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Microfísica das Nuvens_3horas - storm-t

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<strong>Microfísica</strong> Microf sica <strong>das</strong> <strong>Nuvens</strong>


O que podemos encontrar dentro de uma nuvem?


Como as nuvens se formam?<br />

• Uma parcela de ar tem que atingir<br />

100% de UR.<br />

• O Vapor tem que condensar ou<br />

sublimar.<br />

• E finalmente os hidrometeoros tem<br />

que crescer.


Levantando a parcela de ar


Como descrever o levantamento de uma parcela ar?<br />

PARCELA AINDA NÃO ESTA SATURADA (UR < 100%)<br />

1) Parcela de ar que não interage com o ambiente:<br />

não há troca de massa<br />

não há troca de calor<br />

2) Durante o processo de levantamento:<br />

a parcela sofre expansão adiabática (seco):<br />

1º lei da termodinâmica temos que du = dq – dw<br />

Porém como dq = 0<br />

du = -dw


c p dT = αdp= (RT/p)dp<br />

dT = {RT/c p p}dp<br />

diferenciando em relação a altura (z), temos<br />

dT/dz = {RT/c p p}dp/dz<br />

Utilizando a eq. Hidrostática (dp/dz = -ρg) e assumindo que a<br />

densidade do ambiente e da parcela são aproximadamente iguais<br />

e pressão da parcela se ajusta ao do ambiente temos:<br />

dT/dz = {RT/c p p}(-ρg), mas ρ = p/RT<br />

dT/dz = -g/c p<br />

ou<br />

Γ d = dT/dz = -g/c p = -9,8ºC/km


PARCELA ATINGE A SATURAÇÃO, OU SEJA, A UR = 100%<br />

Isto implica em dq ≠ 0 uma vez que ocorre liberação de<br />

calor latente devido a condensação (T ≥ 0 o C) ou<br />

sublimação (T ≤ 0 o C) do vapor d´água.<br />

Portanto podemos re-escrever a 1º lei da<br />

Termodinâmica para um processo pseudo-adiabático:<br />

Neste caso, o calor pode ser definido como: dq = -Ldw s<br />

onde L é o calor latente liberado e dw s a conteúdo de<br />

vapor d´água condensado e ou sublimado.


dq = -Ldws = du + dw = cpdT - αdp<br />

dT/T = kdp/p – {L/Tc p }dw s<br />

diferenciando em relação a altura (z), temos<br />

dT/dz = {kT/p}dp/dz – {L/c p }dw s /dz<br />

utilizando a equação hidrostática e a de Clausius<br />

Clapeyron, temos:<br />

Γ s = - dT/dz = Γ[ 1 + Lw s /R´T]/[1 + L 2 εw s /R´c p T 2 ] =<br />

Γ s ~ 6 ºC<br />

portanto, em um processo pseudo-adiab<br />

pseudo adiabático tico a<br />

variação varia ão da temperatura é menor que em um<br />

processo adiabático adiab tico seco.


LCL=NCL = Nível de Condensação por<br />

Levantamento<br />

LFC=NCF = Nível de convecção livre<br />

CAPE = Energia Potencial Convectiva<br />

Disponível<br />

CINE= Energia Convectiva de Inibição


Movimentos verticais: Convecção<br />

• Convecção está associada a movimentos<br />

verticais de elementos de ar.<br />

• Esses movimentos podem ser provenientes <strong>das</strong><br />

forças de empuxo e mecânica que são uma<br />

maneira eficiente de transportar calor, massa e<br />

momento verticalmente.<br />

• Convecção através da força de empuxo está<br />

associada à formação de nuvens cumulus<br />

(convectivas) e representa a conversão de<br />

energia térmica em cinética.


Teoria de Parcela<br />

• Para estimar a velocidade vertical utilizamos a<br />

teoria da parcela e a força de empuxo<br />

2<br />

dz T −<br />

=<br />

g (<br />

2<br />

dt T<br />

onde T e T’ são as temperaturas da parcela e do<br />

ambiente, respectivamente.<br />

Adicionalmente, consideremos que a parcela não<br />

interage com o ambiente (as suas propriedades<br />

permanecem uniformes), e que a pressão se<br />

ajusta instantaneamente com a pressão do<br />

ambiente<br />

'<br />

T<br />

'<br />

)


