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BOKAR TULKU RIMPOCHE<br />

Breve Explicação da Sadha<strong>na</strong> da Tara Verde – Suprema Mãe Liberta<strong>do</strong>ra<br />

BOKAR TULKU RIMPOCHE<br />

O que nos sabemos sobre tara e as práticas conectadas a ela surge <strong>do</strong>s<br />

tantras. Estes não são <strong>texto</strong>s revela<strong>do</strong>s de forma comum, mas sim em<br />

circunstancias onde o Buda tomava um aspecto <strong>do</strong> corpo de beatitude e<br />

endereçou a seres humanos, menos que deuses, bodhisatvas, celestiais e um<br />

conjunto de seres com os quais os seres humanos comuns usualmente não se<br />

comunicam.<br />

Estes <strong>texto</strong>s são o fundamento das práticas vajraya<strong>na</strong>, iniciações,<br />

visualizações de deidades e recitação de seus mantras.<br />

O que e um tantra.<br />

A palavra tantra em tibetano gyu significa continuidade. Em senti<strong>do</strong> literal o<br />

termo refere-se a <strong>na</strong>tureza da mente, a mente além de qualquer elaboração<br />

psicológica, em toda a sua pureza. Esta noção de continuidade da a entender<br />

que a <strong>na</strong>tureza da mente não é algo novo a se obter, algo que não existe agora<br />

e que surge ao fi<strong>na</strong>l da prática. Continuidade é presença <strong>na</strong> base (<strong>aqui</strong>lo que<br />

somos agora) caminho e resulta<strong>do</strong>. Seja ela revelada ou velada, está sempre<br />

aí, sem descontinuidade, como a união da vacuidade e da claridade.<br />

No con<strong>texto</strong> <strong>do</strong>s sutras, a continua presença desta vacuidade – clareza em<br />

seus vários estágios e expressa da seguinte maneira: No nível da base: as<br />

duas verdades: (relativa e suprema) No nível <strong>do</strong> caminho (mérito e sabe<strong>do</strong>ria)<br />

No nível <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>: (os <strong>do</strong>is corpos: o absoluto e o formal)<br />

No con<strong>texto</strong> <strong>do</strong>s tantras diz-se:<br />

No nível da base: corpo e mente<br />

No nível <strong>do</strong> caminho a fase de criação e a fase de completamente<br />

No nível <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>; os <strong>do</strong>is corpos <strong>do</strong> despertar o corpo formal e o corpo<br />

absoluto.<br />

Base caminho e resulta<strong>do</strong> são termos que formam a <strong>na</strong>tureza da mente como<br />

um ponto de referência. Quan<strong>do</strong> a <strong>na</strong>tureza da mente é impura (velada) ela é a<br />

Base. O caminho indica a purificação / O resulta<strong>do</strong> e a mente purificada.<br />

Fora deste processo de purificação a essência da não muda. Ela é a mesma<br />

durante os três passos. Tal é a continuidade ou Tantra em seu verdadeiro<br />

senti<strong>do</strong>. Por extensão, a expressão verbal desta continuidade e os meios <strong>para</strong><br />

realizá-la são também denomi<strong>na</strong><strong>do</strong>s tantra.<br />

Tradicio<strong>na</strong>lmente diz-se que existem <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s tantras;<br />

Tantras das palavras, que expressa a <strong>na</strong>tureza imutável da mente. / Tantra<br />

supremo, ou tantra real, que é esta <strong>na</strong>tureza imutável.<br />

Budas são aqueles que realizaram o tantra real. Quan<strong>do</strong> eles falam os tantras<br />

das palavras, de uma forma ou outra, eles mostram como a <strong>na</strong>tureza da mente<br />

encontram-se coberta pela ignorância e varias emociones conflituosas (base)<br />

<strong>para</strong> os seres comuns <strong>do</strong> samsara, então, eles dão os meios <strong>para</strong> purificá-la<br />

(caminho) e descreve as qualidades de uma mente totalmente purifica<strong>do</strong><br />

(resulta<strong>do</strong>).


Linguagem Oculta <strong>do</strong>s Tantras.<br />

Tantras em forma de <strong>texto</strong>s são extremamente difíceis de compreender, porque<br />

as palavras que eles usam, acobertam vários níveis de compreensão. Uma<br />

expressão literal pode as vezes ser revelada como um erro completo.<br />

Diz-se que os tantras tem 10 níveis de interpretação reuni<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos:<br />

seis possibilidades e 4 mo<strong>do</strong>s:<br />

Seis possibilidades:<br />

Significa<strong>do</strong> pedagógico / sig.definitivo /Com intenção / Sem intenção / Numa<br />

língua conhecida / Numa língua desconhecida<br />

Um exemplo de “com intenção: se encontramos uma frase afirman<strong>do</strong>:” animais<br />

devem ser mortos “isto significa:” fazer as emoções conflitivas fazer<br />

desaparecer ““.<br />

Quatro Mo<strong>do</strong>s: Significa<strong>do</strong> comum / Significa<strong>do</strong> oculto / Significa<strong>do</strong> literal /<br />

Significa<strong>do</strong> definitivo.<br />

O significa<strong>do</strong> comum quer dizer que o senti<strong>do</strong> da palavra é comum aos sutras e<br />

aos tantras.<br />

Oculto é aquele aplica<strong>do</strong> a algumas noções inerentes aos ca<strong>na</strong>is sutis e<br />

ventos, como são utiliza<strong>do</strong>s <strong>na</strong> práticas <strong>do</strong>s seis yogas de <strong>na</strong>ropa.<br />

Significa<strong>do</strong> definitivo implica que a palavra deve ape<strong>na</strong>s ser compreendida no<br />

con<strong>texto</strong> da verdade suprema, Mahamudra ou Mahaati.<br />

Compreender tantras requer estudá-los sob um professor qualifica<strong>do</strong>, capaz de<br />

decifrar seus significa<strong>do</strong>s. De outra forma mesmo que possamos apreender o<br />

aparente significa<strong>do</strong> das palavras, nossa compreensão vai permanecer muito<br />

longe <strong>do</strong> verdadeiro significa<strong>do</strong>.<br />

Mesmo um estudioso tibetano que não tenha feito um estu<strong>do</strong> especial <strong>do</strong>s<br />

tantras não poderá compreendê-los, um geshe ou kempo muito ilustra<strong>do</strong> em<br />

gramática e lógica que pode haver estuda<strong>do</strong>, to<strong>do</strong>s os mistérios <strong>do</strong>s sutras a<br />

filosofia <strong>do</strong> madyamika ou a epistemologia <strong>do</strong> Abidharma, não estaria<br />

pre<strong>para</strong><strong>do</strong> <strong>para</strong> conhecer os tantras.<br />

Por exemplo, o tantra considera<strong>do</strong> como a raiz de to<strong>do</strong>s os outros é o tantra da<br />

enunciação <strong>do</strong>s nomes de MANJURSY. A compreensão deste <strong>texto</strong> pode ser<br />

feito em vários níveis existem trata<strong>do</strong>s explican<strong>do</strong>-o nos níveis <strong>do</strong> Kriya tantra,<br />

<strong>do</strong> Charya Tantra e Yoga tantra, a fase da criação <strong>do</strong> Annutara Yoga Tantra a<br />

fase <strong>do</strong> completamento <strong>do</strong> Annutara Yoga Tantra e assim por diante.<br />

Sem estúdios específicos destas varias facetas o <strong>texto</strong> permanecerá misterioso<br />

<strong>para</strong> nos. Alem <strong>do</strong> mais <strong>para</strong> uma verdadeira compreensão de um tantra, a<br />

mera abordagem intelectual não é suficiente. Uma boa prática pessoal<br />

Vajraya<strong>na</strong> e as benção <strong>do</strong> lama são necessárias. Na tradição tibeta<strong>na</strong> o<br />

estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s tantras permaneceu reservada a um pequeno numero de<br />

indivíduos, <strong>na</strong> ordem Gelupa ape<strong>na</strong>s os melhores geshes tem aceso a<br />

universidade tantrica aonde eles podem estudar mais particularmente os<br />

tantras Guyasamaja, Chasamvara e Yamantaka.<br />

Na ordem Kargyupa ape<strong>na</strong>s um numero de lamas ou Kempos estuda<br />

diretamente os tantras principalmente o tanta Hevajra ou o (profun<strong>do</strong><br />

significa<strong>do</strong> Interno) escrito pelo terceiro Karmapa.<br />

Origem <strong>do</strong> Tantra de Tara


A origem não pode ser localizada no tempo. Os tantras pertencem a<br />

onisciência <strong>do</strong>s Budas que transmitem um tantra <strong>na</strong> medida em que é<br />

necessário numa determi<strong>na</strong>da época, assim é impossível dar-lhes uma origem,<br />

<strong>na</strong> realidade eles são eternos. Da mesma forma o tantra de tara qual reside no<br />

conhecimento eterno <strong>do</strong>s budas, já foi revela<strong>do</strong> durante muitos kalpas no<br />

passa<strong>do</strong>, antes de ser revela<strong>do</strong> em nosso tempo. No que diz respeito a nosso<br />

kalpa o Tantra de Tara foi revela<strong>do</strong> muitas vezes por Avalokiteswara em sua<br />

terra pura o monte Potala muito antes da chegada de Sakyamuni Buda. O<br />

nosso kalpa é dividi<strong>do</strong> em 4 partes:<br />

Totalmente <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, desig<strong>na</strong>n<strong>do</strong> o inicio <strong>do</strong>s kalpas quan<strong>do</strong> os seres humanos<br />

viviam longo tempo e facilmente possuíam todas as necessidades materiais, e<br />

experimentavam grande felicidade em função de serem notáveis, pensarem da<br />

forma correta e terem um grande amor uns pelos outros.<br />

Dota<strong>do</strong> com ¾ : a duração da vida os bens materiais e a felicidade começaram<br />

a decrescer.<br />

Dota<strong>do</strong>s com 2/4 o decréscimo de acentuou<br />

Dota<strong>do</strong>s com conflitos: época difícil <strong>na</strong> qual nos estamos (a qual pertence <strong>na</strong><br />

verdade toda a nossa história e mesmo antes) quan<strong>do</strong> a vida <strong>do</strong>s seres<br />

humanos é limitada há 100 anos e existe ape<strong>na</strong>s ¼ da felicidade origi<strong>na</strong>l.<br />

