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Selecção Nacional Seniores Masculinos - Federação Portuguesa ...

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O começo<br />

O parceiro<br />

Auto-definição<br />

Momentos especiais<br />

Pessoas mais importantes<br />

Treinadores<br />

Espinho<br />

Separação<br />

Novos projectos<br />

30<br />

Miguel Maia<br />

João Brenha<br />

O começo – Conheço o Miguel desde os meus sete anos. Começámos a jogar sozinhos, por brincadeira, na<br />

rua e na praia. Tínhamos jeito, mas aparecemos de geração espontânea, começámos a ter sucesso sem o<br />

apoio de outras pessoas. Chegámos mesmo a ir sozinhos a provas internacionais.<br />

O parceiro – Miguel Maia é uma pessoa excepcional, um jogador com características únicas, com muito<br />

talento e com todos os fundamentos do Voleibol. Só assim conseguiu singrar, pois, com a altura que tem<br />

(1,80 metros) e ter chegado ao topo, principalmente na praia, jogando também como atacante, é qualquer<br />

coisa fora do comum.<br />

Auto-definição – Não gosto muito de falar de mim, prefiro que sejam os outros a fazê-lo. Creio que sou um<br />

jogador com técnica, o que é muito importante. Sou um lutador, cuja melhor qualidade é a persistência,<br />

característica necessária para ultrapassar alguns momentos menos bons e algumas lesões graves.<br />

Momentos especiais – Jogos Olímpicos de Atlanta e Sydney, provas do Campeonato do Mundo. A vitória<br />

em Espinho numa etapa do Circuito Europeu.<br />

O 4.º quarto lugar no Campeonato do Mundo do Brasil (2003), em que fomos<br />

impedidos de disputar as meias-finais devido a uma lesão do Miguel.<br />

Os oito campeonatos nacionais. O facto de em 1998, 99 e 2000 termos estado nos 10<br />

primeiros do ranking mundial. Os anos de apuramento para os Jogos Olímpicos de<br />

Atenas 2004 também foram marcantes. Em 2001, mudaram as regras, reduzindo a<br />

área de jogo, o que prejudicou as duplas com as nossas características. Em 2003, tive<br />

uma rotura muscular que me impediu de treinar durante três semanas. Mas<br />

conseguimos o apuramento.<br />

Pessoas mais importantes na carreira da dupla – O Prof. Henrique Gomes<br />

foi o primeiro a acompanhar-nos. Depois, apareceu o Prof. Francisco<br />

Fidalgo, que nos acompanhou ao longo de todos estes anos.<br />

O meu pai nunca gostou de se envolver, era a minha mãe que aparecia<br />

mais vezes a ver-nos jogar. Mas tomei sempre sozinho as minhas<br />

decisões, nunca me aconselhei com ninguém.<br />

Treinadores – O Prof. José Moreira foi o treinador que nos acompanhou<br />

nas camadas jovens, dos 15 aos 19 anos, uma fase muito<br />

importante na carreira de um atleta. Um bom treinador, conhecedor<br />

profundo do Voleibol. O Prof. Ilídio Ramos foi uma pessoa ímpar e meu<br />

treinador durante seis anos, dois nas selecções e quatro no SC Espinho.<br />

Espinho – Em todos os sítios em que entrávamos em competição as<br />

pessoas diziam que éramos de Espinho e a cidade foi falada nos quatro<br />

cantos do mundo.<br />

Separação – Existe uma cumplicidade muito grande entre mim e o Miguel.<br />

Há e houve sempre respeito e amizade. Fica um certo vazio. A lei da vida<br />

diz que tudo tem um fim e a carreira de um jogador ainda é mais breve.<br />

Não me posso queixar, pois comecei a jogar nos seniores aos 17 anos.<br />

Novos projectos – Como jogador, quero continuar a jogar com o Miguel no<br />

Campeonato <strong>Nacional</strong>. Como treinador, o meu objectivo é formar,<br />

juntamente com o Miguel, uma escola de Voleibol e Voleibol de Praia.<br />

João Brenha

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