∫<br />

∫<br />

∫<br />

∫<br />

∫<br />

∫<br />

∫<br />

∫<br />

∫<br />

∫<br />

∫<br />

−<br />

−<br />

=<br />

−<br />

−<br />

=<br />

−<br />

−<br />

−<br />

=<br />

⇒<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎤<br />

⎢<br />

⎣<br />

⎡ −<br />

−<br />

=<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎤<br />

⎢<br />

⎣<br />

⎡ −<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎤<br />

⎢<br />

⎣<br />

⎡ −<br />

⇒<br />

−<br />

=<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎤<br />

⎢<br />

⎣<br />

⎡ −<br />

=<br />

⎯<br />

⎯ →<br />

⎯<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎤<br />

⎢<br />

⎣<br />

⎡ −<br />

=<br />

=<br />

=<br />

=<br />

=<br />

⎯ →<br />

⎯<br />

=<br />

−<br />

=<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎤<br />

⎢<br />

⎣<br />

⎡ −<br />

=<br />

=<br />

×<br />

z<br />

z<br />

o<br />

z<br />

z<br />

o<br />

z<br />

z<br />

u<br />

u<br />

z<br />

z<br />

z<br />

z<br />

z<br />

z<br />

RT<br />

p<br />

z<br />

z<br />

z<br />

z<br />

z<br />

z<br />

u<br />

u<br />

u<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

o<br />

p<br />

d<br />

T<br />

T<br />

R<br />

u<br />

u<br />

p<br />

d<br />

T<br />

T<br />

R<br />

u<br />

u<br />

p<br />

d<br />

T<br />

T<br />

R<br />

udu<br />

dp<br />

p<br />

T<br />

T<br />

R<br />

g<br />

dp<br />

R<br />

p<br />

T<br />

T<br />

g<br />

g<br />

dz<br />

dp<br />

mas<br />

dz<br />

R<br />

p<br />

T<br />

T<br />

g<br />

dz<br />

T<br />

T<br />

T<br />

g<br />

dz<br />

z<br />

B<br />

g<br />

dz<br />

z<br />

B<br />

g<br />

udu<br />

gBdz<br />

dt<br />

dt<br />

dz<br />

gB<br />

gBudt<br />

udu<br />

gBdt<br />

du<br />

vertical<br />

velocidade<br />

dt<br />

dz<br />

u<br />

T<br />

T<br />

T<br />

B<br />

)<br />

ln(<br />

)<br />

'<br />

(<br />

'<br />

2<br />

)<br />

ln(<br />

)<br />

'<br />

(<br />

'<br />

2<br />

)<br />

ln(<br />

)<br />

'<br />

(<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

,<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

'<br />

)<br />

(<br />

)<br />

(<br />

,<br />

'<br />

'<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

ρ<br />

ρ<br />

ρ<br />

ρ<br />

ρ<br />

T = parcela<br />

T´= ambiente


Limitações da Teoria da Parcela<br />

A velocidade vertical estimada por esta teoria é<br />

muito mais alta que as velocidades<br />

observa<strong>das</strong>, pois alguns efeitos não são<br />

levados em consideração.<br />

• Peso da água liquida condensada<br />

• Compensação de movimentos descendentes<br />

do ar vizinho<br />

• Mistura com o ar ambiente<br />

• Fricção aerodinâmica


Saturação: Mudança de Fase<br />

• Equação de Clausius-Clapeyron<br />

Evaporação X Condensação<br />

As moléculas de água estão constantemente saindo e voltando à<br />

superfície de água líquida:<br />

Evaporação: mais moléculas deixam a superfície água do que aderem<br />

Condensação: mais moléculas aderem a superfície água do que deixam<br />

Pressão de vapor (e): pressão exercida pelo vapor d'água contra a<br />

superfície de água líquida


• Quando o equilíbrio é alcançado, as taxas<br />

de condensação e evaporação são iguais<br />

e a temperatura do ar e do vapor se<br />

igualam a do liquido.<br />

• Portanto não há transferência liquida de<br />

uma fase para a outra.<br />

• Logo o ar acima do liquido é dito saturado<br />

em relação ao vapor d’água.