Avalokiteswara revelou o Tantra de Tara pela primeira vez <strong>na</strong> época totalmente<br />

<strong>do</strong>tada numa forma que compreendiam 800000 estâncias, uma 2da vez com<br />

600000 ditadas com ¾, uma terceira vez com 12000 estâncias durantes a<br />

época 2/4 e fi<strong>na</strong>lmente uma quarta vez em 1000 estâncias durante a época de<br />

conflitos quan<strong>do</strong> Sakyamuni Buda ainda não tinha apareci<strong>do</strong> neste mun<strong>do</strong>.<br />

A Revelação <strong>do</strong> tantra por Buda Sakyamuni<br />

Estes tantras de tara transmiti<strong>do</strong>s por Avalokiteswara não são os que temos<br />

agora. Os nossos são os de Sakyamuni Buda que os revelou <strong>na</strong> seguinte<br />

circunstancias: A noite que precedeu o seu despertar, enquanto senta<strong>do</strong> sob a<br />

arvore Bodhi, Sakyamuni foi ataca<strong>do</strong> por uma horda de demônios que<br />

tentavam distraí-lo de seu objetivo.<br />

Naquele momento Tara apareceu e com oito grandes risadas fez os demônios<br />

caírem no chão, e <strong>para</strong>rem de prejudicar ao Budha. O Buda então colocou sua<br />

mente em esta<strong>do</strong> perfeita meditação e atingiu o despertar, depois disto ele<br />

revelou o tantra de Tara.<br />

Entretanto este não foi o tempo em que o Tantra foi comunica<strong>do</strong> aos seres<br />

humanos, muitos séculos seriam necessários <strong>para</strong> que isto acontecesse.<br />

Quan<strong>do</strong> os tantras foram transmiti<strong>do</strong>s, pelo Buda eles foram endereça<strong>do</strong>s, não<br />

a seres humanos, mas a uma hoste de Bodhisatwas, deuses, <strong>na</strong>gas, e outros<br />

seres mais freqüentemente, estes não eram lugares humanos mais sim outros<br />

<strong>do</strong>mínios de manifestação como o Potala de Avalokiteswara. A maioria <strong>do</strong>s<br />

tantras incluin<strong>do</strong> o de Tara foram colocadas sob a guarda de Vajrapani<br />

(Chan<strong>na</strong> Dorje) que por esta razão é chama<strong>do</strong> o Guardião <strong>do</strong>s Segre<strong>do</strong>s.<br />

Antes <strong>do</strong>s seres humanos existirem, havia outras categorias de seres capazes<br />

de receber os ensi<strong>na</strong>mentos tantricos e beneficiarem-se espiritualmente com<br />

eles. Os <strong>texto</strong>s <strong>para</strong> a prática de tara apareceriam muito depois <strong>do</strong> tempo da<br />

revelação divi<strong>na</strong> realizada por Buda. Da mesma forma o estudioso Chandra<br />

Gomim recebeu 108 <strong>texto</strong>s de prática durante visões que ele teve da deidade.


Tantras entre os seres humanos<br />

A primeira comunicação de tantras aos seres humanos, foi feita através da<br />

intermediação <strong>do</strong> rei Indrabhutti, contemporâneo de Sakyamuni Buda, ele<br />

obteve estes tantras de duas formas.<br />

Por algumas vezes eles foram revela<strong>do</strong>s a ele por vajrapani, ou outros<br />

Bodhisatwas, e ele os escreviam imediatamente após tê-los escuta<strong>do</strong>. Outras<br />

vezes ele recebia diretamente de forma miraculosa, os <strong>texto</strong>s que já haviam<br />

si<strong>do</strong> escritos. Entretanto Indrabuthi manteve estes <strong>texto</strong>s secretos trancan<strong>do</strong>-os<br />

em caixas e transmitin<strong>do</strong> seus conteú<strong>do</strong>s ape<strong>na</strong>s a poucos discípulos<br />

predesti<strong>na</strong><strong>do</strong>s. O tempo não era o justo <strong>para</strong> a completa propagação. A historia<br />

nos conta que o tantra de tara especialmente foi comunica<strong>do</strong> aos seres<br />

humanos somente três séculos depois da morte de Sakyamuni Buda por volta<br />

<strong>do</strong> séc. três antes de cristo. Observa-se o registro e o episodio confidencial <strong>do</strong><br />

Rei Indrabuti, ape<strong>na</strong>s os ensi<strong>na</strong>mentos <strong>do</strong> pequeno veiculo, tor<strong>na</strong>ram-se<br />

disponíveis. Sem falar <strong>do</strong> Vajraya<strong>na</strong>, mesmo os ensi<strong>na</strong>mentos <strong>do</strong> grande<br />

veiculo não foram propaga<strong>do</strong>s, e ape<strong>na</strong>s nesta época que os sutras <strong>do</strong> grande<br />

veículo e to<strong>do</strong>s os ensi<strong>na</strong>mentos <strong>do</strong>s tantras os quais foram manti<strong>do</strong>s por<br />

Bodisatwas celestiais começaram a atingir especialmente os seres puros. Eles<br />

foram transmiti<strong>do</strong>s durantes visões de Avalokiteswara ou Manjursi, ou como no<br />

caso de Indrabuti através de presentes miraculosos apresenta<strong>do</strong>s por uma<br />

deidade.A revelação de to<strong>do</strong>s os tantras começou da mesma forma, graças a<br />

visões como aquela de Vajrapani. Relativamente poucos indivíduos seguiram o<br />

caminho tantricos porque a transmissão era feita de um professor a um<br />

discípulo num con<strong>texto</strong> individual. As práticas eram mantidas muito secretas e<br />

ninguém poderiam dizer com certeza quem era um adepto tantricos.<br />

O culto a Tara foi uma de uma serie de deidades praticadas secretamente.<br />

Algumas histórias relativas há este tempo dizem que a intervenção de Tara<br />

salvou seus segui<strong>do</strong>res <strong>do</strong> perigo.<br />

Tara em sua forma absoluta:<br />

A identidade de Tara assim como aquela das outras deidades pode ser<br />

observada desde <strong>do</strong>is pontos de vista:<br />

A verdade pedagógica: as verdades pedagógicas são relativas dizem respeito<br />

a nossa maneira comum de pensar e a verdade indiscutível e aquela que vai<br />

alem <strong>do</strong> pensamento comum. Esta dupla identidade de Tara não é uma<br />

contradição, uma não nega a outra. Desde o ponto de vista absoluto, por causa<br />

de sua <strong>na</strong>tureza como uma deidade desperta, tara não poderia ser outra <strong>do</strong><br />

que a <strong>na</strong>tureza de nossa própria mente. Vamos deixar claro o que é a <strong>na</strong>tureza<br />

da mente: ela está alem de qualquer conceito, alem de qualquer elaboração<br />

mental e alem de noções tais como existência, ou não existência; <strong>na</strong>da e<br />

alguma coisa; material e não material e assim por diante. Alem <strong>do</strong>s conceitos<br />

não quer dizer o <strong>na</strong>da completo. A <strong>na</strong>tureza da mente é o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> despertar<br />

de si mesmo, e a experiência em si mesma <strong>do</strong> puro despertar. Sem intelecto,<br />

sem raciocínio, nenhuma palavra pode prendê-la ou expressá-la.<br />

Entretanto ela é presente e não pode ser negada. Este despertar, e inerente<br />

em qualquer um, além de quaisquer elaborações mentais também é tara.<br />

Outros nomes são usa<strong>do</strong>s <strong>para</strong> desig<strong>na</strong>r a suprema tara ela é notavelmente<br />

chamada “perfeição de conhecimento” Praj<strong>na</strong><strong>para</strong>mita. A perfeição <strong>do</strong><br />

conhecimento não tem forma, é a vacuidade <strong>do</strong> corpo absoluto <strong>Dharma</strong> kaya.


