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NOTÍCIAS DO DIA - Museu Paraense Emílio Goeldi

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<strong>NOTÍCIAS</strong> <strong>DO</strong> <strong>DIA</strong><br />

Informes - Desafio mundial em energia renovável<br />

9/8/2010<br />

Belém, 9 de Agosto de 2010<br />

Agência FAPESP – Pesquisadores, estudantes e empreendedores poderão encaminhar até 30<br />

de setembro ideias para o programa Eco Challenge: Powering the Grid, da General Electric,<br />

que prevê investimentos de US$ 200 milhões.<br />

O objetivo é incentivar projetos na área de geração, distribuição e uso de energia renovável. A<br />

iniciativa visa à busca de soluções para geração de energia limpa e a diversificação das<br />

matrizes energéticas existentes.<br />

São três as categorias: Energias Renováveis, Rede Elétrica e Casas e Prédios Ecológicos. O<br />

programa é aberto a maiores de 18 anos.<br />

Os participantes selecionados receberão um aporte de investimentos no valor inicial de US$<br />

100 mil e estabelecerão relações comerciais com a GE, trabalhando em conjunto com<br />

cientistas, técnicos e pesquisadores da companhia em seus centros de pesquisa.<br />

Para participar é necessário registrar-se no site. A proposta – que pode ser individual ou em<br />

grupo – deve ser clara e detalhada, de forma que descreva etapas de execução das<br />

tecnologias a serem desenvolvidas. Em caso de inscrição em grupo, é preciso indicar o<br />

responsável.<br />

Também é necessário informar se a ideia tem algum pedido de patente. Além disso, o<br />

participante pode enviar um vídeo opcional, mas é obrigatório o envio de uma foto simples, do<br />

participante, grupo, empresa ou organização.<br />

O júri selecionará as ideias como base na originalidade, viabilidade e impacto dos projetos. Na<br />

primeira fase, até 30 de setembro, o público geral votará nas melhores ideias, mas a decisão<br />

final será da comissão da GE. Na segunda, de 1º de outubro a 30 de novembro, a companhia<br />

anunciará os projetos com os quais ela pretende estabelecer relações comerciais.<br />

Mais informações: www.ecomagination.com/challenge<br />

Agência Fapesp, 9/8/2010.


<strong>Museu</strong> - Pesquisadores descobrem 3 novas espécies de peixes na Amazônia<br />

07/08/2010 - 09h38<br />

Pesquisadores do <strong>Museu</strong> <strong>Paraense</strong> <strong>Emílio</strong> <strong>Goeldi</strong>, referência em pesquisa científica na<br />

Amazônia, descobriram pelo menos três novas espécies de peixes no bioma. A divulgação das<br />

espécies ocorreu nesta semana, mas os animais foram coletados em 2009 ou em anos<br />

anteriores. As descobertas foram feitas por alunos do Programa Institucional de Bolsas de<br />

Iniciação Científica, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e<br />

Tecnológico (CNPq).<br />

Os trabalhos tiveram orientação do pesquisador Wolmar Benjamin Wosiacki, curador da<br />

Coleção de Ictiologia do <strong>Goeldi</strong>. Agora, aguardam publicação em revistas científicas, quando<br />

deve ser determinado o nome específico de cada nova espécie encontrada.<br />

'Quando descobrimos uma espécie, temos de confrontá-la com outros espécimes e analisar<br />

acervos científicos para ter certeza de que ela é nova', explica ele.<br />

Um dos peixes descobertos é do gênero Hyphessobrycon, com espécie ainda não<br />

denominada, analisado pela bolsista Marilena Carvalho da Silva. O animal pertence a um grupo<br />

que vive em rios e lagos da África e da América. A nova espécie tem algumas diferenças em<br />

relação a outras do grupo, como uma mancha escura na nadadeira da cauda, segundo a<br />

bolsista.<br />

Outra nova descoberta é do gênero Tetranematichthys, pesquisado pelo bolsista Luiz Antônio<br />

Wanderley Peixoto. Ele coletou o animal em 2007, entre a foz do Rio Negro e a do Trombetas,<br />

no Baixo Amazonas.<br />

Já a bolsista Tamires Danielle Viana analisou uma nova espécie do gênero Hemigrammus.<br />

Segundo ela, há cerca de 43 espécies reconhecidas do gênero, distribuídas nos rios<br />

Amazonas, Orinoco, Paraná-Paraguai, no São Francisco em rios das Guianas e Suriname.<br />

Fonte: Globo.com<br />

Disponível no Portal ORM, Amazônia, 9/8/2010.


<strong>Museu</strong> - Pesquisadores do Pará descobrem 3 novas espécies de peixes na Amazônia<br />

Animais foram coletados até 2009 e divulgados nesta semana. Espécies ainda aguardam<br />

publicação em revistas científicas.<br />

Lucas Frasão<br />

Do Globo Amazônia, em São Paulo<br />

07/08/10 - 07h00 - Atualizado em 07/08/10 - 07h<br />

Pesquisadores do <strong>Museu</strong> <strong>Paraense</strong> <strong>Emílio</strong> <strong>Goeldi</strong>, referência em pesquisa científica na<br />

Amazônia, descobriram pelo menos três novas espécies de peixes no bioma. A divulgação das<br />

espécies ocorreu nesta semana, mas os animais foram coletados em 2009 ou em anos<br />

anteriores. As descobertas foram feitas por alunos do Programa Institucional de Bolsas de<br />

Iniciação Científica, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e<br />

Tecnológico (CNPq).<br />

Os trabalhos tiveram orientação do pesquisador Wolmar Benjamin Wosiacki, curador da<br />

Coleção de Ictiologia do <strong>Goeldi</strong>. Agora, aguardam publicação em revistas científicas, quando<br />

deve ser determinado o nome específico de cada nova espécie encontrada. "Quando<br />

descobrimos uma espécie, temos de confrontá-la com outros espécimes e analisar acervos<br />

científicos para ter certeza de que ela é nova", explica ele.<br />

Um dos peixes descobertos é do gênero Hyphessobrycon, com espécie ainda não<br />

denominada, analisado pela bolsista Marilena Carvalho da Silva. O animal pertence a um grupo<br />

que vive em rios e lagos da África e da América. A nova espécie tem algumas diferenças em<br />

relação a outras do grupo, como uma mancha escura na nadadeira da cauda, segundo a<br />

bolsista.<br />

Outra nova descoberta é do gênero Tetranematichthys, pesquisado pelo bolsista Luiz Antônio<br />

Wanderley Peixoto. Ele coletou o animal em 2007, entre a foz do Rio Negro e a do Trombetas,<br />

no Baixo Amazonas.<br />

Já a bolsista Tamires Danielle Viana analisou uma nova espécie do gênero Hemigrammus.<br />

Segundo ela, há cerca de 43 espécies reconhecidas do gênero, distribuídas nos rios<br />

Amazonas, Orinoco, Paraná-Paraguai, no São Francisco em rios das Guianas e Suriname.<br />

Globo Amazônia, Portal G1, 9/8/2010.