Para converter uma unidade de massa de água liquida<br />

para o vapor a uma T e P constante, “energia de calor” é<br />

necessária para mudar de fase, ou seja, calor latente.<br />

Da 1º Lei da Termodinâmica, temos:<br />

∫<br />

u2<br />

∫<br />

u1<br />

α1<br />

Lv = dq'=<br />

du + esdα<br />

onde 1-líquido, 2-vapor e 3-sólido.<br />

Considerando uma mudança de fase isotérmica e isobária, temos<br />

L<br />

v<br />

∫<br />

α1<br />

= ( u2<br />

− u1)<br />

+ e ( α 2 − α1)<br />

s


Combinando a mudança de fase a um processo reversível<br />

L<br />

v<br />

dφ<br />

=<br />

d'<br />

q<br />

T<br />

φ 2<br />

∫<br />

φ1<br />

Φ = entropia<br />

Td φ = ∫ d'<br />

q =<br />

= T ( φ2 −φ1)<br />

= ( u2<br />

− u1)<br />

+ e ( α 2 −α<br />

s 1)<br />

Re-arranjando os termos por fases de estado<br />

Lv<br />

1+ e α1− Tφ1<br />

= u2<br />

+ e α 2 −Tφ<br />

2<br />

u s<br />

s<br />

1 α Tφ<br />

Energia livre de Gibbs: g = u + es<br />

1−<br />

1 g1 = g2


Considerando uma mudança de fase :<br />

não- isotérmica e não-isobárica.<br />

dg = du + esdα<br />

+ αdes<br />

−Tdφ<br />

−φdT<br />

considerando a 1 o e 2 o lei da termodinâmica:<br />

'q = du + e dα<br />

d 'q<br />

= Tdφ<br />

d s<br />

dg = αde −φdT<br />

s<br />

Supondo a evaporação de uma unidade de massa de água<br />

liquida em um processo reversível, onde g1=g2 temos que:<br />

g1 g1+dg1 e g2 g2+dg2.<br />

Mas como g1+dg1= g2+dg2 dg1= dg2


α de − 1dT<br />

= 2de<br />

−<br />

s<br />

s<br />

1 φ α φ<br />

de s<br />

dT<br />

Lembrando da 2º Lei que:<br />

=<br />

(<br />

(<br />

φ<br />

α<br />

2<br />

2<br />

−<br />

−<br />

φ<br />

α<br />

1)<br />

1)<br />

( φ2<br />

− φ1)<br />

de L<br />

s = v<br />

dT T<br />

( α2 −α<br />

=<br />

1)<br />

L v<br />

T<br />

Equação de Clausius-Clapeyron<br />

2dT


des v<br />

dT<br />

L<br />

=<br />

T(<br />

α2 −α1)<br />

desi Ls<br />

=<br />

dT T(<br />

α2 −α3)<br />

desf f<br />

dT<br />

L<br />

=<br />

T(<br />

α1−α 3)<br />

>0<br />

>0<br />

< 0<br />

Integrando a equação temos vapor/liquido:<br />

e<br />

s<br />

=<br />

e<br />

so<br />

⎧ L<br />

exp⎨<br />

⎩R<br />

v<br />

v<br />

⎛<br />

⎜<br />

⎝<br />

1<br />

To<br />

−<br />

1<br />

T<br />

⎞⎫<br />

⎟⎬<br />

⎠⎭


Mistura de Massas de Ar<br />

• Pode ser Mistura Isobária ou Adiabática<br />

• Parcelas de ar não satura<strong>das</strong> podem<br />

atingir a saturação após a mistura. Para<br />

que isso ocorra, a pressão de vapor final<br />

da mistura tem que ser maior que a<br />

pressão de vapor de saturação.


Processo Isobário:<br />

T<br />

q<br />

=<br />

=<br />

m 1<br />

m 1 + m<br />

m 1<br />

m 1 + m<br />

2<br />

2<br />

T<br />

1<br />

+<br />

q1<br />

+<br />

m 2<br />

m 1 + m<br />

m 2<br />

m 1 + m<br />

2<br />

2<br />

T<br />

2<br />

q 2<br />

M1,T1,q1, P<br />

M2,T2,q2, P<br />

O mesmo procedimento<br />

vale para a pressão de<br />

vapor (e), ou seja, a média<br />

ponderada pelas massas.<br />

Eq. C.C<br />

e s (T)


dq<br />

dq<br />

c<br />

c<br />

Se e > es (T) Condensação irá ocorrer até que a e = es(T´),<br />

, ou seja, uma nuvem se formará. Este<br />

processo pode ser descrito pela equação<br />

abaixo.<br />

p<br />

p<br />

de<br />

dT<br />

=<br />

=<br />

dT<br />

dT<br />

=<br />

−LdW<br />

c<br />

p<br />

=<br />

=<br />

−<br />

dT<br />

pc<br />

Lε<br />

d(<br />

e)<br />

p<br />

Lε<br />

−αdp<br />

−LdW<br />

−<br />

p<br />

=<br />

p cte<br />

= = ( )<br />

c<br />

p<br />

dT<br />

e<br />

−Ld(<br />

ε ),<br />

p<br />

=><br />

p<br />

=<br />

const.


Formação Forma ão <strong>das</strong> gotículas got culas de água gua<br />

Durante a formação de gotículas pequenas temos que a<br />

barreira de energia livre é alta e a fase de transição não ocorre<br />

geralmente no equilibrio de saturação da água.<br />

Basicamente se uma amostra de ar úmido for resfriado<br />

adiabaticamente até o ponto de equilíbrio de saturação da água,<br />

não deve-se esperar a formação de gotas.<br />

Na verdade, o vapor de água gua puro começa come a a condensar<br />

somente quando a umidade relativa alcançar alcan ar algumas<br />

centenas (>>100%) (>> 100%) !!!!!


O problema clássico em física de nuvens consiste em<br />

explicar porque as gotas de nuvem se formam na atmosfera<br />

quando o ar ascendido atinge o equilíbrio de saturação (NCC e<br />

NCL).<br />

Basicamente a presença de partículas (aerossóis) de<br />

tamanho de mícron e sub-mícron, as quais tem afinidade com a<br />

água servem como centros de condensação. Estas partículas são<br />

chama<strong>das</strong> de núcleos de condensação (CCN).<br />

O processo no qual as gotas de água se formam em<br />

núcleos a partir da fase vapor é conhecido como nucleação nuclea ão<br />

heterogênea. heterogênea A formação de gotas a partir do vapor em um<br />

ambiente puro (sem aerossóis), o qual requer uma supersaturação<br />

e não é muito importante na atmosfera, é conhecido<br />

como nucleação nuclea ão homogênea.<br />

homogênea


Diferentes tipos de núcleos de condensação estão<br />

presentes na atmosfera. Alguns tornam-se molhados a umidade<br />

relativa inferior a 100% e são associados aos nevoeiros.<br />

A medida que o ar úmido é esfriado em um levantamento<br />

adiabático, a umidade relativa se aproxima dos 100% e os CCNs<br />

começam a ser ativados.<br />

Se o levantamento do ar úmido continuar, a supersaturação<br />

será produzida pelo esfriamento e será usada pela<br />

condensação no núcleo de condensação.<br />

Sendo que a super-saturação é quando a umidade relativa<br />

excede o valor de equilíbrio de 100%. Logo uma parcela de ar<br />

com uma umidade relativa de 101.5% terá uma super-saturação<br />

de 1.5.