Esta vacuidade, entretanto tem a capacidade de manifestar-se puramente<br />

como o corpo de Beatitude.<br />

E no nível <strong>do</strong> corpo de beatitude é que as Deidades femini<strong>na</strong>s tais como tara<br />

Dorje Palmho e muitas outras aparecem. Todas elas são em essência a<br />

perfeição <strong>do</strong> conhecimento ou a <strong>na</strong>tureza mesma de nossa mente. Também<br />

dis-se que Tara é a mãe de to<strong>do</strong>s os Budas.<br />

A <strong>na</strong>tureza da mente, perfeição <strong>do</strong> conhecimento e vacuidade são em fato<br />

equivalentes. To<strong>do</strong>s os budas <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> atingiram a budeidade realizan<strong>do</strong> a<br />

vacuidade, ou realizan<strong>do</strong> a <strong>na</strong>tureza da mente. E assim <strong>para</strong> os Budas<br />

presentes e será <strong>para</strong> os budas futuros. Assim Tara - A Tara além <strong>do</strong> tempo,<br />

espaço e to<strong>do</strong>s os conceitos - é a mãe de to<strong>do</strong>s os Budas.<br />

Da Mulher a Deidade<br />

Mesmo que pareça desconcertante, a existência de Tara no nível supremo<br />

como foi descrita, não contradiz a sua existência no nível relativo, também<br />

chama<strong>do</strong> de Nível da verdade pedagógica.<br />

De acor<strong>do</strong> com histórias desta verdade pedagógica, conhecida através <strong>do</strong>s<br />

trabalhos de Tara<strong>na</strong>ta um lama <strong>do</strong> séc. XVI Tara era uma mulher antes de ser<br />

uma deidade. A sua história começa incalculáveis idades antes num mun<strong>do</strong><br />

chama<strong>do</strong> luz multicolorida, aonde o Buda <strong>do</strong> som <strong>do</strong> Tambor residia. Uma das<br />

filhas <strong>do</strong> rei daquele tempo chamada, sabe<strong>do</strong>ria da lua possuía grande fé neste<br />

Buda, por muitos anos ela fez inúmeras oferendas a este Buda e seus<br />

segui<strong>do</strong>res monges. Um dia ela decidiu fazer o voto <strong>do</strong> Bodhisatwa. Os<br />

monges se regozijaram com esta decisão e consideraram que ela iria acumular<br />

grandes méritos por esta atividade e avisaram a ela que se ora <strong>para</strong> conseguir<br />

um corpo humano masculino no futuro. Isto iria permitir-lhe aos seres e ao<br />

<strong>Dharma</strong> melhor <strong>do</strong> que numa existência femini<strong>na</strong>. A sabe<strong>do</strong>ria da Lua se<br />

aborreceu pela estreiteza da mente <strong>do</strong>s monges, e lhes respondeu desde o<br />

ponto de vista da suprema <strong>na</strong>tureza de todas as coisas: “<strong>aqui</strong> não há homem,<br />

não há mulher, não há eu, não há individuo, não há categorias. Homens ou<br />

mulheres são ape<strong>na</strong>s denomi<strong>na</strong>ções criadas pela confusão das mentes<br />

perversas deste mun<strong>do</strong> “. Ela disse que havia muitos que seguiam o caminho<br />

em corpo de homem e poucos em corpo de mulher. Assim por mim mesma<br />

enquanto o samsara não se esvaziar eu irei beneficiar os seres aparecen<strong>do</strong> em<br />

corpo feminino, tal foi a sua promessa. Ela praticou e realizou a verdade<br />

suprema”.<br />

Ten<strong>do</strong> tor<strong>na</strong><strong>do</strong>-se uma deusa ela colocou milhões de seres no caminho <strong>do</strong><br />

despertar a cada dia, habitan<strong>do</strong> por algum tempo no esta<strong>do</strong> particular de<br />

concentração chama<strong>do</strong> “concentração que libera seres <strong>do</strong> samsara” ela ficou<br />

conhecida como a Liberta<strong>do</strong>ra ou tara em sânscrito. Diz-se que ela liberou um<br />

número infinito de seres de manhã e à tarde. Noutra era cósmica no kalpa da<br />

vitória perfeita quan<strong>do</strong> Buda Amogashidhi vivia tara entrou em outro esta<strong>do</strong> de<br />

concentração <strong>para</strong> proteger os seres <strong>do</strong> perigo <strong>do</strong>s me<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>s demônios.<br />

Este esta<strong>do</strong> é chama<strong>do</strong> “a concentração que completamente conquista os<br />

demônios”. Novamente ela beneficiou muitos seres oferecen<strong>do</strong>-lhes muita<br />

ajuda imediatamente quan<strong>do</strong> chamada. Por causa da rapidez de sua atividade,<br />

ela foi conhecida à rápida e corajosa.<br />

Mais tarde, durante um kalpa sem princípios aonde viveu um monge chama<strong>do</strong><br />

Sem Manchas que recebeu a iniciação da compaixão da mente de to<strong>do</strong>s os


Budas, ele tornou-se Avalokiteswara. Os cinco vitoriosos os budas que rei<strong>na</strong>m<br />

<strong>na</strong>s cinco famílias <strong>do</strong> despertar deram a ele uma iniciação especial. Isto fez<br />

com que Tara surgisse de seu coração aparecen<strong>do</strong> neste mo<strong>do</strong> de<br />

manifestação <strong>para</strong> realizar os desejos <strong>do</strong>s budas e trabalhar benefician<strong>do</strong> os<br />

seres durante aquele kalpa.<br />

Nalgumas versões Tara aparece desde uma lágrima de Avalokita, e por esta<br />

razão Tara recebe o nome de a filha <strong>do</strong> salva<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Tara, rápida e<br />

corajosa filha <strong>do</strong> salva<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> tem beneficia<strong>do</strong> seres durante muitos<br />

kalpas, manifestan<strong>do</strong>-se de varias formas e realizan<strong>do</strong> varias atividades<br />

através de esta<strong>do</strong>s particulares de concentração. Tal é a história no <strong>do</strong>mínio da<br />

manifestação. A sua terra pura chama-se “harmonia das folhas de turquesa”<br />

A Mãe Liberta<strong>do</strong>ra ajuda contra o Me<strong>do</strong><br />

Ten<strong>do</strong> compaixão infinita pelos seres os Bodisatwas fazem o desejo, que os<br />

leva aos seres a agirem de uma forma que realiza seus desejos. Da mesma<br />

forma a principal atividade de tara é limpar o me<strong>do</strong> e o perigo. O que é o me<strong>do</strong><br />

e como a Tara ajuda a lidar com ele.<br />

Durante a nossa existência encaramos <strong>do</strong>is tipos de me<strong>do</strong>:<br />

O me<strong>do</strong> de não obter o que não desejamos / O me<strong>do</strong> de não sermos capazes<br />

de elimi<strong>na</strong>r o perigo, o desafio ou circunstancias <strong>do</strong>lorosas a nos.<br />

Por causa de uma ou de outras razoes nós nos encontramos temen<strong>do</strong> em<br />

vários níveis, desde a preocupação ao pavor. Se observarmos atentamente,<br />

veremos que a causa real <strong>do</strong> me<strong>do</strong> não e outra <strong>do</strong> que o ego mesmo, ou mais<br />

exatamente, o apego ao ego, o “eu” quanto maior este apego mais numeroso é<br />

os esta<strong>do</strong>s numerosos. Tu<strong>do</strong> o que desafia o eu de uma forma ou de outra<br />

engendra me<strong>do</strong>. Tu<strong>do</strong> o que eu arrisco a perder engendra me<strong>do</strong>. O me<strong>do</strong> e a<br />

crença <strong>na</strong> realidade <strong>do</strong> Eu, o me<strong>do</strong> e a o apego a nos mesmos são coisas<br />

extremamente próximas. Nesta causa profunda existem vários fatores, tais<br />

como circunstancias da existência, mas também algumas predisposições<br />

karmicas.<br />

As predisposições karmicas algumas vezes engendram me<strong>do</strong> aparentemente<br />

sem razão ou um esta<strong>do</strong> de preocupação permanente que não tem aparente<br />

justificativa.<br />

O Correlativo a qualquer sentimento de me<strong>do</strong> é o desejo de encontrar ajuda e<br />

proteção, entretanto o mun<strong>do</strong> externo freqüentemente não nos prove da ajuda<br />

que necessitamos, de tal forma que o me<strong>do</strong> nos leva ao desespero. Aquilo que<br />

o mun<strong>do</strong> não nos pode dar, a realidade que transcende este mun<strong>do</strong> encar<strong>na</strong>da<br />

pelos budas e bodhisatwas pode-nos dar.Particularmente a atividade de to<strong>do</strong>s<br />

os budas dirigida <strong>para</strong> a elimi<strong>na</strong>ção <strong>do</strong> me<strong>do</strong> e <strong>do</strong> perigo e encontrada <strong>na</strong><br />

divi<strong>na</strong> pessoa de Tara. Tara tem o poder de nos ajudar, entretanto este poder e<br />

efetivo ape<strong>na</strong>s se confiar nele. Para Tara ajudar-nos necessitamos orar a ela e<br />

chamá-la desde o fun<strong>do</strong> de nossos corações sem reserva ou dúvidas sobre a<br />

sua intervenção. A resposta à deidade depende da força da nossa confiança.<br />

Se dúvidas habitam em nossa mente existe uma peque<strong>na</strong> probabilidade de que<br />

as benções de Tara e a proteção nos sejam dada, enquanto que uma<br />

confiança sem reservas e completa convicção irá assegurar as bênçãos. Na<br />

realidade, todas as aparências <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> são manifestações de nossa mente.<br />

Me<strong>do</strong> apreensão e perigo, também são manifestação de nossa mente, da<br />

mesma forma que num pesadelo a mente cria ambos a ameaça e aquele que a


sente. A faculdade criativa de nossa mente é muito forte, e este força que se<br />

exter<strong>na</strong> <strong>na</strong>s orações ferventes endereçadas a Tara. Junto com a imensa<br />

vontade de Tara de ajudar a to<strong>do</strong>s os seres, esta força faz possível a proteção.<br />