<strong>Museu</strong> - Seminário debate documentação para a história da ciência na Amazônia<br />

9/8/2010 – 9h<br />

Entre os próximos dias 18 e 20, o <strong>Museu</strong> <strong>Paraense</strong> <strong>Emílio</strong> <strong>Goeldi</strong> (MPEG/MCT), em Belém<br />

(PA), dedica especial atenção aos estudos na área de documentação e história da ciência com<br />

a realização do 1º Seminário de Documentação para a História da Ciência na Amazônia.<br />

Programado para ocorrer no Campus de Pesquisa do <strong>Museu</strong> o evento tem a participação de<br />

profissionais da instituição e de outras entidades, a exemplo do Instituto Evandro Chagas<br />

(IEC), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do <strong>Museu</strong> de Astronomia e Ciências Afins<br />

(Mast/MCT), convidados para fazer um apanhado sobre temas como: criação e organização de<br />

centros de memória; preservação e documentação de acervos; bibliotecas; matemática do<br />

Pará; além da própria história do <strong>Museu</strong> <strong>Goeldi</strong>.<br />

Inscrição e outras informações pelos telefones (91) 3217-6053/6061 ou pelo e-mail:<br />

armantos@museu-goeldi.br<br />

A programação completa pode ser visualizada no link.<br />

MCT, 09/08/2010


<strong>Museu</strong> - Visitantes do <strong>Goeldi</strong> deixam árvores como legado<br />

Príncipes, princesas, presidentes, ministros, autoridades civis, militares e eclesiais.<br />

Personalidades locais, nacionais e internacionais. Descendentes dos primeiros habitantes do<br />

Brasil. Ilustres visitantes que, em algum momento da história, deixaram registrada a sua visita à<br />

instituição de pesquisa mais antiga da Amazônia, através do plantio de mudas de espécies<br />

florestais no Parque Zoobotânico do <strong>Museu</strong> <strong>Paraense</strong> <strong>Emílio</strong> <strong>Goeldi</strong>, em Belém (PA).<br />

Testemunhas da História, essas árvores, de diferentes espécies, idades, tamanhos, usos e<br />

perfumes, encantam os visitantes e servem de abrigo às aves que buscam refúgio no Parque,<br />

como garças, guarás e corujas. Uma das mais antigas e frondosas é a Ceiba pentandra,<br />

Samaumeira plantada, em 1896, pelo botânico suíço Jacques Huber, fundador do Herbário do<br />

<strong>Museu</strong> e que sucedeu <strong>Emílio</strong> <strong>Goeldi</strong> na gestão do <strong>Museu</strong> <strong>Paraense</strong>, até o ano de 1914, quando<br />

veio a falecer precocemente. Localizada em frente ao Aquário do <strong>Museu</strong> <strong>Goeldi</strong>, o exemplar<br />

floresceu pela primeira vez em 1932 e hoje conta com quase 40 metros de altura.<br />

Outro belo exemplar é o Visgueiro (Parkia pendula) plantado, em 1937, pelo botânico Adolfo<br />

Ducke, um dos maiores botânicos do Brasil e notório estudioso da flora amazônica. Tanto<br />

Huber quanto Ducke trabalharam no <strong>Museu</strong> <strong>Paraense</strong> ao lado do naturalista suíço <strong>Emílio</strong><br />

<strong>Goeldi</strong> e deram importantes contribuições para pesquisa botânica na Amazônia e para o<br />

enriquecimento da flora do Parque.<br />

POMAR<br />

O visitante poderá conhecer in loco o Cumaru (Dipteryx odorata) plantado, em 1936, pelo<br />

príncipe D. Pedro de Orleans e Bragança; o Babaçuzeiro (Orbignya phalerata) plantado, em<br />

1938, pelo professor Max Burret, botânico alemão especialista em palmeiras; e o exemplar de<br />

Patauá (Oenocarpus bataua), também plantado em 1936, pelo Ministro da Suíça, Alberto<br />

Gerischa, todos devidamente identificados com plaquinhas; ou passar pelos exemplares de<br />

Jarina (Phytelephans macrocarpa) e de Pupunharana (Syagrus inajai) plantados em 1939,<br />

pelas princesas portuguesas Maria Francisca e Thereza Maria de Orleans e Bragança,<br />

respectivamente.<br />

Esses e outros exemplares históricos foram plantados no Pomar das Palmeiras, Palmarium<br />

iniciado na década de 30 por Carlos Estevão, à época diretor do <strong>Museu</strong> <strong>Goeldi</strong>. Localizado no<br />

terceiro quadrante do Parque, entre o Espaço Raízes (Bambuzal) e Lago das Vitórias-Régias, o<br />

Palmarium abriga uma variedade de palmeiras, dentre as quais o buriti, que além do fruto,<br />

fornece as hastes utilizadas na fabricação dos famosos brinquedos de miriti, tão<br />

representativos da cultura paraense. O patauá, o babaçu, o inajá e o urucuri são ainda<br />

exemplos de palmáceas presentes na cultura das populações amazônicas que embelezam<br />

esse espaço do Parque.<br />

Outras personalidades históricas que também deixaram registro de sua passagem pelo <strong>Goeldi</strong><br />

foram o presidente da República Getulio Vargas, com exemplar de Pau-Brasil (Caesalpinia<br />

echinata), de 1940; e o General Cândido Rondon, com uma muda de Urucuri (Scheelea<br />

phalerata) plantada em 1938.<br />

O Liberal, 09/08/2010.