Nas nuvens, existem núcleos suficientes que não deixam a<br />

super-saturação crescer a valores acima de 1%. Uma <strong>das</strong><br />

características importantes da atmosfera, é que existem núcleos<br />

de condensação suficiente para produzir a formação de nuvens<br />

quando a umidade relativa exceder um mínimo de 100%.<br />

Se uma nuvem continuar a ascender, o seu topo pode ser<br />

esfriado a temperaturas inferiores a 0oC. Sendo que quando isso<br />

ocorrer, as gotas de água nesta nuvem são chama<strong>das</strong> de “gotas gotas<br />

super-resfria<strong>das</strong><br />

super resfria<strong>das</strong>”, e elas podem ou não se congelar,<br />

dependendo ou não da presença de núcleos de gelo (IC).<br />

Para gotas de água pura, o congelamento homogêneo<br />

ocorrerá somente quando a temperatura atingir –40 o C.


Entretanto, quando um número razoável de núcleos de<br />

gelo estiver presente na nuvem, o congelamento pode ocorrer a<br />

alguns graus abaixo de zero.<br />

Apesar de que estes aerossóis não sejam completamente<br />

conhecidos, eles são significativamente escassos na atmosfera,<br />

quando comparados com os CCN. Conseqüentemente a supersaturação<br />

de alguns décimos são extremamente incomuns na<br />

atmosfera, apesar <strong>das</strong> gotas de água na forma de superresfria<strong>das</strong><br />

são um estado regular de afinamento.<br />

O super-resfriamento abaixo de –15 o C não são tão<br />

comuns. Por esta razão um dos métodos mais comuns para a<br />

modificação artificial de nuvens é a da adição de núcleos de gelo<br />

(IC).


Uma nuvem tem uma concentração de várias centenas por<br />

centímetro cúbico com raio de ~ 10 μm.<br />

A precipitação se desenvolve quando a população de<br />

gotículas de nuvens torna-se instável inst vel, onde algumas gotículas<br />

crescem partir do custo <strong>das</strong> outras.<br />

Existem dois mecanismos os quais a micro-estrutura da<br />

nuvem pode se tornar instável:<br />

1) Colisão direta e ou seguida de coalescência (se juntam)<br />

de gotas de água gua e podem ser importantes em qualquer nuvem.<br />

2) Interação Intera ão entre gotas de água gua e cristais de gelo e está est<br />

confinado à nuvens que tem topos que excedem temperaturas<br />

inferiores à 0oC. C.


Quando cristais de gelo existem na presença de um<br />

grande número de gotas de água super-resfria<strong>das</strong> a situação é<br />

imediatamente instável.<br />

A pressão de vapor de equilíbrio equil brio sobre o gelo é<br />

menor que sobre a água gua sob a mesma temperatura e<br />

conseqüentemente conseq entemente os cristais de gelo crescem por<br />

difusão do vapor e as gotas evaporam para compensar.<br />

A transferência de vapor depende da diferença entre a<br />

pressão de vapor de equilíbrio da água e do gelo e é mais<br />

eficiente a temperaturas de ~ -15 o C.


Uma vez que os cristais de gelo cresceram por difusão a<br />

tamanhos apreciáveis e maiores que as gotículas de água, eles<br />

começam a cair relativamente em relação a elas e colisões<br />

tornam-se possíveis.<br />

Se as colisões são basicamente entre cristais de gelo,<br />

flocos de neve se formam. formam Se gotas de água são coleta<strong>das</strong>,<br />

pedras de gelo pequeno ou granizo podem se formar.<br />

Uma vez que as partículas caem abaixo da isoterma de<br />

0 o C, o derretimento pode ocorrer e as partículas que emergem a<br />

partir da base da nuvem como gotas de chuva são indistinguíveis<br />

<strong>das</strong> que foram forma<strong>das</strong> por colisão/coalescência.


Dimensão Dimens <strong>das</strong> Partículas Part culas


Nucleação de água líquida a partir de vapor d'água<br />

Qual é a chance real de colisões e agregações agrega ões de moléculas mol culas de<br />