A ajuda que recebemos é como um raio, é o fruto <strong>do</strong> encontro destes <strong>do</strong>is<br />

fatores, a força de nossa devoção mais à compaixão de tara. Nos temos que<br />

compreender que se o fenômeno tivesse realidade em si mesmo, nenhuma<br />

mudança seria possível. Pelo fatos deles seriam vazios em sua <strong>na</strong>tureza, eles<br />

são ape<strong>na</strong>s expressões <strong>do</strong> profun<strong>do</strong> condicio<strong>na</strong>mento de nossa mente que<br />

pode ser mudada. Isto explica a eficiência de nossas orações e as respostas<br />

de Tara, e é o porque também quan<strong>do</strong> a <strong>na</strong>tureza da mente é realizada, to<strong>do</strong><br />

me<strong>do</strong> desaparece.<br />

Os oito grandes me<strong>do</strong>s.<br />

Tradicio<strong>na</strong>lmente diz-se que Tara protege contra os oito grandes perigos tais<br />

como.<br />

Elefantes: cegueira / Leões: orgulho / Cobras ciúme / Fogo Raiva / Água desejo<br />

e o apego / Ladrões filosofias erradas<br />

Prisões ganância / Demônios dúvidas<br />

Estes oito perigos estão relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s com uma época <strong>na</strong> Índia, porém Tara<br />

protege contra to<strong>do</strong>s os perigos. Existe uma outra interpretação destes oito<br />

grandes me<strong>do</strong>s, eles podem ser físicos, mas também desig<strong>na</strong>m emoções<br />

aflitivas em nossa mente que são muitos maiores e perigosos porque nos<br />

levam a realizar atos negativos que serão as causas karmicas de to<strong>do</strong> o nosso<br />

sofrimento futuro.<br />

Com Relação a pratica da Sadha<strong>na</strong><br />

Ate a pagi<strong>na</strong> seis é toda a invocação e elogios <strong>para</strong> guru Rimpoche ou o<br />

<strong>na</strong>sci<strong>do</strong> <strong>do</strong> Loto: um <strong>do</strong>s funda<strong>do</strong>res identificáveis <strong>do</strong> Budismo Tibetano, ele<br />

deixou a sua impressão particularmente <strong>na</strong> escola Nigma, a sua tarefa especial<br />

esta em acalmar os demônios ou as forças da <strong>na</strong>tureza que estes<br />

incorporavam, os méto<strong>do</strong>s de guru rimpoche incluíam o uso de Purpa <strong>para</strong><br />

conseguir a mestria das técnicas de meditação Dozchen, ao longo <strong>do</strong>s séculos<br />

a figura de guru rimpoche que continuou com a tradição <strong>do</strong>s Mahasidas.<br />

Samantabadra: aquele que e to<strong>do</strong> abrangente e bom, ou aquele cuja<br />

benevolência está em toda parte, ele é o mais importante <strong>do</strong>s Bodhisatwas <strong>do</strong><br />

Budismo Mahaya<strong>na</strong>, ele é o protetor de to<strong>do</strong>s aqueles que ensi<strong>na</strong>m o dharma e<br />

é observa<strong>do</strong> como a incorporação da sabe<strong>do</strong>ria Essencial, a intuição sobre a<br />

unidade dentro das diferenças. Ele sempre aparece como uma companhia de<br />

Sakyamuni e Manjursi, ele monta um elefante branco que representa o poder<br />

da sabe<strong>do</strong>ria sobre to<strong>do</strong>s os obstáculo e escuridão tem seis dentes que<br />

representam as seis virtudes.<br />

Como Bodhisatwa ele está associa<strong>do</strong> com Vairoca<strong>na</strong>, o seu símbolo são a jóia<br />

que preenche to<strong>do</strong>s os desejos e o lótus ou um pergaminho onde estão<br />

escritos os <strong>texto</strong>s de sua meditação.<br />

Na Chi<strong>na</strong> Samantabadra e venera<strong>do</strong> como um <strong>do</strong>s quatro grandes<br />

bodhisatwas, o seu lugar sagra<strong>do</strong> e o monte Omei, onde dizem que ele<br />

permaneceu depois que chegou a chi<strong>na</strong> desde a Índia viajan<strong>do</strong> num elefante<br />

branco. No Samantabadra Vajraya<strong>na</strong> ele é o Buda primordial que representa o


contentamento da experiência <strong>do</strong> <strong>Dharma</strong> kaya, ele está nu com o corpo azul<br />

profun<strong>do</strong> que simboliza a vacuidade.<br />

As Vinte Uma Orações de Tara<br />

TARA, O MANTRA RAÍZ (VERDE) COMPAIXÃO, SABEDORIA, PODER.<br />

OM Eu oro a Venerável Exaltada Tara / Eu oro a tu Tare Liberta<strong>do</strong>ra rápida e<br />

corajosa / Através de Tutare remove to<strong>do</strong> o me<strong>do</strong> Através de Ture concede a<br />

boa fortu<strong>na</strong> / Através de Soha eu me prostro a seus pés<br />

Com o Om, nos vamos em direção à Divi<strong>na</strong>, giran<strong>do</strong> a Tara, a incorporação da<br />

sabe<strong>do</strong>ria e compaixão, <strong>para</strong> o refugio. Ë uma invocação que purifica a mente.<br />

Chamar a Tara Venerável indica que ela é a suprema fonte de refúgio. Ela<br />

incorpora a prática exter<strong>na</strong>, inter<strong>na</strong> e secreta <strong>do</strong> caminho à ilumi<strong>na</strong>ção. O Titulo<br />

Tare indica completa liberdade, liberação. É o Esta<strong>do</strong> além <strong>do</strong> oceano <strong>do</strong><br />

sofrimento. O título femini<strong>na</strong> se refere ao esta<strong>do</strong> no qual to<strong>do</strong>s os seres<br />

sencientes são menti<strong>do</strong>s com amor equânime, onde o apego e a aversão foram<br />

conquista<strong>do</strong>s. É o amor que a mãe tem por seus filhos, sem discrimi<strong>na</strong>ção e<br />

igualmente forte <strong>para</strong> to<strong>do</strong>s. Soha, ou em sânscrito Svaha é a unidade de si<br />

mesmo com a Divi<strong>na</strong>. O ato de prostrar-se a seus pés elimi<strong>na</strong> a negatividade e<br />

obstruções causadas pelo Karma, Delusão e Obscurecimentos psíquicos sutis.<br />

Por este gesto de respeito nós concentramos nossa consciência no corpo,<br />

palavra e mente.<br />

TARA, A RÁPIDA HEROINA, NYUR MA PA MO - VERMELHA – PROTEÇÃO<br />

RÁPIDA.<br />

ORO A RÁPIDA E CORAJOSA TARA / AQUELA QUE É COMO UM FLASH<br />

DE LUZ /TARA SURGIDA DE UMA FLOR DE LOTUS ABERTA /NASCIDA DE<br />

UMA LÁGRIMA DO SENHOR DA COMPAIXÃO<br />

Uma vez Avalokitesshvara, O bodhisatwa da Compaixão ficou ator<strong>do</strong>a<strong>do</strong> de ver<br />

que mesmo que tenha tenta<strong>do</strong> com to<strong>do</strong>s os seus esforços a libertar os seres<br />

de seus sofrimentos, sempre haviam mais e mais. Ele caiu em lágrimas. Um<br />

lótus brotou neste oceano de lágrimas e Tara surgiu daí, a Divindade da<br />

Atividade Mística, Fonte de Energia Ilumi<strong>na</strong><strong>do</strong>ra, Ela fez o voto de ajudar a<br />

libertar os seres rapidamente. Luz emanou de seus olhos ilumi<strong>na</strong>n<strong>do</strong> os três<br />

reinos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Nagas que está abaixo da superfície da terra, o<br />

reino <strong>do</strong>s humanos e o reino <strong>do</strong>s deuses.<br />

TARA, PERFEITA SABEDORIA, SARASWATI – BRANCA – CRIATIVIDADE,<br />

SABEDORIA.<br />

ORO AQUELA CUJA FACE É BUBLIMEMENTE BRANCA / BRILHANDO COM<br />

A LUZ DE CEM LUAS CHEIAS DE OUTONO / ELA BRILHA COM A LUZ DE<br />

MILHARES DE ESTRELAS<br />

Brilhantemente branca, ela é a consorte de Munjurshri, a incorporação da<br />

Sabe<strong>do</strong>ria. Ela concede a perfeita sabe<strong>do</strong>ria que liberta a to<strong>do</strong>s os seres. Na<br />

tradição Hindu ela é o som sagra<strong>do</strong> de OM desde o qual toda a criação ema<strong>na</strong>.<br />

Ela é a patro<strong>na</strong> das artes, música, dança, da palavra escrita e qualquer<br />

ferramenta de criação. Ela também é conhecida como a TARA DA LONGA<br />

VIDA.<br />

TARA, A DOADORA DA VIRTUDE SUPREMA, SO NAM CHOG TERMA –


VERDE – VIRTUDE.<br />

ORO AQUELA COM O CORPO VERDE DOURADO / SUA MÃO ADORNADA<br />

COM UMA FLOR DE LOTUS ABERTA ELE SEGURA AS SEIS PERFEIÇÕES,<br />

GENEROSA E AUSTERA. / DILIGENTE E PACÍFICA, PACIENTE E<br />

MEDITATIVA. A Flor de Lótus representa a pureza. É um símbolo de criação, a<br />

sabe<strong>do</strong>ria femini<strong>na</strong> que dá <strong>na</strong>scimento à mente ilumi<strong>na</strong>da. Qualidades<br />

virtuosas estabilizam a mente permitin<strong>do</strong> que ela adquira a sabe<strong>do</strong>ria<br />

transcendental. Nos ensi<strong>na</strong>mentos clássicos <strong>do</strong> budismo, seis virtudes<br />

chamadas de PERFEIÇÕES são mencio<strong>na</strong>das. Das seis, ape<strong>na</strong>s cinco estão<br />

listadas <strong>aqui</strong>: GENEROSIDADE, AUSTERIDADE (MEIOS HÁBEIS),<br />

DILIGENCIA (PERSEVERÂNÇA), PACIENCIA E ABSORÇÃO MEDITATIVA. A<br />

Sexta Perfeição é a PERFEIÇÃO DA SABEDORIA. A qualidade de ser<br />

PACÍFICA representa acalmar os obscurecimentos mentais, a cobiça, a<br />

preguiça, o apego, a aversão, a instabilidade mental, as idéias distorcidas, etc.<br />

