Deus, e podê-los-ia conservar enquanto vivesse, e por sua morte<br />
ficariam pertencendo ao serviço do templo. Estava assim, tanto em vida<br />
como na morte, na liberdade de desonrar e prejudicar os pais, sob a capa<br />
de pretendida devoção a Deus.<br />
“Nunca, por palavra ou ato, diminuiu Jesus a obrigação do homem de<br />
apresentar dádivas e ofertas a Deus. Fora Cristo que dera todas as<br />
instruções da lei quanto a dízimos e ofertas… O povo era enganado por<br />
eles. Estava suportando pesados encargos que Deus lhe não impusera. Os<br />
próprios discípulos de Cristo não estavam libertos, inteiramente, do jugo<br />
sobre eles posto pelos preconceitos herdados e pela autoridade dos<br />
rabinos. Manifestando agora o verdadeiro espírito desses rabis, buscava<br />
Cristo livrar da escravidão da tradição todos quantos na verdade<br />
desejassem servir a Deus.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 396, 397.<br />
4. Sempre que as idéias, os desejos e os costumes humanos têm a<br />
preeminência, o que acontece com os princípios da Santa lei de<br />
Deus? Como considera Deus tal atitude? Marcos 7.6-8.<br />
“As palavras de Cristo eram uma acusação a todo o sistema de<br />
farisaísmo. Declarou que, pondo suas próprias exigências acima dos<br />
preceitos divinos, os rabis se estavam colocando a si mesmos acima de<br />
Deus.<br />
“Os delegados de Jerusalém encheram-se de raiva. Não podiam acusar<br />
a Cristo de transgressor da lei dada no Sinai, pois Ele falava como<br />
defensor da mesma, contra as tradições deles. Os grandes preceitos da lei,<br />
apresentados por Ele, apareciam em chocante contraste com as<br />
insignificantes regras de origem humana.” O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />
362, 363).<br />
AVALIAÇÃO CORRETA<br />
5. O que os fariseus consideravam que poluía a uma pessoa? O que<br />
ensinou Jesus com respeito às coisas externas, bem como sobre as<br />
coisas morais e espirituais? Mateus 15.10, 11.<br />
- 55 -
Enfatizando a procedência da contaminação espiritual, uma versão<br />
bíblica oferece a seguinte tradução de Marcos 7.15: “Não é o que entra em<br />
seu corpo o que te contamina; mas está poluído espiritualmente pelo que<br />
vem do coração.” (New Living Translation).<br />
“Ao povo, e depois, mais plenamente, aos discípulos, Jesus explicou<br />
que a contaminação não procede do exterior, mas do interior. Pureza e<br />
impureza pertencem à alma. É o mau ato, a palavra ou o pensamento mau,<br />
a transgressão da lei de Deus, não a negligência de cerimônias externas<br />
criadas pelo homem, o que contamina.” O Desejado de Todas as Nações, p. 398.<br />
FONTE E LIMPEZA <strong>DA</strong> CONTAMINAÇÃO<br />
6. Finalmente, o que passará com todo preceito, tradição ou costume<br />
que for contrário à lei de Deus? Qual é a diferença entre a<br />
contaminação física e a espiritual? Mateus 15.13, 15-20; Marcos<br />
7.17-23.<br />
“Os costumes e tradições tão altamente considerados pelos rabis, eram<br />
deste mundo, não do Céu. Por maior que fosse sua autoridade para com o<br />
povo, não podiam resistir à prova da parte de Deus. Toda invenção humana<br />
que tem substituído os mandamentos de Deus, demonstrar-se-á sem valor<br />
naquele dia em que „Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que<br />
está encoberto, quer seja bom quer seja mau‟. Ecl. 12.14.<br />
“Não cessou ainda a substituição dos preceitos de Deus pelos dos<br />
homens. Mesmo entre os crentes acham-se instituições e costumes que não<br />
têm melhor fundamento que as tradições dos Pais. Essas instituições,<br />
baseadas em autoridade meramente humana, têm suplantado as de<br />
indicação divina. Os homens se apegam a suas tradições, e reverenciam<br />
seus costumes, nutrindo ódio contra os que lhes procuram mostrar que<br />
estão em erro. Nesta época, quando somos mandados chamar a atenção<br />
para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, vemos a mesma inimizade<br />
que se manifestava nos dias de Cristo. ...<br />
“Mas „toda a planta, que Meu Pai celestial não plantou, será<br />
arrancada.‟ Em lugar da autoridade dos chamados Pais da Igreja, Deus<br />
nos pede aceitar a palavra do Pai eterno, o Senhor do Céu e da Terra. Aí<br />
somente se encontra a verdade sem mistura de erro. Davi disse: „Tenho<br />
mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos Teus<br />
testemunhos. Sou mais prudente do que os velhos; porque guardo os Teus<br />
- 56 -
preceitos.‟ Sal. 119.99 e 100. Que todos os que aceitam a autoridade<br />
humana, os costumes da igreja ou as tradições dos Pais, atendam à<br />
advertência envolvida nas palavras de Cristo: „Em vão Me adoram,<br />
ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.‟” O Desejado de Todas as<br />
Nações, pp. 363, 364.<br />
7. À luz dos ensinos de Jesus, o que é mais importante – as coisas<br />
externas ou a pureza moral e espiritual do coração e da mente?<br />
Somente de que maneira é possível ter as prioridades corretas?<br />
Mateus 23.24-26; 5.8; Salmos 24.4; 51.2; I João 1.9.<br />
“Essas denúncias são feitas como advertências a todos os que<br />
„exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios<br />
de hipocrisia e de iniqüidade‟. Mat. 23.28. Estes dizem: „Somos livres,<br />
podemos fazer todas estas abominações‟. Jer. 7.10.” Testemunhos para Ministros<br />
e Obreiros Evangélicos, p. 79.<br />
“Não faz muito, ouvi uma mãe dizer que lhe agradava ver uma casa<br />
construída com acerto, e que os defeitos na disposição e as falhas no<br />
retoque final da obra de carpintaria, lhe causavam aversão. Não condeno o<br />
gosto delicado neste sentido; porém, enquanto escutava o que ela dizia,<br />
lamentei que essa mesma delicadeza não pudesse haver sido introduzida em<br />
seus métodos de governar os filhos. Estes eram edifícios de cuja construção<br />
ela era responsável; no entanto, as maneiras ásperas e descorteses dessas<br />
crianças, sua índole iracunda e egoísta e sua vontade não reprimida eram<br />
dolorosamente manifestas aos outros. Eram, com efeito, caracteres<br />
disformes, peças de humanidade desajustadas; não obstante, a mãe era<br />
cega a tudo isso. A disposição de sua casa era mais importante para ela do<br />
que a simetria do caráter de seus filhos.” Fundamentos da Educação Cristã, p. 157.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Deus tem uma obra especial para os homens experimentados fazerem.<br />
Terão eles que proteger a causa de Deus. Têm que cuidar de que a obra de<br />
Deus não seja confiada a homens que creiam ter o privilégio de proceder<br />
segundo o seu juízo independente, para pregar o que bem lhes aprouver,<br />
não ficando responsáveis perante ninguém pelas instruções que ministram<br />
nem pelo trabalho que realizam. Se este espírito de pretensão chegar a<br />
dominar em nosso meio, não haverá harmonia de ação, nem unidade de<br />
espírito, nem segurança para a obra, nem haverá crescimento salutar na<br />
causa. Haverá falsos mestres, maus obreiros que, insinuando o erro,<br />
- 57 -
afastarão da verdade as almas. Cristo orou para que Seus seguidores<br />
fossem um, como Ele era um com o Pai.” Evangelismo, pp. 212, 213.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
Lucas 11.37-40; Salmos 24.5; 51.2;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 395-398.<br />
PROVANDO NOSSA CONSCIÊNCIA<br />
Onde se originam alguns problemas de contaminação –<br />
dentro ou fora de nós?<br />
Como podemos ter uma consciência limpa.<br />
12 Sábado, 17 de Setembro 2011<br />
A Fé de uma Mulher<br />
Pagã<br />
“Não há perigo de que o Senhor despreze as orações de Seu povo. O<br />
perigo está em que desanimem na tentação e prova e deixem de perseverar<br />
em oração.<br />
“O Salvador demonstrou divina compaixão para com a mulher sirofenícia.<br />
Comoveu-Se-Lhe o coração ao ver sua aflição. Anelava dar-lhe<br />
imediata segurança de que sua oração fora atendida; porém desejava dar<br />
- 58 -
aos discípulos uma lição, e por um tempo pareceu desprezar o clamor<br />
daquele coração torturado. Depois de ser manifesta a Sua fé, falou-lhe<br />
palavras de louvor e enviou-a com a preciosa bênção pela qual orava. Os<br />
discípulos jamais esqueceram essa lição; e foi registrada para mostrar o<br />
resultado da oração perseverante.” Parábolas de Jesus, p. 175.<br />
NA FRONTEIRA FENÍCIA<br />
1. Continuando sua missão, a que região viajou Jesus com seus<br />
discípulos? Mateus 15.21; Marcos 7.24<br />
“Depois do encontro com os fariseus, retirou-Se Jesus de Cafarnaum e,<br />
atravessando a Galiléia, dirigiu-Se para a região montanhosa das<br />
fronteiras da Fenícia. Olhando para o oeste, avistava, estendendo-se pelas<br />
planícies embaixo, as antigas cidades de Tiro e Sidom, com os templos<br />
pagãos, os magnificentes palácios e mercados, e os portos cheios de<br />
embarcações. Além, achava-se a extensão azul do Mediterrâneo, por sobre<br />
o qual os mensageiros do evangelho deveriam levar as boas novas aos<br />
centros do grande império do mundo. Mas ainda não era o tempo. A obra<br />
que se achava diante dEle agora, era preparar os discípulos para a missão<br />
que lhes seria confiada. Ao buscar essa região, esperava Ele encontrar o<br />
retiro que não conseguira obter em Betsaida. Todavia, não era esse o único<br />
desígnio que tinha ao empreender essa viagem.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
p. 399.<br />
2. Quem veio a Ele para lhe pedir ajuda para sua filha com problemas<br />
mentais? De que nação era? Mateus 15.22; Marcos 7.25, 26.<br />
“„Eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou,<br />
dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha<br />
está miseravelmente endemoninhada.‟ O povo dessa região pertencia à<br />
antiga raça cananéia. Eram idólatras, e desprezados e odiados pelos<br />
judeus. A essa classe pertencia a mulher que foi ter então com Jesus. Era<br />
pagã, sendo portanto excluída das vantagens dia a dia gozadas pelos<br />
judeus. Residiam entre os fenícios muitos judeus, e a notícia da obra de<br />
Cristo penetrara nessa região. Alguns dentre o povo Lhe ouviram as<br />
palavras e testemunharam as maravilhosas obras que realizava. Essa<br />
mulher ouvira falar do profeta que, dizia-se curava toda espécie de<br />
- 59 -
doenças. Ao ser informada de Seu poder, nasceu-lhe a esperança no<br />
coração. Inspirada pelo amor materno, decidiu apresentar-Lhe o caso de<br />
sua filha. Tinha o firme desígnio de levar sua aflição a Jesus. Este devia<br />
curar-lhe a filha. Ela buscara auxílio dos deuses pagãos, mas não obtivera<br />
melhoras. E por vezes era tentada a pensar: Que poderá fazer por mim esse<br />
Mestre judaico? Mas fora-lhe dito: Ele cura toda espécie de doenças, sejam<br />
ricos ou pobres os que Lhe vão pedir ajuda. Decidiu não perder sua única<br />
esperança.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 399,400.<br />
A RESERVA DE JESUS<br />
3. Às vezes Jesus perguntava às pessoas qual era sua petição, porém<br />
neste caso como respondeu? Qual foi a atitude dos discípulos?<br />
Mateus 15.23.<br />
4. Quando Jesus mandou aos discípulos pela primeira vez, que<br />
instrução lhes deu? Mateus 10.6. O que disse a seus discípulos sobre<br />
esta mulher? Mateus 15.24. Por que o fez?<br />
“Cristo não atendeu imediatamente à súplica da mulher. Recebeu essa<br />
representante de uma raça desprezada, como o teriam feito os próprios<br />
judeus. Assim procedendo, era Seu intuito impressionar os discípulos<br />
quanto à maneira fria e insensível com que os judeus tratariam um caso<br />
assim, ilustrando-o com o acolhimento dispensado à mulher; e quanto ao<br />
modo compassivo por que desejava que tratassem com essas aflições,<br />
segundo o exemplificou na atenção que posteriormente lhe deu ao pedido.<br />
“Mas embora Jesus não respondesse, a mulher não perdeu a fé.<br />
Passando Ele, como se a não ouvisse, seguiu-O, continuando em suas<br />
súplicas. Aborrecidos com sua importunação, os discípulos pediram a Jesus<br />
que a despedisse. Viram que o Mestre a tratava com indiferença e daí<br />
julgaram que os preconceitos dos judeus contra os cananeus Lhe<br />
agradavam. Aquele a quem a mulher dirigia seus rogos, porém, era um<br />
compassivo Salvador e, em resposta ao pedido dos discípulos, disse Jesus:<br />
„Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.‟ Se bem<br />
que essa resposta parecesse em harmonia com o preconceito dos judeus,<br />
era uma tácita reprovação aos discípulos, o que vieram a compreender<br />
posteriormente, como a lembrar-lhes o que lhes dissera muitas vezes - que<br />
Ele viera ao mundo para salvar a todos quantos O aceitassem.” O Desejado<br />
de Todas as Nações, pp. 400,401.<br />
- 60 -
PERSEVERANÇA<br />
5. Desistiu a mulher quando Jesus não respondeu de forma positiva a<br />
seu requerimento? Mateus 15.25, 26; Marcos 7.27.<br />
“Com crescente ardor insistia a mulher em sua necessidade,<br />
inclinando-se aos pés de Cristo e clamando: „Senhor, socorre-me!‟<br />
Aparentemente ainda lhe desprezando as súplicas, segundo o insensível<br />
preconceito judaico, respondeu Jesus: „Não é bom pegar no pão dos filhos<br />
e deitá-lo aos cachorrinhos.‟ Com isso afirmava, por assim dizer, que não<br />
era justo desperdiçar com os estrangeiros e inimigos de Israel as bênçãos<br />
trazidas ao favorecido povo de Deus. Esta resposta teria desanimado<br />
inteiramente qualquer suplicante menos fervoroso. Mas a mulher viu que<br />
chegara sua oportunidade. Sob a aparente recusa de Cristo, viu a<br />
compaixão que Ele não podia dissimular. „Sim, Senhor‟, respondeu ela,<br />
„mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos<br />
seus senhores.‟ Enquanto os filhos da casa comem à mesa paterna, os cães<br />
não são deixados sem alimento. Têm direito às migalhas que caem da mesa<br />
abundantemente provida. Assim, se bem que muitas fossem as bênçãos<br />
concedidas a Israel, não haveria também uma para ela? Era considerada<br />
como um cão; não teria então também o direito de um cão a uma migalha<br />
de Sua generosidade?” O Desejado de Todas as Nações, p. 401.<br />
6. O que revelou sua resposta e sua ansiosa perseverança? Mateus<br />
15.27; Marcos 7.28.<br />
“Aqui encontra Cristo uma criatura de uma raça infeliz e desprezada,<br />
não favorecida com a luz da Palavra de Deus; todavia, submete-se<br />
imediatamente à divina influência de Cristo, e tem fé implícita em Seu<br />
poder de lhe garantir o favor que suplica. Pede as migalhas que caem da<br />
mesa do Senhor. Se lhe for dado o privilégio de um cão, está disposta a ser<br />
como tal considerada. Não a influencia nenhum preconceito ou orgulho<br />
nacional ou religioso, e reconhece imediatamente Jesus como o Redentor, e<br />
capaz de fazer tudo quanto Lhe pede.” O Desejado de Todas as Nações, p. 401.<br />
SEU PEDIDO É CONCEDIDO<br />
7. Ao ver sua grande fé, o que fez Jesus por ela? Mateus 15.28;<br />
Marcos 7.29,30; Lucas 18.1.<br />
- 61 -
“Então respondeu Jesus, e disse-lhe: ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para<br />
contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.”<br />
“Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha.<br />
“E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha<br />
saído.”<br />
“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.”<br />
REFLEXÃO<br />
- 62 -<br />
O que devemos aprender desta maravilhosa experiência?<br />
“O Salvador fica satisfeito. Provou-lhe a fé nEle. Por Seu trato com<br />
ela, mostrou que aquela que era tida como rejeitada de Israel, não mais é<br />
estranha, mas uma filha na família de Deus. Como filha, tem o privilégio de<br />
partilhar das dádivas do Pai. Cristo assegura-lhe então o que pede, e<br />
conclui a lição dada aos discípulos. Voltando-se para ela com olhar de<br />
compaixão e amor, diz: „Ó mulher! grande é a tua fé: seja isso feito para<br />
contigo como tu desejas.‟ E desde aquela hora a sua filha ficou sã. Não<br />
mais o demônio a perturbou. A mulher partiu reconhecendo o Salvador, e<br />
contente com a certeza do deferimento de sua petição.<br />
“Foi esse o único milagre que Jesus operou, quando nessa viagem.<br />
Fora para a realização desse ato que Ele Se dirigira às fronteiras de Tiro e<br />
Sidom. Desejava dar alívio à aflita mulher, deixando ao mesmo tempo, em<br />
Sua obra, um exemplo de misericórdia para com a filha de um povo<br />
desprezado, para benefício dos discípulos quando não mais estivesse com<br />
eles. Desejava levá-los a sair da exclusividade judaica, interessando-se em<br />
trabalhar por outros além de seu próprio povo.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
pp. 401, 402.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Cristo mesmo colocou no coração daquela mãe a persistência que<br />
não se deixa repelir. Cristo foi quem deu àquela suplicante viúva, ânimo e<br />
resolução perante o juiz. Cristo foi quem, séculos atrás, no misterioso<br />
conflito junto ao Jaboque, inspirou a Jacó a mesma perseverante fé; e não<br />
deixou de recompensar a confiança que Ele mesmo implantara.<br />
“Ele, que mora no santuário celeste, julga justamente. Tem mais prazer<br />
em Seus filhos que pelejam com as tentações num mundo de pecado, do que<br />
na multidão de anjos que Lhe circunda o trono.” Parábolas de Jesus, p. 175.