água gua levar a formação forma ão de gotas embriônicas que estejam estáveis est veis<br />

e continuem a existir sob uma dada condição condi ão ambiente?<br />

1) A gota embriônica estará estável se o tamanho exceder<br />

um valor crítico.<br />

2) Na média, as gotas maiores que um tamanho crítico<br />

crescerão, enquanto que as menores irão diminuir.<br />

3) O que determina o tamanho crítico é o balanço entre as<br />

taxas opostas de crescimento (condensação) e decaimento<br />

(evaporação).<br />

4) Estas taxas, dependem se a gota se forma em um espaço<br />

livre (nuclea nucleação ão homogênea) homogênea ou em contato com outro<br />

corpo (nuclea nucleação ão heterogênea).<br />

heterogênea


A pressão de vapor de equilíbrio sobre a superfície de uma gota depende<br />

da sua curvatura e é dada por:<br />

e<br />

s<br />

(<br />

r)<br />

=<br />

e<br />

- e s (r): pressão de vapor de saturação sobre a superfície de uma gota<br />

esférica de raio “r”<br />

- σ: tensão superficial<br />

s<br />

⎧ 2σ<br />

( ∞)<br />

exp⎨<br />

⎩rRv<br />

ρLT<br />

⎫<br />

⎬<br />

⎭<br />

Eq. de Kelvin<br />

- ρ L , T e R v : densidade água líquida, temperatura, e constante dos gases<br />

para o vapor d’água<br />

- e s (∞) é a pressão de vapor de saturação sobre a água (esta é a variável<br />

mais facilmente medida).<br />

r es (r)


e : pressão de vapor ambiente<br />

(Taxa de crescimento) α α e – es (r)<br />

e < e s (r) evaporação evapora ão (gota diminue)<br />

e > e s (r) condensação condensa ão (gota cresce)<br />

Assim quando e = e s (r), a gota estará em equilíbrio e o raio crítico r c<br />

será:<br />

- S = e/ e s (∞): razão de saturação<br />

r < r c<br />

r > r c<br />

r c =<br />

2σ<br />

R v ρ L T ln S<br />

evaporação evapora ão (gota diminue)<br />

condensação condensa ão (gota cresce)


Nucleação Nuclea ão homogênea:<br />

Gotas de tamanho crítico são forma<strong>das</strong> por colisões aleatórias <strong>das</strong><br />

moléculas de água.<br />

A partir da termodinâmica estatística a taxa de nucleação por unidade de<br />

volume pode ser expresso aproximadamente por:<br />

J<br />

=<br />

4πr<br />

2<br />

c<br />

- m : massa da molécula de água<br />

- k : constante de Boltzmann<br />

2πmkT<br />

⎧<br />

exp⎨−<br />

⎩<br />

- n : número de densidade de moléculas de vapor<br />

e<br />

2<br />

4πr<br />

⎫ c σ<br />

⎬<br />

3kT<br />

⎭<br />

- Z : fator de Zeldovich ou de não equilíbrio, e é da ~ de 10 -2 em unidade<br />

de CGS.<br />

Z<br />

n


- Taxa significante de nucleação homogênea: 1 cm -3 s -1<br />

- S correspondente a J = 1 cm -3 s -1 é a razão de saturação crítica S c .<br />

- Teoria e dados experimentais, S c :<br />

~ 4.3 a 273 K, 6.3 a 250 K, e 3.5 a 290 K. K<br />

- Na atmosfera, S raramente excede 1 ou 2%.<br />

Nucleação Nuclea ão homogênea de água gua líquida l quida a partir do vapor não é possível poss vel na<br />

atmosfera.


A tabela acima mostra que são necessárias altas supersaturações<br />

para que pequenas gotículas se tornem estáveis. Por<br />

exemplo, quando a super-saturação é de 1%, S = 1.01, as gotas<br />

com raio menor que 0.121 μm são instáveis e tenderão a<br />

evaporar.


Logo, o que é necessário necess rio para diminuir a Sc formar então uma gota????<br />

( ou e ( ou es (r (rc ) ) e<br />

Adição de soluto!!!!! - Nucleação Nuclea ão heterogênea<br />

Partículas higroscópias: CCN – Cloud Condensation Nuclei<br />

Como resultado, a gota da solução solu ão pode estar em equilíbrio equil brio<br />

com o ambiente a uma super-satura<br />

super saturação ão bem menor que a da<br />

gota de água gua pura de um mesmo tamanho.


Aerossóis<br />

Definição: Sistema constituído por uma fase dispersora<br />

(gasosa) e uma fase dispersa (sólida ou líquida)<br />

I Aitken* (nucleação de partículas)** 0,001μm


dN/dlogD (cm -3 )<br />

Distribuição de tamanho<br />

100000<br />

10000<br />

1000<br />

100<br />

10<br />

1<br />

0,1<br />

0,01<br />

marítimo continental rural<br />

urbano local complemento<br />

0,001 0,01 0,1 1 10<br />

D (μ m)