TARA, A TODA VITORIOSA, NAM GYAL MA – DOURADA – VITÓRIA.<br />

Brilhan<strong>do</strong> como uma montanha <strong>do</strong>urada de compaixão ORO AQUELA QUE<br />

HABITA NA VITÓRIA INFINITA / SENTADA SOBRE AS CABEÇAS DOS<br />

BUDAS<br />

SERVIDA POR AQUELES DE VIRTUDE TRANSCEDENTAL Ela triunfa sobre<br />

to<strong>do</strong>s os problemas infindáveis da vida tão bem como sobre to<strong>do</strong>s os<br />

obscurecimentos mentais. Ela é a Mãe de To<strong>do</strong>s os Budas e assim ela a<strong>do</strong>r<strong>na</strong><br />

seus nós de cabeça. Ele é servida pelos Bodhisatwas – aqueles de virtude<br />

transcendental. Eles confiam nela em sua prática das Perfeições.<br />

TARA, A DOADORA DE INTELIGENCIA, RIG JE MA - AMARELO OURO –<br />

INTELIGENCIA.<br />

Sua cor brilha como a luz <strong>do</strong> Sol<br />

ORO AQUELA QUE PREENCHE O ESPAÇO COMPLETO / COM O MANTRA<br />

DE TUTARE HUNG / ELA PRESSIONA OS SETE MUNDOS COM SEUS PÉS<br />

/ ELA TEM O PODER DE CONTROLAR E SUBMETER A TODOS ELES<br />

Tutare Hung representa a sabe<strong>do</strong>ria e a compaixão. Quan<strong>do</strong> ela os canta, luz<br />

permeia to<strong>do</strong>s os reinos. Tutare remove to<strong>do</strong>s os me<strong>do</strong>s da existência. Ela<br />

pressio<strong>na</strong> sobre os sete reinos no mun<strong>do</strong> com seus pés os quais também<br />

representam sabe<strong>do</strong>ria e compaixão. Os sete mun<strong>do</strong>s se referem aos reinos <strong>do</strong><br />

samsara, infernos, fantasmas famintos, animais, humanos, deuses invejosos,<br />

deuses <strong>do</strong> desejo – com forma e sem forma. Ela assim invoca a todas as<br />

forças destes reinos e coloca a to<strong>do</strong>s os seres <strong>na</strong> benção da felicidade. Com<br />

inteligência a mente exami<strong>na</strong> o samsara e <strong>do</strong>mi<strong>na</strong> a sua ilusão.<br />

TARA, A ATERRORIZADORA, JIG JI MA – VERMELHA – MERECEDORA DE<br />

HONRARIAS.<br />

ORO ÀQUELA QUEM OS DEUSES FAZEM OFERENDAS / MESMO OS<br />

ESPÍRITOS PREJUDICIAIS SE CURVAM E SE RENDEM A ELA Ela é<br />

venerada por to<strong>do</strong>s os Grandes Deuses, Deuses <strong>do</strong> Fogo, Senhores- Indra <strong>do</strong>s<br />

Deuses <strong>do</strong> Reino <strong>do</strong>s Desejos, Bhrama – o Cria<strong>do</strong>r, Vayu – Deus <strong>do</strong> Vento,<br />

etc. Ela subjuga a to<strong>do</strong>s os maus espíritos, e cura <strong>do</strong>enças causadas por eles.<br />

Ela representa o esta<strong>do</strong> além <strong>do</strong> samsara ao qual mesmo os Grandes Deuses<br />

<strong>do</strong> Universo aspiram. Completan<strong>do</strong> seus Yogas, rapidamente se consegue


superar até mesmo aos Deuses.<br />

TARA, A INVENCÍVEL, SHEN GYI MI TUB MA - AZUL ESCURO – CORAGEM<br />

INVENCÍVEL.<br />

Com Expressão feroz e cabelos espeta<strong>do</strong>s ORO ÀQUELA QUE CONQUISTA<br />

AS ORDES DE INIMIGOS / ATRAVÉS DE TRAT E PAT ELA PISOTEIA COM<br />

SUAS SOLAS DE PÉS / ELA SENTA COM A PERNA DIREITA DOBRADA E A<br />

ESQUERDA ESTICADA<br />

BRILHANDO NA BRUMA RESPLANDESCENTE UMA FEROZ CHAMA DE<br />

FOGO O Mantra é Colérico e enfático. Qualquer força negativa exter<strong>na</strong> e<br />

desafia<strong>do</strong>ra é completamente dissolvida por ela que acaba com qualquer<br />

apetrecho. Sua per<strong>na</strong> direita simboliza sabe<strong>do</strong>ria e a esquerda compaixão.<br />

Elas pressio<strong>na</strong>m o samsara. Samsara é o esta<strong>do</strong> de Ter que continuamente<br />

tomar re<strong>na</strong>scimento sob o controle <strong>do</strong> karma e <strong>do</strong>s obscurecimentos. A Chama<br />

brilhante <strong>do</strong> Fogo é o CONHECIMENTO-SABEDORIA que ema<strong>na</strong> desde o seu<br />

corpo.<br />

TARA, PODER SUPREMO, SHENLE NAMPAR GYALMA – DOURADA –<br />

TRIUNFO SOBRE OS PENSAMENTOS NEGATIVOS. Com expressão<br />

colérica, brilhante em seu corpo sentada sobre um crocodilo.<br />

ORO ÀQUELA QUE TRIUNFA SOBRE TODOS OS PENSAMENTOS<br />

PREJUDICIAIS / VENCENDO-OS ATRAVÉS DE TURE E SEU ASPECTO<br />

ATERRORIZADOR / COMA FACE DE LOTUS FRANZIDA ELA ACABA COM<br />

TODOS OS INIMIGOS DA VERDADE EMOÇÕES PREJUDICIAIS E VEUS DA<br />

MENTE. Ture é parte de seu mantra. Esta oração mostra o benefício de<br />

mesmo que se cante um fragmento ape<strong>na</strong>s <strong>do</strong> seu mantra ele é eficiente <strong>para</strong><br />

vencer os inimigos internos à ilumi<strong>na</strong>ção, o APEGO NEURÓTICO À PRÓPRIA<br />

MENTE. Estes são os verdadeiros inimigos da verdade: DELUSÕES OU VEUS<br />

DA MENTE que obstruem a possibilidade de se atingir a liberação;<br />

pensamentos prejudiciais e emoções obstruem a onisciência. Sua bela face<br />

assume uma expressão feroz. Com grande energia e ênfase ela remove todas<br />

as obstruções.<br />

SALVADORA DA ESSENCIA DA FLORESTA, SENG DENG NAG DOLMA –<br />

VERDE PÚRPURA – REFUGIO.<br />

Como as sombras profundas numa floresta de sândalo. ORO ÀQUELA CUJOS<br />

DEDOS ADORNAM SEU CORAÇÃO / NO MUDRA DA TRIPLA GEMA / LUZ<br />

IRRADIA DESDE A RODA EM SUA MÃO A mão esquerda no coração está no<br />

mudra da Gema Tripla, o Buddha, o <strong>Dharma</strong> e a Shanga. Ele é feito com o<br />

polegar que toca o de<strong>do</strong> anular, os outros três de<strong>do</strong>s se estendem com a<br />

palma <strong>para</strong> fora, também representan<strong>do</strong> “NÃO MEDO”. Ela é a incorporação<br />

das três gemas e assim um objeto perfeito de refúgio. A mão direita com o<br />

polegar e o de<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r se tocan<strong>do</strong> com os de<strong>do</strong>s apontan<strong>do</strong> <strong>para</strong> baixo<br />

com a palma <strong>para</strong> fora é o gesto da garantia de Bênçãos, poderes e realização.<br />

A roda da verdade em sua mão direita é um <strong>do</strong>s 32 si<strong>na</strong>is físicos de um ser<br />

ilumi<strong>na</strong><strong>do</strong>. Ela tem mil pontos luminosos que brilham e irradiam ondas de luz<br />

através <strong>do</strong> universo inteiro.<br />

TARA, CONQUIATADORA DE TUDO COM GRANDE ALEGRIA, JIG TEM


SUMLE GYAL – VERMELHA – RISOS. ORO ÀQUELA CUJO DIADEMA<br />

BRILHA IRRADIANDO LUZ / SUA RISADA ALEGRE POR TUTARE TRÁS AO<br />

MUNDO SOB O SEU PODER Sua coroa de jóias (diadema) é a<strong>do</strong>r<strong>na</strong>da pela<br />

presença <strong>do</strong>s cinco Budas de Sabe<strong>do</strong>ria. Ele brilha ema<strong>na</strong>n<strong>do</strong> raios de luzes<br />

multicoloridas. Com grande alegria ela ri o mantra de REMOÇÃO DOS<br />

MEDOS, TUTARE e to<strong>do</strong>s os seres no céu, <strong>na</strong> terra e nos submun<strong>do</strong>s são<br />

completamente cativa<strong>do</strong>s. Ela preenche to<strong>do</strong>s os desejos e remove to<strong>do</strong>s os<br />

obstáculos.<br />

TARA, COMANDANDO, INVOCANDO, NAR TOR MA – AZUL ESCURO –<br />

DOADORA DE SAÚDE.<br />

Uma nuvem de trovão que chove jóias ORO ÀQUELA QUE COMANDA OS<br />

PROTERORES DOS MUNDOS / ELA SALVA A TODOS DO DESASTRE COM<br />

A SÍLBA HUNG Ela reúne os guardiãs das dez direções (quatro pontos<br />

cardi<strong>na</strong>is, norte sul, leste, oeste, os quatro pontos intermediários, nordeste,<br />

sudeste, noroeste e su<strong>do</strong>este, acima e abaixo). Ela os comanda <strong>para</strong> que<br />

realizem suas atividades mágicas divi<strong>na</strong>s. Estas forças <strong>na</strong>turais de bondade<br />

respondem a ela espontaneamente. Com o mantra colérico HUNG ela liberta a<br />

to<strong>do</strong>s afligi<strong>do</strong>s pelo infortúnio ou pelo sofrimento. Ela resgata os empobreci<strong>do</strong>s.<br />