ESTUDO ADICIONAL<br />
AUTO-EXAME<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 399-403;<br />
Lucas 18.1-8;<br />
A Ciência do Bom Viver, p. 44.<br />
Quão forte é nossa fé?<br />
Como podemos desenvolver uma fé como a da mulher<br />
fenícia?<br />
Leia o Relatório Missionário da Bolívia na página 73.<br />
13 Sábado, 24 de Setembro 2011<br />
Sinais antes da Fé?<br />
“Se olharmos à iniqüidade e a conservamos em nosso coração, o<br />
Senhor não nos ouvirá. Ele pode fazer o que quer com os seus. Ele se<br />
glorificará por meio daqueles que lhe sigam tão completamente que se<br />
saiba que é seu Senhor, que suas obras se realizam em Deus. Cristo diz: „Se<br />
alguém me servir, meu Pai o honrará.’ João 12.26. Quando acudimos a Ele,<br />
devemos orar para que nos permita compreender e realizar seu propósito, e<br />
que nossos desejos e interesses se percam nos seus. Devemos reconhecer<br />
que aceitamos sua vontade, e não orar para que Ele nos conceda o que<br />
pedimos. É melhor para nós que Deus não responda sempre nossas orações<br />
no tempo e a maneira que nós desejamos. Ele fará por nós algo superior ao<br />
cumprimento de todos nossos desejos; porque nossa sabedoria é<br />
insensatez.” Testemunhos para Igreja, vol. 2, p. 148 (tradução).<br />
- 63 -
PEDINDO SINAIS<br />
1. Embora o Senhor houvesse realizado grandes milagres, o que lhe<br />
pediram certo dia os fariseus e os saduceus que fizesse? Mateus<br />
16.1; Marcos 8.11. O que se ocultava detrás deste pedido?<br />
“A uma delegação de fariseus, unira-se uma representação de ricos e<br />
altivos saduceus, o partido dos sacerdotes, dos céticos e aristocratas da<br />
nação. As duas seitas haviam estado em feroz inimizade. Os saduceus<br />
cortejavam o favor do poder dominante, a fim de manter a própria posição<br />
e autoridade. Os fariseus, por outro lado, fomentavam o ódio popular<br />
contra os romanos, ansiando o tempo em que lhes fosse dado sacudir de si<br />
o jugo do vencedor. Mas fariseus e saduceus uniram-se agora contra<br />
Cristo. Os semelhantes atraem-se; onde quer que exista um mal, liga-se<br />
com o mal para destruição do bem.<br />
“Fariseus e saduceus foram então em busca de Cristo, pedindo um<br />
sinal do Céu. Quando, nos dias de Josué, Israel saiu à batalha com os<br />
cananeus em Bete-Horom, o Sol, se detivera, à ordem do chefe, até que<br />
fosse conseguida a vitória; e muitas idênticas maravilhas se tinham<br />
operado na história deles. Um sinal assim foi solicitado de Jesus. Esses<br />
sinais não eram, todavia, aquilo de que os judeus necessitavam. Nenhuma<br />
prova meramente externa lhes seria proveitosa. O que precisavam, não era<br />
iluminação intelectual, mas renovação espiritual.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, pp. 405, 406.<br />
2. Se olhando o céu podiam deduzir como seria o tempo, que outras<br />
coisas básicas deveriam ser capazes de discernir? Mateus 16.2, 3.<br />
“„Hipócritas‟, disse Jesus, „sabeis diferençar a face do céu‟ -<br />
estudando o céu, podiam predizer o tempo – „e não conheceis os sinais dos<br />
tempos?‟ (Mat. 16.3) palavras de Cristo, proferidas com o poder do<br />
Espírito Santo que os convencia do pecado, eram o sinal dado por Deus<br />
para salvação deles. E sinais vindos diretamente do Céu foram, concedidos<br />
para atestar a missão de Cristo. O canto dos anjos para os pastores, a<br />
estrela que guiara os magos, a pomba e a voz do Céu em Seu batismo, eram<br />
testemunhas em favor dEle.” O Desejado de Todas as Nações, p. 406.<br />
- 64 -
PEDIDOS PRESUNÇOSOS<br />
3. O que entristecia profundamente a Jesus? Marcos 8.12, primeira<br />
parte.<br />
Pergunta pessoal: Como lhe causamos tristeza também nós?<br />
“Oh! quanto necessitamos de mais íntima comunhão com o Senhor<br />
Jesus! Precisamos imbuir-nos de Sua vontade e cumprir Seus propósitos,<br />
dizendo de todo o coração: „Senhor, que queres que faça?‟ Atos 9.6. Oh!<br />
como almejo ver nossas igrejas numa condição diferente daquela em que se<br />
encontram agora - entristecendo o Espírito Santo dia a dia com sua morna<br />
vida religiosa, uma vida que não é quente nem fria! Cristo diz: „Quem dera<br />
fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio,<br />
estou a ponto de vomitar-te da Minha boca.‟ Apoc. 3:15 e 16.” Este Dia Com<br />
Deus, MM. 1980, p.62.<br />
“Cada milagre operado por Cristo, foi um sinal de Sua divindade.<br />
Estava fazendo a própria obra predita acerca do Messias; mas para os<br />
fariseus estas obras de misericórdia eram um positivo escândalo. Os guias<br />
judaicos olhavam com cruel indiferença aos sofrimentos humanos. Em<br />
muitos casos, seu egoísmo e opressão haviam causado a dor que Jesus<br />
aliviava. Assim, Seus milagres eram um opróbrio para eles.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, p. 406.<br />
4. Por que Jesus não estava satisfeito com seu pedido de fazer um<br />
milagre? Como repreendeu seu orgulho e falta de fé? Mateus 16.4,<br />
primeira parte.<br />
“Quando se apresenta em nossa época a mensagem da verdade, há<br />
muitos que, como os judeus, exclamam: „Mostrai-nos um sinal. Operai-nos<br />
um milagre.‟ Cristo não operou nenhum milagre a pedido dos fariseus. Não<br />
fizera milagre algum no deserto, em resposta às insinuações de Satanás.<br />
Não nos comunica poder para nos vindicarmos a nós mesmos ou satisfazer<br />
às exigências da incredulidade e do orgulho. Mas o evangelho não deixa de<br />
mostrar o sinal de sua origem divina. Não é um milagre que nos possamos<br />
libertar do cativeiro de Satanás? A inimizade contra Satanás não é natural<br />
ao coração humano; é implantada pela graça de Deus. Quando a pessoa<br />
que era dominada por uma vontade obstinada e má é posta em liberdade, e<br />
- 65 -
se entrega de todo o coração à influência dos celestiais instrumentos de<br />
Deus, opera-se um milagre; assim também quando um homem esteve sob o<br />
poder de forte ilusão, e chega a compreender a verdade moral. Toda vez<br />
que uma alma se converte, e aprende a amar a Deus e guardar-Lhe os<br />
mandamentos, cumpre-se a promessa por Ele feita: „E vos darei um<br />
coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo.‟ Ezeq. 36.26. A<br />
mudança do coração humano, a transformação do caráter, é um milagre<br />
que revela um Salvador sempre vivo, operando para salvar almas. Uma<br />
vida coerente em Cristo, é grande milagre. Na pregação da Palavra de<br />
Deus, o sinal que se devia manifestar então e sempre, é a presença do<br />
Espírito Santo a fim de tornar a palavra uma força regeneradora para os<br />
que a ouvem. Esta é a testemunha de Deus perante o mundo, quanto à<br />
divina missão de Seu Filho.” O Desejado de Todas as Nações, p. 407.<br />
NOSSOS DESEJOS E A RESPOSTA DE DEUS<br />
5. Qual foi o único sinal que Jesus deu àquelas pessoas? O que fez?<br />
Mateus 16.4, última parte; Marcos 8.13.<br />
“Como Jonas estivera três dias e três noites no ventre da baleia, havia<br />
Cristo de estar o mesmo tempo „no seio da terra‟. E como a pregação de<br />
Jonas fora o sinal para os ninivitas, assim o era a de Cristo para Sua<br />
geração. Mas que contraste na recepção da palavra! O povo da grande<br />
nação pagã tremera ao ouvir a advertência de Deus. Reis e nobres se<br />
humilharam; os elevados e os humildes clamaram juntamente ao Deus do<br />
Céu, e Sua misericórdia lhes foi assegurada. „Os ninivitas ressurgirão no<br />
juízo com esta geração", disse Cristo, "e a condenarão, porque se<br />
arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais<br />
do que Jonas.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 406.<br />
6. Que séria instrução deu Jesus a seus discípulos com respeito à<br />
mentalidade dos dirigentes de seus dias? Mateus 16.6, 11, 12.<br />
Reflexão: O que torna tão difícil para algumas pessoas receber as<br />
verdades das Santas Escrituras?<br />
“Os judeus estavam habituados, desde os dias de Moisés, a tirar de<br />
casa o fermento, por ocasião da Páscoa, e tinham sido assim ensinados a<br />
considerá-lo como símbolo do pecado…<br />
- 66 -
“O fermento posto na farinha opera imperceptivelmente, mudando toda<br />
a massa, segundo sua natureza. Assim, se à hipocrisia se permitir lugar no<br />
coração, penetra o caráter e a vida. Um exemplo frisante da hipocrisia dos<br />
fariseus, Cristo já censurara condenando o costume do „Corbã‟, pelo qual<br />
a negligência do dever filial se ocultava sob uma pretensa liberalidade<br />
para com o templo. Os escribas e fariseus estavam insinuando princípios<br />
enganadores. Disfarçavam a verdadeira tendência de suas doutrinas, e<br />
aproveitavam toda ocasião de as instilar artificiosamente no espírito dos<br />
ouvintes. Esses falsos princípios, uma vez aceitos, operavam como fermento<br />
na massa, nela penetrando e transformando-lhe o caráter. Era esse ensino<br />
enganoso que tornava tão difícil ao povo o receber as palavras de Cristo.”<br />
O Desejado de Todas as Nações, p. 408.<br />
NÃO MINHA VONTADE<br />
7. O que é especialmente importante aprender deste incidente? Se<br />
pedirmos algo ao Senhor sem contrição de coração e espírito, o que<br />
podemos esperar? Tiago 4.2, primeira parte, 3; Salmos 66.18.<br />
“Deus pode cumprir em qualquer momento o que promete, e a obra<br />
que Ele ordena a seu povo que faça pode realizá-la por seu meio. Se eles<br />
querem viver de acordo a toda palavra que Ele pronunciou, cumprir-se-ão<br />
para eles todas as boas palavras e promessas. Mas se não prestarem uma<br />
obediência perfeita, as grandes e preciosas promessas ficarão sem efeito”<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 148 (tradução).<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Ninguém se engane com a crença de que Deus lhe perdoará e o<br />
abençoará enquanto está pisando a pés um de Seus mandamentos. A<br />
prática voluntária de um pecado conhecido faz silenciar a voz<br />
testemunhadora do Espírito e separa de Deus a alma. Seja qual for o êxtase<br />
dos sentimentos religiosos, Jesus não pode habitar no coração que<br />
desrespeita a lei divina. Deus só honrará aos que O honram.” Mensagem aos<br />
Jovens, p. 114.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
Mateus 12.38-45; Lucas 11.16, 29-32; Isaías 1.15-18;<br />
O Desejado de Todas as Nações p. 404 - 409;<br />
Mensagens aos Jovens, p. 111.<br />
- 67 -
RESUMO<br />
Resumir os conceptos mais importantes desta lição:<br />
1. _____________________________________________________<br />
2. _____________________________________________________<br />
3. _____________________________________________________<br />
RELATÓRIO MISSIONÁRIO DE BOLÍVIA<br />
A oferta especial da Escola Sabatina será recolhida em 1 de Outubro de 2011<br />
Bolívia se encontra situada no centro do Continente Sul Americano e<br />
conta com uma superfície territorial de 1.098.581 km2. É um país muito<br />
convulsionado politicamente. Tem atualmente 9.427.219 habitantes.<br />
A mensagem da Reforma entrou neste país no ano 1939, através do<br />
Pastor Carlos Kozel; em 1940 foram designados dois missionários peruanos<br />
José del Carmen León e Heráclio Begazo para trabalhar nesse território. No<br />
ano 1943 havia 30 interessados assistindo aos cultos. Uma vez que se<br />
organizou a primeira igreja na cidade de La Paz, sede do governo do país, a<br />
palavra de Deus foi se disseminando pela maioria das cidades. Em 23 de<br />
dezembro de 1963, a “Associação Boliviana da Missão Adventista do<br />
Sétimo Dia Movimento de Reforma” foi reconhecida como perssoa jurídica,<br />
com Estatuto Legal pertencendo como Campo Missionário da Associação<br />
Geral naquela época com sede na Alemanha.<br />
No ano de 1975 a Conferência Geral entregou o Campo Boliviano à<br />
administração da União Peruana e em 1986 passou a ser novamente um<br />
Campo Missionário da Conferência Geral.<br />
Desde janeiro de 1992 a 1995, quando já se contava com algo mais de<br />
324 membros de igreja, sobreveio um colapso que lançou a esta Associação<br />
em graves dificuldades, por isso ficaram somente 205 membros firmes na<br />
verdadeira doutrina. Como resultado deste problema, iniciou-se novamente<br />
a obra com apenas três templos, um veículo e 10% das publicações da<br />
editora.<br />
A Associação Boliviana se encontrava em uma situação precária.<br />
Atualmente, graças a Deus e aos esforços sacrificados de obreiros bíblicos e<br />
pastores nacionais e estrangeiros que foram utilizados pelo Senhor, Bolívia<br />
conta novamente com 317 membros de igreja, e se tornou recentemente<br />
numa União devido ao acréscimo de almas. Como é conhecido, esta União é<br />
economicamente pobre, porém apesar disso, com algumas doações e a<br />
colaboração de nossos irmãos conseguimos comprar um terreno de 1.700<br />
m2 na cidade da Cochabamba com a finalidade de construir a sede central<br />
para dirigir a obra em todo o país.<br />
- 68 -
Desde este país elevamos um clamoroso pedido de colaboração aos<br />
irmãos dadivosos de todo o mundo para alcançar nosso objetivo de<br />
construção, cujo orçamento não está dentro de nossas possibilidades. Como<br />
está escrito. “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Atos 20.35.<br />
“A abnegação levará para o tesouro de Deus os meios necessários para<br />
promover a Sua obra. Assim podemos agir em sociedade com Cristo.” Nos<br />
Lugares Celestiais, MM. 1968, p. 300.<br />
Seja pois tua oferta muito especial para a obra de nosso Senhor e<br />
Salvador Jesus Cristo. Deus vos devolva multiplicadamente vossa<br />
generosidade.<br />
–Alfonso Reto Rueda<br />
Representante Regional da América do Sul<br />
- 69 -
- 70 -<br />
<strong>LIÇÕES</strong> <strong>DA</strong><br />
<strong>ESCOLA</strong> <strong>SABATINA</strong><br />
Vida, Obra e<br />
Ensinos de Jesus II<br />
4º Trimestre de<br />
2011
- 71 -
A oferta especial da Escola Sabatina está dedicada a Bolívia<br />
Seja sua oferta uma expressão de amor e gratidão<br />
14 Sábado, 1 de Outubro 2011<br />
A Igreja e seu Fundamento<br />
“A igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto<br />
sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção. (...) O Senhor tem<br />
um povo, um povo escolhido - a Sua igreja - para ser Sua propriedade. Sua<br />
própria fortaleza, que Ele mantém num mundo contaminado pelo pecado.”<br />
Nos Lugares Celestiais, MM. 1968 p. 284.<br />
“A igreja é a fortaleza de Deus, Sua cidade de refúgio, que Ele mantém<br />
num mundo revoltado. Qualquer infidelidade da igreja é traição para com<br />
Aquele que comprou a humanidade com o sangue de Seu unigênito Filho.”<br />
Atos dos Apóstolos, p. 11.<br />
CONFESSANDO A JESUS COMO O FILHO DE DEUS<br />
1. Ainda que Jesus pregou e curou publicamente cumprindo assim<br />
com as Escrituras, que conceito limitado tinham as pessoas de seu<br />
tempo com respeito a quem Ele era? Mateus 16.13, 14.<br />
“Com pesar foram os discípulos forçados a admitir que Israel deixara<br />
de reconhecer seu Messias. Alguns, na verdade, ao Lhe verem os milagres,<br />
haviam declarado que Ele era o Filho de Davi. As multidões que foram<br />
alimentadas em Betsaida, desejaram proclamá-Lo rei de Israel. Muitos<br />
estavam dispostos a aceitá-Lo como profeta; não criam, porém, que fosse o<br />
Messias.” O Desejado de Todas as Nações, p. 379.<br />
2. Mas, quem acreditavam seus discípulos que era Ele? Quem tornou<br />
possível que eles entendessem isto? Mateus 16.15-17.<br />
- 72 -
“A verdade confessada por Pedro é o fundamento da fé do crente. É<br />
aquilo que o próprio Cristo declarou ser a vida eterna. A posse desse<br />
conhecimento, no entanto, não oferece motivo para nos glorificarmos a nós<br />
mesmos. Não fora por meio de sabedoria ou bondade do próprio Pedro,<br />
que ele lhe havia sido revelado. De si mesma, não pode a humanidade<br />
nunca chegar ao conhecimento do divino. „Como as alturas dos Céus é a<br />
Sua sabedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda é ela do que o inferno,<br />
que poderás tu saber?‟ Jó 11.8. Unicamente o Espírito de adoção nos pode<br />
revelar as coisas profundas de Deus, as quais „o olho não viu, e o ouvido<br />
não ouviu, e não subiram ao coração do homem‟. „Deus no-las revelou pelo<br />
Seu Espírito...‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 412.<br />
A ORIGEM <strong>DA</strong> IGREJA<br />
3. O que revelou Jesus a seus discípulos em base à confissão inspirada<br />
de Pedro? Que plano introduziu isto? Mateus 16.18, primeira<br />
parte.<br />
“A palavra Pedro significa pedra - uma pedra movediça. Pedro não<br />
era a rocha sobre que a igreja estava fundada. As portas do inferno<br />
prevaleceram contra ele quando negou seu Senhor com imprecações e<br />
juramentos. A igreja foi edificada sobre Alguém contra o qual as portas do<br />
inferno não podiam prevalecer.<br />
“Séculos antes do advento do Salvador, Moisés apontara à Rocha da<br />
Salvação de Israel. Deut. 32.4. O salmista cantara „a Rocha da minha<br />
fortaleza‟. Sal. 62.7. Isaías escrevera: „Assim diz o Senhor Jeová: Eis que<br />
Eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de<br />
esquina, que está bem firme e fundada.‟ Isa. 28.16. O próprio Pedro,<br />
escrevendo por inspiração, aplica essa profecia a Jesus. Diz ele: „Se é que<br />
já provastes que o Senhor é benigno: e chegando-vos para Ele - pedra viva,<br />
reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e<br />
preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual.‟ I<br />
Ped. 2.3-5.” O Desejado de Todas as Nações, p. 413.<br />
4. Que surpreendente declaração fez Jesus com respeito à existência<br />
de sua igreja? Mateus 16.18, última parte.<br />
- 73 -
“Na presença de Deus e de todos os entes celestiais, em presença do<br />
invisível exército do inferno, Cristo fundou a Sua igreja sobre a Rocha viva.<br />
A Rocha é Ele próprio - Seu próprio corpo, quebrantado e ferido por nós.<br />
Contra a igreja edificada sobre este fundamento, não prevalecerão as<br />
portas do inferno.<br />
“Quão fraca parecia a igreja, quando Cristo proferiu estas palavras!<br />
Havia apenas um punhado de crentes, contra os quais se dirigiria todo o<br />
poder dos demônios e dos homens maus; todavia, os seguidores de Cristo<br />
não deveriam temer. Edificados sobre a Rocha de sua fortaleza, não<br />
poderiam ser vencidos.<br />
“Durante seis mil anos tem a fé edificado sobre Cristo. Por seis mil<br />
anos as inundações e tempestades da ira satânica têm batido de encontro à<br />
Rocha de nossa salvação; ela, porém, permanece inabalável.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, p. 413.<br />
AS CHAVES DO REINO<br />
5. Como se deve compreender o termo, “as chaves do reino dos céus”?<br />
Mateus 16.19.<br />
“„As chaves do reino dos Céus‟ são as palavras de Cristo. Todas as<br />
palavras da Santa Escritura são dEle e acham-se aqui incluídas. Estas<br />
palavras têm poder para abrir e fechar os Céus. Declaram as condições<br />
sob que os homens são recebidos ou rejeitados. Assim, a obra dos que<br />
pregam a Palavra de Deus é um cheiro de vida para vida ou de morte para<br />
morte. Sua missão acha-se repleta de resultados eternos.<br />
“O Salvador não confiou a obra do evangelho a Pedro,<br />
individualmente. Noutra ocasião, mais tarde, repetindo as palavras<br />
dirigidas a Pedro, aplicou-as diretamente à igreja. E o mesmo, em<br />
essência, foi dito também aos doze como representantes do corpo de<br />
crentes. Se Jesus houvesse delegado qualquer autoridade especial a um dos<br />
discípulos, de preferência aos outros, não os encontraríamos tantas vezes<br />
questionando acerca de quem seria o maior. Ter-se-iam submetido ao<br />
desejo do Mestre e honrado aquele que Ele escolhera.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, pp. 413, 414.<br />
6. Que princípios estabeleceu Jesus ao falar pela segunda vez sobre a<br />
igreja, ou a congregação de crentes? Mateus 18.17.<br />
- 74 -
“Nosso Senhor ensina que dificuldades entre cristãos devem ser<br />
resolvidas dentro da igreja. Não devem ser declaradas aos que não temem<br />
a Deus. Se um cristão for ofendido por seu irmão, não deve ir a um tribunal<br />
apelar a incrédulos. Siga a instrução dada por Cristo. Em vez de procurar<br />
vindicar-se, procure salvar o irmão. Deus protegerá os interesses dos que<br />
O temem e amam; e podemos entregar com toda a confiança nosso caso<br />
Àquele que julga justamente.” Parábolas de Jesus, pp. 248, 249.<br />
“Cristo dá poder à voz da igreja. „Em verdade vos digo que tudo o que<br />
ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será<br />
desligado no céu. (Mat. 18.18). Não se prova absolutamente que um homem<br />
se coloque a fazer algo em base a sua responsabilidade individual, e<br />
defenda os pontos de vista que ele escolhe, sem ter em conta o juízo da<br />
igreja. Deus concedeu a sua igreja o supremo poder sob o céu. É a voz de<br />
Deus em seu povo unido como igreja, a que deve ser respeitada.”<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 3, p. 495 (tradução).<br />
UM FUN<strong>DA</strong>MENTO INAMOVÍVEL<br />
7. Como é apresentado em outros versículos do Novo Testamento o<br />
sólidofundamento da igreja? Efésios 2.20-22; Colossenses 1.18.<br />
“„Cristo é a cabeça de todo varão.‟ I Cor. 11.3. Deus, que pôs todas as<br />
coisas sob os pés do Salvador, „sobre todas as coisas O constituiu como<br />
cabeça da igreja, que é o Seu corpo, a plenitude dAquele que cumpre tudo<br />
em todos‟. Efés. 1.22 e 23. A igreja é edificada tendo Cristo como seu<br />
fundamento; deve obedecer a Cristo como sua cabeça. Não tem de confiar<br />
em homem, ou ser por homem controlada. Muitos pretendem que uma<br />
posição de confiança na igreja lhes dá autoridade para ditar o que outros<br />
hão de crer e fazer. Essa pretensão não é sancionada por Deus. O Salvador<br />
declara: „Todos vós sois irmãos.‟ Todos estão expostos à tentação e sujeitos<br />
ao erro. Em nenhum ser finito podemos confiar quanto à direção. A Rocha<br />
da fé é a presença viva de Cristo na igreja. Nela pode confiar o mais débil,<br />
e os que mais fortes se julgam se demonstrarão os mais fracos, a não ser<br />
que façam de Cristo Sua eficiência. „Maldito o homem que confia no<br />
homem, e faz da carne o seu braço.‟ Jer. 17.5. O Senhor „é a Rocha, cuja<br />
obra é perfeita‟. Deut. 32.4. „Bem-aventurados todos aqueles que nEle<br />
confiam.‟ Sal. 2.12.” O Desejado de Todas as Nações, p.414.<br />
- 75 -
MEDITAÇÃO<br />
“A igreja de Cristo está em constante perigo. Satanás está tratando de<br />
destruir o povo de Deus, e não é suficiente a mente de um homem, o<br />
julgamento de um homem, para confiar nele. Cristo quer unir a seus<br />
seguidores como igreja, observando a ordem, tendo normas e disciplina, e<br />
estando todos sujeitos uns aos outros, estimando os demais como melhores<br />
do que nós mesmos. A unidade e a confiança são essenciais para a<br />
prosperidade da igreja. Se cada membro da igreja se sente em liberdade<br />
para atuar independentemente de outros, escolhendo seu próprio caminho<br />
peculiar, como pode a igreja estar segura na hora de perigo? A<br />
prosperidade e a própria existência de uma igreja dependem da ação<br />
rápida e unida, e da confiança mútua de seus membros. Quando em uma<br />
hora crítica alguém toca o alarme, necessita-se um trabalho rápido e<br />
efetivo, sem deter-se a fazer perguntas e a examinar a questão de um<br />
extremo ao outro, permitindo assim que o inimigo ganhe vantagens pela<br />
demora, quando a ação unida poderia salvar a muitas almas da perdição.”<br />
Testemunhos para a Igreja, tomo 3, p. 489.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
- 76 -<br />
Mateus 16.13-19; Marcos 8.27-30; Lucas 9.18-20;<br />
Atos dos Apóstolos, pp. 9, 110,111;<br />
Profetas e Reis, p. 565,0566.<br />
COMPARAÇÃO<br />
Compara seu conceito pessoal da igreja com o apresentado<br />
nas mensagens de Jesus.