Propriedades básicas dos CCNs<br />

molécula de água molécula de soluto


Efeito da Curvatura<br />

e do Soluto<br />

ehr<br />

⎡ b ⎤⎡<br />

a ⎤ a<br />

= 1 1 = 1+<br />

−<br />

3<br />

e ⎢<br />

−<br />

r ⎥⎢<br />

+<br />

⎣ ⎦⎣<br />

r ⎥<br />

⎦ r<br />

s<br />

Eq. Kohler<br />

b<br />

r<br />

3


Raio e Saturação Crítica<br />

b<br />

a<br />

S<br />

a<br />

b<br />

r<br />

r<br />

b<br />

r<br />

a<br />

dr<br />

d<br />

dr<br />

dS<br />

e<br />

e<br />

dr<br />

d<br />

s<br />

hr<br />

27<br />

4<br />

1<br />

3<br />

0<br />

1<br />

0<br />

3<br />

*<br />

*<br />

3<br />

+<br />

=<br />

=<br />

=<br />

⎟<br />

⎠<br />

⎞<br />

⎜<br />

⎝<br />

⎛<br />

−<br />

+<br />

=<br />

=<br />

⎟<br />

⎟<br />

⎠<br />

⎞<br />

⎜<br />

⎜<br />

⎝<br />


Curvas de Kohler


Crescimento por Condensação<br />

Difusão de Vapor Condução de Calor


t<br />

c<br />

c<br />

S<br />

r<br />

t<br />

r<br />

t<br />

c<br />

c<br />

S<br />

r<br />

t<br />

r<br />

dt<br />

c<br />

c<br />

S<br />

rdr<br />

c<br />

c<br />

S<br />

dt<br />

dr<br />

r<br />

e<br />

e<br />

b<br />

r<br />

sr<br />

r<br />

)<br />

2<br />

1<br />

1<br />

(<br />

2<br />

)<br />

(<br />

)<br />

2<br />

1<br />

1<br />

(<br />

2<br />

)<br />

(<br />

2<br />

1<br />

1<br />

2<br />

1<br />

1<br />

1<br />

2<br />

0<br />

2<br />

0<br />

2<br />

0<br />

0<br />

+<br />

−<br />

+<br />

=<br />

+<br />

−<br />

+<br />

=<br />

+<br />

−<br />

=<br />

=><br />

+<br />

−<br />

=<br />

=><br />

=<br />

∫<br />

∫<br />

Somente o<br />

efeito de<br />

Curvatura<br />

Levando em<br />

conta o efeito<br />

do Soluto<br />

Solução<br />

implica em Lei<br />

Parabólica


• Agora podemos avaliar a Saturação quando<br />

uma população de gotículas esta crescendo?<br />

dS<br />

dt<br />

=<br />

onde P é a produção por levantamento e C a redução por<br />

condensação. Abrindo os termos temos:<br />

P<br />

−<br />

C<br />

dS dz dχ<br />

= Q − Q<br />

1<br />

2<br />

dt dt dt<br />

1º termo é o aumento da saturação devido ao esfriamento<br />

adiabático e o segundo termo é a diminuição da saturação<br />

devido à condensação d’água. χ é o conteúdo de água<br />

líquida total.


dr<br />

dt<br />

=<br />

(<br />

S<br />

F F<br />

a b<br />

−1)<br />

− + 3<br />

r r<br />

+<br />

k<br />

• Então, utilizando a equação de<br />

crescimento da gotícula com o efeito da<br />

saturação, curvatura e soluto, e a equação<br />

da variação da saturação, podemos<br />

avaliar a evolução do espectro de<br />

gotículas, a partir da definição de uma<br />

distribuição de CCN e uma velocidade<br />

vertical.<br />

d


• Por exemplo, assumindo uma velocidade<br />

vertical (u=dz/dt) de 15 cm/s e uma<br />

concentração de CCN moderado na base<br />

da nuvem, Mordy (1959) apresentou os<br />

seguintes resultados, Figura 1.


S<br />

Figura 1. Crescimento de gotículas de nuvens (curva contínua preta)<br />

para diferentes massas e variação da super-saturação acima da base<br />

da nuvem (Adaptado de Mordy, 1959) (linha tracejada em vermelho)


• Em outro exemplo, temos uma simulação<br />

com 2 velocidades verticais, 0,5 e 2 m/s.<br />

Sendo que a população de NCN de<br />

cloreto de sódio é representado pela<br />

equação abaixo:<br />

NCN =<br />

−3<br />

[ cm ] 650S<br />

0,<br />

7<br />

, onde S é a saturação.


Como as gotas crescem dentro dessas<br />

parcelas de ar?<br />

Deve haver colisão + coalescência!!!<br />

Colisões podem ocorrer a partir de diferentes respostas <strong>das</strong> gotículas com<br />

as forças: gravitacional, elétrica e aerodinâmica.<br />

O efeito gravitacional predomina nas nuvens: gotas grandes caem mais<br />

rápido que as pequenas, logo passando e capturando uma fração <strong>das</strong><br />

gotículas que ficam ao longo do seu caminho.<br />

O efeito elétrico e turbulento necessário para produzir um número<br />

comparável de colisões, é muito maior que usualmente existe na<br />

natureza, apesar de que campos elétricos intensos em tempestades<br />

possam criar efeitos locais significativos


A colisão não garante coalescência, pois<br />

quando um par de gotas colide várias<br />

interações são possíveis:<br />

1 – Elas podem se rebater a parte;<br />

2 – Elas podem coalescer e permanecer<br />

uni<strong>das</strong>;<br />

3 – Elas podem coalescer<br />

temporariamente e se separar,<br />

aparentemente retendo suas identidades<br />

inicias;<br />

4 – Elas podem coalescer<br />

temporariamente e se quebrar em várias<br />

gotículas menores.<br />

Para tamanhos menores que 100<br />

microns em raios as interações (1) e (2)<br />

são as mais importantes


d) Velocidade terminal <strong>das</strong> gotículas:<br />

F D<br />

=<br />

6 πηrV , r < 50μm<br />

( ) 3<br />

ρ − ρ g 4πr<br />

ρ g<br />

3<br />

FG =<br />

4πr l ar ≅ l<br />

- η é a viscosidade<br />

- ρ l e ρ ar são as densidades do líquido e do ar<br />

- r é o raio da gota<br />

- V é a velocidade.