Pesquisa - Cientistas desvendam relação entre cheiros, sons e memória<br />

Por clipping<br />

Não é novidade que imagens, sons e cheiros podem evocar memórias e despertar emoções,<br />

mas agora uma nova pesquisa explica o motivo pelo qual isso acontece. Em um estudo<br />

realizado com ratos, cientistas do Instituto Nacional de Neurociência, em Turim, na Itália,<br />

descobriram que a mesma parte do cérebro que é responsável pela elaboração de nossos<br />

sentidos também tem a função, pelo menos em parte, de guardar nossas memórias<br />

emocionais. Os resultados foram publicados na edição de agosto da revista Science.<br />

Sabemos que o cheiro do peru, por exemplo, poderia evocar um sorriso pois ele pode lembrar<br />

um natal alegre. Enquanto o som de uma broca poderia fazê-lo sentir medo, pois pode estar<br />

ligado a sua última consulta odontológica.<br />

Em pesquisas anteriores, os cientistas não tinham considerado as regiões sensoriais do<br />

cérebro tão importantes para as memórias emocionais, afirmou em entrevista ao site Live<br />

Science o pesquisador Benedetto Sacchetti, do Instituto Nacional de Neurociência. E, mesmo<br />

com algumas das novas descobertas ainda em fases preliminares, o pesquisador afirma que<br />

elas indicam que estas regiões do cérebro podem sim desempenhar um papel em emoções<br />

fortes como o medo e em alguns transtornos de ansiedade.<br />

Por exemplo, uma pessoa com disfunção nestas áreas tem dificuldade em diferenciar entre<br />

imagens, sons e outros estímulos o que ela deve e que não deve temer, o que resulta em<br />

medo generalizado e ansiedade.<br />

Imagens, sons e choques<br />

O córtex sensorial do cérebro é dividido em duas partes – a parte primária e a secundária – e<br />

recebe e interpreta sinais dos nossos olhos, nariz orelhas, boca e pele. O córtex sensorial<br />

secundário é responsável pelo processamento de informações mais complexas sobre um<br />

estímulo, como a distinção entre os diferentes tons musicais.<br />

Em uma primeira experiência, Sacchetti e seus colegas treinaram ratos para associar um som<br />

com um choque elétrico. Os animais treinados “congelavam” ao ouvir o som. Um mês depois,<br />

os pesquisadores criaram lesões no córtex secundário de alguns dos cérebros dos ratos para<br />

interromper o perfeito funcionamento desta região responsável para processar o som.<br />

Os ratos portadores de lesão congelavam com muito menos frequência do que aqueles sem<br />

lesões, indicando que os ratos lesados tinham dificuldade em lembrar da memória do medo<br />

criada.<br />

O fato sugere que a informação sensorial – um som em particular – está associada à<br />

informação emocional – a memória do medo – e ambas são armazenadas no córtex auditivo<br />

como um único pacote. Isso permite que o som adquira um significado emocional.<br />

Os investigadores viram os mesmos resultados em ratos com lesões na parte do cérebro<br />

responsável por interpretar visões e cheiros, o córtex visual e olfativo, respectivamente. Nestes<br />

ensaios, os ratos foram treinados para temer luzes e o cheiro de vinagre.<br />

Em todos estes experimentos, os ratos com lesões ainda eram capazes de formar novas<br />

memórias de medo, sugerindo que o córtex sensorial são necessários para armazenar, mas<br />

não na criação das memórias emocionais.<br />

As memórias emocionais<br />

Os pesquisadores mostraram ainda que as áreas do córtex auditivo, visual e olfativo guardam<br />

recordações relacionadas com um sentido específico. Lesões no córtex olfativo não impediu<br />

que ratos treinados associassem um som com a memória do medo.


Experimentos revelaram ainda que o córtex sensorial armazena informações específicas para o<br />

significado emocional do som, cheiro ou lugar.<br />

Os ratos se assustam quando ouvem pela primeira vez um som, independentemente de ele<br />

estar vinculado a um evento assustador. Mas, eventualmente, em um processo chamado<br />

habituação, eles se acostumam ao som. A equipe quis saber se estas memórias sensoriais que<br />

não envolvem o medo ainda estavam armazenadas no córtex secundário. Então, eles habituam<br />

os ratos a um som sem choque elétrico. Um mês mais tarde, as lesões foram feitas no córtex<br />

dos ratos secundário para todos os sentidos. Os ratos lesados ainda não se assustavam ao<br />

ouvir o som, sugerindo que o córtex secundário apenas guarda lembranças se o estímulo é<br />

ligado à uma emoção. Logo, os cientistas acreditam que as memórias sensoriais devem ser<br />

armazenadas em outra região do cérebro.<br />

Os pesquisadores afirmam que o córtex secundário provavelmente não é a única região<br />

cerebral envolvida no armazenamento de memórias emocionais ligadas aos sentidos. Outras<br />

áreas, como as amígdalas poderiam participar também.<br />

Embora os ratos sejam considerados um bom modelo para estudos como este, os cientistas<br />

observam que é necessário fazer mais pesquisas para determinar se os resultados se aplicam<br />

aos seres humanos.<br />

(Fonte: JB online / Portal Terra)<br />

Ambiente Brasil, 09/08/2010.


Amazônia - Desmate na Amazônia é 26% menor em 2010<br />

CLAUDIO ANGELO<br />

DE BRASÍLIA<br />

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou nesta segunda-feira (9) que o<br />

desmatamento total da Amazônia em 2010 deve manter a tendência de queda e ser<br />

equivalente a 5.500 km 2 . Em 2009, o desmatamento atingiu 7.400 km 2 .<br />

O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa que trouxe os números de desmatamento<br />

do Deter, sistema de levantamento do desmatamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas<br />

Espaciais).<br />

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, o desmatamento caiu 49% em<br />

relação ao ano passado, e foi equivalente a 1.800 km 2 de agosto de 2009 a junho de 2010. Os<br />

dados anunciados são de agosto de 2009 a junho de 2010, antes de a série anual ser fechada,<br />

o que deve acontecer antes do fim deste mês.<br />

Esse número provavelmente é uma subestimativa porque a resolução do sistema Deter não é<br />

alta. A principal utilidade dele é acompanhar o desmatamento em tempo real, mas sua "visão"<br />

dos desmates menores não é a ideal. O Deter não é o sistema usado para para fazer o cálculo<br />

anual de desmatamento, e enxerga cerca de 40% do desmatamento realmente existente.<br />

Neste ano, no entanto, a cobertura de nuvens foi baixa, o que permitiu enxergar melhor a<br />

floresta em comparação com o ano passado.<br />

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, o perfil do desmatamento na Amazônia mudou.<br />