15 Sábado, 8 de Outubro 2011<br />
Se Nos Negamos a Ouvir<br />
“O Senhor deseja que os que lhe seguem exerçam grande cuidado em<br />
seu trato mútuo. Devem elevar, restaurar e curar. Mas não deve haver na<br />
igreja negligência da devida disciplina. Os membros devem se considerar<br />
como alunos em uma escola, e aprender a formar um caráter digno de sua<br />
alta vocação. Na igreja da terra os filhos de Deus devem ficar preparados<br />
para a grande reunião da igreja do céu. Os que vivem em harmonia com<br />
Cristo podem esperar uma vida eterna na família redimida.” Testemunhos para<br />
a Igreja, vol. 7, p. 251 (tradução).<br />
SE UM IRMÃO CAIR<br />
1. Qual é a responsabilidade dos crentes na igreja se um irmão é<br />
vencido pelo pecado? Como deve ser tratado? Gálatas 6.1; Tiago<br />
5.19, 20.<br />
“Se Cristo está em vós, a „esperança da glória‟ (Col. 1.27), não<br />
estareis dispostos a observar os outros, a expor-lhes os erros. Em lugar de<br />
procurar acusar e condenar, tereis como objetivo ajudar, beneficiar,<br />
salvar. Ao lidar com os que se encontram em erro, atendereis à<br />
recomendação: Olha „por ti mesmo, para que não sejas também tentado‟.<br />
Gál. 6.1. Procurareis lembrar as muitas vezes que tendes errado, e quão<br />
difícil vos foi achar o caminho certo uma vez que dele vos havíeis apartado.<br />
Não impelireis vosso irmão para mais densas trevas mas, coração cheio de<br />
piedade, falar-lhe-eis do perigo em que está.” O Maior Discurso de Cristo, p. 128.<br />
“Vi que muitos se aproveitaram do que Deus mostrou com respeito aos<br />
pecados e males de outros… Deveriam tratar com muita delicadeza os<br />
- 77 -
sentimentos dos demais. Ocupar-se dos males de outros deveria ser a obra<br />
mais delicada e importante de todas. Um irmão deveria ocupar-se disso<br />
com a maior humildade e considerando suas próprias debilidades, para que<br />
ele mesmo não seja tentado.” Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 155 (tradução).<br />
2. Qual é a promessa para todos aqueles que se humilham,<br />
reconhecem suas<br />
próprias faltas pela graça e justiça de Cristo? Provérbios 28.13.<br />
“Quão enganados estão os que imaginam que a confissão do pecado<br />
lhes diminua a dignidade e atenue a influência entre seus semelhantes!<br />
Apegando-se a esta idéia errônea, embora vejam suas faltas, muitos deixam<br />
de confessá-las, mas antes passam por alto os males que fizeram a outros,<br />
amargurando assim a sua própria vida, e obscurecendo a vida de outros.<br />
Não ferirá vossa dignidade o confessar vossos pecados. Fora com esta falsa<br />
dignidade! Caí sobre a Rocha e quebrantai-vos, e Cristo vos concederá a<br />
verdadeira e celestial dignidade. Que nenhum orgulho, estima ou justiça<br />
próprias impeçam a alguém de confessar seu pecado, para que possa fazer<br />
jus à promessa (...) Não retenhais coisa alguma de Deus, e não<br />
negligencieis a confissão de vossas faltas aos irmãos. „Confessai as vossas<br />
culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.‟ Tia. 5.16.<br />
Muito pecado é deixado sem confessar, para defrontar o pecador no dia do<br />
ajuste final; muito melhor é afrontar vossos pecados agora, confessá-los e<br />
abandoná-los, enquanto o Sacrifício expiatório intercede em vosso favor.<br />
Não deixeis de conhecer a vontade de Deus neste assunto. A saúde de vossa<br />
alma e a salvação de outros dependem do procedimento que adoteis neste<br />
particular. „Humilhai-vos pois debaixo da potente mão de Deus, para que a<br />
seu tempo vos exalte; lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque<br />
Ele tem cuidado de vós.‟ I Ped. 5.6 e 7. O coração humilde e quebrantado<br />
sabe apreciar alguma coisa do amor de Deus e da cruz do Calvário. Ampla<br />
será a bênção experimentada por aquele que satisfaz as condições sob as<br />
quais possa tornar-se participante do favor de Deus.” Mensagens Escolhidas,<br />
vol. 1 pp. 326, 327.<br />
NO ESPÍRITO DE CRISTO<br />
3. Que instruções específicas deu o Senhor para fazer voltar a Ele a<br />
alguém que tenha caído no pecado? Mateus 18.15; Provérbios 25.9,<br />
10.<br />
- 78 -
“Não falai do mal a outro. Se este mal é contado a uma pessoa, logo a<br />
outra e a mais outra, o relato cresce continuamente, e o prejuízo aumenta<br />
até que toda a igreja tem que sofrer. Arrume o assunto „entre ti e ele só‟.<br />
Este é o plano de Deus.” Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p. 248 (tradução).<br />
“Você defendeu sua atitude de falar mal de seu irmão ou irmã ou<br />
vizinho diante de outros antes de ir falar com eles, e de dar os passos que<br />
Deus tem apontado definidamente que se devem dar. Tem dito: „Mas! Se eu<br />
não falei com ninguém até que me sentia tão agoniada que não o pude<br />
impedir!‟ O que a agoniava? Não era por acaso o descuido de seu próprio<br />
dever, de um „Assim diz o Senhor‟? Você cometeu um pecado porque não<br />
foi falar com o ofensor para ventilar sua falta entre você e ele sozinhos. Se<br />
não o fez, se desobedeceu a Deus, como não se sentiria aflita, a menos que<br />
seu coração se endurecesse, posto que estava pisoteando o mandamento de<br />
Deus e em seu coração estava aborrecendo a seu irmão ou vizinho? E de<br />
que modo tratou de livrar-se dessa carga? Deus a repreende por seu<br />
pecado de omissão, ao não falar com seu irmão a respeito de sua falta, e<br />
você se desculpa e se consola com um pecado de comissão, ou seja, falar<br />
das faltas de seu irmão com outra pessoa! É esta a forma adequada de<br />
obter tranqüilidade, cometendo um pecado?” Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p.<br />
49 (tradução).<br />
4. Que conselho deu o Salvador no caso do irmão se negar a escutar e<br />
continuar na transgressão? Mateus 18.16.<br />
“„Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela<br />
boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada.‟ (Mat.<br />
18.16). Tomai convosco pessoas de ânimo espiritual, e falai de seu mal ao<br />
que errou. Talvez ceda às súplicas unidas de seus irmãos. Ao ver como eles<br />
estão de acordo com o assunto, talvez sua mente fique iluminada.”<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p. 249 (tradução).<br />
“No processo de assassínio o acusado não devia ser condenado pelo<br />
depoimento de uma testemunha, mesmo que as evidências circunstanciais<br />
fossem fortes contra ele. A instrução do Senhor era: „Todo aquele que ferir<br />
a alguma pessoa, conforme ao dito das testemunhas, matarão o homicida;<br />
mas uma só testemunha não testemunhará contra alguém, para que morra.‟<br />
Núm. 35.30. Foi Cristo que deu a Moisés aquelas determinações para<br />
Israel; e, quando Ele esteve em pessoa com Seus discípulos na Terra, ao<br />
ensinar-lhes como tratar os que erram, repetiu o grande Ensinador a lição<br />
de que o testemunho de um só homem não deve livrar ou condenar. As<br />
idéias e opiniões de um homem não devem resolver questões<br />
- 79 -
controvertidas. Em todos estes assuntos, dois ou mais devem estar<br />
associados, e juntos encarar a responsabilidade, „para que pela boca de<br />
duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada‟. Mat. 18.16.”<br />
Patriarcas e Profetas, p. 516.<br />
OUTRA OPORTUNI<strong>DA</strong>DE<br />
5. Segundo Jesus, quem deve ajudar a alguém que tem caído em<br />
pecado se se negar a aceitar conselhos de seus irmãos mais<br />
próximos? Mateus 18.17, primeira parte.<br />
“O Senhor está provando seu povo. Podeis ser tão severos e críticos<br />
com vosso próprio caráter deficiente como queirais, mas sede bondosos,<br />
compassivos e corteses para com os demais. Averigúe a cada dia: estou eu<br />
são em meu coração, ou ele é falso? Rogai a Deus que vos salve de todo<br />
engano a este respeito. Isto entranha interesses eternos. A diferença de<br />
tantos que desejam honras, e cobiçam lucros, procurai, meus amados<br />
irmãos, a segurança do amor de Deus e clamai: Quem me mostrará como<br />
assegurar minha vocação e eleição?” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 91<br />
(tradução).<br />
6. Entretanto, qual será o resultado se alguém que abandonou o<br />
caminho da obediência não escuta o conselho da igreja como<br />
corpo? Mateus 18.17, última parte; I Coríntios 5.1, 9, 11.<br />
“ „E, se não as escutar‟, o que se deve fazer? Algumas pessoas da<br />
comissão diretiva devem assumir a responsabilidade de despedir da igreja<br />
aquele que errou? „E, se não as escutar, dize-o à igreja...‟ (Mat. 18.17).<br />
Tome a igreja um acordo com respeito a seus membros. „E, se não as<br />
escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o<br />
como um gentio e publicano.‟ (verso 17). Se ele não quiser escutar à igreja,<br />
se rejeitar todos os esforços feitos para lhe salvar, à igreja incumbe a<br />
responsabilidade de lhe separar de sua comunhão. Seu nome deve então ser<br />
apagado dos livros.<br />
“Nenhum dirigente da igreja deve aconselhar, nenhuma comissão<br />
diretiva recomendar, nem nenhuma igreja votar que o nome de uma pessoa<br />
que obra mal seja excluído dos livros da igreja, antes que se tenham<br />
seguido fielmente as instruções dadas por Cristo.<br />
- 80 -
“Quando estas instruções se cumpriram, a igreja fica justificada diante<br />
de Deus. O mal deve, pois, ser apresentado tal qual é, e deve ser suprimido,<br />
a fim de que não se propague. A saúde e a pureza da igreja devem ser<br />
preservadas, para que ela apareça diante de Deus sem mancha, revestida<br />
do manto da justiça de Cristo.” Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p. 250 (tradução).<br />
PROCURAR RECONCILIAÇÃO<br />
7. Embora quem caiu em pecado possa ter sido excluído do corpo de<br />
crentes, o que é ainda necessário? II Tessalonicenses 3.13-15.<br />
“Se aquele que errou se arrepender e se submeter à disciplina de<br />
Cristo, deve lhe ser dada outra oportunidade. E mesmo que não se<br />
arrependa, mesmo que fique fora da igreja, os servos de Deus têm ainda<br />
uma obra a fazer em seu favor. Devem buscar fervorosamente que se<br />
arrependa. E por graves que tenham sido suas ofensas, se ele ceder às<br />
súplicas do Espírito Santo e, confessando e abandonando seu pecado, der<br />
indícios de arrependimento, deve ser perdoado e dado novamente a boa<br />
vinda ao redil. Seus irmãos devem lhe animar no bom caminho, tratando-o<br />
como queriam ser tratados se estivessem em seu lugar, considerando-se a si<br />
mesmos, não aconteça que eles também sejam tentados.” Testemunhos para a<br />
Igreja, vol. 7, p. 250 (tradução).<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Todos seus esforços por salvar aos que estão errados podem resultar<br />
infrutíferos. Podem lhe pagar mal por bem. Talvez se zanguem em vez de se<br />
convencer. O que acontecerá se escutam sem resultados, e prosseguem a<br />
má conduta que começaram? Isto vai acontecer com freqüência. Às vezes a<br />
repreensão mais suave e terna não produz bons resultados. Neste caso a<br />
bênção que você desejava que outro recebesse ao se comportar justamente,<br />
ao deixar de fazer o mal e ao aprender a fazer o bem, voltará a teu próprio<br />
peito.<br />
“Se aquele que está em erro persiste no pecado, trate-o bondosamente,<br />
e deixe-o com seu Pai Celestial. Você livrou sua alma; o pecado dele já não<br />
repousa sobre você; já não participa mais do pecado dele. Se perece, seu<br />
sangue cairá sobre sua própria cabeça.” Testemunhos Para a Igreja, vol. II pp. 49, 50.<br />
- 81 -
ESTUDO ADICIONAL<br />
- 82 -<br />
I João 1.8-10; 2.1, 2; I Coríntios 5.1-11; I Tessalonicenses<br />
5.14; I Timóteo 5.19;<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 2, pp. 46-48;<br />
Testemunhos para a Igreja, Vol. 7, pp. 244-247;<br />
Obreiros Evangélicos, pp. 512 - 519;<br />
Parábolas de Jesus, pp. 250, 251.<br />
COMPLETAR OS VERSÍCULOS<br />
“Ora, se teu irmão __________________ contra ti, vai, e<br />
repreende-o _________ __________________________________; se te<br />
ouvir, ganhaste a teu irmão.”<br />
16 Sábado, 15 de Outubro 2011<br />
Seguidores de Cristo<br />
“Há trabalho para vós na igreja e fora dela. „Nisto é glorificado meu<br />
Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.‟ João 15.8. O<br />
fruto que levamos é a única coisa que prova o caráter da árvore diante do<br />
mundo. É a demonstração de nosso discipulado. Se nossas obras são de tal<br />
caráter que, como ramos da Videira viva, produzamos ricos cachos de<br />
preciosas frutas, exibimos ante o mundo o distintivo de Deus como seus<br />
filhos e filhas. Somos epístolas vivas, conhecidas e lidas por todos os<br />
homens” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pp. 49, 50 (tradução).
NEGAR-SE A SI MESMO<br />
1. Além de sua obra de curar e pregar, o que tratou Jesus de explicar<br />
a seus discípulos a respeito do que devia enfrentar ao final de sua<br />
missão terrena? Marcos 8.31; Lucas 9.22. Entretanto, o que se<br />
imaginaram os discípulos sobre seu futuro? Que situações similares<br />
existem hoje?<br />
“Antes de Sua crucifixão o Salvador explicou a Seus discípulos que Ele<br />
deveria ser morto, e do túmulo ressuscitar; anjos estavam presentes para<br />
gravar-lhes Suas palavras na mente e no coração. Mas os discípulos<br />
aguardavam livramento temporal do jugo romano, e não podiam tolerar a<br />
idéia de que Aquele em quem se centralizavam todas as suas esperanças<br />
devesse sofrer uma morte ignominiosa. As palavras de que necessitavam<br />
lembrar-se, fugiram-lhes do espírito; e, ao chegar o tempo da prova, esta<br />
os encontrou desprevenidos. A morte de Cristo destruiu-lhes tão<br />
completamente as esperanças, como se Ele não os houvesse advertido<br />
previamente. Assim, nas profecias, o futuro se patenteia diante de nós tão<br />
claramente como se revelou aos discípulos pelas palavras de Cristo. Os<br />
acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para<br />
o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões,<br />
porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do<br />
que teriam se nunca houvessem sido reveladas. Satanás vigia para impedir<br />
toda impressão que os faria sábios para a salvação, e o tempo de angústia<br />
os encontrará sem o devido preparo.” O Grande Conflito, p.594.<br />
2. Com que estava relacionado o privilégio de ser discípulo de Jesus?<br />
Que dois atos são parte do discipulado? Mateus 16.24; Marcos<br />
8.34; Lucas 9.23. Quem é capaz de fazer isto naturalmente?<br />
“…Mas Jesus pedia a Seus seguidores que tomassem a cruz e a<br />
conduzissem após Ele. Para os discípulos, Suas palavras, conquanto<br />
imperfeitamente compreendidas, indicavam que se deviam submeter à mais<br />
profunda humilhação - submeter-se mesmo à morte por amor de Cristo.<br />
Nenhuma entrega mais completa poderiam haver expresso as palavras do<br />
Salvador. Mas tudo isto aceitara por eles. Jesus não reputou o Céu um<br />
lugar desejável, enquanto nos achávamos perdidos. Deixou as cortes<br />
celestes por uma vida de vitupério e insultos, e uma ignominiosa morte.<br />
Aquele que era rico nos apreciáveis tesouros celestes, tornou-Se pobre, a<br />
- 83 -
fim de, pela Sua pobreza, nos tornarmos ricos. Cumpre-nos seguir a vereda<br />
por Ele trilhada.” O Desejado de Todas as Nações, p. 417.<br />
“Os que desejam alcançar a bênção da santificação têm de primeiro<br />
aprender o que seja a abnegação. A cruz de Cristo é a coluna central sobre<br />
que repousa o „peso eterno de glória mui excelente‟. II Cor. 4.17. „Se<br />
alguém quiser vir após Mim‟, disse Jesus, „renuncie-se a si mesmo, tome<br />
sobre si a sua cruz, e siga-Me.‟ Mat. 16.24. É o perfume de nosso amor aos<br />
semelhantes o que revela nosso amor a Deus. É a paciência no serviço, o<br />
que traz repouso à alma. É pelo humilde, diligente e fiel labor que se<br />
promove o bem-estar de Israel. Deus sustém e fortalece aquele que está<br />
disposto a seguir o caminho de Cristo.” Atos dos Apóstolos, p. 560.<br />
VALORES ETERNOS<br />
3. O que ensinou Jesus com respeito aos que não lhe seguiam – que se<br />
colocavam em primeiro lugar (como se assim pudessem salvar a si<br />
mesmos)? Mas, que segurança dá aos que põem a Jesus e sua glória<br />
em primeiro lugar? Mateus 16.25; Marcos 8.35; Lucas 9.24.<br />
“„Aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas qualquer que<br />
perder a sua vida por amor de Mim e do evangelho, esse a salvará.‟ Mat.<br />
16.25. Egoísmo é morte. Nenhum órgão do corpo poderia viver, se limitasse<br />
a si próprio os seus serviços. O coração, deixando de enviar o sangue vital<br />
à mão e à cabeça, perderia rapidamente a força. Como nosso sangue,<br />
assim é o amor de Cristo difundido por toda parte através de Seu corpo<br />
místico. Somos membros uns dos outros, e a alma que se recusa a dar<br />
perecerá. E „que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro‟, disse Jesus,<br />
„se perder a sua alma? ou que dará o homem em recompensa de sua<br />
alma?" Mat. 16:26.?‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 417.<br />
4. Que decisão deve tomar cada pessoa na terra? Quais são os custos e<br />
os riscos? Mateus 16.26; Marcos 8.36; Lucas 9.25.<br />
“E hoje os homens procuram ansiosamente tesouros terrenos; têm a<br />
mente imbuída de pensamentos egoístas e ambiciosos. Para ganharem<br />
riquezas, honra e poder, colocam os princípios, tradições e requisitos de<br />
homens acima dos de Deus. Para eles, os tesouros de Sua palavra estão<br />
encobertos.” Parábolas de Jesus, p. 106.<br />
- 84 -
“Em vista da gloriosa herança que lhe poderá pertencer, „que dará o<br />
homem em recompensa da sua alma?‟ Mat. 16.26. Ainda que seja pobre,<br />
possui todavia em si mesmo uma riqueza e uma dignidade que o mundo não<br />
pode conceder. A alma redimida e purificada do pecado, com todas as suas<br />
nobres faculdades consagradas ao serviço de Deus, é de inexcedível valor;<br />
e há alegria no Céu, na presença de Deus e dos santos anjos, sobre uma<br />
alma resgatada - alegria que se exprime em cânticos de santo triunfo.” O<br />
Caminho a Cristo, p. 126.<br />
5. O que há no mundo mais importante que a vida eterna? Marcos<br />
8.37.<br />
“Há o perigo de tudo perder, na perseguição do ganho deste mundo,<br />
pois na ânsia febril de alcançar os tesouros terrenos, são esquecidos<br />
interesses mais elevados. O cuidado e a perplexidade envolvidos em ajuntar<br />
tesouros na Terra, não deixam tempo para aquilatar o valor das riquezas<br />
eternas nem o desejo de fazê-lo. (...) „Onde estiver o vosso tesouro, aí<br />
estará também o vosso coração.‟ Mat. 6.21. Vossos pensamentos, vossos<br />
planos, vossos motivos terão uma feição terrena, e vossa alma será<br />
contaminada com a cobiça e o egoísmo. „Que aproveita ao homem ganhar<br />
o mundo inteiro, se perder a sua alma?‟ Mat. 16.26. ...‟” Conselhos Sobre<br />
Mordomia Cristã,217.<br />
“Essa é uma questão que exige consideração por parte de todo pai,<br />
professor e estudante, todo ser humano, jovem ou idoso. Não pode ser<br />
integral ou completo nenhum projeto de negócios ou plano para a vida que<br />
apenas compreenda os breves anos da existência presente, e não tome<br />
providências para o interminável futuro. Que se ensinem os jovens a tomar<br />
em consideração a eternidade. Sejam ensinados a escolher princípios e<br />
buscar possessões que sejam duradouros, a acumular para si aquele<br />
„tesouro nos Céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não<br />
rói‟ (Luc. 12.33); a adquirir para si amigos „com as riquezas da injustiça‟,<br />
para que quando estas faltarem, aqueles os possam receber „nos<br />
tabernáculos eternos‟. Luc. 16.9.” Educação, p. 145.<br />
GOZO NO SERVIÇO<br />
6. Tendo escolhido ser discípulo de Cristo, que serviço nos dá gozo<br />
cada dia? Que glória futura eclipsará tudo o que suceder nesta<br />
terra? Mateus 19.28, 29; 16.27.<br />
- 85 -
“Há homens e mulheres que tem deixado tudo por Cristo.<br />
Consideraram seus próprios interesses temporais, seu próprio gozo da<br />
sociedade e da família, de menor importância que os interesses do reino de<br />
Deus. Não deram às casas e terras, aos parentes e amigos, por queridos<br />
que fossem, o primeiro lugar em seus afetos, para deixar o segundo à causa<br />
de Deus. Aqueles que fazem isto, que dedicam sua vida ao progresso da<br />
verdade, a trazer muitos filhos e filhas a Deus, têm a promessa de que<br />
receberão cem vezes tanto nesta vida, e no mundo vindouro a vida eterna.<br />
Os que trabalham de um ponto de vista nobre e com motivos abnegados<br />
serão consagrados a Deus, em corpo, alma e espírito. Não elogiarão o eu;<br />
não se sentirão competentes para assumir responsabilidades; mas não se<br />
negarão a levar as cargas, porque terão o desejo de fazer quanto podem<br />
fazer. Não estudarão sua própria conveniência; o que eles perguntam é:<br />
Qual é meu dever?” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 404 (tradução).<br />
7. Pelo contrário, qual será o resultado para aqueles que estão<br />
centrados em si mesmos e negam ao Salvador? Mas, o que podem<br />
esperar os que não se envergonham de Jesus? Marcos 8.38; Mateus<br />
16.28.<br />
“Jesus tinha dito a Seus discípulos que alguns havia com Ele que não<br />
provariam a morte antes que vissem o reino de Deus vir com poder. Na<br />
transfiguração esta promessa se cumpriu. Transformou-se ali o rosto de<br />
Jesus, e resplandeceu como o Sol. Suas vestes se tornaram brancas e<br />
luzentes (...) Os discípulos contemplaram com temor e espanto a excelente<br />
majestade de Jesus e a nuvem que os cobriu e ouviram a voz de Deus com<br />
terrível majestade, dizendo: „Este é o Meu amado Filho; a Ele ouvi.‟ Luc.<br />
9:35.” Primeiros Escritos, p. 164.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Cristo, o amado Mestre, diz: „Se alguém quiser vir após mim,<br />
renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.‟ Mat. 16.24.<br />
Sim, siga-o tanto nos bons momentos como nos maus. Siga-o ao fazer<br />
amizade com os mais necessitados e desamparados. Siga-o ao se esquecer<br />
de si mesmo, e ao abundar em atos de abnegação e sacrifício em benefício<br />
de outros; ao não responder à injúria com injúria; ao manifestar amor e<br />
compaixão pela raça caída. Ele não considerou preciosa sua vida. deu-a<br />
por todos nós. Siga-o do humilde pesebre até a cruz. Ele foi nosso Exemplo.<br />
- 86 -
Diz-lhe que se queres ser sua discípula deves tomar a cruz, essa cruz<br />
desprezada, e segui-lo. Podes beber da taça? Podes participar desse<br />
batismo?” Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 161(tradução).<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
Lucas 22.28-30;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 410 - 418.<br />
DISCIPULADO E SERVIÇO<br />
Relate uma abençoada experiência no serviço do Senhor.<br />
- 87 -
17 Sábado, 22 de Outubro 2011<br />
- 88 -<br />
Uma Visão da Glória<br />
“A fé dos discípulos ficou grandemente fortalecida na transfiguração,<br />
quando lhes foi permitido contemplar a glória de Cristo e ouvir a voz do<br />
Céu testificando do Seu caráter divino. Deus desejou dar aos seguidores de<br />
Jesus forte prova de que Ele era o prometido Messias, a fim de que em seu<br />
amargo desapontamento e tristeza quando da crucifixão, não perdessem<br />
por completo sua confiança. Por ocasião da transfiguração o Senhor<br />
enviou Moisés e Elias para falarem com Jesus sobre Seus sofrimentos e<br />
morte. Em vez de escolher anjos para falar com Seu Filho, Deus escolheu<br />
os que tinham experimentado por si mesmos as provações da Terra.”<br />
Primeiros Escritos, p. 162.<br />
UM LUGAR PRIVADO DE ORAÇÃO<br />
1. Aonde foi Jesus um dia com seus três discípulos mais íntimos, e com<br />
que propósito? Mateus 17.1; Lucas 9.28.<br />
“Os discípulos não ousam perguntar a Cristo aonde vai, nem para que<br />
fim. Ele tem muitas vezes passado noites inteiras nas montanhas, em<br />
oração. Aquele cujas mãos formaram montes e vales, se encontra em meio<br />
da natureza e goza-lhe a tranqüilidade. Os discípulos O seguem; cogitam,<br />
todavia, por que motivo os conduziria o Mestre por essa afadigante subida<br />
quando estavam cansados e Ele próprio Se achava necessitado de repouso.<br />
“Afinal, Cristo lhes diz que não precisam ir mais adiante. Afastando-Se<br />
um pouco deles, o Homem de dores derrama Suas súplicas com grande<br />
clamor e lágrimas. Roga força para resistir à prova em favor da<br />
humanidade. Precisa, Ele próprio, de apoiar-Se com renovado vigor à
Onipotência, pois só assim pode contemplar o futuro.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, pp. 419, 420.<br />