Quando F D =F G temos que V V T (Velocidade terminal da gota)<br />

Logo temos que V T pode ser expresso como:<br />

V T = 2<br />

9 r2 ρ l<br />

η g<br />

R (μm) V T (cm/s)<br />

1 0,012<br />

10 1,2<br />

30 10,9<br />

50 30,2


Podemos ainda expressar a velocidade terminal em função do número de<br />

Reynolds<br />

V<br />

T<br />

onde μ é a viscosidade dinâmica, Re é o número de Reynolds, C D é o<br />

coeficiente de arrasto.<br />

=<br />

Para gotas bem pequenas, a solução de Stokes para um fluxo ao longo de<br />

esferas mostra que:<br />

C D R e<br />

24<br />

2 2<br />

9<br />

r<br />

= 1<br />

⎛<br />

⎜<br />

⎝<br />

ρl<br />

CDR<br />

24<br />

e<br />

g<br />

⎞<br />

⎟μ<br />


logo, temos que a velocidade terminal pode ser descrita por:<br />

onde K1 ~ 1,19 x10 6 cm -1 s -1 .<br />

V T = 2<br />

9 r2 ρl µ g= K 2<br />

1r Esta dependência quadrática da velocidade terminal é conhecida como lei<br />

de Stokes e aplica-se para gotículas com raios menores que 30 μμμμμμμμm. m.


Para CD grandes, este coeficiente torna-se independente do Re e CD ~ 0.45,<br />

sendo que isto é valido para gotículas com raios no intervalo de: 0.6 mm à<br />

2 mm<br />

sendo que<br />

K<br />

2<br />

1/ 2<br />

V T = K 2r 1/<br />

2<br />

3⎛<br />

ρ0<br />

⎞ 1/<br />

2 −1<br />

= 2,<br />

2x10<br />

⎜ ⎟ cm s<br />

ρ ⎠<br />

onde ρ é a densidade do ar e ρ o = 1,20 kg/m 3 à P = 101.3 kPa e T = 20 o C<br />


Para raios no intervalo de: 40 μμμμμμμμm m à 0.6 mm,<br />

sendo que<br />

K<br />

V T = K 3 r<br />

3<br />

3<br />

= 8x10<br />

, ( s<br />

−1<br />

)


Definindo:<br />

a) Eficiência de colisão:<br />

E colisão=<br />

b) Eficiência de coalescência:<br />

E coalescência =<br />

número colisões<br />

número gotículas novolume de varredura<br />

c) Eficiência de coleta:<br />

número gotículas coalesci<strong>das</strong><br />

número colisões<br />

Ecoleta= Ecolisão× Ecolescencia número gotículascoalesci<strong>das</strong><br />

Ecoleta =<br />

número gotículas novolume de varredura


X o é a distância mínima para<br />

colisão<br />

E<br />

( R,<br />

r)<br />

πX<br />

=<br />

π<br />

( ) ( ) 2<br />

2<br />

R + r R + r<br />

Portanto a eficiência de colisão é<br />

igual a fração <strong>das</strong> gotículas com<br />

raio r que são engoli<strong>das</strong> pela gota<br />

coletora de raio R que atualmente<br />

colide.<br />

Por outro lado, E(R,r) pode ser<br />

interpretado como sendo a<br />

probabilidade de colisão de uma<br />

gotícula se ela estivesse em um<br />

volume cheio de gotículas<br />

aglutina<strong>das</strong>.<br />

2<br />

0<br />

=<br />

X<br />

2<br />

0


E ~1 r/R ~ 0.6


Equação Equa ão de crescimento por coalescência:<br />

Suponha uma gota coletora de raio R e<br />

velocidade Terminal V2, caindo em uma<br />

população uniforme de gotículas menores<br />

com raio “r” e velocidade terminal V1.<br />

Durante uma unidade de tempo, a gota<br />

coletora irá coletar gotículas de raio “r” em<br />

um volume descrito por:<br />

( ) 2<br />

R + r ( V −V<br />

)dt<br />

dV 2 1<br />

= π


Assumindo um crescimento contínuo, a massa da gota coletora crescerá:<br />

dM = dVW l<br />

onde W l é o conteúdo de água líquida (massa de água líquida por unidade<br />

de volume)<br />

( ) 2<br />

R + r ( V −V<br />

) W dt<br />

dM = dVWl<br />

= π<br />

2 1 l


como a gota coletora somente coleta uma fração <strong>das</strong> gotículas, temos que:<br />