Hoje, há um aumento de desmatamento de pequenas áreas, de 25 hectares.<br />

Folha Online, 09/08/2010, Ambiente.<br />

Tendência de queda do desmatamento na Amazônia só pode ser confirmada com dados<br />

do Prodes<br />

09/08/2010<br />

Local: Brasília - DF<br />

Fonte: Agência Brasil - EBC<br />

Link: http://www.agenciabrasil.gov.br/<br />

Luana Lourenço<br />

Apesar da tendência de queda de 49% do desmatamento na Amazônia, apontada até agora<br />

pelo sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), só será possível avaliar a<br />

magnitude da redução com os dados de outro sistema do Instituto Nacional de Pesquisas<br />

Espaciais (Inpe), o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal<br />

(Prodes), que calcula a taxa anual consolidada. O levantamento deve ser divulgado em<br />

novembro.<br />

“O Inpe não está afirmando que o desmatamento vai cair 50%. Além do problema da<br />

cobertura de nuvens, existe o problema dos pequenos desmatamentos”, disse hoje (9) o diretor<br />

do instituto, Gilberto Câmara.<br />

O Deter, que fornece alertas mensais para a fiscalização, só consegue enxergar registrar<br />

derrubadas maiores do que 25 hectares, que representam 40% dos desmatamentos atuais.


“Cada vez mais os desmatamentos são pequenos. Essas áreas menores do que 25 hectares,<br />

os chamados puxadinhos, são as mais difíceis de detectar”, acrescentou Câmara.<br />

Dados do Inpe mostram que o desmate está cada vez menos concentrado no chamado Arco<br />

do Desmatamento e tem se espalhado pela Amazônia em pequenas derrubadas. Atualmente,<br />

os desmates maiores do que mil hectares representam cerca de 10% do total verificado pelos<br />

satélites. Já as derrubadas de áreas menores do que 25 hectares correspondem a 60%.<br />

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o governo está alterando a estratégia<br />

de fiscalização do governo para acompanhar essa mudança do perfil das derrubadas na<br />

Amazônia.<br />

“A fiscalização também está focada nesses puxadinhos. Mudou o desafio, estamos<br />

trabalhando cada vez mais nas pequenas propriedades, o que só aparece quando temos o<br />

dado consolidado”, disse.<br />

Apesar das diferenças de metodologia entre o Deter e o Prodes, a ministra acredita que a<br />

tendência de queda do desmatamento será confirmada. “O resultado acumulado [no Deter] é<br />

muito bom. Foi como no ano passado, divulgamos mensalmente a tendência de queda com o<br />

Deter e, no fim do ano, o Prodes deu a menor taxa de desmatamento dos últimos 20 anos.”<br />

O ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, arriscou um palpite e disse que a taxa<br />

anual de desmatamento poderá ficar em torno de 5 mil quilômetros quadrados (km²) ou 5,5 mil<br />

km² este ano. Em 2009, o desmate medido pelo Inpe foi de 7,4 mil km², a menor registrada em<br />

20 anos de monitoramento.<br />

Gilberto Câmara, do Inpe, anunciou a operação de dois novos satélites para ampliar o<br />

monitoramento da floresta. Em 2011, o instituto vai lançar o Cbers-3 e em 2012, o Amazônia-<br />

1. “Os satélites vão melhorar capacidade de observação, tanto para o Deter quanto para o<br />

Prodes”, explicou o diretor do instituto.<br />

Edição: Juliana Andrade<br />

Amazonia.org, 09/08/2010.


Amazônia - Olarias poupam a madeira da floresta<br />

ANA PERES<br />

Da Redação<br />

Há cerca de quatro anos, o Sindicato da Indústria Cerâmica (Sindcer), de São Miguel do<br />

Guamá, ouviu falar de uma iniciativa que estava dando muito certo no Tocantins. Lá, indústrias<br />

estavam reduzindo a emissão de gases poluentes sem comprometer a produção e ainda<br />

estavam recebendo por isso. Interessados no projeto, os fabricantes de cerâmica do município<br />

procuraram a empresa paulista de consultoria Carbono Social e decidiram entrar no mercado<br />

de crédito de carbono. O primeiro passo era reduzir a emissão do gás ou, como é o caso das<br />

cerâmicas que retiravam de florestas nativas a madeira que abastecia os fornos, promover o<br />

"sequestro" de CO2, absorvido pelas árvores que permanecem em pé com a substituição de<br />

madeira por resíduos na alimentação dos fornos utilizados na fabricação de telhas e tijolos. "Se<br />

todas as empresas de São Miguel continuassem queimando lenha nativa para abastecer os<br />

fornos estaríamos derrubando 70 mil metros cúbicos de floresta por mês", afirmou o presidente<br />

do Sindcer, Raimundo Barbosa.<br />

O que ocorreu no município foi a substituição de biomassa não-renovável, a madeira, por<br />

biomassas renováveis, os resíduos como o pó de serragem proveniente de cerrarias, o caroço<br />

de açaí e até casca de castanha-do-pará. Com isso, nos últimos dois anos, de janeiro de 2008<br />

a janeiro de 2010, uma única fábrica conseguiu reduzir em 50 mil toneladas a emissão de gás<br />

carbônico na atmosfera. A meta é reduzir 235 mil toneladas em 10 anos. Para conseguir o<br />

certificado de redução de emissão de gases, no entanto, as cerâmicas precisam fazer muito<br />

mais que deixar de derrubar a floresta. "Existe uma série de exigências que precisam ser<br />

cumpridas já que passamos por auditorias", explicou Vandick Cavalcante, outro empresário do<br />

setor. As instituições responsáveis pela concessão dos créditos exigem que as fábricas sigam<br />

normas de sustentabilidade em todos os setores. Também é preciso estar em dia com as<br />

obrigações tributárias e trabalhistas, além das licenças ambientais. "Os créditos<br />

comercializados devem ser utilizados para a melhoria da produção e para torná-la mais limpa,<br />

menos agressiva ao meio ambiente", explicou Barbosa.<br />

O Liberal, 09/08/2010, Atualidades.