TARA, A AUSPICIOSA, TASHI DONJE MA – DOURADA – BELEZA.<br />

ORO ÀQUELA CUJO DIADEMA É UMA LUA CRESCENTE / SEUS<br />

ORNAMENTOS EMANAM FILAMENTOS DE LUZ BRILHANTE / O BUDA<br />

AMITABA SENTA NO TOPO DE SUA CABEÇA A lua é símbolo de sabe<strong>do</strong>ria e<br />

a lua crescente ou a lua nova é um poderoso momento <strong>para</strong> se desenvolver<br />

habilidades meditacio<strong>na</strong>is através das quais muitos esta<strong>do</strong>s divinos são<br />

atingi<strong>do</strong>s. Seus or<strong>na</strong>mentos <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s belíssimos, coroa, brincos, colares,<br />

braceletes, cotoveleiras, cintos e tornozeleiras, to<strong>do</strong>s brilham com luz. Eles<br />

representam a Maestria de todas as possibilidades de atividades ilumi<strong>na</strong>das.<br />

Amitaba é o Buda da Luz Infinita que ema<strong>na</strong> um fio constante de luz <strong>para</strong><br />

preencher as necessidades de to<strong>do</strong>s os seres. Sua beleza faz surgir vida,<br />

crescimento e ilumi<strong>na</strong>ção.<br />

13) TARA, A QUE CONCEDE A MATURIDADE, DEPUNG SOMZE MA –<br />

VERMELHA – VERDADE IRRESISTÍVEL. Estridente e flamejante ORO<br />

ÀQUELA QUE ESTÁ NO CENTRO DA GUIRLANDA / FLAMEJANTE COMO O<br />

FOGO DO FINAL DE TODOS OS TEMPOS / SUBJUGANDO A TODA A<br />

RESISTENCIA, ELA GIRA A RODA DO DHARMA.A guirlanda de chamas que<br />

envolvem a Tara é o fogo da sabe<strong>do</strong>ria que ema<strong>na</strong> desde o seu corpo. Estas<br />

chamas consomem a delusão, trazen<strong>do</strong> grande alegria àqueles que seguem o<br />

caminho espiritual. Nada pode resistir a estas chamas de sabe<strong>do</strong>ria. Vermelho<br />

com força magnética esta Tara Vermelha atrai to<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a irresistível verdade.<br />

Giran<strong>do</strong> a roda <strong>do</strong> dharma significa que ela ensi<strong>na</strong> a verdade.<br />

14) TARA, A COLÉRICA, TO NYER CHEN – NEGRO-PÚRPURA –<br />

FEROCIDADE COMPASSIVA.<br />

A<strong>do</strong>r<strong>na</strong>da com escalpos, três olhos vermelhos, atiran<strong>do</strong> raios desde a sílaba<br />

hung <strong>na</strong>s palmas e <strong>na</strong>s solas <strong>do</strong>s pés. ORO A ELA QUE FAZ TREMER A<br />

TERRA COM SUA PALMA / ELA DETEM E CONQUISTA OS SETE


SUBMUNDOS / COM O SOM DE HUNG FEITO COM SUAS<br />

SOMBRANCELHAS FRANZIDAS.Sua mão esquerda golpeia o chão fazen<strong>do</strong> o<br />

de<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r ameaça<strong>do</strong>r – isto acorda os seres de seu esta<strong>do</strong> complacente.<br />

Sua mão direita segura o vajra, o raio simboliza os meios habili<strong>do</strong>sos que é a<br />

compaixão. Os sete raios são to<strong>do</strong>s os reinos <strong>do</strong> samsara aonde os seres<br />

lutam e sofrem <strong>na</strong> ignorância. A sílaba hung é a afirmação colérica e enfática<br />

de sua ferocidade compassiva. Ela está franzin<strong>do</strong> o cenho, mas como uma<br />

mãe há ainda carinho por trás de seu gesto colérico.<br />

15) TARA, A SERENA, RAB SHI MA – BRANCA – PAZ. Jasmim branco<br />

purifica as águas.<br />

ORO ÀQUELA QUE É BENÇÃO, VIRTUDE E PAZ / SUA ATIVIDADE É PAZ<br />

ALÉM DE TODO SOFRIMENTO<br />

COM OM E SOHA ELA DESTROI OS MAIORES PECADOS Benção, virtude e<br />

paz são os passos <strong>para</strong> a mais alta realização espiritual, Nirva<strong>na</strong>, também<br />

descrito como a paz além de to<strong>do</strong> sofrimento. Om é o início de seu mantra, o<br />

to<strong>do</strong> abrangente. Soha é o fi<strong>na</strong>l e significa “que assim seja”. Através de seu<br />

mantra toda a negatividade é purificada.<br />

16) TARA, DESTRUIDORA DO APEGO, BARWA O CHEN MA – VERMELHO<br />

– CORAL – VERDADE VITORIOSA. Flamejante, Bela e Luminosa. ORO<br />

ÀQUELA VITORIOSA QUE MANTÉM ETERNAMENTE A RODA DA<br />

VERDADE / OS SONS DE SEU MANTRA CIRCULAM A LETRA HUNG / ELES<br />

LIBERAM O DEVOTO COM LUZ RADIANTE A roda da verdade é o<br />

ensi<strong>na</strong>mento <strong>do</strong> <strong>Dharma</strong>. Ela suporta os segui<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s ensi<strong>na</strong>mentos de<br />

todas as maneiras. Na visualização de seu mantra de dez sílabas, OM TARE<br />

TUTTARE TURE SOHA ele é visto circulan<strong>do</strong> em seu coração. O hung ao<br />

centro de seu coração é o som <strong>do</strong> grande poder. Com a emissão destes <strong>do</strong>is<br />

mantras to<strong>do</strong>s que vão a ela com orações sinceras, são liberta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s apegos<br />

egocêntricos e <strong>do</strong> apego ao mun<strong>do</strong> exterior ilusório.<br />

17) TARA, REALIZADORA DA BEM AVENTURANÇA, PAGME NON MA –<br />

AMARELO CORAL – ALEGRIA TRIUNFANTE. Cor de chamas dançantes<br />

ORO A ELA RÁPIDA QUE SURGE DA SEMENTE DA PALAVRA HUNG / ELA<br />

BATE SEU PÉ FAZENDO TREMER AS MAIORES MONTANHAS / OS TRÊS<br />

MUNDOS TREMEM DEVIDO À SUA DANÇA Tara é rápida em assistir a to<strong>do</strong>s<br />

que a chamam. Ela aparece da transformação <strong>do</strong> som primordial de HUNG. Ela<br />

brinca com seu poder, dá uma batida com o pé e os montes Kailash, Meru e<br />

Mandhara trepidam. Os três mun<strong>do</strong>s incluem os seres que residem <strong>na</strong> terra, no<br />

submun<strong>do</strong> e nos céus. Ela dança e produz bem aventurança em todas as<br />

mentes.<br />

18) TARA, A QUE REMOVE OS VENENOS, MA JAMA – BRANCA –<br />

TRANSFORMA VENENOS.<br />

Sentada num cisne branco com belas asas ORO ÀQUELA QUE SEGURA A<br />

LUA EM SUAS MÃOS / COMO UM OCEANO DE DEUSES REFLETINDO PAZ<br />

ELA ELIMINA VENENOS CANTANDO TARE, TARE PAT. A Lua que reflete o<br />

oceano ou lago celestial, simboliza o seu poder de elimi<strong>na</strong>r os efeitos<br />

venenosos das delusões e distorções mentais. Estes são venenos poderosos


que requerem o mantra enfático de Tare, Tare, Phat.<br />

19) TARA, A RAINHA INVENCÍVEL, MIPAM GYAL MA – BRANCA – REMOVE<br />

OS ARREPENDIMENTOS.<br />

Graciosa, branca como uma concha, irradia raios de luz vermelhos e brancos.<br />

ORO ÀQUELA QUE REIS, DEISES E TODOS OS SERES SERVEM / SUA<br />

BELEZA MARAVILHOSA ELIMINA OS PESADELOS, ACABA COM TODAS<br />

AS GUERRAS.Conhece-la é ama-la e querer servi-la. To<strong>do</strong>s as realizações<br />

munda<strong>na</strong>s e poderes são ape<strong>na</strong>s migalhas e pó diante dela. Mesmo Indra, rei<br />

<strong>do</strong>s deuses <strong>do</strong>s desejos e Bhrama, cria<strong>do</strong>r de todas as formas, a honram.<br />