TRANSFIGURADO EM UM MOMENTO<br />
2. Enquanto orava, que mudança se deu nele? Quem se uniram a Ele?<br />
Mateus 17.2, 3.<br />
“E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se<br />
tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.”<br />
“Sua oração é ouvida. Ao achar-Se curvado em humildade sobre o<br />
pedregoso solo, o céu repentinamente se abre, descerram-se de par em par<br />
as portas de ouro da cidade de Deus, e uma santa irradiação baixa sobre o<br />
monte, envolvendo a figura do Salvador. A divindade interior irrompe<br />
através da humanidade, encontrando-Se com a glória vinda de cima.<br />
Erguendo-Se da prostrada posição em que Se achava, Cristo apresenta-Se<br />
em divina majestade. Desaparecera a agonia da alma. Seu semblante<br />
resplandece agora „como o Sol‟, e Seus vestidos são „brancos como a luz‟.<br />
“Os discípulos, despertando, contemplam a inundação de glória que<br />
ilumina o monte. Com temor e espanto, fitam a radiosa figura do Mestre.<br />
Ao poderem resistir à assombrosa luz, vêem que Cristo não Se encontra<br />
só…<br />
“Sobre o Pisga, quinze séculos atrás, estivera Moisés em contemplação<br />
da terra da promessa. Mas, por causa de seu pecado em Meribá, não lhe<br />
fora dado ali entrar (...) Moisés passou sob o domínio da morte, mas não<br />
devia permanecer na sepultura. O próprio Cristo o chamou à vida...<br />
“Moisés, sobre o monte da transfiguração, era um testemunho da<br />
vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.” O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />
420,421.<br />
3. Sobre o que falaram Moisés e Elias com Jesus? Por que os<br />
discípulos não foram capazes de ouvir a conversação? Lucas 9.31,<br />
32.<br />
“E desafoga os anseios de Seu coração quanto aos discípulos, para<br />
que, na hora do poder das trevas, sua fé não desfaleça. Cai espesso o<br />
orvalho sobre o curvado corpo, mas Ele o não sente. Adensam-se as<br />
sombras da noite ao Seu redor, mas não lhes atende ao negror. Assim se<br />
passam vagarosamente as horas. A princípio, os discípulos unem as<br />
- 89 -
próprias preces às Suas, com sincera devoção; algum tempo depois, porém,<br />
são vencidos de cansaço, e mesmo esforçando-se por conservar o<br />
interesse…<br />
“Por haverem sido vencidos pelo sono, os discípulos pouco ouviram do<br />
que se passara entre Cristo e os mensageiros celestiais. Deixando de vigiar<br />
e orar, não receberam o que Deus lhes desejava dar - o conhecimento dos<br />
sofrimentos de Jesus e da glória que se havia de seguir. Perderam a bênção<br />
que lhes teria cabido, houvessem eles participado de Seu sacrifício. Tardios<br />
de coração eram esses discípulos, tão pouco sabendo apreciar o tesouro<br />
com que o Céu os buscava enriquecer!” O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />
420,425.<br />
A VOZ DE APROVAÇÃO<br />
4. Uma vez que despertaram e viram a gloriosa cena, o que propôs<br />
Pedro? Mateus 17.4; Lucas 9.33. Que corrente de pensamento<br />
seguiam?<br />
“Os discípulos ainda não compreendem a cena; mas regozijam-se de<br />
que o paciente Mestre, o Manso e Humilde, que tem vagueado para cá e<br />
para lá como desamparado peregrino, seja honrado pelos favorecidos do<br />
Céu. Crêem que Elias veio para anunciar o reino do Messias, e que o<br />
domínio de Cristo está prestes a se estabelecer na Terra. A lembrança de<br />
seu temor e decepção, querem eles banir para sempre. Ali, onde se revela a<br />
glória de Deus, desejam demorar-se. Pedro exclama: „Mestre, bom é que<br />
nós estejamos aqui, e façamos três cabanas, uma para Ti, outra para<br />
Moisés, e outra para Elias.‟ Os discípulos estão confiantes que Moisés e<br />
Elias foram enviados para proteger seu Mestre, e estabelecer-Lhe a<br />
autoridade de rei.” O Desejado de Todas as Nações, p. 422.<br />
5. O que sucedeu enquanto Pedro falava? O que ouviram os discípulos?<br />
Mateus 17.5; Marcos 9.7.<br />
6. Que impressão teve isto sobre eles? Como os confortou Jesus depois<br />
que desapareceu a nuvem e o som se dissipou? Mateus 17.6-8.<br />
“E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E,<br />
aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles<br />
os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.”<br />
- 90 -
“Receberam, contudo, grande luz. Foi-lhes assegurado que todo o Céu<br />
sabia do pecado da nação judaica em rejeitar a Cristo. Foi-lhes<br />
proporcionado mais claro conhecimento da obra do Redentor. Viram com<br />
os próprios olhos e com os próprios ouvidos ouviram coisas que estavam<br />
além da compreensão do homem. Eram „testemunhas oculares da Sua<br />
majestade‟ (II Ped. 1.16, Versão Brasileira) e reconheciam que Jesus era<br />
de fato o Messias, de quem haviam testificado patriarcas e profetas, e que<br />
como tal O aceitava o Universo celeste.” O Desejado de Todas as Nações, p. 425.<br />
O CUMPRIMENTO DE UMA PROMESSA<br />
7. Que promessa de Jesus se cumpriu por meio da transfiguração e do<br />
glorioso reino celestial apresentado em miniatura? Mateus 16.28;<br />
Marcos 9.1.<br />
“Jesus lhes falara de Seus sofrimentos; levara-os consigo para que se<br />
Lhe unissem em oração; está mesmo então a interceder por eles. O<br />
Salvador notara a tristeza dos discípulos, e desejara amenizar-lhes a<br />
mágoa, com a certeza de que sua fé não fora vã. Nem todos, mesmo dentre<br />
os doze, podem receber a revelação que lhes deseja fazer. Unicamente os<br />
três que Lhe hão de testemunhar a angústia no Getsêmani foram escolhidos<br />
para estar com Ele no monte. Agora, a nota predominante de Sua prece é<br />
que lhes seja dada uma manifestação da glória que Ele tinha com o Pai<br />
antes que o mundo existisse, que Seu reino seja revelado a olhos humanos e<br />
que os discípulos sejam fortalecidos pela contemplação do mesmo. Roga<br />
que testemunhem uma manifestação de Sua divindade que, na hora de Sua<br />
suprema agonia, os conforte com o conhecimento de que Ele é com certeza<br />
o Filho de Deus, e que Sua ignominiosa morte é uma parte do plano da<br />
redenção…<br />
“Jesus estava revestido da luz do Céu, como há de aparecer quando<br />
vier a „segunda vez, sem pecado,... para salvação‟. Heb. 9.28. Pois virá „na<br />
glória de Seu Pai, com os santos anjos‟. Mar. 8.38. Cumpriu-se então a<br />
promessa do Salvador aos discípulos. Sobre o monte, foi representado em<br />
miniatura o futuro reino da glória - Cristo, o Rei, Moisés como<br />
representante dos santos ressuscitados, e Elias dos trasladados.” O Desejado<br />
de Todas as Nações, pp. 421, 422.<br />
- 91 -
MEDITAÇÃO<br />
“O Filho unigênito de Deus revestiu Sua divindade com a humanidade<br />
e veio a nosso mundo como Mestre, como Instrutor, para revelar a verdade<br />
em contraste com o erro. A verdade, a verdade salvadora, jamais se<br />
debilitou em Sua língua, jamais penou em Suas mãos, mas foi claramente<br />
realçada e definida entre as trevas morais que predominam em nosso<br />
mundo. Ele deixou as cortes celestiais por causa dessa obra. Disse Ele a<br />
Seu respeito: „Para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da<br />
verdade.‟ João 18.37. A verdade saía-Lhe dos lábios com vigor e poder,<br />
como nova revelação. Ele era o caminho, a verdade e a vida. Sua vida,<br />
dada em favor deste mundo pecaminoso, estava repleta de fervor e de<br />
importantes resultados; pois a Sua obra era salvar almas que perecem. Ele<br />
apareceu para ser a Luz Verdadeira que resplandece entre as trevas morais<br />
da superstição e do erro, e foi apresentado por uma voz do Céu<br />
proclamando: „Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.‟ Mat.<br />
3.17. E na transfiguração foi ouvida novamente esta voz do Céu: „Este é o<br />
Meu Filho amado; a Ele ouvi.‟ Luc. 9.35.‟” Fundamentos da Educação Cristã, p.<br />
405.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
- 92 -<br />
Primeiros Escritos, pp. 162 - 164;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 419 - 428.<br />
18 Sábado, 29 de Outubro 2011<br />
Curando os Doentes Mentais<br />
“Se tendes fé como essa, haveis de lançar mão da Palavra de Deus e de<br />
todos os meios eficazes por Ele designados. Assim se robustecerá a vossa<br />
fé, trazendo em vosso auxílio o poder do Céu. Os obstáculos amontoados<br />
por Satanás através de vosso caminho, conquanto pareçam intransponíveis
como as montanhas eternas, desaparecerão em face da exigência da fé.<br />
„Nada vos será impossível.‟ Mat. 17.20.” O Desejado de Todas as Nações, p. 431.<br />
INABILI<strong>DA</strong>DE DOS DISCÍPULOS<br />
1. Que situação confrontaram os outros nove enquanto Jesus e seus<br />
três discípulos não estavam presentes? Marcos 9.14, 15; Lucas 9.37.<br />
“Ao avistar Jesus, o povo que se achava na planície correu-Lhe ao<br />
encontro, saudando-O com expressões de reverência e alegria. Todavia,<br />
com Sua rápida visão, percebeu que se achavam em grande perplexidade.<br />
Os discípulos pareciam perturbados. Acabara de verificar-se uma<br />
ocorrência que lhes causara cruel decepção e os humilhara também.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 427.<br />
2. Que incidente causou uma discussão entre a multidão e grande<br />
perplexidade da parte dos discípulos? Mateus 17.14-16.<br />
“Enquanto esperavam, ao pé do monte, chegara um pai trazendo-lhes o<br />
filho, a fim de ser libertado de um espírito mudo, que o atormentava. Aos<br />
discípulos fora conferida autoridade sobre os espíritos imundos, para os<br />
expulsar, quando Jesus enviara os doze a pregar pela Galiléia. Ao saírem<br />
fortes na fé, os maus espíritos lhes haviam obedecido à palavra. Agora,<br />
tinham ordenado em nome de Cristo que o espírito atormentador deixasse a<br />
vítima; mas o demônio simplesmente escarnecera deles por uma nova<br />
exibição de seu poder. Os discípulos, incapazes de compreender o motivo<br />
de sua derrota, sentiram estar-se desonrando a si mesmos e ao Mestre. E<br />
havia entre a turba escribas que exploraram o melhor possível essa<br />
oportunidade para os humilhar. Aproximando-se dos discípulos,<br />
apertaram-nos com perguntas, tentando provar que eles e Seu Mestre eram<br />
enganadores. Ali estava, diziam triunfantemente os rabis, um mau espírito<br />
que nem os discípulos nem o próprio Cristo poderiam vencer. O povo<br />
inclina-se a tomar o partido dos escribas, e um espírito de desprezo e<br />
desdém penetrou a multidão.” O Desejado de Todas as Nações, p. 427.<br />
UMA GERAÇÃO INCRÉDUL A<br />
3. O que disse Jesus ao ler os corações das pessoas e sua constante<br />
tendência a duvidar e criticar? Mateus 17.17.<br />
- 93 -
“Jesus correu os olhos em torno, sobre a multidão tomada de espanto,<br />
os fingidos escribas e os perplexos discípulos. Leu em cada coração a<br />
incredulidade; e, em voz repassada de tristeza, exclamou: „Ó geração<br />
incrédula! até quando estarei convosco?‟ Pediu então ao consternado pai:<br />
„Traze-Me cá o teu filho.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 428.<br />
TRAZIDO AO REDENTOR<br />
4. Como no passado, o que sucedeu ao rapaz quando foi levado ao<br />
Mestre? Marcos 9.20-22.<br />
“O menino foi levado e, quando os olhos do Salvador pousaram sobre<br />
ele, o mau espírito lançou-o por terra em convulsões de agonia. Ali estava<br />
no chão a revolver-se e espumar, soltando guinchos que não pareciam<br />
humanos.<br />
“Novamente se defrontaram, no campo de batalha, o Príncipe da vida e<br />
o príncipe dos poderes das trevas - Cristo em cumprimento de Sua missão<br />
de „apregoar liberdade aos cativos,... pôr em liberdade os oprimidos‟ (Luc.<br />
4.18), Satanás procurando segurar a vítima sob seu domínio. Anjos de luz e<br />
hostes de anjos maus, invisíveis, comprimiam-se para presenciar o conflito.<br />
Por um momento Jesus permitiu ao mau espírito que ostentasse seu poder,<br />
para que os espectadores pudessem compreender a libertação prestes a<br />
operar-se.<br />
“A multidão olhava sustendo a respiração, o pai numa angústia de<br />
esperança e temor. Jesus perguntou: „Quanto tempo há que lhe sucede<br />
isto?‟ Mar. 9.21.O pai contou a história de longos anos de sofrimento, e<br />
depois, como se não pudesse mais suportar, exclamou: „Se Tu podes fazer<br />
alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.‟ „Se Tu podes.‟ Mar.<br />
9.22 e 23. Mesmo então o pai punha em dúvida o poder de Cristo.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 428.<br />
5. Que princípio divino devia compreender o pai se seu filho fosse<br />
curado? O que reconheceu como debilidade sua? Marcos 9.23, 24.<br />
“Jesus respondeu: „Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.‟ Mar.<br />
9.23. Não há falta de poder da parte de Cristo; a cura do filho dependia da<br />
fé do pai. Com uma explosão de lágrimas, compreendendo a própria<br />
fraqueza, o pai lança-se sobre a misericórdia de Cristo, com o brado: „Eu<br />
creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.‟” O Desejado de Todas as Nações, p.<br />
428.<br />
- 94 -
6. O que fez Jesus ao ouvir a resposta do pai? Como se demonstrou a<br />
crueldade do espírito maligno? Marcos 9.25-27; Lucas 9.43,<br />
primeira parte.<br />
“Jesus volta-Se para o sofredor, e diz: „Espírito mudo e surdo, Eu te<br />
ordeno: sai dele, e não entres mais nele.‟ Mar. 9.25. Ouve-se um grito, há<br />
uma angustiosa luta. O demônio, ao sair, parece a ponto de arrebatar a<br />
vida a sua vítima. Então o rapaz fica imóvel, e aparentemente sem vida. A<br />
multidão murmura: „Está morto.‟ Mas Jesus o toma pela mão e, erguendoo,<br />
apresenta-o ao pai, perfeitamente são de espírito e de corpo. Pai e filho<br />
louvam o nome de seu Libertador. A multidão pasma „da majestade de<br />
Deus‟, ao passo que os escribas, derrotados e humilhados, afastam-se de<br />
mau humor.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 429, 429.<br />
RAZÕES PARA A DERROTA<br />
7. Por que não tinha sido possível aos discípulos levar a cabo a prévia<br />
comissão de Jesus de que expulsassem os demônios? Mateus 17.19-<br />
21. Como se aplica esta importante lição a nós hoje?<br />
“Sua incredulidade, que lhes vedava ter mais profunda simpatia para<br />
com Cristo, e a desatenção com que olhavam a sagrada obra a eles<br />
confiada, tinham causado o fracasso no conflito com os poderes das trevas.<br />
“As palavras de Cristo com respeito a Sua morte, haviam produzido<br />
tristeza e dúvida. E a escolha dos três discípulos para acompanharem Jesus<br />
ao monte despertara os ciúmes dos nove. Em vez de robustecer a fé pela<br />
oração e meditação das palavras de Cristo, demoraram-se em seus<br />
desânimos e agravos pessoais. Foi nesse estado de sombras que<br />
empreenderam o conflito com Satanás.<br />
“Para serem bem-sucedidos num combate assim, precisavam pôr mãos<br />
à obra com espírito diverso. Sua fé devia ser fortalecida por fervorosa<br />
oração e jejum, e humilhação da alma. Deviam esvaziar-se de si mesmos e<br />
encher-se com o Espírito e o poder de Deus. Somente a súplica fervente,<br />
perseverante a Deus, feita com fé - fé que leva a esperar com inteira<br />
confiança nEle, consagrando-se sem reservas a Sua obra - pode ser eficaz<br />
para trazer aos homens o auxílio do Espírito Santo na batalha contra os<br />
principados e as potestades, os príncipes das trevas deste século, as hostes<br />
espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
pp. 430, 431.<br />
- 95 -
MEDITAÇÃO<br />
“„Se Tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.‟<br />
Mar. 9:22. Quanta alma oprimida pelo pecado tem repetido esta súplica! E<br />
a todos responde o compassivo Salvador: „Se tu podes crer; tudo é possível<br />
ao que crê.‟ Mar. 9.23. É a fé que nos liga ao Céu, e nos traz força para<br />
resistir aos poderes das trevas. Deus providenciou, em Cristo, meios para<br />
vencer todo mau traço de caráter, e resistir a toda tentação, por mais forte<br />
que seja. Mas muitos sentem que lhes falta a fé, e assim permanecem<br />
afastados de Cristo. Que essas almas, em sua impotente indignidade, se<br />
lancem sobre a misericórdia de seu compassivo Salvador. Não olheis para<br />
vós mesmos, mas para Cristo. Aquele que curava os doentes e expulsava os<br />
demônios, quando andava entre os homens, é ainda hoje o mesmo poderoso<br />
Redentor. A fé vem pela palavra de Deus. Apegai-vos, pois, a Sua<br />
promessa: „O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.‟ João<br />
6.37. Lançai-vos a Seus pés, com o clamor: „Eu creio, Senhor! ajuda a<br />
minha incredulidade.‟ Mar. 9.24. Não podeis perecer nunca, enquanto<br />
assim fizerdes - nunca.” O Desejado de Todas as Nações, p. 429.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
REFLEXÃO<br />
- 96 -<br />
Marcos 11.22-24; Tiago 1.5-7;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 429-431;<br />
Profetas e Reis, p. 564.<br />
Por que a libertação das cadeias do espírito maligno só era<br />
possível para o rapaz por meio do poder de Deus?
19 Sábado, 5 de Novembro 2011<br />
Contribuição para o Templo<br />
“Todos os que desejarem ser soldados da cruz de Cristo devem cingir a<br />
armadura e preparar-se para o conflito. Não se devem intimidar por<br />
ameaças, nem deixar-se apavorar com o perigo. Devem ser cautelosos nos<br />
perigos, embora firmes e bravos no enfrentar o inimigo e no travar a<br />
batalha por Deus. A consagração dos seguidores de Cristo deve ser<br />
completa. Pai, mãe, esposa, filhos, casas, terras, tudo, deve ser considerado<br />
secundário em relação ao trabalho e à causa de Deus. Devem estar<br />
dispostos a conduzir-se com paciência, alegria e prazer, onde quer que na<br />
providência de Deus forem chamados para sofrer. Sua final recompensa<br />
será partilhar com Cristo o trono de glória imortal. S<strong>DA</strong> Bible Commentary, vol.<br />
2, pág. 1.003.” Vidas que Falam, MM. 1971, p. 128.<br />
UM REQUISITO<br />
1. O que se requeria em Israel dos homens que eram considerados<br />
responsáveis pelo tabernáculo? Êxodo 30.12, 13; 38.26.<br />
“O dízimo era dedicado exclusivamente ao uso dos levitas, a tribo que<br />
fora separada para o serviço do santuário. Mas este não era de nenhuma<br />
maneira o limite das contribuições para os fins religiosos. O tabernáculo,<br />
bem como mais tarde o templo, foi construído inteiramente pelas ofertas<br />
voluntárias; e, a fim de prover para os necessários reparos e outras<br />
despesas, Moisés determinou que todas as vezes que o povo fosse<br />
recenseado, cada um deveria contribuir com meio siclo para „o serviço do<br />
tabernáculo‟. No tempo de Neemias fazia-se anualmente uma contribuição<br />
para este fim. Êxo. 30:12-16; II Reis 12:4 e 5; II Crôn. 24:4-13; Nee. 10:32<br />
e 33. De tempos em tempos eram trazidas a Deus ofertas pelo pecado e<br />
ofertas de gratidão. Estas eram apresentadas em grande número nas festas<br />
- 97 -
anuais. E fazia-se pelos pobres a mais liberal provisão.” Patriarcas e Profetas, p.<br />
526.<br />
2. O que foi feito nos tempos do rei Joás (836-797 A. C.) para prover<br />
recursos a fim de restaurar a casa de Deus? 2 Crônicas 24.8, 9.<br />
“E o rei, pois, deu ordem e fizeram um cofre, e o puseram fora, à porta da casa do<br />
SENHOR. E publicou-se em Judá e em Jerusalém que trouxessem ao SENHOR o tributo de<br />
Moisés, o servo de Deus, ordenado a Israel no deserto.”<br />
UMA ADIVINHAÇÃO<br />
3. Arrecadava-se esta contribuição nos tempos de Jesus? O que<br />
perguntou o cobrador de impostos a Pedro? Mateus 17.24.<br />
“Pouco depois de haverem chegado à cidade, o coletor do tributo do<br />
templo foi ter com Pedro, fazendo a pergunta: "O vosso Mestre não paga as<br />
dracmas?" Mat. 17:24. Esse tributo não era uma taxa civil, mas uma<br />
contribuição religiosa, exigida de todo judeu, anualmente, para<br />
manutenção do templo. A recusa de pagar o tributo seria considerada como<br />
deslealdade ao templo - segundo o conceito dos rabis, um gravíssimo<br />
pecado. A atitude do Salvador para com as leis dos rabis, e Suas positivas<br />
reprovações aos defensores da tradição, proporcionaram pretexto para a<br />
acusação de estar Ele procurando deitar por terra o serviço do templo.<br />
Agora, os inimigos viram um ensejo de lançar descrédito sobre Ele. No<br />
coletor dos tributos encontraram um ponto aliado.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, p. 433.<br />
4. O que respondeu Pedro sem consultar antes a Jesus? Mateus 17.25,<br />
primeira parte. Compreendeu em sua totalidade a motivação<br />
daquele que lhe interrogava?<br />
ESCLARECIMENTO E SOLUÇÃO<br />
5. Como Jesus ajudou a Pedro para que visse as coisas de uma<br />
maneira diferente com respeito a este assunto? Mateus 17.25, 26.<br />
- 98 -
“Se Jesus houvesse pago o tributo sem protestar, teria, virtualmente,<br />
reconhecido a justiça da reclamação, tendo assim negado Sua divindade.<br />
Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à exigência, negou o direito sobre<br />
que esta se pretendia basear. Provendo o necessário para pagamento do<br />
tributo, deu Ele o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que<br />
Ele era um com Deus e, portanto, não Se achava sob tributo, como um<br />
simples súdito do reino.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 433, 434.<br />
6. Qual era o princípio de Jesus ao tratar temas sensíveis como este?<br />
Mateus 17.27, primeira parte. Como se aplica isto hoje?<br />
“Conquanto Jesus tornasse claro não Se achar sob obrigação de pagar<br />
o tributo, não entrou em discussão com os judeus a respeito do assunto;<br />
pois teriam interpretado mal Suas palavras, virando-as contra Ele. Para<br />
não escandalizá-los por não dar o tributo, fez aquilo que não Lhe poderia<br />
com justiça ser exigido. Essa lição deveria ser de grande valor para os<br />
discípulos. Notáveis mudanças se haveriam de em breve operar nas<br />
relações deles para com o serviço do templo, e Cristo os ensinou a não se<br />
colocarem, desnecessariamente, em antagonismo com a ordem<br />
estabelecida. Deveriam, o quanto possível, evitar dar ocasião a que sua fé<br />
fosse mal-interpretada. Conquanto os cristãos não devam sacrificar um<br />
único princípio da verdade, cumpre-lhes evitar debates sempre que isso<br />
seja possível.” O Desejado de Todas as Nações, p. 434.<br />
7. Como resolveu este assunto, demonstrando assim, mais uma vez,<br />
sua qualidade de Senhor do céu e da terra? Mateus 17.27, segunda<br />
parte. Que lição de confiança é particularmente importante para<br />
cada cristão em todas as áreas da vida?<br />
“Os mais humildes e mais pobres dentre os discípulos de Jesus, podem<br />
ser uma bênção aos outros. Talvez não tenham consciência de estar<br />
realizando algum bem especial, mas por sua inconsciente influência<br />
poderão dar origem a ondas de bênçãos que se irão alargando e<br />
aprofundando, mesmo que nunca venham eles a saber dos benditos<br />
resultados, a não ser no dia da recompensa final. Não percebem nem sabem<br />
que estão realizando um grande bem. Não se requer deles que se<br />
preocupem com o sucesso. O que têm de fazer é simplesmente prosseguir<br />
tranqüilos, realizando fielmente a obra que a providência de Deus lhes<br />
- 99 -
designa, e sua vida não será em vão. Seu próprio ser irá se desenvolver<br />
cada vez mais à semelhança de Cristo; tornam-se mensageiros de Deus<br />
nesta vida, e desse modo estão se habilitando para a obra mais elevada e a<br />
felicidade verdadeira da vida por vir.” O Caminho a Cristo, p. 83.<br />
“Conquanto houvesse revestido Sua divindade com a humanidade,<br />
revelou, nesse milagre, a Sua glória. Era evidente ser Este Aquele que, por<br />
meio de Davi, declara: „Porque Meu é todo animal da selva, e as alimárias<br />
sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e Minhas<br />
são todas as feras do campo. Se Eu tivesse fome, não to diria, pois Meu é o<br />
mundo e a sua plenitude‟.” O Desejado de Todas as Nações, p. 434.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Deus nos fala por meio de Suas operações providenciais, e pela<br />
influência de Seu Espírito sobre o coração. Em nossas circunstâncias e<br />
ambiente, nas mudanças que diariamente se realizam ao nosso redor,<br />
podemos encontrar preciosas lições, se nosso coração está aberto para<br />
discerni-las. O salmista, narrando a obra da providência de Deus, diz: „A<br />
Terra está cheia da bondade do Senhor.‟ Sal. 33.5. „Quem é sábio observe<br />
estas coisas e considere atentamente as benignidades do Senhor.‟ Sal.<br />
107.43.” O Caminho a Cristo, p. 87.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
- 100 -<br />
Mateus 22.15-22; Romanos 13.1-7;<br />
Conselhos para a Escola Sabatina, p. 132.