Amazônia - Rondônia revoga proteção a florestas<br />

A pedido do governo, a Assembleia Legislativa de Rondônia revogou a proteção estadual de<br />

quase 1 milhão de hectares da Amazônia. O ato foi formalizado por leis complementares,<br />

aprovadas há dez dias. Elas extinguiram sete unidades de conservação que somam pouco<br />

mais de 973 mil hectares - o equivalente a mais de seis cidades de São Paulo. As revogações<br />

são parte do processo de redefinição das áreas protegidas no Estado. Em junho, outras quatro<br />

haviam sido revogadas e incorporadas a florestas protegidas pelo governo federal. Neste<br />

último caso, a incorporação não aconteceu. Dados do ISA (Instituto Socioambiental) indicam<br />

que, antes das mudanças, havia aproximadamente 4,4 milhões de hectares sob proteção<br />

estadual em Rondônia. Agora, são 3,1 milhões - FSP, 8/8, Ciência, p.A27.<br />

Manchetes Socioambientais, 09/08/2010.


Pesquisa - Cheia do Rio Amazonas tem 285 trilhões de litros, calculam cientistas<br />

Volume é suficiente para encher 114 milhões de piscinas olímpicas. Levantamento com dados<br />

de satélites é inédito.<br />

8/08/10 - 7h - Atualizado em 8/8/10 - 7h<br />

Do Globo Amazônia, em São Paulo<br />

Quanta água tem a cheia do Rio Amazonas? Muita, mas menos do que os cientistas<br />

esperavam. Um estudo a ser publicado na revista “Remote Sensing of Environment” estima<br />

que, em um ano, a cheia do principal rio da Bacia Amazônica equivale a 285 quilômetros<br />

cúbicos ou 285 trilhões de litros – em outra palavras, o suficiente para encher 114 milhões de<br />

piscinas olímpicas.<br />

Apesar de parecer um número enorme, o resultado surpreendeu os pesquisadores, que o<br />

consideraram pequeno, já que equivale a apenas 5% do total da vazão do rio – ou seja, a água<br />

que inunda as extensas várzeas amazônicas a cada ano corresponde apenas à vigésima parte<br />

do total que corre em seu leito.<br />

Até o momento, o volume de água das cheias do Amazonas, assim como de outros rios pelo<br />

mundo, era pouco conhecido e baseado em alguns poucos estudos de campo.<br />

Para chegar ao número mencionado, Doug Alsdorf, professor da Ohio State University, nos<br />

EUA, e co-autores, usaram informações de quatro satélites - três da agência espacial<br />

americana Nasa, e um da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão.<br />

Com esses dados em mãos, calcularam qual é a diferença de altura do Rio Amazonas nas<br />

épocas de cheia e de vazante.<br />

O estudo deve contribuir para que os cientistas possam, futuramente, calcular quanta água há<br />

no planeta. A Nasa tem programado para 2020 o lançamento de um satélite voltado<br />

especificamente ao registro da superfície aquática e do relevo submarino do planeta.<br />

Globo Amazônia, Portal G1, 09/08/2010


Energia - Região da Usina de Belo Monte terá plano de desenvolvimento sustentável<br />

Sabrina Craide<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

Brasília - A região de integração do Xingu, que abrange dez municípios do Pará onde será<br />

construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, terá um plano de desenvolvimento sustentável,<br />

que vai incluir ações na área de regularização fundiária, licenciamento ambiental, capacitação<br />

da população local, ampliação de escolas e universidades públicas, universalização do acesso<br />

à energia elétrica e melhoria dos transportes rodoviário e hidroviário.<br />

O objetivo do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu é preparar a região<br />

para os grandes impactos das obras de infraestrutura que estão sendo feitas, especialmente da<br />

Usina de Belo Monte. “É um conjunto de políticas públicas para dar conta do crescimento<br />

populacional que a região vai ter”, explica o subchefe adjunto de Análise e Acompanhamento<br />

de Políticas Governamentais da Casa Civil, Johaness Eck.<br />

O documento está sendo finalizado em uma parceria entre cerca de 40 órgãos<br />

governamentais, incluindo o governo federal, o governo do Pará e prefeituras do estado. A<br />

versão final tem que ser apresentada até o dia 31 deste mês ao presidente Luiz Inácio Lula da<br />

Silva.<br />

Esta semana, um seminário realizado em Altamira (PA) debateu as questões que devem ser<br />

priorizadas no plano, como a pavimentação da Rodovia Transamazônica e a aceleração do<br />

processo de regularização fundiária na região.<br />

A BR-230, conhecida como Transamazônica, é a principal rodovia que liga a localidade ao<br />

resto do país, mas apresenta trechos em condições precárias. O plano aponta que a falta de<br />

regularização da propriedade de terra e a necessidade de maior presença institucional estão<br />

entre os principais problemas que vêm contribuindo para o acirramento de conflitos na região.<br />

Os participantes do seminário também debateram o fortalecimento da cadeia produtiva dos<br />

municípios, especialmente na produção de cacau, na pecuária de leite e corte, no extrativismo<br />

de madeira, na pesca, aquicultura, nos serviços e no turismo. “Os primeiros e mais<br />

beneficiados de uma grande intervenção pública devem ser as pessoas que moram na região.<br />

Se a região não produzir alimentos e insumos, eles virão de fora”, argumenta Eck.<br />

A elaboração do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável está prevista no edital de<br />

leilão do empreendimento, que determina que as empresas responsáveis pela obra invistam<br />

R$ 500 milhões no estudo. O total de investimento previsto para a construção da usina é de R$<br />

19 bilhões.<br />

Segundo Eck, Belo Monte será a primeira usina que terá um plano de desenvolvimento<br />

sustentável para mitigar os impactos sociais e ambientais do empreendimento na região. “Pela<br />

primeira vez, em um leilão para a construção de uma usina, além das obrigações que o<br />

empreendedor terá com a questão ambiental, foi determinado que ele invista em ações de<br />

desenvolvimento regional, e ele vai investir nas ações que estão contidas no plano”, explica.<br />

O plano é dividido em cinco eixos temáticos: ordenamento territorial, regularização fundiária e<br />

gestão ambiental; infraestrutura para o desenvolvimento; fomento às atividades produtivas<br />

sustentáveis; inclusão social e cidadania e modelo de gestão.<br />

A área total de abrangência do plano é de 250,7 mil quilômetros quadrados, ou 20% do estado<br />

do Pará, onde moram 293 mil pessoas. A área do plano é composta pelos municípios de<br />

Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José<br />

Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu.<br />

Edição: Graça Adjuto<br />

Agência Brasil, 9/8/2010. Disponível também no Portal ORM, 9/8/2010, PARÁ.