( ) 2<br />

R + r ( V −V<br />

) W E(<br />

R r)dt<br />

dM = π<br />

l ,<br />

onde E(R,r) é a eficiência de coleta, que é o produto da eficiência de colisão<br />

e coalescência,<br />

E<br />

( R,<br />

r)<br />

=<br />

quando as gotículas são iguais em tamanho e menores que 100 microns, é<br />

usualmente assumido que E = 1, logo eficiência de coleta = eficiência de<br />

colisão.<br />

2<br />

X<br />

2<br />

0<br />

1<br />

( ) 2<br />

R + r


Dessa maneira temos:<br />

dM<br />

dt<br />

= π<br />

( ) 2<br />

R + r ( V −V<br />

) W E(<br />

R,<br />

r)<br />

mas a massa da gota coletora pode ser expressa por:<br />

2<br />

M = 4<br />

3 πR3 ρ l<br />

1<br />

l


então<br />

logo temos:<br />

4 4<br />

dM = πρ ld<br />

l = l<br />

3 3<br />

dM<br />

dt<br />

dR<br />

dt<br />

( 3 ) 2<br />

2<br />

R = πρ 3R<br />

dR 4πρ<br />

R dR<br />

2 dR<br />

= πρl<br />

R = π<br />

dt<br />

2 ( R + r)<br />

( V −V<br />

) W E(<br />

R,<br />

r)<br />

4 2 1<br />

=<br />

2 ( R + r)<br />

( V −V<br />

)<br />

R<br />

2<br />

2<br />

4ρ<br />

l<br />

1<br />

E<br />

( R,<br />

r)<br />

Wl<br />

l


Assumindo que E(R,r) e W l são constantes e<br />

V2 >> V1 e<br />

( R + r)<br />

R<br />

2<br />

2<br />

≅ 1<br />

Dessa maneira, a equação de crescimento pode ser descrita como:<br />

dR<br />

dt<br />

=<br />

V<br />

2<br />

EWl<br />

4ρ<br />

MODELO DE BOWEN<br />

l


1o caso: gotas iguais (r=10μm) (r=10 m) devagar,<br />

não preciptia.<br />

2o caso: coletora com 2x mais massa <br />

gota precipita!<br />

U: gota chega a níveis n veis mais altos, mais<br />

tempo dentro da nuvem.


Distribuição de Gotículas<br />

S 1 = 10 μm S 2 = 20 μm<br />

(a) To<strong>das</strong> as colisões possíveis<br />

(b) Somente colisões entre a S1


Distribuição de Gotículas<br />

S 1 = 10 μm S 2 = 20 μm<br />

(c) Somente colisões entre as goticulas S1 e S2<br />

(d) Somente colisões entre as goticulas S2


Condensação e Coalescência via<br />

processo Estocástico


(a) Sem Condensação<br />

(b) Com Condensação


Nc(cm -3 )=105 S 0.63


Nc(cm -3 ) = 1450 S 0.84 .


Como são formados os cristais de<br />

gelo dentro dessas parcelas de ar?<br />

Quando a parcela atinge T < 0 o C:<br />

Gotículas superesfria<strong>das</strong> até T ~ -40 o C<br />

Congelamento de gotículas<br />

Sublimação<br />

Se vapor na nuvem esta saturado em relação<br />

à água líquida, estará supersaturado em<br />

relação ao gelo:<br />

e s-líq (r) > e s-sól (r)<br />

Crescimento ~ dezenas microns em alguns minutos


Nucleação Nuclea ão homogênea:<br />

Ocorre quando moléculas de vapor formam embriões de gelo estáveis a<br />

partir de colisões.<br />

Cálculos teóricos prevêem que a deposição por nucleação homogênea<br />

deve ocorrer em condições extremas de super-saturação [~ 20 X maior que<br />

a super-saturação com respeito ao gelo para temperaturas ~ 0 o C, e<br />

valores mais alto ainda para temperaturas mais baixas].<br />

Portanto podemos eliminar a idéia id ia de deposição deposi ão homogênea e afirmar que<br />

as gotículas got culas de água gua se congelarão primeiro, e infelizmente não teríamos ter amos<br />

condição condi ão de identificar qual a formação forma ão original do cristal de gelo.<br />

Usualmente, um número apreciável de cristais de gelo aparece em nuvens<br />

quando estas atingem T < –15 o C, significando assim a presença de<br />

nucleação heterogênea.


Nucleação Nuclea ão heterogênea:<br />

Ocorre sobre núcleos de condensação<br />

de gelo: IN – Ice Nuclei<br />

Deposição Deposi ão heterogênea:<br />

- sublimação sublima ão (deposição (deposi ão vapor)<br />

- condensação<br />

condensa ão congelamento<br />

-- contato congelamento<br />

-- imersão condensação<br />

condensa ão <br />

congelamento


Núcleos cleos de Gelo


Coluna<br />

Dendrite<br />

Agulha<br />

Dendrite – Prato Simples<br />

Dendrite Estrelar<br />

Rime<br />

Graupel<br />

Granizo


Habitat dos Cristais de Gelo


Prismas simples<br />

Pratos estelares


Pratos setorias<br />

Dendrites estelares<br />

Dendrites estelares tipo samambaia


Colunas ocas<br />

agulhas


Coluna com chapeu ou limitada<br />

Pratos duplos


Pratos separados ou estrelas<br />

Cristal triangular<br />

Floco de neve com 12 lados


Balas de roseta<br />

Dendrites espalhadores<br />

Cristal que se congela – rime/graupel


Cristal irregular<br />

Neve artificial


Crescimento de Cristais de Gelo versus o de Coalescência

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