20 Sábado, 12 de Novembro 2011<br />
Deus tem uma Perspectiva<br />
Diferente<br />
“Jesus tornou a explicar aos discípulos que Seu reino não se<br />
caracteriza por terrena dignidade e ostentação. Junto a Jesus esquecem-se<br />
todas estas distinções. O rico e o pobre, o instruído e o ignorante se<br />
encontram, sem nenhuma idéia de classe ou mundana preeminência. Todos<br />
se aproximam como almas compradas por sangue, igualmente dependentes<br />
dAquele que as redimiu para Deus.” O Desejado de Todas as Nações, p. 437.<br />
PREPARAÇÃO PARA OS DIAS VINDOUROS<br />
1. O que disse o Senhor repetidas vezes a seus discípulos com respeito<br />
a preparar-se para as provas vindouras? Marcos 9.31, 32; Mateus<br />
17.22, 23.<br />
“Na viagem pela Galiléia, tentara Cristo outra vez preparar o espírito<br />
dos discípulos para as cenas que O aguardavam. Disse-lhes que devia ir a<br />
Jerusalém para ser morto e ressuscitar. E acrescentou a estranha e solene<br />
comunicação de que devia ser entregue nas mãos dos inimigos. Nem ainda<br />
então compreenderam os discípulos as Suas palavras. Embora os<br />
envolvesse a sombra de uma grande tristeza, ainda em seu coração<br />
encontrou lugar o espírito de rivalidade.” O Desejado de Todas as Nações, p. 432.<br />
- 101 -
LUTA PELO PRIMEIRO LUGAR<br />
2. Embora Jesus fez todo o possível para prepará-los para sua missão,<br />
o que dominava seus pensamentos e discussões? Como apresentou<br />
o tema em um momento oportuno? Lucas 9.46; Marcos 9.33, 34.<br />
“Essa contenda, pensaram eles ocultar de Jesus, e não procuraram,<br />
como de costume, achegar-se para mais perto dEle, mas demoraram-se<br />
atrás, de modo que Ele lhes ia na dianteira quando entraram em<br />
Cafarnaum. Jesus leu-lhes os pensamentos, e ansiou aconselhá-los e<br />
instruí-los. Esperou, porém, para isso, uma hora de sossego quando os<br />
corações estivessem abertos para Lhe receber as palavras...<br />
“Quando Cristo e os discípulos se achavam a sós em casa, enquanto<br />
Pedro se dirigira ao mar, Jesus chamou os outros a Si e perguntou: „Que<br />
estáveis vós discutindo pelo caminho?‟ Mar. 9.33. A presença de Jesus e<br />
Sua pergunta fizeram a questão aparecer-lhes num aspecto inteiramente<br />
diverso daquele em que a tinham considerado quando questionavam pelo<br />
caminho. A vergonha e um sentimento de condenação própria fê-los<br />
emudecer. Jesus lhes dissera que havia de morrer por amor deles, e sua<br />
egoísta ambição achava-se em doloroso contraste com o abnegado amor<br />
dEle.” O Desejado de Todas as Nações, 432, 434 e 435.<br />
A PERSPECTIVA DE JESUS<br />
3. Que princípio lhes apresentou, o qual estava exemplificado em sua<br />
própria vida e atos? Marcos 9.35.<br />
“„Diante da honra vai a humildade.‟ Prov. 15.33. Para ocupar um<br />
elevado cargo diante dos homens, o Céu escolhe o obreiro que, como João<br />
Batista, assume posição humilde diante de Deus. O mais infantil dos<br />
discípulos é o mais eficiente no trabalho para Deus. Os seres celestes<br />
podem cooperar com aquele que procura não se exaltar, mas salvar almas.<br />
Aquele que mais profundamente sente sua necessidade de auxílio divino, há<br />
de pedi-lo; e o Espírito Santo lhe dará vislumbres de Jesus que lhe<br />
fortalecerão e elevarão a alma. Da comunhão com Cristo sairá ele para<br />
trabalhar pelos que estão perecendo em seus pecados. Está ungido para<br />
sua missão; e é bem- sucedido onde muitos instruídos e intelectualmente<br />
sábios fracassariam.” O Desejado de Todas as Nações, p. 436.<br />
- 102 -
4. Conhecendo seus pensamentos, que exemplo apresentou para<br />
ilustrar o que constitui a verdadeira grandeza? Lucas 9.47; Mateus<br />
18.2, 3.<br />
“Não bastava aos discípulos de Jesus o serem instruídos quanto à<br />
natureza de Seu reino. O que necessitavam era uma mudança de coração<br />
que os pusesse em harmonia com seus princípios. Chamando a Si uma<br />
criancinha, Jesus a colocou no meio deles; e, envolvendo ternamente o<br />
pequenino nos braços, disse: „Em verdade vos digo que, se vos não<br />
converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no<br />
reino dos Céus.‟ Mat. 18.3. A simplicidade, o esquecimento de si mesma e o<br />
confiante amor de uma criancinha, são os atributos estimados pelo Céu.<br />
São essas as características da verdadeira grandeza.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, p. 437.<br />
5. Como relacionou a humildade com a grandeza no reino celestial?<br />
Mateus 18.4.<br />
“Mas quando os homens se exaltam a si mesmos, sentindo que são uma<br />
necessidade para o êxito do grande plano de Deus, o Senhor faz com que<br />
sejam postos de lado. Torna-se evidente que o Senhor não depende deles. A<br />
obra não se detém por causa de seu afastamento da mesma, mas vai avante<br />
com maior poder…<br />
“A religião de Cristo é a própria sinceridade. Zelo pela glória de Deus,<br />
eis o motivo implantado pelo Espírito Santo; e unicamente a eficaz<br />
operação do Espírito pode implantar esse motivo. O poder de Deus,<br />
somente, pode expulsar o egoísmo e a hipocrisia. Essa mudança é o sinal<br />
de Sua operação. Quando a fé que aceitamos destrói o egoísmo e o<br />
fingimento, quando nos leva a buscar a glória de Deus e não a nossa,<br />
podemos saber que é da devida espécie. „Pai, glorifica o Teu nome‟ João<br />
12.28. era a nota tônica da vida de Cristo e, se O seguirmos, essa será a<br />
nota predominante em nossa vida. Ele nos manda „andar como Ele andou‟;<br />
e „nisto sabemos que O conhecemos: se guardarmos os Seus<br />
mandamentos.‟ I João 2.6 e 3.‟” O Desejado de Todas as Nações, pp. 436, 409.<br />
- 103 -
O QUE DEUS APRECIA<br />
6. Em lugar de se preocupar com quem ocuparia o primeiro lugar, o<br />
que deviam aprender a apreciar? Mateus 18.5; Marcos 9.36, 37.<br />
“A alma sincera e contrita é preciosa diante de Deus. Ele coloca o Seu<br />
sinete sobre os homens, não por posição, não por fortuna, não por sua<br />
grandeza intelectual, mas pela sua unidade com Cristo. O Senhor da glória<br />
fica satisfeito com aqueles que são mansos e humildes de coração.<br />
„Também me deste o escudo da Tua salvação: ... e a Tua mansidão‟ - como<br />
elemento no caráter humano – „me engrandeceu.‟ Sal. 18.35.<br />
"„Qualquer que receber um destes meninos em Meu nome‟, disse Jesus,<br />
„a Mim Me recebe; e qualquer que a Mim Me receber, recebe, não a Mim,<br />
mas ao que Me enviou.‟ Mar. 9.37. „Assim diz o Senhor: O Céu é o Meu<br />
trono, e a Terra o escabelo dos Meus pés:... mas eis para quem olharei:<br />
para o pobre e abatido de espírito, e que treme da Minha palavra.‟ Isa.<br />
66.1 e 2.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 437.<br />
7. Portanto, quem é verdadeiramente grande aos olhos de Deus?<br />
Lucas 9.48.<br />
Pergunta Pessoal: Ajudou-te Deus a viver este princípio tão<br />
importante?<br />
“Não é pelas riquezas, educação ou posição que Deus avalia os<br />
homens. Avalia-os pela sua pureza de intenção e formosura de caráter.<br />
Olha para averiguar em que medida possuem o Seu Espírito, e até que<br />
ponto sua vida revela semelhança com a Sua. Para ser grande no reino de<br />
Deus, é preciso ser como a criancinha, em humildade, simplicidade de fé e<br />
pureza de amor.<br />
" „Bem sabeis‟, disse Cristo, „que pelos príncipes dos gentios são<br />
estes dominados e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será<br />
assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande,<br />
seja vosso serviçal.‟ Mat. 20.25 e 26.” A Ciência do Bom Viver, p. 477, 478.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Se alguns são classificados para uma posição mais alta, o Senhor<br />
deporá o fardo, não apenas sobre eles mas sobre aqueles que o escolheram,<br />
- 104 -
que conhecem seu valor e que podem com conhecimento de causa<br />
incentivá-lo para a frente. São os que cumprem fielmente o trabalho que<br />
lhes é designado dia a dia que na ocasião oportuna ouvirão de Deus: „Sobe<br />
para mais alto.‟” A Ciência do Bom Viver, p. 477.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
PERSPECTIVAS<br />
Lucas 14.11; 18.14;<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 597.<br />
Busca um versículo bíblico que mostre o contraste entre a<br />
perspectiva divina e a humana.<br />
21 Sábado, 19 de Novembro 2011<br />
Na Festa dos Tabernáculos<br />
“O brado de Cristo à alma sedenta ecoa ainda, e apela para nós com<br />
poder ainda maior do que aos que o ouviram no templo, naquele último dia<br />
da festa. A fonte está aberta para todos. Aos cansados e exaustos,<br />
oferecem-se os refrigerantes goles da vida eterna. Jesus clama ainda: „Se<br />
alguém tem sede, venha a Mim, e beba.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 454.<br />
DIFERENÇAS DE PONTOS DE VISTA<br />
1. Onde desenvolveu Jesus seu ministério durante certo tempo e por<br />
quê? Que festa estava pela frente? João 7.1, 2.<br />
- 105 -
“A festa dos tabernáculos era a reunião final do ano. Era desígnio de<br />
Deus que, por essa ocasião, o povo refletisse em Sua bondade e<br />
misericórdia. Toda a Terra estivera sob Sua direção, recebendo Suas<br />
bênçãos. Dia e noite permanecera sobre ela o Seu cuidado. …<br />
“A festa continuava por sete dias, e para celebração da mesma, os<br />
habitantes da Palestina, bem como muitos de outras terras, deixavam sua<br />
casa e iam ter a Jerusalém. Iam de toda parte, levando consigo um<br />
testemunho do regozijo que os animava. Velhos e moços, ricos e pobres,<br />
todos levavam alguma dádiva como tributo de gratidão Àquele que lhes<br />
coroara o ano com Sua bondade, e lhes dera a abundância. Tudo quanto<br />
podia alegrar a vista e dar expressão ao contentamento geral, era levado<br />
das matas; a cidade apresentava o aspecto de uma linda floresta.<br />
“Essa festa não era somente a ação de graças pela colheita, mas uma<br />
celebração do protetor cuidado de Deus sobre Israel no deserto. Para<br />
comemorar sua vida em tendas, os israelitas durante a festa habitavam em<br />
cabanas ou tabernáculos de ramos verdes. Essas cabanas eram erguidas<br />
nas ruas, nos pátios do templo, ou nos telhados das casas. As colinas e<br />
vales em torno de Jerusalém achavam-se também bordados com essas<br />
habitações de folhas, e pululantes de gente.” O Desejado de Todas as Nações, p.<br />
448.<br />
2. O que os irmãos de Jesus queriam que ele fizesse? Por quê? João<br />
7.3-5. O que anuviou sua vista para que não pudessem ver a<br />
situação?<br />
“Quando os filhos de José faziam seus preparativos para assistir à<br />
festa dos tabernáculos, viram que Cristo não dava nenhum passo que Lhe<br />
indicasse a intenção de a ela assistir...<br />
“Tão ansiosos estavam a esse respeito, que insistiram com Cristo em<br />
que fosse a Jerusalém (...) „Se fazes estas coisas, manifesta-Te ao mundo."<br />
João 7.3 e 4. O „se‟ manifestava dúvida e incredulidade. Atribuíam a Cristo<br />
fraqueza e covardia. Se Ele sabia ser o Messias, por que essa estranha<br />
reserva e inação? Se possuía na verdade esse poder, por que não ir<br />
ousadamente a Jerusalém e afirmar Seus direitos? Por que não realizar em<br />
Jerusalém as maravilhosas obras que dEle se contavam na Galiléia? Não<br />
Te ocultes em retiradas províncias, diziam, fazendo Tuas poderosas obras<br />
em benefício de ignorantes camponeses e pescadores. Apresenta-Te na<br />
capital, conquista o apoio dos sacerdotes e principais, e une a nação no<br />
estabelecimento do novo reino.<br />
- 106 -
“Os irmãos de Jesus raciocinavam, partindo do motivo egoísta tantas<br />
vezes encontrado no coração dos ambiciosos de ostentação. Este espírito<br />
era que predominava no mundo. Escandalizavam-se porque, em vez de<br />
buscar um trono temporal, Cristo declarava ser o pão da vida. Ficaram<br />
decepcionados quando tantos de Seus discípulos O abandonaram. Eles<br />
próprios desviaram-se dEle para escapar à cruz de terem de reconhecer o<br />
que Suas obras revelam - que era o Enviado de Deus.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, pp. 450, 451.<br />
3. Explique o significado da resposta de Jesus à proposta de seus<br />
irmãos. Por que não foi à festa com eles? João 7.6, 8-10.<br />
“O mundo, para Cristo, não era um lugar de comodidade nem<br />
engrandecimento do próprio eu. Ele não estava à espreita da oportunidade<br />
de tomar seu poder e glória. O mundo não Lhe oferecia esse prêmio. Era<br />
simplesmente o lugar a que Seu Pai O enviara. Ele fora dado pela vida do<br />
mundo, para executar o grande plano da redenção. Estava realizando Sua<br />
obra em favor da raça caída. Mas não devia ser presunçoso, nem Se<br />
precipitar no perigo, nem apressar a crise. Cada acontecimento em Sua<br />
obra tinha sua hora determinada. Cumpria-Lhe esperar pacientemente.<br />
Sabia que havia de ser objeto do ódio do mundo; sabia que Sua obra Lhe<br />
traria em resultado a morte; mas expor-Se antecipadamente não seria a<br />
vontade de Seu Pai.” O Desejado de Todas as Nações, p. 451.<br />
4. O que pensavam os judeus sobre Jesus? Portanto, o que pensam<br />
dos que lhe seguem? João 7.11, 12; 15.20.<br />
“De Jerusalém, espalhara-se a notícia dos milagres de Cristo por onde<br />
quer que os judeus se tivessem dispersado; e se bem que, por muitos meses,<br />
houvesse estado ausente das festas, não diminuíra o interesse nEle. De<br />
todas as partes do mundo, tinham ido à festa dos tabernáculos na<br />
esperança de O ver. No começo da festa, fizeram-se muitas indagações a<br />
respeito dEle. Os fariseus e principais esperavam que Ele fosse, na<br />
esperança de um ensejo para O condenar. E investigavam, ansiosos: „Onde<br />
está Ele?‟ (João 7:11) mas ninguém o sabia. Era Ele o pensamento<br />
predominante em todas as mentes. Por temor dos sacerdotes e principais,<br />
ninguém ousava reconhecê-Lo como Messias; no entanto, havia por toda<br />
parte, em torno dEle, pacíficas mas fervorosas discussões. Muitos O<br />
- 107 -
defendiam como um Enviado de Deus, ao passo que outros O acusavam<br />
como enganador do povo.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 451, 452.<br />
ÁGUA PARA OS SEDENTOS<br />
5. Embora era um risco para Jesus aparecer publicamente entre as<br />
pessoas, o que fez? Que mensagem proclamou solenemente no átrio<br />
do templo? João 7.14, 15, 37.<br />
“Entretanto, Jesus chegara tranqüilamente a Jerusalém. Escolhera<br />
para viajar um caminho não freqüentado, a fim de evitar os viajantes que<br />
de todas as partes se dirigiam à cidade (…) Foi por isso que preferiu fazer<br />
sozinho a viagem.<br />
“No meio da festa, quando chegara ao auge o interesse a Seu respeito,<br />
penetrou no templo em presença da multidão.…<br />
“Havia-lhes dado todas as provas possíveis de que viera de Deus, e<br />
fizera todos os esforços possíveis para os levar ao arrependimento. …<br />
“O estado do povo tornou esse apelo deveras eficaz. Estiveram eles<br />
empenhados em contínua cena de pompa e festividade, os olhos ofuscados<br />
com luzes e cores, e os ouvidos deleitados com a mais preciosa música;<br />
nada, porém, houvera em toda essa série de cerimônias para satisfazer as<br />
necessidades do espírito, nada para saciar a sede da alma por aquilo que é<br />
imperecível. Jesus os convidava a ir beber da nascente da vida, daquela<br />
que se tornaria neles uma fonte que salta para a vida eterna.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, pp. 453, 454.<br />
6. Que valor tem o participar de uma cerimônia sem conhecer seu<br />
significado? O que acontecerá com os que acreditam em Jesus?<br />
João 7.38.<br />
“O sacerdote havia, naquela manhã, realizado a cerimônia que<br />
comemorava o ferir da rocha no deserto. Essa rocha era um símbolo<br />
dAquele que, por Sua morte, havia de fazer com que brotassem vivas<br />
correntes de salvação para todos os sedentos. As palavras de Cristo eram a<br />
água da vida. Ali, em presença da reunida multidão, Ele Se pôs à tarde<br />
para ser ferido, a fim de que água da vida pudesse brotar para o mundo.<br />
Ferindo a Cristo, Satanás pensava destruir o Príncipe da vida; mas da<br />
ferida rocha correu água viva. Ao falar Jesus assim ao povo, o coração<br />
deste pulsou com estranho respeito, e muitos estavam dispostos a exclamar,<br />
- 108 -
como a mulher de Samaria: „Dá-me dessa água, para que não mais tenha<br />
sede.‟” O Desejado de Todas as Nações, p. 454.<br />
MAIS UMA PROMESSA<br />
8. Que dom receberão todos os que crêem nEle? João 7.39; 16.13;<br />
Atos 1.8.<br />
MEDITAÇÃO<br />
“Jesus conhecia as necessidades da alma. Pompas, riquezas e honras<br />
não podem satisfazer o coração. „Se alguém tem sede, venha a Mim.‟ João<br />
7.37. O rico, o pobre, o elevado, o humilde, são igualmente bem-vindos. Ele<br />
promete aliviar os espíritos preocupados, confortar os tristes e dar<br />
esperança aos acabrunhados. Muitos dos que ouviram a Jesus estavam a<br />
prantear desvanecidas esperanças, muitos nutriam algum desgosto oculto,<br />
muitos ainda procuravam satisfazer seus inquietos anseios com as coisas do<br />
mundo e o louvor dos homens; mas, obtido tudo, verificavam haver<br />
labutado para alcançar nada mais que uma cisterna rota, na qual se não<br />
podiam saciar. Por entre o brilho das festivas cenas, estavam descontentes<br />
e tristes. Aquele súbito brado: „Se alguém tem sede‟, despertou-os de sua<br />
dolorosa meditação, e ao escutarem as palavras que se seguiram, seu<br />
espírito reviveu com nova esperança. O Espírito Santo apresentou-lhes o<br />
símbolo até que viram nele o oferecimento do inapreciável dom da<br />
salvação.” O Desejado de Todas as Nações, p. 454.<br />
ESTUDO ADICIONAL<br />
CONCEITOS<br />
João 14.16,17; 15.26;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 477-454;<br />
Parábolas de Jesus, p. 132 - 134;<br />
Profetas e Reis, pp. 233,234.<br />
Faça uma lista dos conceitos desta lição que consideres de<br />
maior interesse:<br />
1. _________________________________________________<br />
2. _________________________________________________<br />
3. _________________________________________________<br />
- 109 -
22 Sábado, 26 de Novembro 2011<br />
Enfrentando Oposição<br />
“Sempre que for necessário para o progresso da causa da verdade e<br />