Energia - Votorantim critica preços da energia no país<br />

Rafael Rosas | Valor<br />

6/8/2010 14h03<br />

RIO - O diretor do Grupo Votorantim Raul Calfat fez duras críticas hoje ao custo da energia<br />

para clientes industriais no Brasil. O executivo ressaltou que os preços do insumo no país<br />

superam o que é cobrado na Europa e na China, o que tem dificultado expansões em setores<br />

intensivos em energia.<br />

"Na parte de alumínio privado, o aumento da energia reduz a competitividade", frisou Calfat,<br />

lembrando que o grupo não desistiu de expansões no país, mas direciona novos investimentos<br />

para outros setores, como o de cimento, que depende menos de energia.<br />

Segundo o executivo, que participou de seminário promovido pela Standard & Poor ' s no Rio<br />

de Janeiro, o preço da energia industrial no Brasil é de US$ 87 por megawatt-hora sem<br />

impostos e encargos, valor que passa para US$ 155 por MW/h com os acréscimos.<br />

Na Europa, esse valor é de US$ 90 por MW/h para os custos apenas com geração, distribuição<br />

e transmissão e pula para US$ 106 por MW/h com impostos. Na China, os patamares são de<br />

US$ 86 o MW/h antes de impostos e US$ 101 por MW/h com a tarifação.<br />

"O Brasil conseguiu transformar uma vantagem em desvantagem. É um dos países produtores<br />

de energia mais cara do mundo e consegue ultrapassar a Europa, que tem uma matriz<br />

fundamentalmente baseada em térmica a carvão e nuclear", disse Calfat, lembrando que<br />

impostos e encargos representam 44% do custo da energia.<br />

Questionado sobre o preço da energia no país, o presidente da Neoenergia, Maurício Corrêa,<br />

lembrou que os impostos cobrados é que encarecem o insumo. Além disso, citou a demora na<br />

concessão de licenciamento ambiental e decisões judiciais que confrontam o marco regulatório<br />

como fontes de aumento de custos.<br />

"É preciso ter uma defesa maior do marco regulatório. É preciso organizar, ter um guarda de<br />

trânsito", brincou Corrêa.<br />

(Rafael Rosas | Valor)<br />

Leia mais: http://www.valoronline.com.br/?online/quimica/189/6420436/votorantim-criticaprecos-da-energia-no-pais#ixzz0w7LiWegX<br />

Valor Online, 9/8/2010.


Direitos Humanos - Mulheres realizam ato em comemoração aos quatro anos da Lei Maria da<br />

Penha<br />

07/08/2010 - 14h45<br />

Para comemorar a passagem do quarto aniversário da Lei Maria da Penha, as mulheres do<br />

Pará estiveram reunidas em um grande ato público realizado na manhã deste sábado (07), em<br />

Belém. O cortejo teve início no Mercado do Ver-o-Peso e seguiu até um shopping no centro da<br />

cidade.<br />

A programação do dia incluiu distribuição de informativos e um debate, realizado no Teatro<br />

Waldemar Henrique. Em pauta estavam a importancia da mulher e proposições para tentar<br />

erradicar a violência contra as mulheres.<br />

Entre os exemplos de violência mais recentes lembrado pelo grupo está o caso do assassinato<br />

da comerciaria Ana Karina Mattos Guimarães, 29, que estava grávida de nove meses. A jovem<br />

foi assassinada pelo pecuarista Alessandro Camilo Lima, no mês de junho, no município de<br />

Parauapebas, sudeste do Pará.<br />

Segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, as<br />

denúncias de violência doméstica contra mulher cresceram mais de 100% este ano em<br />

comparação com mesmo período do ano passado. O aumento das denúncias, ainda que<br />

preocupante, é também um dos resultados positivos da Lei Maria da Penha.<br />

A Lei Maria da Penha, número 11.340, completou quatro anos de existencia neste sábado (07).<br />

Ela foi uma conquista importante no combate a violência conta a mulher, entre elas o aumento<br />

no rigor das punições das agressões quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.<br />

Nome – A lei foi denominada 'Maria da Penha' em função do caso de agressão contra a<br />

farmaceutica Maria da Penha. Ela foi agredida pelo marido durante seis anos e por duas vezes,<br />

ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda<br />

por eletrocução e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de<br />

julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.<br />

Portal ORM, 9/8/2010, Belém.


Saúde - Pará diagnostica câncer gástrico em fase precoce<br />

Bioinformática - Pesquisa com novo sequenciador genético aumenta as chances de cura da<br />

doença<br />

Pouco mais de um ano depois de ter sido criada, em abril do ano passado, a Rede <strong>Paraense</strong><br />

de Genômica e Proteômica (RPGP), uma das cinco que funcionam com o apoio da Fundação<br />

de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), já contribui com sua pesquisa para<br />

esclarecer a fisiopatologia do câncer gástrico, ajudando na descoberta de parâmetros de<br />

diagnóstico precoce para a doença, de alta incidência em território paraense.<br />

As pesquisas são da equipe de Bioinformática da Universidade Federal do Pará (UFPA), criada<br />

no final de 2008, dentro do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da<br />

instituição. Desde o ano passado, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e<br />

Tecnologia (Sedect), Eletronorte e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a RPGP<br />

disponibiliza plataformas de sequenciamento de DNA de última geração, através do<br />

equipamento Solid (Sequencing by Oligo Ligation Detection).<br />

Um dos projetos é o Transcriptoma do câncer gástrico humano, o primeiro a ser realizado no<br />

mundo todo, cuja primeira etapa das análises está sendo finalizada. "Resultados importantes já<br />

foram observados", atesta a doutora Ândrea Ribeiro dos Santos, da RPGP. "Entre eles citamos<br />

a observação de padrões de expressões de microRNAs específicos deste tipo de câncer, que<br />

podem auxiliar em um diagnóstico mais precoce do câncer, melhorar as chance de cura e,<br />

futuramente, melhorar o tipo de tratamento".<br />

O microRNA é um teste mais detalhado que o de DNA, por ser mais aprofundado. Os dados<br />

colhidos pelo Solid estão agora sendo analisados em outro equipamento e os resultados<br />

preliminares mostram alterações nos indivíduos que têm câncer gástrico, muito antes que<br />

qualquer sintoma seja observado, em uma fase na qual o diagnóstico seria muito difícil. "A<br />

possibilidade de começar o tratamento mais cedo aumenta as chances de cura", diz a doutora<br />

Ândrea Ribeiro.<br />

A RPGP tem instituições do Pará, Minas Gerais e São Paulo, entre as quais a Embrapa<br />

Amazônia Oriental, a Universidade Federal de Minas Gerais, o Centro de Pesquisas René<br />