Ape<strong>na</strong>s pensar sobre sua beleza maravilhosa elimi<strong>na</strong> to<strong>do</strong>s os conflitos e<br />

pesadelos, e consome to<strong>do</strong>s os arrependimentos. Meditar nela de várias<br />

formas e refletir sobre o seu mantra oferece a experiência <strong>do</strong> brilho<br />

transforma<strong>do</strong>r de suas energias.<br />

20) TARA, FONTE DE REALIZAÇÕES, RI TO MA – COBRE – SAÚDE<br />

RADIANTE.<br />

Habitante da Montanha.<br />

ORO ÀQUELA QUE É RADIANTE COMO A LUZ / SEUS OLHOS CLAROS<br />

CHEIOS COMO O SOL E ALUA<br />

CANTANDO HARA HARA TUTARE, ELA REMOVE TODAS AS<br />

ENFERMIDADES.Assim como o Sol e a Lua dispersam toda a escuridão, ela<br />

dispersa a ignorância. O Sol é quente e colérico, a Lua é fria e pacífica, mas<br />

ambos emitem a radiação que é capaz de vencer as enfermidades recorrentes<br />

<strong>do</strong> apego ás causas <strong>do</strong> sofrimento. Hara é um mantra feroz; Tutata é um<br />

mantra pacífico. Aplique o medicamento correto e cure todas as <strong>do</strong>enças.<br />

21) TARA, RAIO DE LUZ, OD ZER CHEN MA – BRANCA – ILUMINAÇÃO.<br />

Dançari<strong>na</strong> <strong>do</strong> Céu radiante. ORO A ELA DOTADA COM FORÇA E CALMA /<br />

ORDENADA COM AS TRÊS VERDADES DE OM AH HUNG VENCEDORA DE<br />

TODO O MAL, TURE O INSUPERÁVEL.<br />

Ela possui as três realidades de to<strong>do</strong>s os seres ilumi<strong>na</strong><strong>do</strong>s. O OM em sua<br />

coroa significa perfeição da forma física, sua habilidade de se manifestar no<br />

mun<strong>do</strong> <strong>para</strong> beneficiar to<strong>do</strong>s os seres. O AH em sua garganta é a perfeição de<br />

sua palavra, o poder mantrico que possui todas as possibilidades de<br />

realização. O HUNG em seu coração é a perfeição da mente, verdadeiramente<br />

ela sabe tu<strong>do</strong> o que deve ser conheci<strong>do</strong> e à vontade habita <strong>na</strong> Bem<br />

Aventurança <strong>do</strong> Nirva<strong>na</strong>. Estas qualidades representam a força e a habilidade<br />

de vencer qualquer problema sejam as delusões inter<strong>na</strong>s ou as ilusões <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong> fenome<strong>na</strong>l. Ela é absolutamente insuperável.<br />

Se o praticante tem poder de concentração, desenvolve um campo energético<br />

muito forte. É difícil <strong>para</strong> qualquer intruso externo, penetrar este campo. Se a<br />

concentração for sobre um objeto de refúgio puro como Tara, com certeza a<br />

pessoa será abençoada com todas as necessidades inter<strong>na</strong>s e exter<strong>na</strong>s.<br />

ROTEIRO DE VISUALIZAÇÃO DA SADHANA DA MÃE LIBERTADORA<br />

Compila<strong>do</strong> pelo Naljorpa Karma Zopa Norbu –diretor <strong>do</strong> <strong>Jardim</strong> <strong>do</strong> <strong>Dharma</strong><br />

Pág. Primeira Visualização<br />

2 bis No espaço <strong>na</strong> sua frente aparece a Mãe Liberta<strong>do</strong>ra


3 Deusas saem <strong>do</strong> seu coração e oferecem as 8 oferendas<br />

3 Com remorso visualizamos que nos prostramos reconhecen<strong>do</strong> nossas faltas<br />

4 bis Abençoamos a o lugar de meditação visualizan<strong>do</strong> que através <strong>do</strong> Namcho<br />

inúmeras gotinhas de néctar chegam as bocas <strong>do</strong>s incontáveis budas ,<br />

pensamos que to<strong>do</strong> o que nos rodeia lugares etc.formam parte <strong>do</strong> <strong>para</strong>íso da<br />

Mãe Liberta<strong>do</strong>ra<br />

5 Novamente deusas de oferendas surgem de nosso coração <strong>para</strong> agasalhar a<br />

Mãe<br />

5bis Visualizamos milhares de lamas no espaço frente a nos rodea<strong>do</strong>s de luz<br />

6 Os lamas vem ao nosso lugar de pratica e ficam conosco (nos sentimos<br />

profundamente acompanha<strong>do</strong>s e acolhi<strong>do</strong>s pela sua presença)<br />

7 Novamente de nosso coração deusas de oferenda saem com inúmeros<br />

presentes (as 8 oferendas) e oferecem ao santos lamas.<br />

9 Oferenda da mandala, visualize milhares de você mesmo realizan<strong>do</strong> milhares<br />

de oferendas que se convertem em nuvens e vão diretamente párea to<strong>do</strong>s os<br />

lamas e a própria Mãe Liberta<strong>do</strong>ra<br />

11 Após a oferenda da mandala e sentin<strong>do</strong> um grande regozijo por perceber<br />

que eles aceitaram a sua oferenda peça com seu coração a eles o que você<br />

necessita.<br />

Segunda Visualização<br />

11 Num instante Você mesmo é a Mãe Liberta<strong>do</strong>ra, no seu coração está a letra<br />

tam como no desenho abaixo, desta letra irradiam inúmeros raios de luz que se<br />

convertem <strong>na</strong>s 21 mães liberta<strong>do</strong>ras junto com elas estão milhares de budhas<br />

12 Quan<strong>do</strong> se fala novamente PEMA KAMALAYA SATOM nos, como a própria<br />

Mãe chama a Mãe que se apresenta perante nos (como se estivéssemos<br />

chaman<strong>do</strong> a nossa irmã gêmea)<br />

12bis Novamente de nosso coração ema<strong>na</strong>m deusas de oferenda <strong>para</strong><br />

agasalhar a mãe Liberta<strong>do</strong>ra<br />

13 Oferenda da mandala - Quan<strong>do</strong> pronunciamos Om Há Hung novamente<br />

pensamos que estamos oferecen<strong>do</strong> nuvens de oferendas a to<strong>do</strong>s os raros e<br />

sublimes. Quan<strong>do</strong> pronunciamos OM SARGUA TATAGATA RATNA MANDALA<br />

PUDSAHO eles recebem e demonstram uma grande satisfação<br />

13bis Depois da oferenda da mandala, cantar 2 vezes as home<strong>na</strong>gens as 21<br />

ema<strong>na</strong>ções da Mãe Liberta<strong>do</strong>ra<br />

14 Novamente de nosso coração deusas de oferenda saem com inúmeros<br />

presentes (as 8 oferendas) e oferecem a Mãe liberta<strong>do</strong>ra e as suas 21<br />

ema<strong>na</strong>ções<br />

14 Oferenda da mandala visualização idêntica as oferendas das mandalas<br />

14 bis Ate agora a Mãe Liberta<strong>do</strong>ra estava com a mão direita <strong>para</strong> baixo no<br />

mudra da generosidade neste momento após a oferenda da mandala ela<br />

adquire o gesto <strong>do</strong> não me<strong>do</strong> ou a intrepidez a mão direita com seus de<strong>do</strong>s<br />

apontam <strong>para</strong> cima e a mão <strong>para</strong> fora . Visualizar que você e to<strong>do</strong>s os seus<br />

amigos e parentes e companheiros <strong>do</strong> dharma estão sob a proteção da Mãe<br />

Liberta<strong>do</strong>ra.<br />

Depois desta visualização, cantar 3 vezes as home<strong>na</strong>gens as 21 ema<strong>na</strong>ções<br />

da Mãe Liberta<strong>do</strong>ra<br />

15 Oferendas e Oferenda da mandala visualização idêntica as oferendas das<br />

mandalas


15bis Após a oferenda da mandala <strong>do</strong> Corpo da Mãe Liberta<strong>do</strong>ra ema<strong>na</strong><br />

Ambrósia em forma de luz que entra pelo chacra coronário, preenchen<strong>do</strong> nosso<br />

corpo e o dê meus protegi<strong>do</strong>s neste momento toda a graça espiritual de Nossa<br />

Mãe penetra em nosso ser.<br />

Durante esta visualização, cantar 7 vezes as home<strong>na</strong>gens as 21 ema<strong>na</strong>ções<br />

da Mãe Liberta<strong>do</strong>ra<br />

Terceira Visualização<br />

17bis Benção da torma – da vacuidade aparece a letra OM que se converte<br />

num vasto recipiente a<strong>do</strong>r<strong>na</strong><strong>do</strong> de jóias e cristais (sublime) dentro deste<br />

recipiente aparece a torma ou uma grande oferenda (como Você puder<br />

visualizar)<br />

18 No momento em que esta recitan<strong>do</strong> a escrita, visualize que Você está em<br />

pe com este vasto recipiente oferecen<strong>do</strong> a Mãe Liberta<strong>do</strong>ra e to<strong>do</strong> o seu<br />

séqüito. Quan<strong>do</strong> se escuta o sino, peça o que Você necessita<br />