para a glória de Deus, que se enfrente um adversário, com que cautela, e<br />
com que humildade deverão eles [os defensores da verdade] entrar em<br />
debate! Com esquadrinhação interior, confissão de pecado e fervorosa<br />
oração, e muitas vezes jejuando por algum tempo, devem eles suplicar que<br />
Deus lhes dê especial auxílio, concedendo à Sua salvadora e preciosa<br />
verdade uma vitória gloriosa, para que o erro se possa mostrar em sua<br />
verdadeira deformidade, e seus defensores sejam completamente<br />
derrotados.” Evangelismo, p. 165.<br />
ENSINOS DIVINOS<br />
1. O Que disse Jesus sobre o que ensinava? João 7.16-18. O que pode<br />
dizer sobre nossos ensinos?<br />
“Todo o tempo que Jesus passou em Jerusalém, foi vigiado de perto<br />
por espias. Dia a dia eram tentados novos ardis para reduzi-Lo ao silêncio.<br />
Os sacerdotes e principais estavam à espreita para O enlaçar. Faziam<br />
planos para detê-Lo por violência...<br />
“No primeiro dia de Seu aparecimento na festa, haviam-se dirigido a<br />
Ele, perguntando com que autoridade ensinava. Queriam desviar a atenção<br />
que convergia para Ele, para a questão do direito que tinha de ensinar e,<br />
assim, para a importância e autoridade deles próprios...<br />
“Jesus enfrentava a esses fingidos, não respondendo ao seu ardil, mas<br />
revelando a verdade vital à salvação da alma. A percepção e apreço da<br />
verdade, disse Ele, depende menos da mente, que do coração. A verdade<br />
deve ser recebida na alma; exige a homenagem da vontade. Se a verdade<br />
- 110 -
pudesse ser submetida unicamente à razão, o orgulho não serviria de<br />
obstáculo à recepção da mesma. Mas deve ser recebida mediante o operar<br />
da graça no coração; e sua recepção depende da renúncia de todo pecado<br />
que o Espírito de Deus revela...<br />
“Deu então uma prova pela qual o verdadeiro mestre devia ser<br />
distinguido do enganador: „Quem fala de si mesmo busca a sua própria<br />
glória...‟” O Desejado de Todas as Nações, pp. 456, 457.<br />
PONTOS DE VISTA EQUIVOCADOS<br />
2. O que demonstra que Jesus podia ler seus pensamentos e<br />
sentimentos? João 7.19, 24-26.<br />
Pergunta pessoal: Como reagiríamos se alguém nos dissesse nossos<br />
pensamentos secretos?<br />
“Cristo deu aos rabis uma prova de Sua divindade, mostrando que lia o<br />
coração deles. Sempre, desde a cura de Betesda, vinham tramando Sua<br />
morte. Estavam assim quebrantando a lei que professavam defender. „Não<br />
vos deu Moisés a lei?‟ disse Ele, „e nenhum de vós observa a lei. Por que<br />
procurais matar-Me?‟…<br />
“Continuou a demonstrar que Sua obra de cura, em Betesda, estava em<br />
harmonia com a lei do sábado, e justificava-Se pela interpretação dada<br />
pelos próprios judeus à lei. Disse Ele: „Pelo motivo de que Moisés vos deu<br />
a circuncisão... no sábado circuncidais um homem.‟ João 7.22. Segundo a<br />
lei, toda criança devia ser circuncidada ao oitavo dia. Se o tempo<br />
designado caísse no sábado, o rito devia contudo ser cumprido. Quanto<br />
mais deve estar em harmonia com o espírito da lei curar „de todo um<br />
homem‟ (João 7.23) no sábado? E advertiu-os a não julgar „segundo as<br />
aparências‟, mas „segundo a reta verdade‟. João 7.24.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, pp. 456, 457.<br />
3. Que idéias infundadas tinham alguns sobre a vinda do Messias?<br />
Como Jesus as refutou? João 7.27-29.<br />
Reflexão: De onde procedem as idéias especulativas?<br />
“Muitos, dentre os ouvintes de Cristo, moradores em Jerusalém, não<br />
ignoravam as tramas dos principais contra Ele, e por uma força irresistível<br />
sentiram-se atraídos para Jesus. Assalltava-os a convicção de que Ele era o<br />
Filho de Deus. Mas Satanás achava-se pronto a sugerir dúvidas; e para<br />
- 111 -
isso estava o caminho preparado pelas próprias idéias errôneas que tinham<br />
quanto ao Messias e Sua vinda. Acreditava-se em geral que Cristo havia de<br />
nascer em Belém, mas depois de algum tempo desapareceria e, à Sua<br />
segunda aparição, ninguém saberia de onde Ele vinha. Não poucos<br />
sustentavam que o Messias não teria nenhum parentesco natural com a<br />
humanidade. E devido ao conceito popular de a glória do Messias não se<br />
cumprir em Jesus de Nazaré, muitos deram ouvidos à sugestão: „Todavia<br />
bem sabemos de onde Este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de<br />
onde Ele é.‟ João 7:27...<br />
“Pretendiam saber qual deveria ser a origem de Cristo, mas achavamse<br />
em completa ignorância da mesma. Houvessem vivido em harmonia com<br />
a vontade de Deus, e teriam conhecido Seu Filho quando Este Se lhes<br />
manifestou.” O Desejado de Todas as Nações, p. 457.<br />
MENTES SEM PRECONCEITOS<br />
4. Apesar da oposição e enganosa influência dos fariseus, o que<br />
acreditavam muitas pessoas? Sendo que a Luz da Vida estava com<br />
eles por um tempo muito curto, o que deveriam ter feito? João<br />
7.31-34.<br />
“Os ouvintes não podiam deixar de entender as palavras de Cristo.<br />
Eram, claramente, uma repetição do que pretendera em presença do<br />
Sinédrio, muitos meses atrás, quando Se declarara o Filho de Deus. Como<br />
os principais haviam então procurado tramar-Lhe a morte, assim tentavam<br />
agora apoderar-se dEle; foram impedidos, porém, por invisível poder, que<br />
lhes pôs limite à fúria, dizendo-lhes: Até aí irás, e não mais adiante.<br />
“Entre o povo muitos creram nEle e diziam: „Quando o Cristo vier,<br />
fará ainda mais sinais do que os que Este tem feito?‟ João 7.31. Os chefes<br />
dos fariseus, que observavam ansiosamente a marcha dos acontecimentos,<br />
notaram as expressões de simpatia entre a multidão. Correndo para o chefe<br />
dos sacerdotes, formularam seus planos para O prenderem. Combinaram,<br />
entretanto, apoderar-se dEle quando estivesse só...<br />
“Todo o dia estendera Ele as mãos a um povo rebelde e contradizente;<br />
no entanto, seria achado pelos que O não buscavam; a um povo que não<br />
perguntava por Ele, seria manifestado.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 457,<br />
458.<br />
5. Que influência tinham as opiniões dos rabinos concernente ao<br />
Messias sobre o povo? Após ouvir sua mensagem divina, o que<br />
- 112 -
econheceram, inclusive os oficiais mandados a capturar a Jesus?<br />
João 7.40, 41, 45, 46. Obriga o Senhor à alguém a crer nEle se não<br />
o desejar?<br />
“Muitos que estavam convencidos de que Jesus era o Filho de Deus,<br />
foram transviados pelo falso raciocínio dos sacerdotes e rabis. Esses<br />
mestres haviam repetido, com grande efeito, as profecias referentes ao<br />
Messias, de que Ele há de „reinar no Monte de Sião e em Jerusalém; e<br />
então perante os Seus anciãos haverá glória‟ (Isa. 24.23); que „há de<br />
dominar de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da Terra.‟ Sal.<br />
72.8. Faziam então comparações desdenhosas entre a glória aí descrita e a<br />
humilde aparência de Jesus. As próprias palavras da profecia eram<br />
pervertidas de modo a sancionar o erro. …<br />
“Deus não força os homens a abandonarem sua incredulidade. Achamse<br />
perante eles a luz e as trevas, a verdade e o erro. Cumpre-lhes decidir<br />
qual aceitarão. O espírito humano é dotado da faculdade de discriminar<br />
entre a verdade e o erro. É o desígnio de Deus que não se decidam por<br />
impulso, mas pelo peso da evidência, comparando cuidadosamente<br />
escritura com escritura…<br />
“Muitos, hoje em dia, se acham enganados da mesma forma que o<br />
estavam os judeus. Os mestres religiosos lêem as Escrituras à luz de seu<br />
próprio entendimento e das tradições; e o povo não examina a Bíblia por si<br />
mesmo, nem julga por si o que é a verdade; mas renuncia a seu próprio<br />
juízo e confia a alma aos guias.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 458, 459.<br />
UMA VOZ DE PRECAUÇÃO<br />
6. Como desafiaram os dirigentes a seus oficiais que haviam sido<br />
convencidos pela mensagem de Jesus? Com que falta de respeito<br />
falaram das pessoas comuns? João 7.47-49.<br />
“Aqueles aos quais é pregada a mensagem da verdade, raras<br />
vezes perguntam se ela é verdadeira, mas sim: „Por quem é ela defendida?‟<br />
Multidões a avaliam pelo número dos que a aceitam; e faz-se ainda a<br />
pergunta: „Creu qualquer dos homens eruditos ou dos guias religiosos?‟ Os<br />
homens não são hoje em dia mais favoráveis à verdadeira piedade, do que<br />
nos dias de Cristo. Acham-se com o mesmo intento em busca dos bens<br />
- 113 -
terrestres, com negligência das riquezas eternas; e não é um argumento<br />
contra a verdade que grande número de pessoas não estejam dispostas a<br />
aceitá-la, ou que ela não seja recebida pelos grandes do mundo, ou mesmo<br />
pelos guias religiosos.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 459, 460.<br />
7. Depois que os fariseus e os dirigentes desprezaram o testemunho de<br />
seus próprios oficiais e de outros, por meio de quem mais advertiu o<br />
Senhor aos dirigentes que julgaram a Jesus injustamente? João<br />
7.50-52.<br />
“Novamente os sacerdotes e principais procuraram combinar planos<br />
para o aprisionamento de Jesus. Insistiam em que, fosse Ele por mais tempo<br />
deixado em liberdade, desviaria o povo dos chefes estabelecidos, e o único<br />
meio seguro era fazê-Lo emudecer quanto antes. No maior calor de sua<br />
discussão, foram repentinamente detidos. Nicodemos perguntou:<br />
„Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter<br />
conhecimento do que faz?‟ Fez-se silêncio na assembléia. As palavras de<br />
Nicodemos penetraram-lhes na consciência. Não podiam condenar um<br />
homem que não fora ouvido. Não foi, entanto, só por esse motivo que os<br />
altivos príncipes permaneceram em silêncio, fixando aquele que ousara<br />
falar em favor da justiça. Ficaram surpreendidos e enfadados de que um<br />
dentre eles houvesse sido tão impressionado pelo caráter de Jesus, que<br />
emitisse uma palavra em Sua defesa. Recobrando-se de seu espanto,<br />
dirigiram-se a Nicodemos com picante sarcasmo: „És tu também da<br />
Galiléia? Examina, e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu‟." O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 460.<br />
PARA MEDITAR<br />
“Todo cristão verdadeiro é uma fonte viva, recebendo sempre das<br />
inesgotáveis torrentes de graça, sempre refrigerado e sempre refrigerando<br />
os que o cercam. Os que são coobreiros de Deus manifestam um espírito<br />
missionário; pois estão sempre recebendo, a fim de que possam estar<br />
sempre dando aos outros a luz e bênção do Céu. Os que abrem o coração<br />
para receber abundantemente, serão capazes de dar abundantemente.”<br />
Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 66.<br />
PARA UM ESTUDO ADICIONAL<br />
- 114 -<br />
I Timóteo 6.20; II Timóteo 2.16, 23;<br />
O Desejado de Todas as Nações, p. 17;
PARA MEDITAR<br />
Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, pp.<br />
22, 23, 81.<br />
O que lhe interessa quando você apresenta a mensagem,<br />
sua própria glória ou a do Senhor?<br />
Você lê a Bíblia à luz de seu próprio entendimento ou ora<br />
séria e humildemente para ser guiado pelo Espírito Santo?<br />
23 Sábado, 3 de Dezembro 2011<br />
Uma Pecadora Perdoada<br />
“Não é seguidor de Cristo aquele que, desviando os olhos, se afasta do<br />
transviado, deixando-o sem advertência prosseguir em sua degradante<br />
carreira. Os que são mais prontos a acusar a outros, e zelosos em os levar<br />
à justiça, são freqüentemente em sua própria vida mais culpados que eles.<br />
Os homens aborrecem o pecador, ao passo que amam o pecado. Cristo<br />
aborrece o pecado, mas ama o pecador. Será esse o espírito de todos<br />
quantos O seguem. O amor cristão é tardio em censurar, pronto a perceber<br />
o arrependimento, pronto a perdoar, a animar, a pôr o transviado na<br />
vereda da santidade e a nela firmar-lhe os pés.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
p. 462.<br />
SURPREENDI<strong>DA</strong> EM ADULTÉRIO<br />
1. A quem levaram perante Jesus quando estava ensinando no<br />
templo? João 8.2, 3.<br />
- 115 -
“Do despertar e burburinho da cidade, das turbas ansiosas e dos<br />
rabinos traidores, desviou-Se Jesus para o sossego do olival, onde podia<br />
encontrar-Se a sós com Deus. De manhã cedo, porém, regressou ao templo<br />
e, reunindo-se-Lhe o povo em volta, sentou-Se e pôs-Se a ensiná-los.<br />
“Foi em breve interrompido. Aproximou-se dEle um grupo de fariseus<br />
e escribas, arrastando consigo uma aterrorizada mulher, a qual, com duras<br />
e veementes vozes, acusavam de ter violado o sétimo mandamento.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 460.<br />
2. Qual foi a acusação contra ela? João 8.4.<br />
“E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato,<br />
adulterando.”<br />
A INTENÇÃO DOS ACUSADORES<br />
3. Que pergunta fizeram a Jesus e com que propósito? João 8.5, 6,<br />
primeira parte; Levítico 20.10.<br />
“Havendo-a empurrado para a presença de Jesus, disseram-Lhe com<br />
hipócrita manifestação de respeito: „Na lei nos mandou Moisés que as tais<br />
sejam apedrejadas. Tu pois que dizes?‟ João 8.5.<br />
“Sua fingida reverência ocultava um laço fundamente armado para<br />
Sua ruína. Lançaram mão dessa oportunidade para garantir-Lhe a<br />
condenação, julgando que, fosse qual fosse a decisão que Ele desse, haviam<br />
de achar ocasião de acusá-Lo. Se absolvesse a mulher, seria acusado de<br />
desprezar a lei de Moisés. Declarasse-a Ele digna de morte, e seria<br />
denunciado aos romanos como assumindo autoridade que só a eles<br />
pertencia.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 460, 461.<br />
4. Como respondeu Jesus? João 8.6, última parte.<br />
“Jesus contemplou um momento a cena - a trêmula vítima em sua<br />
vergonha, os mal-encarados dignitários, destituídos da própria simpatia<br />
humana. Seu espírito de imaculada pureza recuou do espetáculo. Bem sabia<br />
para que fim fora levado esse caso. Lia o coração, e conhecia o caráter e a<br />
história da vida de cada um dos que se achavam em Sua presença. Esses<br />
pretensos guardas da justiça haviam, eles próprios, induzido a vítima ao<br />
- 116 -
pecado, a fim de prepararem uma armadilha para Jesus. Sem dar nenhum<br />
indício de lhes haver escutado a pergunta, inclinou-Se e, fixando no chão o<br />
olhar, começou a escrever na terra.” O Desejado de Todas as Nações, p. 461.<br />
A POSIÇÃO DE JESUS<br />
5. Quando exigiram uma resposta, o que disse Jesus? Logo, o que<br />
seguiu fazendo? João 8.7, 8.<br />
“Impacientes ante Sua demora e aparente indiferença, os acusadores<br />
aproximaram-se, insistindo em Lhe atrair a atenção sobre o assunto. Ao<br />
seguirem, porém, com a vista, o olhar de Jesus, fixaram-na na areia aos<br />
Seus pés, e transmudou-se-lhes o semblante. Ali, traçados perante eles,<br />
achavam-se os criminosos segredos de sua própria vida. O povo, olhando,<br />
reparou na súbita mudança de expressão e adiantou-se, para descobrir o<br />
que estavam eles olhando com tal espanto e vergonha.<br />
“Com toda a sua professada reverência pela lei, esses rabis, ao<br />
trazerem a acusação contra a mulher, estavam desatendendo às exigências<br />
da mesma. Era dever do marido mover ação contra ela, e as partes<br />
culpadas deviam ser igualmente punidas. A ação dos acusadores era de<br />
todo carecida de autorização. Entretanto, Jesus os rebateu com as próprias<br />
armas deles. A lei especificava que, nas mortes por apedrejamento, as<br />
testemunhas do caso fossem as primeiras a lançar a pedra. Erguendo-Se,<br />
então, e fixando os olhos nos anciãos autores da trama, disse Jesus:<br />
„Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra<br />
contra ela.‟ João 8.7. E, inclinando-Se, continuou a escrever no chão.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 461.<br />
6. O que fez com que os fariseus e os escribas se separassem da cena?<br />
João 8.9.<br />
“Não pusera de lado a lei dada por Moisés, nem fora de encontro à<br />
autoridade de Roma. Os acusadores haviam sido derrotados. Então, rotas<br />
as vestes da pretendida santidade, ficaram, culpados e condenados, em<br />
presença da infinita pureza. Tremeram de que as ocultas iniqüidades de sua<br />
vida fossem expostas à multidão; e um a um, cabisbaixos e confusos, foramse<br />
afastando silenciosos, deixando a vítima com o compassivo Salvador.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 461.<br />
- 117 -
7. Finalmente, o que perguntou Jesus sobre os tentadores e<br />
acusadores? Em lugar de ser condenada a morte, que dupla bênção<br />
recebeu a mulher pecadora? Que instrução lhe deu Jesus? João<br />
8.10, 11.<br />
“A mulher estivera toda curvada, possuída de temor diante de Jesus.<br />
Suas palavras: „Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que<br />
atire pedra contra ela‟, haviam-lhe soado qual sentença de morte. Não<br />
ousava levantar os olhos para o rosto do Salvador, mas aguardava em<br />
silêncio a condenação. Atônita, viu os acusadores partirem mudos e<br />
confundidos; então, chegaram-lhe aos ouvidos as palavras de esperança:<br />
„Nem Eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.‟ João 8.11.<br />
Comoveu-se-lhe o coração, e ela se atirou aos pés de Jesus, soluçando em<br />
seu reconhecido amor e confessando com amargo pranto os seus pecados.<br />
“Isto foi para ela o início de uma nova vida, vida de pureza e paz,<br />
devotada ao serviço de Deus. No reerguimento dessa alma caída, operou<br />
Jesus um milagre maior do que na cura da mais grave enfermidade física;<br />
curou a moléstia espiritual que traz a morte eterna. Essa arrependida<br />
mulher tornou-se um de Seus mais firmes seguidores. Com abnegado amor<br />
e devoção, retribuiu-Lhe a perdoadora misericórdia.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, p. 462.<br />
PARA UM ESTUDO ADICIONAL<br />
APRENDENDO DE JESUS<br />
- 118 -<br />
João 5.14; Deuteronômio 22.22;<br />
A Ciência do bom Viver, pp. 86-93;<br />
Testemunhos para a Igreja, vol. 7, pp. 95, 264.<br />
Que lições você encontra nos seguintes versículos?<br />
“Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro<br />
que atire pedra contra ela.”.<br />
“…vai-te, e não peques mais.”