Rachou e a Universidade de São Paulo (USP).<br />

O Pará apresenta elevada incidência de câncer gástrico, conforme constatado em pesquisas<br />

realizadas pelo Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) e pelo Laboratório de<br />

Citogenética Humana da UFPA. De acordo com a doutora Ândrea dos Santos, este tipo de<br />

câncer é multifatorial, ou seja, é causado por diferentes fatores que contribuem para o seu<br />

aparecimento, tais como alimentação, estilo de vida e também a pré-disposição genética, no<br />

quais a observação de padrões de expressões e microRNAs específicos deste tipo de câncer<br />

pode ajudar.<br />

Ambiente agrava predisposição genética<br />

No campo da genética, é sabido que a população paraense tem genes predominantemente<br />

europeus e orientais, resultado da mistura da colonização portuguesa com a população<br />

indígena, cuja origem asiática remonta a milhares de anos. Essa descoberta foi feita há mais<br />

de duas décadas pelo Laboratório de Genética Humana e Médica da UFPA.<br />

Para Ândrea dos Santos, "o fato de termos ascendência asiática pode constituir em mais um<br />

destes fatores que contribuem para a alta incidência de câncer", mas, sozinho, não é<br />

determinante.


Membros do grupo de estudo sobre câncer gástrico da UFPA dizem que a incidência dessa<br />

doença no Pará é uma das maiores do Brasil e tem similaridade com algumas regiões da Ásia,<br />

entre elas o Japão, que, no entanto, consegue fazer o diagnóstico precoce e evitar muitas<br />

mortes. O diagnóstico precoce é o caminho que o Pará segue agora, com a inovação trazida<br />

pelo Solid.<br />

De acordo com os estudos do grupo da UFPA, a incidência é maior em áreas pobres, onde há<br />

problemas de má-conservação de alimentos, por exemplo. Nesses casos, as condições<br />

ambientais agravam uma predisposição genética, causada pela miscigenação da população.<br />

No entanto, é difícil situar exatamente a posição de Belém, por causa do sub-registro de mortes<br />

causadas por câncer gástrico. De acordo com o grupo que pesquisa a doença na UFPA, cerca<br />

de 20% dos atestados de óbito feitos no Estado apontam causa mortis desconhecida, e há<br />

mais casos de câncer gástrico registrados em hospitais do que confirmações de mortes pela<br />

doença. Então, é provável que haja mais casos de câncer gástrico no Pará do que os que são<br />

confirmados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com o Inca, Belém é a terceira<br />

cidade em casos de câncer de estômago, atrás de São Paulo e Brasília.<br />

RECURSOS HUMANOS<br />

Além de gerar conhecimento e dados de importância regional, nacional e internacional, a<br />

RPGP, coordenada pelo professor doutor Artur Silva, cumpre a importante função de formar<br />

recursos humanos capacitados para as pesquisas.<br />

A equipe de Bioinformática na UFPA lida com uma quantidade gigantesca de informações<br />

obtidas pelo Sequenciador Genético Solid. Em um prazo de até 10 dias, é gerado 1 terabyte de<br />

sequências genômicas pela plataforma de nova geração Solid. Outros projetos que são<br />

desenvolvidos, além do Transcriptoma do câncer gástrico humano, são o Interatoma Piper x<br />

Fusarium, que investiga o genoma da pimenta-do-reino contra doenças; pangenoma de<br />

Corynebacterium pseudotuberculosis, bioinformática e modelagem molecular da estrutura<br />

tridimensional de proteínas.<br />

De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio<br />

Monteiro, o governo do Estado investe em ciência e tecnologia como forma de atender a<br />

demandas sociais e solucionar gargalos tecnológicos da economia. "No caso do Solid, foi o<br />

primeiro a entrar em funcionamento na América Latina e, por si, já revolucionou as pesquisas<br />

genéticas na Amazônia", ressaltou.<br />

Maurílio Monteiro também informa que o programa Navega Pará, do governo do Estado, ajuda<br />

nas pesquisas interligando campi e instituições de pesquisa do interior com os de outros<br />

Estados, permitindo um compartilhamento de informações e resultados e potencializando os<br />

trabalhos de todos. Pesquisadores de Bragança, Santarém e Altamira, por exemplo, já se<br />

beneficiam desse instrumento. "Estes primeiros resultados confirmam o acerto do governo do<br />

Estado em investir em tecnologia, com focos objetivos nas urgências sociais e econômicas",<br />

finalizou o secretário.<br />

Jornal O Liberal, 9/8/2010, Atualidades.


Saúde - Secretaria de Saúde do Pará confirma suspeita de sarampo em Belém<br />

Agência Brasil<br />

Publicação: 7/8/2010 13h08<br />

A Secretaria Estadual de Saúde Pública do Pará confirmou diagnóstico preliminar de sarampo<br />

em um jovem de 19 anos, no bairro do Guamá, em Belém. Mas, para ter uma prova definitiva,<br />

recolheu novas amostras de sangue, urina e secreção do nariz para caracterização viral. O<br />

resultado deve ficar pronto na semana que vem.<br />

De acordo com nota técnica publicada pela secretaria, a Coordenação de Vigilância em Saúde<br />

foi notificada da ocorrência de suspeita de sarampo no último dia 28, embora os primeiros<br />

sintomas da doença tenham aparecido 22 dias antes. Além disso, dois irmãos do rapaz, ambos<br />

de 26 anos, estão desenvolvendo quadro clínico compatível com a doença. Nenhum dos três<br />

era vacinado.<br />

Se confirmados, serão os primeiros casos de sarampo no país, depois de dez anos em que se<br />

tinha a doença como erradicada. O último registro foi de novembro de 2000, em Mato Grosso<br />

do Sul. Outros nove casos foram tratados no Brasil, entre 2001 e 2005, mas todos relacionados<br />

a viajantes que adquiriram a infecção em outros países.<br />

Agência Brasil, 9/8/2010. Publicado também no Correio Braziliense, Brasil, 9/8/2010 e na Folha<br />

Online, Cotidiano, 9/8/2010.<br />

Pará suspeita de sarampo em jovem de 19 anos<br />

Exame laboratorial preliminar deu positivo, segundo secretaria de saúde. Doença era<br />

considerada erradicada no Brasil desde 2006.<br />

Agencia Estado<br />

07/08/2010 17h32 - Atualizado em 07/08/2010 19h15<br />

Um caso de suspeita de sarampo, em Belém, foi confirmado pela Secretaria de Estado de<br />

