SCHIZOLOBIUM AMAZONICUM HUBER - Banco da Amazônia

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16.04.2013 Views

3.3 PRAGAS E DOENÇAS Os plantios puros de espécies nativas são mais suscetíveis à proliferação de pragas e doenças. Por isto, muitos pesquisadores indicam os plantios em consórcios pois diversificam o número de espécie por área, favorecendo o desenvolvimento das mesmas. No entanto, o paricá vem demonstrando ser uma espécie bastante resistente às pragas e doenças, tanto em plantios puros como em consórcios. Até o momento a única praga detectada foi de uma lagarta (não identificada), controlada antes que causasse danos irreversíveis ao povoamento florestal, não sendo registrada perda por mortalidade das árvores causada pela referida praga (Figura 2). Figura. 2: Plantio de paricá atacado com lagarta na Microrregião de Paragominas Porém, como o paricá assemelha-se bastante ao guapuruvu, torna-se importante comentar algumas pragas citadas por Carvalho (1994) que atacam os plantios dessa cultura, tais como: 14

• broca da madeira (Acanthoderes jaspidea): a principal praga que ataca plantios de guapuruvu, principalmente, nos primeiros quatro anos de vida; • coleobroca (Micrapate brasiliensis): causa o broqueamento dos ramos; • serradores (Oncideres dejeani e Oncideres saga): danos leves no ramo; • mosca da madeira (Rhaphiorhynchus pictus): danos no tronco. Estas informações são importante para alertar o silvicultor sobre as possíveis pragas que podem atacar plantações de paricá, e assim, estimulá-lo a buscar informações sobre as áreas de ocorrência natural das pragas e tomar medidas de prevenção e controle. Com relação à doença, foi constato no período chuvoso a crosta negra das folhas causada pelo fundo Phylachora schizolobii. A planta demonstrou ser resistente a doença , pois após a mudança das folhas continuou com seu crescimento normal, não havendo necessidade de medidas de controle especificas (Silva et al.). 15

3.3 PRAGAS E DOENÇAS<br />

Os plantios puros de espécies nativas são mais suscetíveis à proliferação de<br />

pragas e doenças. Por isto, muitos pesquisadores indicam os plantios em consórcios pois<br />

diversificam o número de espécie por área, favorecendo o desenvolvimento <strong>da</strong>s mesmas.<br />

No entanto, o paricá vem demonstrando ser uma espécie bastante resistente às<br />

pragas e doenças, tanto em plantios puros como em consórcios. Até o momento a única<br />

praga detecta<strong>da</strong> foi de uma lagarta (não identifica<strong>da</strong>), controla<strong>da</strong> antes que causasse<br />

<strong>da</strong>nos irreversíveis ao povoamento florestal, não sendo registra<strong>da</strong> per<strong>da</strong> por mortali<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s árvores causa<strong>da</strong> pela referi<strong>da</strong> praga (Figura 2).<br />

Figura. 2: Plantio de paricá atacado com lagarta na<br />

Microrregião de Paragominas<br />

Porém, como o paricá assemelha-se bastante ao guapuruvu, torna-se importante<br />

comentar algumas pragas cita<strong>da</strong>s por Carvalho (1994) que atacam os plantios dessa<br />

cultura, tais como:<br />

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