24 Sábado, 10 de Dezembro 2011<br />
Verdade e Liberdade<br />
“Uma vez que as restrições da Palavra de Deus e de Seu Espírito são<br />
rejeitadas, homem algum pode saber a que profundezas de degradação é<br />
capaz de imergir. Um pecado secreto ou paixão dominadora o pode reter<br />
cativo…<br />
“O meio por que podemos vencer o maligno, é aquele pelo qual Cristo<br />
venceu - o poder da Palavra. Deus não nos rege a mente sem nosso<br />
consentimento; mas se desejamos conhecer e fazer Sua vontade, pertencenos<br />
a promessa: „Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.‟ João<br />
8.32. „Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina<br />
conhecerá.‟ João 7.17. Mediante a fé nessas promessas, todo homem<br />
poderá ser libertado dos ardis do erro e do domínio do pecado.” O Desejado<br />
de Todas as Nações, p. 258.<br />
RECEBENDO LUZ<br />
1. O que declarou Jesus sobre Si mesmo e seus seguidores? O que<br />
podiam ver as pessoas que se havia cumprido referente a profecia<br />
de Isaías 49.6? João 8.12.<br />
“Deus é luz; e nas palavras: „Eu sou a luz do mundo‟, Cristo declarou<br />
Sua unidade com Deus e Sua relação para com toda a família humana.<br />
Fora Ele que, no princípio, fizera com que „das trevas resplandecesse a<br />
luz.‟(…) Era Ele a luz espiritual que, em símbolo e tipo e profecia, brilhara<br />
sobre Israel. Mas não somente para a nação judaica fora dada essa luz.<br />
Como os raios solares penetram até aos mais afastados recantos da Terra,<br />
assim a luz do Sol da Justiça resplandece sobre toda alma…<br />
- 119 -
“Como a Lua e as estrelas de nosso sistema solar brilham pelo reflexo<br />
da luz do Sol, assim, no que há de verdadeiro em seus ensinos, refletem os<br />
grandes pensadores do mundo os raios do Sol da Justiça. Toda jóia de<br />
pensamento, todo lampejo de intelecto, provém da luz do mundo…<br />
“Esta profecia era geralmente compreendida como se referindo ao<br />
Messias, e quando Jesus disse: „Eu sou a luz do mundo‟, o povo não podia<br />
deixar de reconhecer que Ele Se declarava o Prometido.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, pp. 464, 465.<br />
2. Qual foi a razão pela qual os fariseus e dirigentes perguntaram a<br />
Jesus: “Quem és tu?” Se tivessem sido honestos e espirituais, que<br />
verdade teriam reconhecido em sua resposta? João 8.25-27.<br />
“Para os fariseus e principais, essa afirmação afigurava-se arrogante<br />
presunção. Que um homem como eles próprios tivesse essas pretensões,<br />
não podiam eles tolerar. Aparentando passar por alto Suas palavras,<br />
perguntaram: „Quem és Tu?‟ Intentavam forçá-Lo a declarar-Se o Cristo.<br />
Sua aparência e obra estavam em tanto desacordo com a expectativa do<br />
povo que, segundo criam Seus astutos inimigos, uma declaração positiva de<br />
Sua parte como Messias, daria lugar a que Ele fosse rejeitado como<br />
impostor.<br />
“Mas à pergunta deles: „Quem és Tu‟, Jesus replicou: „Isso mesmo que<br />
já desde o princípio vos disse.‟ João 8.25 e 26. O que revelara em Suas<br />
palavras, manifestava-se também em Seu caráter. Ele era a personificação<br />
das verdades que ensinava.(…) Ele não tentou provar Sua messianidade,<br />
mas mostrou Sua unidade com Deus. Se o espírito deles houvesse estado<br />
aberto ao amor divino, teriam recebido a Jesus.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
p. 465.<br />
OPINIÕES TRAGICAMENTE ERRÔNEAS<br />
3. Quando Jesus falou de ser livres, o que acreditaram os fariseus e<br />
dirigentes – de acordo com sua mentalidade - que queria dizer?<br />
Que maravilhosa mensagem tinha para aqueles que ansiavam ser<br />
libertos do pecado? João 8.31-34.<br />
“Eles se achavam na pior espécie de servidão - governados pelo<br />
espírito do mal. Toda alma que recusa entregar-se a Deus, acha-se sob o<br />
- 120 -
domínio de outro poder. Não pertence a si mesma. Pode falar de liberdade,<br />
mas está na mais vil servidão. Não lhe é permitido ver a beleza da verdade,<br />
pois sua mente se encontra sob o poder de Satanás. Enquanto se lisonjeia<br />
de seguir os ditames de seu próprio discernimento, obedece à vontade do<br />
príncipe das trevas. Cristo veio quebrar as algemas da escravidão do<br />
pecado para a alma…<br />
“Sob a influência do Espírito de Deus, o homem é deixado livre para<br />
escolher a quem há de servir. Na mudança que se opera quando a alma se<br />
entrega a Cristo, há o mais alto senso de liberdade. A expulsão do pecado é<br />
ato da própria alma. Na verdade, não possuímos capacidade para livrarnos<br />
do poder de Satanás; mas quando desejamos ser libertos do pecado e,<br />
em nossa grande necessidade, clamamos por um poder fora de nós e a nós<br />
superior, as faculdades da alma são revestidas da divina energia do<br />
Espírito Santo, e obedecem aos ditames da vontade no cumprir o querer de<br />
Deus.<br />
“A única condição em que é possível o libertamento do homem, é<br />
tornar-se ele um com Cristo. „A verdade vos libertará‟ (João 8.32); e Cristo<br />
é a verdade. O pecado só pode triunfar, enfraquecendo a mente e<br />
destruindo a liberdade da alma.” O Desejado de Todas as Nações, p. 466.<br />
4. Qual é a diferença entre ser um parente de sangue e um filho<br />
espiritual de Abraão? João 8.37-40.<br />
“Os fariseus haviam declarado ser filhos de Abraão. Jesus lhes disse<br />
que essa pretensão só podia ser assegurada mediante a prática das obras<br />
de Abraão. Os verdadeiros filhos de Abraão viveram, como ele próprio<br />
vivera, uma vida de obediência a Deus.<br />
“Não buscariam matar Aquele que estava falando a verdade que Lhe<br />
fora dada por Deus. Conspirando contra Cristo, os rabis não estavam<br />
fazendo as obras de Abraão. Não tinha nenhum valor a simples<br />
descendência natural de Abraão. Sem ter com ele ligação espiritual, a qual<br />
se manifestaria em possuir o mesmo espírito, e fazer as mesmas obras, não<br />
eram seus filhos.<br />
“Este princípio se relaciona com igual peso a uma questão longamente<br />
agitada no mundo cristão - a da sucessão apostólica. A descendência de<br />
Abraão demonstrava-se não por nome e linhagem, mas pela semelhança de<br />
caráter. Assim a sucessão apostólica não se baseia na transmissão de<br />
autoridade eclesiástica, mas nas relações espirituais. Uma vida<br />
influenciada pelo espírito dos apóstolos, a crença e ensino da verdade por<br />
eles ensinada, eis a verdadeira prova da sucessão apostólica. Isto é que<br />
- 121 -
constitui os homens sucessores dos primeiros mestres do evangelho.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, pp. 466, 467.<br />
A NATUREZA E PRÉ-EXISTÊNCIA DO REDENTOR<br />
5. A pesar de todas as tentações com as quais Satanás, os fariseus e os<br />
dirigentes sob seu controle tratavam de enredar a Jesus, o que era<br />
um fato? João 8.46, 47.<br />
“Dia a dia, durante três anos, os inimigos de Cristo O haviam seguido,<br />
procurando encontrar uma mancha em Seu caráter. Satanás e toda a<br />
confederação do mal O tinham procurado vencer; mas coisa alguma nEle<br />
acharam de que se pudessem aproveitar. Os próprios demônios eram<br />
forçados a confessar: „Bem sei quem és: o Santo de Deus.‟ Mar. 1.24. Jesus<br />
vivia a lei aos olhos do Céu, dos mundos não caídos e dos homens<br />
pecadores. Diante dos anjos, dos homens e dos demônios, havia Ele<br />
proferido, sem ser contestado, palavras que, partidas de quaisquer outros<br />
lábios, teriam sido uma blasfêmia: „Eu faço sempre o que Lhe agrada.‟<br />
“O fato de, embora não podendo encontrar pecado em Cristo, os<br />
judeus O rejeitarem, provava que eles próprios não tinham nenhuma<br />
ligação com Deus. Não reconheciam Sua voz na mensagem de Seu Filho.<br />
Pensavam estar julgando a Jesus; rejeitando-O, porém, estavam-se<br />
sentenciando a si mesmos. „Quem é de Deus‟, disse Jesus, „escuta as<br />
palavras de Deus; por isso vós não escutais, porque não sois de Deus‟." O<br />
Desejado de Todas as Nações, pp. 467, 468.<br />
6. Que privilégio foi concedido a Abraão muitos séculos antes? Que<br />
visão teve do futuro Redentor? João 8.55, 56.<br />
“Por meio de seu próprio sofrimento, Abraão foi habilitado a<br />
contemplar a missão de sacrifício do Salvador. Mas Israel não quis<br />
compreender aquilo que lhes era tão desagradável ao coração orgulhoso.”<br />
O Desejado de Todas as Nações, p. 469.<br />
7. Que declaração fez o Senhor sobre sua preexistência? Onde e sob<br />
que circunstâncias apareceu este sagrado nome nas Escrituras?<br />
João 8.58; Êxodo 3.13, 14.<br />
- 122 -
“Com solene dignidade, respondeu Jesus: „Em verdade, em verdade<br />
vos digo que antes que Abraão existisse Eu Sou.‟ João 8.58.<br />
“Fez-se silêncio na vasta assembléia. O nome de Deus, dado a Moisés<br />
para exprimir a idéia da presença eterna, fora reclamado como Seu pelo<br />
Rabi da Galiléia. Declarara-Se Aquele que tem existência própria, Aquele<br />
que fora prometido a Israel, „cujas saídas são desde os tempos antigos,<br />
desde os dias da eternidade.‟...<br />
“O afirmar Ele ser um com Deus, incitara-os antes a tirar-Lhe a vida e,<br />
poucos meses mais tarde, declararam abertamente: „Não Te apedrejamos<br />
por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo Tu homem, Te<br />
fazes Deus a Ti mesmo.‟…<br />
“A Luz estava brilhando nas trevas; mas „as trevas não a<br />
compreenderam‟.” O Desejado de Todas as Nações, p. 470.<br />
PARA MEDITAR<br />
“A lição é verdadeira em todos os tempos. Muito homem que se deleita<br />
em usar de evasivas, em criticar, em buscar qualquer coisa questionável na<br />
Palavra de Deus, julga estar assim dando provas de independência de<br />
espírito e argúcia. Supõe estar julgando a Bíblia, quando, na verdade, se<br />
está julgando a si mesmo. Torna notória sua incapacidade para apreciar<br />
verdades de origem celestial, que abrangem a eternidade. Em face da<br />
grande montanha da justiça de Deus, seu espírito não se sente possuído de<br />
respeito. Ocupa-se em procurar gravetos e palhinhas, traindo assim uma<br />
natureza acanhada e terrena, um coração que está perdendo rapidamente<br />
sua capacidade de apreciar a Deus. Aquele cujo coração correspondeu ao<br />
divino toque, andará em busca daquilo que lhe aumentará o conhecimento<br />
de Deus, e há de apurar e enobrecer o caráter. Como a flor se volve para o<br />
Sol, a fim de que os brilhantes raios lhe imprimam seu matiz em belos<br />
coloridos, assim se voltará a alma para o Sol da Justiça, para que a luz<br />
celestial lhes embeleze o caráter com as graças do caráter de Cristo.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 468.<br />
PARA UM ESTUDO ADICIONAL<br />
João 3.19-21; 8.12-59; 1.7-10;<br />
O Desejado de Todas as Nações, pp. 463-475.<br />
- 123 -
PARA UMA CONSIDERAÇÃO ESPIRITUAL<br />
Após ter solicitado a guia de Deus, considere o profundo<br />
significado destas frases:<br />
“todo aquele que comete pecado é servo do pecado.”.<br />
“... a verdade vos libertará”.<br />
25 Sábado, 17 de Dezembro 2011<br />
- 124 -<br />
Das Trevas à Luz<br />
“Quem principia com pouco conhecimento, e de modo humilde fala o<br />
que sabe, ao passo que procura diligentemente mais sabedoria, achará todo<br />
o tesouro celestial aguardando seu pedido. Quanto mais procurar<br />
comunicar luz, mais luz receberá. Quanto mais alguém experimentar<br />
explicar a Palavra de Deus a outros com amor, mais clara ela se tornará<br />
para ele. Quanto mais usarmos nosso conhecimento e exercitarmos nossas<br />
faculdades, maior conhecimento e capacidade teremos.” Parábolas de Jesus, p.<br />
354.<br />
RAZÕES PARA A CEGUEIRA<br />
1. O que perguntaram os discípulos a Jesus quando viram um homem<br />
que tinha nascido cego? João 9.1-3.<br />
“Geralmente, acreditavam os judeus que o pecado é punido nesta vida.<br />
Toda enfermidade era considerada como o castigo de qualquer mau<br />
procedimento, fosse da própria pessoa, fosse de seus pais. É verdade que<br />
todo sofrimento é resultado da transgressão da lei divina, mas esta verdade<br />
fora pervertida. Satanás, o autor do pecado e de todas as suas<br />
conseqüências, levara os homens a considerarem a doença e a morte como
procedentes de Deus - como castigos arbitrariamente infligidos por causa<br />
do pecado. Daí, aquele sobre quem caíra grande aflição ou calamidade,<br />
sofria além disso o ser olhado como grande pecador…<br />
“Deus dera uma lição destinada a evitar isso. A história de Jó<br />
mostrara que o sofrimento é infligido por Satanás, mas Deus predomina<br />
sobre ele para fins misericordiosos. Mas Israel não entendera a lição. O<br />
mesmo erro pelo qual Deus reprovara os amigos de Jó, repetiu-se nos<br />
judeus em sua rejeição de Cristo.<br />
“A crença dos judeus a respeito da relação existente entre o pecado e o<br />
sofrimento, partilhavam-na os discípulos de Cristo. Procurando corrigirlhes<br />
o erro, não explicou a causa da aflição do homem, mas disse-lhes qual<br />
seria o resultado.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 471.<br />
TIRADO <strong>DA</strong>S TREVAS<br />
2. Com que palavras concernentes a usar as oportunidades presentes<br />
deu Jesus luz ao cego? Que comparação entre a cegueira física e<br />
espiritual se manifestou neste incidente? João 9.4, 6, 7, 14.<br />
“Os fariseus esperavam fazer Jesus parecer um pecador, não sendo<br />
assim o Messias. Não sabiam que fora Aquele que fizera o sábado e<br />
conhecia todas as obrigações para com o mesmo, quem curara o cego.<br />
Aparentavam admirável zelo pela observância do sábado e, no entanto,<br />
estavam planejando matar nesse mesmo dia. Muitos, porém, foram<br />
grandemente agitados ao ouvir esse milagre, e ficaram convencidos de que<br />
Aquele que abrira os olhos do cego não era um homem comum...<br />
“Outra vez apelaram os rabinos para o cego: „Tu que dizes dAquele<br />
que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.‟ João 9.16 e 17. Os<br />
fariseus declararam então que ele não nascera cego nem recebera a vista.<br />
Chamaram seus pais e perguntaram-lhes: „É este o vosso filho que vós<br />
dizeis ter nascido cego?‟ João 9.17.<br />
“Ali estava o próprio homem, afirmando que nascera cego e que a vista<br />
lhe fora restaurada; mas os fariseus preferiam negar a prova de seus<br />
próprios sentidos, a admitir que se achavam em erro. Tão poderoso é o<br />
preconceito, tão tortuosa a justiça farisaica!” O Desejado de Todas as Nações, pp.<br />
472.<br />
3. A que conclusão chegaram os fariseus somente porque Jesus tinha<br />
curado ao homem no sábado? De que maneira isto lhes levou a não<br />
aceitar o que era óbvio? João 9.16-18.<br />
- 125 -
“O dilema em que se achavam os fariseus, suas perguntas e<br />
preconceitos, sua incredulidade em face dos fatos desse caso, estavam<br />
abrindo os olhos da multidão, especialmente do povo comum. Jesus<br />
operara freqüentemente Seus milagres em plena rua, e Sua obra era sempre<br />
de molde a aliviar sofrimentos. A pergunta em muitos espíritos, era: Faria<br />
Deus tão poderosas obras por meio de um impostor, como afirmavam os<br />
fariseus ser Jesus? O conflito estava-se tornando muito acalorado de parte<br />
a parte...<br />
“Com muitas palavras o procuraram confundir, a fim de que se<br />
julgasse iludido. Satanás e seus maus anjos estavam do lado dos fariseus, e<br />
uniram suas energias e sutilezas ao raciocínio dos homens, para<br />
neutralizar a influência de Cristo. Enfraqueceram as convicções que já se<br />
aprofundavam em muitos espíritos. Anjos de Deus estavam também a<br />
campo, a fim de fortalecer o homem cuja vista fora restaurada.” O Desejado<br />
de todas as Nações, p. 474.<br />
4. Que contraste se podia ver claramente entre a fé dos que haviam<br />
estudado e ensinado a palavra de Deus por muitos anos e a do cego<br />
que nunca havia tido a oportunidade de ler as Escrituras? João<br />
9.24-27.<br />
“Luz divina brilhou nos recessos da alma do cego. Enquanto esses<br />
hipócritas procuravam fazê-lo descrer, Deus o ajudou a mostrar, pelo vigor<br />
e precisão das respostas, que não seria enlaçado. Respondeu: „Já vo-lo<br />
disse, e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós<br />
porventura fazer-vos também Seus discípulos? Então o injuriaram, e<br />
disseram: Discípulo dEle sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés.<br />
Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas Este não sabemos de onde<br />
é.‟ João 9:27-29.<br />
“O Senhor Jesus sabia a provação por que o homem estava passando,<br />
e deu-lhe graça e expressão de modo que se tornou uma testemunha em Seu<br />
favor.” O Desejado de Todas as Nações, p. 474.<br />
5. Com que claridade de raciocínio apresentou o cego a maneira em<br />
que Deus obra? João 9.30-33.<br />
“Respondeu ele aos fariseus, em palavras que constituíam incisiva<br />
censura a seus interrogadores. Pretendiam ser os expositores das<br />
- 126 -
Escrituras, os guias religiosos da nação; e, todavia, ali estava Alguém<br />
realizando milagres, e eles confessavam ignorar tanto a fonte do poder que<br />
Ele tinha, como Seu caráter e títulos...<br />
“O homem havia enfrentado seus inquiridores com as próprias armas<br />
por eles manejadas. Seu raciocínio era irrefutável. Os fariseus estavam<br />
pasmados e calaram-se - estupefatos diante de suas precisas e decididas<br />
palavras. Por alguns momentos houve silêncio. Depois, os sacerdotes e<br />
rabinos, de sobrecenho carregado, apanharam e aconchegaram a si as<br />
vestes, como a temer contaminação do contato com ele; sacudindo o pó dos<br />
pés, atiraram-lhe as acusadoras palavras: „Tu és nascido todo em pecados,<br />
e nos ensinas a nós?‟ João 9.34. E excomungaram-no.” O Desejado de Todas as<br />
Nações, p. 474.<br />
LUZ DOBRA<strong>DA</strong><br />
6. O que fez Jesus depois que os sacerdotes rejeitaram ao homem a<br />
quem tinha dado a luz? Que outra luz havia sido derramada sobre<br />
ele? João 9.35-38.<br />
“Pela primeira vez contemplou o cego o rosto de seu Restaurador. Ante<br />
o conselho vira seus pais turbados e perplexos; olhara a severa fisionomia<br />
dos rabinos; agora seus olhos descansavam sobre o amorável e sereno<br />
semblante de Jesus. Com grande dificuldade, já O reconhecera como<br />
Delegado do poder divino; agora lhe foi concedida maior revelação.<br />
“Ante à pergunta do Salvador: „Crês tu no Filho de Deus?‟ o cego<br />
replicou, perguntando: „Quem é Ele, Senhor, para que nEle creia?‟ E Jesus<br />
disse: „Tu já O tens visto, e é Aquele que fala contigo.‟ João 9.35 e 37. O<br />
homem lançou-se aos pés do Salvador, em adoração. Não somente lhe fora<br />
restaurada a visão natural, mas haviam-lhe sido abertos os olhos do<br />
entendimento. Cristo lhe fora revelado à alma, e ele O recebeu como o<br />
Enviado de Deus.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 474, 475.<br />
7. Como descreveu Jesus sua missão? Qual foi o resultado para os que<br />
rejeitaram a luz do céu? João 9.39-41.<br />
“Cristo veio abrir os olhos cegos, dar luz aos que se assentam nas<br />
trevas. Declarara ser a luz do mundo, e o milagre operado confirmava Sua<br />
missão. O povo que contemplou o Salvador em Seu primeiro advento, foi<br />
- 127 -
favorecido com mais ampla manifestação da divina presença do que o<br />
mundo nunca dantes fruíra. O conhecimento de Deus foi mais perfeitamente<br />
revelado. Mas por essa mesma revelação estavam sendo julgados os<br />
homens. Seu caráter era provado, decidido o seu destino.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, p. 475.<br />
PARA MEDITAR<br />
“A manifestação de poder divino que dera ao cego tanto a vista natural<br />
como a do espírito, deixara os fariseus em trevas ainda mais densas. Alguns<br />
de Seus ouvintes, sentindo que as palavras de Cristo se aplicavam a eles,<br />
indagaram: „Também nós somos cegos?‟ Jesus respondeu: „Se fôsseis<br />
cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso<br />
pecado permanece.‟ João 9.40 e 41. Se Deus vos tivesse tornado impossível<br />
ver a verdade, vossa ignorância não envolveria nenhuma culpa. „Mas (...)<br />
agora dizeis: Vemos.‟ Julgais-vos capazes de ver, e rejeitais os meios<br />
mediante os quais, unicamente, poderíeis receber a vista. A todos quantos<br />
compreendiam sua necessidade, Cristo viera com ilimitado auxílio. Mas os<br />
fariseus não confessavam necessidade alguma; recusavam-se a ir a Cristo,<br />
e por isso foram deixados em cegueira - uma cegueira de que eles próprios<br />
eram culpados. Jesus disse: „Vosso pecado permanece‟.” O Desejado de Todas<br />
as Nações, p. 475.<br />
PARA UM ESTUDO ADICIONAL<br />
- 128 -<br />
Lucas 12.35-48;<br />
Parábolas de Jesus, pp. 370-375;<br />
O Desejado de Todas as Nações, p. 473.<br />
FAZENDO UMA RELAÇÃO<br />
Que relação você vê entre Ezequiel 18.4, 20 e esta lição?