19 Novamente de nosso coração deusas de oferenda saem com inúmeros<br />

presentes (as 8 oferendas) e Mãe Liberta<strong>do</strong>ra e seu séqüito enquanto<br />

realizamos os elogios, visualizamos que milhares de nos mesmos se prostram<br />

perante a Mãe Liberta<strong>do</strong>ra<br />

Quarta Visualização<br />

21 Quan<strong>do</strong> fala DUN KIE a Mãe Liberta<strong>do</strong>ra que esta <strong>na</strong> sua frente se funde<br />

em você mesmo que é também o corpo da Mãe Liberta<strong>do</strong>ra, neste momento se<br />

experimenta a união indivisível <strong>do</strong> espírito da Divindade e você mesmo<br />

Recite então o Mantra OM TARE TUTARE TURE SOHA visualize o maximo<br />

possível e bem claro no seu coração as letras como está no desenho acima<br />

21 Visualize Dorje Sempa , acima de sua cabeça ema<strong>na</strong>n<strong>do</strong> luz branca que<br />

entra pelo chacra coronário elimi<strong>na</strong>n<strong>do</strong> então todas as faltas cometidas no<br />

ritual.<br />

22 Quan<strong>do</strong> falamos G<strong>na</strong>ng tu shak guardamos profun<strong>do</strong> silencio<br />

Sobre os símbolos e mudras encontra<strong>do</strong>s <strong>na</strong>s divindades <strong>do</strong> Vajraya<strong>na</strong><br />

Há três tipos de símbolos gerais que identificam as muitas figuras diferentes<br />

das mandalas, e descobrem o mais profun<strong>do</strong> significa<strong>do</strong>.<br />

Em primeiro lugar uma figura pode levar <strong>na</strong> coroa da cabeça uma figura ou<br />

cabeça de uma outra figura importante, indican<strong>do</strong> que ema<strong>na</strong> dela.<br />

Normalmente os budistas acreditam que as suas linhagens ancestrais de<br />

mestres sentam-se sobre suas cabeças. Depois encontramos os mudras que<br />

as figuras fazem com as mãos, e em terceiro lugar, os objetos que as figuras<br />

às vezes levam em suas múltiplas mãos chama<strong>do</strong> comumente de mudras.<br />

MUDRAS:<br />

Tocar a terra: a mão direita aponta <strong>para</strong> o chão, com a palma <strong>para</strong> dentro e as<br />

pontas <strong>do</strong>s de<strong>do</strong>s tocan<strong>do</strong> a terra, chaman<strong>do</strong> a própria terra a<strong>para</strong> que seja<br />

testemunha da devoção de Buda ao longo <strong>do</strong> tempo e da obtenção da<br />

ilumi<strong>na</strong>ção. A mão esquerda permanece no seio.<br />

Dissipação <strong>do</strong> me<strong>do</strong>: a mão direita está levantada com a palma <strong>para</strong> fora, os


de<strong>do</strong>s aponta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> cima oferecen<strong>do</strong> a proteção “não temer”.<br />

Dar: quan<strong>do</strong> a mão esquerda está estendida, a palma <strong>para</strong> fora, os de<strong>do</strong>s <strong>para</strong><br />

baixo, oferecen<strong>do</strong> <strong>do</strong>ns e aceitan<strong>do</strong> súplicas.<br />

Predican<strong>do</strong> a <strong>do</strong>utri<strong>na</strong>: as duas mãos fazem um gesto assimétrico com os<br />

de<strong>do</strong>s, fazen<strong>do</strong> girar a roda da <strong>do</strong>utri<strong>na</strong>.<br />

Insultar: uma mão está levantada <strong>para</strong> bater e assim despertar a verdadeira<br />

realidade.<br />

Reverencia e submissão: mãos unidas, palma com palma apontan<strong>do</strong> <strong>para</strong><br />

cima, com os de<strong>do</strong>s ligeiramente <strong>do</strong>bra<strong>do</strong>s.<br />

Meditação profunda: as mãos estão com as palmas <strong>para</strong> cima, uma em cima<br />

da outra sobre o seio, sujeitan<strong>do</strong> às vezes uma jarra.<br />

Reverencia <strong>para</strong> os prediletos ou mestres: antebraço levanta<strong>do</strong>, os de<strong>do</strong>s<br />

apontam <strong>para</strong> o mesmo ombro, a palma <strong>para</strong> baixo.<br />

Ameaça: punho levanta<strong>do</strong>, com o de<strong>do</strong> coração estendi<strong>do</strong>.<br />

Discussão: braço levanta<strong>do</strong>, palma <strong>para</strong> fora, de<strong>do</strong>s <strong>para</strong> cima, polegar e<br />

mindinho <strong>do</strong>bra<strong>do</strong>s e uni<strong>do</strong>s.<br />

Salpicar: a mão tem os de<strong>do</strong>s coloca<strong>do</strong>s numa vasilha, <strong>para</strong> distribuir benção<br />

sagradas da <strong>do</strong>utri<strong>na</strong>. Em nossa escola o fazemos com o anular esquer<strong>do</strong>.<br />

Revelar a sutil interação da causalidade mútua: a mão está reta com a palma<br />

<strong>para</strong> fora, somente o indica<strong>do</strong>r e o mindinho levanta<strong>do</strong>s e o resto <strong>do</strong>bra<strong>do</strong>s;<br />

simboliza o ensi<strong>na</strong>mento da total interdependência das causas e das<br />

condições.<br />

Revelação: antebraço levanta<strong>do</strong>, mão horizontal e palma <strong>para</strong> cima.<br />

ACESSORIOS:<br />

Roda: significa a <strong>do</strong>utri<strong>na</strong>, em contrapartida da roda <strong>do</strong> carma.<br />

Vajra: diamante poder transcendental da <strong>do</strong>utri<strong>na</strong><br />

Livro: sabe<strong>do</strong>ria que elimi<strong>na</strong> falsas afirmações e negações.<br />

Sino: normalmente com o cabo vajra, vibração primaria, a <strong>do</strong>utri<strong>na</strong> <strong>para</strong> o alem<br />

<strong>do</strong> que se ouve normalmente, se usa <strong>para</strong> chamar os espíritos celestes<br />

femininos.<br />

Pur-pa: ponta ou cravo ou adaga mágica lavrada com o rosto de um espírito<br />

que mora nela, é a personificação física da sílaba HUNG. Os monges ou yogue<br />

fazem gestos rituais com ele individualmente ou em grupos <strong>para</strong> reforçar o<br />

poder <strong>do</strong>s mantras e completar as cerimônias. Apontam com eles as direções<br />

<strong>para</strong> as quais querem enviar suas orações.<br />

Jóia: às vezes demarcadas com chamas: radiação sobre<strong>na</strong>tural e inimaginável<br />

Lótus: unidade desapegan<strong>do</strong>-se em múltiplas manifestações, <strong>para</strong> além das<br />

fronteiras da realidade comum. Compaixão não contami<strong>na</strong>da.<br />

Taça: recipiente que contem o néctar da imortalidade, obtida ao seguir a<br />

<strong>do</strong>utri<strong>na</strong> verdadeira.<br />

Espada: o meio de cortar com as ataduras, como a brilhantes sabe<strong>do</strong>ria corta<br />

os limites e os conceitos.<br />

Vasilha em forma de caveira: às vezes cheia de sangue; oferenda da energia<br />

vital.<br />

Cabeça cortada: sozinha ou num colar de cabeças; o poder <strong>do</strong> tempo <strong>para</strong> dar<br />

morte ao individuo encerra<strong>do</strong> em si mesmo.<br />

Damaru: a <strong>na</strong>tureza dual da existência, realidade convencio<strong>na</strong>l e ultima, se usa<br />

<strong>para</strong> chamar os protetores masculinos.


No corrediço: meio <strong>para</strong> pegar e estrangular os pensamentos discursivos.<br />

Faca voa<strong>do</strong>ra: com folha de S, às vezes com cabo vajra, o meio <strong>para</strong> esfolar<br />

qualquer egoísmo falso e limites se<strong>para</strong>tistas.<br />

Dente de elefante: o meio <strong>para</strong> controlar as emoções poderosas, semelhantes<br />

a elefantes.<br />

Mala: elemento que mantém o senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> tacto em contacto com o sagra<strong>do</strong><br />

serve <strong>para</strong> contar mantras.<br />

Arco <strong>na</strong> mão direita e flecha <strong>na</strong> mão esquerda: o arco é o méto<strong>do</strong>, a flecha a<br />

sabe<strong>do</strong>ria, Realidade convencio<strong>na</strong>l e ultima integrada numa só.<br />

Martelo de madeira com cabeças huma<strong>na</strong>s: poder espiritual <strong>para</strong> obter efeitos<br />

mágicos.<br />

Tridente: os três tempos<br />

Inseticida de cola de yak: objeto <strong>para</strong> limpar as manchas mentais.<br />

Serpente: encadeada ou como gri<strong>na</strong>lda; poderes vitalizantes e criativos, mais<br />

perigosos da terra.<br />

Braceletes: a musica da dança <strong>do</strong> tempo.<br />

Corno: o som primordial de trombeta que chama a to<strong>do</strong>s os seres a verdade<br />

central<br />

Cadeia: de ferro, o carma.<br />

Couro cabelu<strong>do</strong>: a pele <strong>do</strong> alto <strong>do</strong> crânio, portanto fundida de energia espiritual.<br />

Faca curva: que corta com todas as amarras e laços.<br />

Macha<strong>do</strong>: <strong>para</strong> cortar as raízes da ilusão.<br />

Chamas envolventes: o fogo da sabe<strong>do</strong>ria queiman<strong>do</strong> a ignorância.<br />

Muitas cabeças: as 50 manifestações <strong>do</strong> ego neurótico.<br />

Relha de ara<strong>do</strong>, <strong>para</strong> romper a terra endurecida e poder semear a semente da<br />

ilumi<strong>na</strong>ção.

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