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História Falada - Memória, Rede e Mudança Social - Imprensa Oficial

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TECNOLOGIAS E HISTÓRIAS DE VIDA<br />

na sala. E não há outra maneira de automaticamente trabalhar<br />

essa palavra, senão marcando-a. Para perceber a importância da<br />

marcação, há o exemplo das datas: o ano “1955” pode ser<br />

grafado como “55” ou “1.955”. É importante saber que tudo<br />

isso, independentemente da maneira como está escrito, representa<br />

a data ou ano, e num formato normalizado “1955”.<br />

Ao marcar, dou a possibilidade de procurar, mesmo não<br />

precisando colocar em destaque. Quando ele começar a dizer<br />

“Meu pai era José Bonifácio, minha mãe Emília da Silva”, é<br />

importante que alguém diga alto, aqui ele está falando da sua<br />

ascendência. Pois depois temos que relacionar as pessoas umas<br />

às outras, e é importante que o texto contenha essa informação.<br />

Como havia dito anteriormente, não alteramos em nada o textobase,<br />

o texto do depoimento, mas o enriquecemos com estrutura.<br />

No caso das fotos, temos marcas para dizer onde foi tirada<br />

a fotografia, em que ano, quem figura na foto, a informação que<br />

precisamos para associar a foto à história e indexar. É muito<br />

bonito recomendar que anotemos todos os documentos, não só<br />

as historias de vida. É muito melhor do que usar o Word, que<br />

depois não nos deixa trabalhar o que contém. Isso envolve<br />

trabalho, porque depois, como vou saber onde foram inseridas<br />

as marcas? Claro que existem ferramentas apropriadas que vão<br />

nos ajudar nessa tarefa. O texto, uma vez anotado não faz nada,<br />

apenas fica ali depositado. Depois precisa ser escrito com ferramentas<br />

de programas próprios para usar essas marcas e as<br />

transformar nas saídas que queremos. Cabe ressaltar aqui que<br />

há muitas já disponíveis para transformar os documentos<br />

anotados em HTML, PDF, entre outros.<br />

Creio que foi por esse caminho que conseguimos colocar o<br />

nosso Museu no ar com pouquíssimos recursos, porque é muito<br />

fácil construir novas ferramentas para produzir novos resultados,<br />

extrair informação dos documentos com base nas anotações.<br />

Utilizar ao máximo possível o software disponível, livre, aberto,<br />

adaptando-o e enriquecendo-o para servir à comunidade é o<br />

caminho que encontramos para dar vida ao nosso núcleo.<br />

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