26 Sábado, 24 de Dezembro 2011<br />
Seguindo o Verdadeiro<br />
Pastor<br />
“…Vemos, portanto, que os que pretendem ser guiados por Deus, mas<br />
se afastam dEle e de Sua lei, não examinam as Escrituras. O Senhor,<br />
porém, guiará a Seu povo; pois Ele diz que Suas ovelhas O seguirão se<br />
ouvirem Sua voz, mas não seguirão o estranho.” Fé e Obras, p. 56.<br />
A VI<strong>DA</strong> DO PASTOR<br />
1. O que usou o Senhor para ilustrar seu ministério em favor do<br />
mundo? João 10.11, 14, primeira parte.<br />
“Mais uma vez Jesus achou acesso ao espírito dos ouvintes, mediante<br />
as cenas a eles familiares. Comparara a influência do Espírito à água pura<br />
e refrigerante. Representara-Se como a luz, fonte de vida e alegria para a<br />
natureza e o homem. Agora, num belo quadro pastoral, apresenta Suas<br />
relações com os que nEle crêem. Cena alguma era mais familiar aos<br />
ouvintes do que esta, e as palavras de Cristo ligaram-na para sempre a Ele.<br />
Nunca poderiam os discípulos contemplar os pastores cuidando dos<br />
rebanhos, sem recordar a lição do Salvador. Veriam Cristo em cada fiel<br />
pastor. Ver-se-iam a si mesmos em cada rebanho desajudado e<br />
dependente.” O Desejado de Todas as Nações, p. 476.<br />
- 129 -
2. Como usaram os profetas a mesma imagem para representar o<br />
cuidado amoroso de Deus por seu povo? Salmos 23.1; Isaías 40.11.<br />
A quem aplicou Jesus esta profecia?<br />
“Cristo aplicou essas profecias a Si mesmo, e mostrou o contraste<br />
entre Seu caráter e o dos guias de Israel. Os fariseus acabavam de expulsar<br />
uma ovelha do redil, por haver ousado testificar do poder de Cristo.<br />
Excluíram uma alma a quem o verdadeiro Pastor estava atraindo para Si.<br />
Nisto se mostraram ignorantes da obra a eles confiada, e indignos do<br />
legado que lhes fora entregue como pastores do rebanho. Jesus lhes<br />
apresentou então o contraste entre eles e o bom Pastor, e declarou-Se o<br />
verdadeiro guarda do rebanho de Deus. Antes disso, entretanto, falou de Si<br />
mesmo sob outro símbolo.” O Desejado de Todas as Nações, p. 477.<br />
O PRESENTE DO VER<strong>DA</strong>DEIRO PASTOR AO HOMEM<br />
3. Em contraste com as cerimônias e sistemas dos homens, como se<br />
entra no redil eterno e celestial? João 10.9, 1, 2.<br />
“Jesus é a porta do redil de Deus. Por essa porta acharam entrada<br />
todos os Seus filhos, desde os mais antigos tempos. Em Jesus, segundo é<br />
mostrado em tipos, prefigurados em símbolos, manifestado nas revelações<br />
dos profetas, patenteado nas lições dadas aos discípulos e nos milagres<br />
operados em favor dos filhos dos homens, têm eles contemplado „o<br />
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo‟ (João 1.29), e por meio<br />
dEle são introduzidos no aprisco de Sua graça. Muitos têm vindo<br />
apresentando outros objetos à fé do mundo; têm-se imaginado cerimônias e<br />
sistemas pelos quais os homens esperam receber a justificação e a paz com<br />
Deus, encontrando assim entrada para Seu redil. Mas a única porta é<br />
Cristo, e todos quantos têm interposto qualquer coisa para tomar o lugar<br />
dEle, todos quantos têm buscado entrar no aprisco por qualquer outro<br />
modo, são ladrões e salteadores.<br />
“Em todos os séculos, filósofos e mestres têm apresentado ao mundo<br />
teorias para satisfazer a necessidade da alma (...) Cristo veio para<br />
restaurar na humanidade a imagem divina; e quem quer que dEle desviar<br />
os homens, afasta-os da fonte do verdadeiro desenvolvimento, defraudandoos<br />
da esperança, do desígnio e da glória da vida. É ladrão e salteador.” O<br />
Desejado de Todas as Nações, p. 478.<br />
- 130 -
4. O que faz o verdadeiro Pastor além de prover alimento e água às<br />
ovelhas? João 10.10. Por que o Senhor representa a seu povo como<br />
um rebanho de ovelhas?<br />
“De todos os animais, é a ovelha o mais tímido e destituído de<br />
elementos de defesa, e no Oriente o cuidado do pastor por seu rebanho é<br />
infatigável e incessante. Antigamente, como hoje, pouca segurança existia<br />
fora das cidades muradas. Ladrões das tribos errantes das fronteiras, ou<br />
animais de rapina saindo dos covis nas rochas, ficavam à espreita para<br />
cair em cima do rebanho. O pastor velava seu depósito, sabendo que o<br />
fazia com risco da própria vida. Jacó, que guardava os rebanhos de Labão<br />
nos pastos de Harã, descrevendo seu infatigável labor, disse: „De dia me<br />
consumia o calor, e de noite a geada; e o meu sono foi-se dos meus olhos.‟<br />
Gên. 31.40. E foi quando velava o rebanho de seu pai, que o jovem Davi,<br />
desarmado, enfrentou o leão e o urso, salvando-lhes dos dentes o roubado<br />
cordeirinho.<br />
“Ao conduzir o pastor seu rebanho pedregosas colinas acima, através<br />
de florestas e barrancos abruptos, a relvosos recantos à margem da<br />
corrente; ao vigiá-lo sobre as montanhas através da noite silenciosa,<br />
protegendo-o contra os ladrões, cuidando ternamente da enferma e da<br />
fraca, sua vida se chega a identificar com a das ovelhas. Um forte e terno<br />
apego o liga aos objetos de seu cuidado. Por grande que seja o rebanho, o<br />
pastor conhece cada ovelha. Cada uma tem seu nome, e a ele atende, ao<br />
chamado do pastor.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 478, 479.<br />
5. Quão íntima é a relação entre as ovelhas e o Pastor? João 10.14, 15;<br />
Isaías 43.1.<br />
“Como o pastor terrestre conhece as ovelhas, assim o divino Pastor<br />
conhece o Seu rebanho, espalhado por todo o mundo. „Vós pois, ó ovelhas<br />
Minhas, ovelhas do Meu pasto: homens sois, mas Eu sou o vosso Deus, diz<br />
o Senhor Jeová.‟ Ezeq. 34:31. Afirma Jesus: „Chamei-te pelo teu nome, tu é<br />
Meu.‟ Isa. 32:1. „Nas palmas das Minhas mãos te tenho gravado.‟ Isa.<br />
49.16.<br />
“Jesus nos conhece individualmente, e comove-Se ante nossas<br />
fraquezas. Conhece-nos a todos por nome. Sabe até a casa em que<br />
moramos, o nome de cada um dos moradores. Tem por vezes dado<br />
instruções a Seus servos para irem a determinada rua, em certa cidade, a<br />
- 131 -
uma casa designada, a fim de encontrar uma de Suas ovelhas.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, p. 479.<br />
OUVINTES E SEGUIDORES<br />
6. O que disse Jesus sobre suas ovelhas? O que fazem? João 10.3,<br />
segunda parte, 27; Apocalipse 14.4, segunda parte.<br />
Pergunta pessoal: Você segue ao bom Pastor?<br />
“Cada alma é tão perfeitamente conhecida a Jesus, como se fora ela a<br />
única por quem o Salvador houvesse morrido. As dores de cada uma Lhe<br />
tocam o coração. O grito de socorro chega-Lhe ao ouvido. Veio para atrair<br />
a Si todos os homens. Ordena-lhes: „Segue-Me‟, e Seu Espírito lhes comove<br />
a alma, atraindo-os para Ele. Muitos recusam ser atraídos. Jesus sabe<br />
quem são. Sabe igualmente quais os que Lhe escutam de boa vontade ao<br />
chamado, e estão prontos a colocar-se sob Seu pastoral cuidado... Cuida de<br />
cada uma, como se não houvesse nenhuma outra na face da Terra.…<br />
“Conquanto agora tenha ascendido à presença de Deus e compartilhe<br />
o trono do Universo, Jesus não perdeu nada de Sua compassiva natureza. O<br />
mesmo coração terno, pleno de simpatia, encontra-se hoje aberto a todas<br />
as misérias da humanidade. A mão ferida estende-se agora para abençoar<br />
ainda mais abundantemente os Seus que estão no mundo. „E nunca hão de<br />
perecer, e ninguém pode arrebatá-las da Minha mão.‟ A alma que se<br />
entregou a Cristo é mais preciosa a Seus olhos do que todo o mundo. O<br />
Salvador teria passado pela agonia do Calvário para que uma única alma<br />
fosse salva no Seu reino. Jamais abandonará uma pessoa por quem morreu.<br />
A menos que Seus seguidores O queiram deixar, Ele os há de segurar<br />
firmemente.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 482, 483.<br />
7. O que disse Jesus sobre outras ovelhas que não estavam em seu<br />
redil? O que ia fazer Ele por suas ovelhas? João 10.16, 17; 11.51,<br />
52.<br />
“As ovelhas perdidas do redil de Deus estão espalhadas por todo<br />
lugar, e se está descuidando a obra que deveria ser feita em seu favor. Pela<br />
luz recebida, sei que deveria haver cem colportores onde há um. Os<br />
colportores deveriam ser animados a fazer esta classe de obra; não a<br />
vender livros com histórias, senão a apresentar ao mundo os livros que<br />
- 132 -
contêm a verdade mais importante para este tempo.” Testemunhos para a Igreja,<br />
vol. 6, p. 317.<br />
PARA MEDITAR<br />
“Mas, por outro lado, quando a tormenta da perseguição cair<br />
realmente sobre nós, as ovelhas fiéis escutarão a voz do verdadeiro Pastor.<br />
Far-se-ão esforços desinteressados para salvar os perdidos, e muitos que<br />
deixaram o redil, retornarão para ir após o grande Pastor.” Testemunhos para<br />
a Igreja, vol. 6, p. 400.<br />
PARA ESTUDO ADICIONAL<br />
Mateus 18.11-14;<br />
Obreiros Evangélicos, pp. 181-183;<br />
Conselhos aos Pais, Professores, e Estudantes, pp. 259,<br />
260.<br />
Leia o Relatório Missionário de Haiti na página 151.<br />
27 Sábado, 31 de Dezembro 2011<br />
Outros Discípulos são<br />
Enviados<br />
“A evangelização do mundo é a obra que Deus confiou aos que saem<br />
em Seu nome. Eles devem ser colaboradores de Cristo, revelando aos que<br />
perecem o Seu terno e compassivo amor. Deus chama a milhares para<br />
- 133 -
trabalharem para Ele, não para pregar aos que já conhecem a verdade<br />
para este tempo, mas para advertir os que jamais ouviram a última<br />
mensagem de misericórdia. Trabalhai com o coração cheio de um ardente<br />
amor pelas almas. Realizai obra médico-missionária. Assim obtereis acesso<br />
ao coração das pessoas, e o caminho será preparado para uma<br />
proclamação mais decidida da verdade.” Conselhos Sobre Saúde, p. 449.<br />
“Achareis que o aliviar o sofrimento físico dá uma oportunidade de<br />
ministrar as necessidades espirituais das pessoas.” Um Chamado ao<br />
Evangelismo Médico, p. 10 (tradução).<br />
SERVIÇO ORGANIZADO<br />
1. Em outra ocasião, a quantos discípulos mandou o Senhor pregar o<br />
evangelho e preparar o caminho para Ele? Qual foi sua missão, e<br />
que oposição deveriam confrontar? Lucas 10.1-3.<br />
“Como enviara os doze, assim designou „ainda outros setenta, e<br />
mandou-os adiante da Sua face, de dois em dois, a todas as cidades e<br />
lugares onde Ele havia de ir.‟ Esses discípulos haviam estado por algum<br />
tempo com Ele, preparando-se para sua obra. Ao serem os doze enviados<br />
em sua primeira missão à parte, outros discípulos acompanharam Jesus<br />
pela Galiléia. Tinham tido assim o privilégio da íntima associação com Ele,<br />
e Suas instruções pessoais. Agora, esse maior número também devia ser<br />
enviado separadamente em missão. O Desejado de Todas as Nações, p. 488.<br />
“O mundo tem de ser advertido, e nenhuma pessoa deve ficar satisfeita<br />
com um conhecimento superficial da verdade. Não sabeis a que<br />
responsabilidade podeis ser chamados. Ignorais aonde vos poderão<br />
convidar a ser testemunhas da verdade. Muitos terão de se apresentar nas<br />
cortes legislativas; alguns perante reis e diante dos doutos da Terra, para<br />
responderem por sua fé.<br />
“Os que não têm senão um superficial conhecimento da verdade, não<br />
serão capazes de expor claramente as Escrituras, e dar razões definidas da<br />
fé que possuem. Ficarão confusos, e não serão obreiros que não têm de que<br />
se envergonhar. Que ninguém imagine não precisar estudar, visto não ter<br />
de pregar do sagrado púlpito. Não sabeis o que Deus pode requerer de<br />
vós.” Mensagens aos Jovens, p. 186.<br />
- 134 -
INSTRUÇÕES PARA A EVANGELIZAÇÃO<br />
2. O que era inusual em sua preparação para esta missão? Quem lhes<br />
proporcionaria sua manutenção? Por que foram instruídos a que<br />
evitassem as saudações comuns? Lucas 10.4, 7, 8; 9.3; Mateus<br />
10.10, última parte.<br />
“Meu irmão, tu te encarregaste de alentar aos homens a se entregarem<br />
ao ministério. Em lugar de reduzir os gastos da obra, é teu dever fazer com<br />
que as pessoas entendam que „o obreiro é digno de seu salário.‟ Há uma<br />
obra importante que fazer além de pregar. Se esta tivesse sido feita, como<br />
Deus dispôs que se fizesse, haveria muito mais obreiros no campo do que os<br />
há agora. Se os ministros tivessem cumprido com seu dever de educar a<br />
cada membro, quer seja rico ou pobre, a dar segundo Deus o abençoou, a<br />
tesouraria estaria repleta e se poderiam pagar as dívidas honestas aos<br />
obreiros, e isto faria com que a obra missionária aumentasse em todas as<br />
fronteiras.” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 375 (tradução).<br />
“Não deviam permitir que coisa alguma lhes distraísse o espírito de<br />
sua grande obra, nem de maneira nenhuma despertar oposição e fechar a<br />
porta a trabalho posterior... Não deviam perder tempo em inúteis<br />
saudações, nem indo de casa em casa se hospedar. …. Cumpria-lhes entrar<br />
na morada com a bela saudação: "Paz seja nesta casa." Luc. 10:5. Essa<br />
casa seria abençoada por suas orações, seus hinos de louvor, e o estudo<br />
das Escrituras no círculo familiar.” O Desejado de Todas as Nações, pp. 351, 352.<br />
3. Que bênçãos especiais estavam contidas na saudação expressada<br />
quando entravam em um lar? Lucas 10.5, 6.<br />
“Por todo o campo de trabalho de Cristo havia almas despertas para<br />
as próprias necessidades, famintas e sequiosas da verdade. Chegara o<br />
tempo de enviar as boas novas de Seu amor a esses anelantes corações. A<br />
todos esses deviam os discípulos ir como representantes Seus. Os crentes<br />
seriam assim levados a considerá-los mestres divinamente designados, e<br />
quando o Salvador lhes fosse tirado, não seriam deixados sem instrutores.”<br />
O Desejado de Todas as Nações, p. 351.<br />
4. Que obra de misericórdia deviam fazer? O que tinha de especial a<br />
mensagem que deviam pregar? Lucas 10.9; 9.2.<br />
- 135 -
“Quando Cristo enviou os doze discípulos em sua primeira viagem<br />
missionária, ordenou-lhes: „Indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos<br />
Céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai<br />
os demônios; de graça recebestes, de graça dai.‟ Mat. 10.7 e 8.<br />
“Aos setenta enviados mais tarde, Ele disse: „Em qualquer cidade em<br />
que entrardes e vos receberem, ... curai os enfermos que nela houver e<br />
dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.‟ Luc. 10.8 e 9. A presença e o<br />
poder de Cristo estava com eles, „e voltaram os setenta com alegria,<br />
dizendo: Senhor, pelo Teu nome, até os demônios se nos sujeitam‟. Luc.<br />
10.17.” A Ciência do Bom Viver, p. 139.<br />
5. Qual deveria ser sua atitude diante das pessoas que não estavam<br />
interessadas ou se opunham à mensagem? Quão sério era o convite<br />
que estavam fazendo? Lucas 10.10-16.<br />
“Ao enviar os setenta, Jesus lhes recomendou, como fizera aos doze,<br />
não impor sua presença onde não fossem bem acolhidos. "Em qualquer<br />
cidade em que entrardes e não vos receberem", disse, "saindo por suas<br />
ruas, dizei: Até o pó, que da vossa cidade se nos apegou, sacudimos sobre<br />
vós. Sabei, contudo, isto, que já o reino de Deus é chegado a vós." Luc.<br />
10:8, 10 e 11. Não deviam proceder assim por motivos de ressentimento ou<br />
de dignidade ferida, mas para mostrar quão ofensivo é recusar a mensagem<br />
do Senhor ou Seus mensageiros. Rejeitar os servos do Senhor é rejeitar o<br />
próprio Cristo.” O Desejado de Todas as Nações, p.489.<br />
RESULTADOS MARAVILHOSOS<br />
6. Que excelentes resultados obtiveram ao levar a cabo sua sagrada<br />
missão? Lucas 10.17, 18.<br />
“Ao espírito de Jesus apresentaram-se as cenas do passado e do futuro.<br />
Contemplou Lúcifer, ao ser no princípio expulso dos lugares celestiais. Viu<br />
antecipadamente as cenas de Sua própria agonia, quando, perante todos os<br />
mundos, havia de revelar-se o caráter do enganador. Ouviu o brado: „Está<br />
consumado‟ (João 19.30), anunciando estar para sempre assegurada a<br />
redenção da raça perdida e achar-se eternamente a salvo das acusações,<br />
enganos e pretensões de Satanás.<br />
- 136 -
“Para além da cruz do Calvário, com sua angústia e opróbrio,<br />
contemplou Jesus o grande dia final, quando o príncipe das potestades do<br />
ar encontrará sua destruição na Terra tão longamente desfigurada por sua<br />
rebelião. Jesus contemplou a obra do mal para sempre finda, e a paz de<br />
Deus enchendo o Céu e a Terra.” O Desejado de Todas as Nações, p. 490.<br />
7. Quão grande foi o poder que receberam? Mas, o que deviam<br />
considerar como sua maior alegria? Lucas 10.19, 20.<br />
“A onipotente força do Espírito Santo é a defesa de toda alma contrita.<br />
A ninguém que, em arrependimento e fé, haja invocado Sua proteção,<br />
permitirá Cristo que caia sob o poder do inimigo. O Salvador Se acha ao<br />
lado de Suas criaturas tentadas e provadas. Com Ele não pode haver coisa<br />
como fracasso, perda, impossibilidade ou derrota; podemos fazer todas as<br />
coisas por meio dAquele que nos fortalece. Ao sobrevirem as tentações e<br />
provas, não espereis até haverdes ajustado todas as dificuldades, mas olhai<br />
a Jesus, vosso ajudador...<br />
“O arco-íris da promessa, que circunda o trono no alto, é um perpétuo<br />
testemunho de que „Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho<br />
unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida<br />
eterna.‟ João 3:16. Ele testifica perante o Universo que Deus nunca<br />
abandonará Seu povo na luta com o mal. Enquanto durar o próprio trono<br />
de Deus, é para nós uma garantia de força e proteção...<br />
“Não vos regozijeis na posse do poder, para que não olvideis vossa<br />
dependência de Deus (...) Quanto menos acariciardes o próprio eu, tanto<br />
mais distinta e ampla se tornará vossa compreensão da excelência de vosso<br />
Salvador. Quanto mais intimamente vos relacionardes com a fonte da luz e<br />
do poder, tanto mais abundante a luz que sobre vós incidirá, e maior o<br />
poder com que haveis de trabalhar para Deus.” O Desejado de Todas as Nações,<br />
pp. 492, 493.<br />
PARA MEDITAR<br />
“Diz a Testemunha Verdadeira: „Eis que estou à porta, e bato.‟ Apoc.<br />
3.20. Toda advertência, reprovação e súplica, transmitida pela palavra de<br />
Deus ou por Seus mensageiros, é uma batida na porta do coração. É a voz<br />
de Jesus que solicita entrada. A cada toque não atendido, torna-se mais<br />
fraca a disposição para abrir. A impressão do Espírito Santo que é hoje<br />
rejeitada, não será tão forte amanhã. O coração torna-se menos<br />
impressionável, e cai numa perigosa inconsciência da brevidade da vida e<br />
- 137 -
da grande eternidade além. Nossa condenação no Juízo não será resultado<br />
de havermos estado em erro, mas do fato de termos negligenciado as<br />
oportunidades enviadas pelo Céu, para conhecer a verdade.” O Desejado de<br />
Todas as Nações, pp. 489, 490.<br />
PARA ESTUDO ADICIONAL:<br />
- 138 -<br />
Mateus 10.1-42; Marcos 16.15-18.<br />
“O Senhor concederá sucesso nessa obra, pois o evangelho é o<br />
poder de Deus para salvação quando é entretecido na vida prática, quando<br />
é vivido e praticado. A união de uma obra, como a que Cristo fez em favor<br />
do corpo e de uma obra como a que Cristo fez em favor da alma , é a<br />
interpretação do evangelho.” Um chamado ao Evangelismo Médico, p. 10 (tradução).
Relatório Missionário de Haiti<br />
Para ser lido no Sábado, 31 de Dezembro 2011<br />
A oferta especial da Escola Sabatina será recolhida em 7 de Janeiro 2012<br />
Quando um terremoto da magnitude de 7.0 sacudiu Porto Príncipe, a<br />
capital do Haiti, às 4.53 p.m. na terça-feira 12 de janeiro de 2010, a cidade e<br />
as áreas adjacentes foram dizimadas.<br />
Foi o pior terremoto que ocorreu no país em 200 anos, e ninguém<br />
estava preparado. As fotos da destruição mostravam inumeráveis<br />
construções que se haviam desmoronado devido a que tinham sido<br />
construídas com pouco ou nenhum ferro como reforço e pouca infra<br />
estrutura ficou em pé para facilitar a distribuição de auxílio.<br />
Com o transcorrer dos séculos numerosas nações estrangeiras trataram<br />
de dominar, subjugar e povoar o Haiti. Hoje, 95% dos haitianos são<br />
descendentes de escravos libertados da África Ocidental. A história do país<br />
foi marcada por guerras, transtornos políticos, crueldade, opressão,<br />
exploração, e até genocídio. Segundo quase todas as avaliações econômicas,<br />
Haiti é o país mais pobre das Américas, e está catalogado na posição<br />
número 149 entre os 182 países mais pobres do mundo. 80% de seus 9<br />
milhões de habitantes vivem na pobreza e a metade deles são analfabetos.<br />
Enquanto que a maioria dos haitianos podem ser categorizados como<br />
católicos (80%) protestantes (16%), muitos também acreditam e praticam o<br />
Vodu, um amálgama de várias tradições espíritas africanas. Existem<br />
informações de que muitos praticam o vodu e o catolicismo ao mesmo<br />
tempo, mas os protestantes evangélicos são acérrimos inimigos deste, e o<br />
qualificam como adoração ao diabo. Muitos deles sustentam que a miséria<br />
do Haiti se deve a que o país está sendo castigado por Deus devido aos<br />
pecados do culto vodu.<br />
É estranho, que muitos que acreditam na primeira mentira de Satanás.<br />
“Certamente não morrereis” (Gênesis 3.4) condenem a prática dessa<br />
mentira levada à sua conclusão lógica. “Mediante os dois grandes erros - a<br />
imortalidade da alma e a santidade do domingo - Satanás há de enredar o<br />
povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do<br />
espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes<br />
dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do<br />
abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o<br />
abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice<br />
união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da<br />
consciência...” O Grande Conflito, p. 588.<br />
- 139 -
Enquanto muitos protestantes condenam o vodu, é-lhes virtualmente<br />
impossível contrarrestar sua influência. Ao haver-se separado das claras<br />
verdades bíblicas neste e em outros temas, não podem evitar ser arrasados<br />
pelo torvelinho do espiritismo.<br />
Recentemente a obra da Reforma se expandiu extraordinariamente no<br />
Haiti tratando de levar o evangelho às mentes obscurecidas pelos sofismas<br />
de Satanás. Esta tentativa começou primeiro com os haitianos que vivem na<br />
República Dominicana e nos Estados Unidos. Eles por sua vez se colocaram<br />
em contato com amigos e parentes no Haiti e na República Dominicana. À<br />
partir de então a mensagem se estendeu no Haiti, especialmente em regiões<br />
fora de Porto Príncipe. Por esta razão, muitos obreiros assalariados e<br />
voluntários tem visitado o país para compartilhar mais sobre a mensagem<br />
com os que têm fome das verdadeiras doutrinas adventistas. O irmão Martín<br />
Lacunas, do México, o Assistente do Representante Regional para a<br />
América do Norte, entre outros, fizeram várias visitas ali para fortalecer os<br />
novos contatos na verdade presente.<br />
Agradecemos a Deus pelo sacrifício voluntário de pessoas que doaram<br />
alegremente seus meios e tempo para alcançar às almas no Haiti. O início de<br />
qualquer obra representa dificuldades especiais. A vida e morte de nosso<br />
Salvador revela um espírito de sacrifício e serviço; e assim será com o<br />
início e o progresso da obra de Deus. Necessitam-se fazer mais seminários,<br />
conferências e campanhas evangelísticas. Há necessidade de estabelecer<br />
uma sede central. Deve-se preparar e distribuir mais material impresso em<br />
língua francesa e é necessário estabelecer uma obra humanitária e educativa<br />
bem planejada neste país que é pobre tanto em recursos físicos como no<br />
conhecimento do verdadeiro Deus do céu e de seu Filho. Jesus nos animou a<br />
ajudar nesta obra quando declarou em duas ocasiões. “E, respondendo o<br />
Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus<br />
pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Mateus 25.40, 45.<br />
Com este desastre ainda fresco na consciência das pessoas, apresenta-se<br />
uma oportunidade para abrir as Escrituras e apresentar a luz do evangelho<br />
com poder e graça. É muito difícil imaginar o que devem enfrentar estas<br />
pessoas e como seria se nós tivéssemos nascido em tal situação. Entretanto,<br />
o grande Criador nos abençoou pondo em nossos corações o desejo de<br />
ajudar, portanto façamo-lo generosamente e com espírito de sacrifício. Sua<br />
promessa é. “Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre, ele lhe<br />
pagará o seu benefício.” Provérbios 19.17.<br />
Queira Deus dar a cada um de nós a inspiração e dedicação a seu serviço para<br />
que usemos as bênçãos que nos confiou tanto para salvar almas como para honrar<br />
seu nome quando vierem nossas próprias provas nos dias vindouros.<br />
–Larry Watts<br />
Representante Regional para a América do Norte<br />
- 140 -