Saúde do Pará. A secretaria estadual notificou a Secretaria de Vigilância em Saúde do<br />

Ministério da Saúde (SVS/MS) no dia 28 de julho. Novos exames estão sendo realizados para<br />

confirmar a doença.<br />

Segundo nota divulgada pela SVS/MS, o suposto enfermo seria um jovem de 19 anos. O<br />

exame laboratorial preliminar deu positivo para sarampo. Dois irmãos dele também<br />

apresentavam sintomas parecidos, mas o teste feito para detectar a doença deu negativo.<br />

Nenhum dos três foram vacinados contra a moléstia.<br />

O sarampo era considerado erradicado no Brasil. Os últimos casos ocorreram em 2006, na<br />

Bahia. Ainda há ocorrência da enfermidade nos continentes Europeu, Africano e Asiático.<br />

Pessoas que viajaram podem ser contaminadas e voltar para o Brasil com a doença - o jovem<br />

com suspeita de ter a enfermidade não relatou viagem recente para o exterior.<br />

O sarampo é um vírus de fácil contágio, com transmissão que ocorre pelo ar. Em geral a<br />

pessoa demora cerca de dez dias para apresentar os primeiros sintomas. A vacina para a<br />

doença está disponível nos postos de saúde públicos e pode ser aplicada em pessoas a partir<br />

dos 12 meses de idade.<br />

Portal G1, Brasil, 09/08/2010<br />

Sespa divulga nota sobre surto de sarampo em Belém<br />

Sexta-feira, 06/08/2010, 18h26


Após o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE) do Hospital Universitário João de Barros<br />

Barreto (HUJBB) alertar sobre a ocorrência de sarampo no município de Belém, mais<br />

especificamente no bairro do Guamá e sobre a necessidade de alerta quanto à obrigatoriedade<br />

de vacinação em massa. A coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de<br />

Saúde Pública divulgou nota à imprensa na tarde desta sexta-feira (06).<br />

Veja a nota na íntegra:<br />

"A coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública descarta o<br />

surto de sarampo. Em 28 de julho, a coordenação de vigilância epidemiológica da Sespa foi<br />

notificada da ocorrência de um caso suspeito da doença.<br />

Após investigação do caso realizada por técnicos da Sespa e da Sesma de Belém, identificouse<br />

que os sinais e sintomas do caso notificado começaram no dia 06 de julho. Também durante<br />

a investigação foram identificados dois contatos domiciliares sintomáticos, que adoeceram no<br />

dia 28 de julho com quadro clínico compatível com a mesma doença.<br />

O primeiro caso é o único laboratorialmente confirmado de sarampo. Os outros dois ainda<br />

estão em investigação. Os três não eram vacinados contra sarampo e nenhum deles se<br />

deslocou dentro do período de incubação e transmissibilidade da doença.<br />

Vale lembrar que o período de transmissão se inicia, em média, de 3 a 4 dias antes do inicio<br />

dos primeiros sintomas (febre, manchas vermelhas, acompanhadas de/ou tosse ou conjuntivite<br />

ou coriza) e se prolonga, em média, até 10 dias.<br />

A principal providência adotadas pela Sespa e Sesma já foi a realização, de bloqueio vacinal,<br />

em que foram vacinadas 216 pessoas de modo seletivo nas faixas etárias recomendadas (6<br />

meses em diante) em pessoas residentes próximas ao paciente. A Sespa esclarece que não há<br />

necessidade de realizar vacinação em massa e tampouco campanha, pois não há surto da<br />

doença.<br />

O sarampo, vale lembrar, é uma doença em eliminação no país, pois há dez anos não ocorria<br />

caso classificado como autóctone, denominação científica dada a caso contraído em aérea de<br />

residência, sem contato com outro caso suspeito. Mesmo assim, a Sespa recomenda a todos<br />

que ainda não se vacinaram contra o sarampo que compareçam a qualquer Unidade Pública<br />

de Saúde mais próxima para tomar a vacina.<br />

As vacinas recomendadas são a tríplice viral a partir de 12 meses de idade, com reforço a ser<br />

ministrado entre quatro a seis anos de idade. Aos menores de 20 anos também é recomenda a<br />

tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), para quem ainda não vacinado. Após essa<br />

idade e até 39 anos, há disponível a dupla viral (contra sarampo e rubéola).<br />

A Coordenação de Vigilância em Saúde da Sespa mantem vigilância para a ocorrência de<br />

novos casos, avalia as coberturas vacinais e recomenda as unidades de saúde públicas para a<br />

notificação e investigação oportunas e adequadas, de casos suspeitos."<br />

Diário Online, 9/8/2010, Saúde.


Saúde - Presos terão laboratório para exames de tuberculose no Pará<br />

Espaço atenderá, inicialmente, cerca de 1,1 mil internos. Testes serão feitos em ingressantes e<br />

custodiados com sintomas.<br />

Do G1, em São Paulo<br />

09/08/2010 09h06 - Atualizado em 09/08/2010 09h08<br />

Presos dos Presídios Estaduais Metropolitanos I, II e III do Pará, na Região Metropolitana de<br />

Belém, ganham, a partir desta segunda-feira (9), um laboratório para exames de tuberculose.<br />

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o espaço<br />

atenderá, inicialmente, cerca de 1,1 mil internos.<br />

Segundo a assessoria de imprensa da Susipe, a criação do laboratório pretende agilizar o<br />

diagnóstico da doença. Antes da medida, presos com sintomas de tuberculose (tosse por mais<br />

de duas semanas) faziam o exame em enfermarias e o material coletado era enviado à rede de<br />

saúde.<br />

O Laboratório Tuberculínico, como é chamado, contará com dois técnicos de enfermagem, um<br />

farmacêutico bioquímico e um técnico em laboratório. Os primeiros atendimentos serão feitos<br />

com os internos que estiverem ingressando no sistema penitenciário e com os internos que já<br />

estão custodiados e apresentarem algum sintoma da doença.<br />

O material coletado será analisado pelo próprio laboratório e o resultado deverá ser entregue<br />

em até quatro dias. Caso o resultado seja positivo, a Susipe deve notificar a doença para a<br />

rede de assistência básica do município, que fornecerá a medicação adequada para o<br />

tratamento da tuberculose.<br />

Portal G1, Brasil, 09/08/2010


Saúde - Primeiro caso de hepatite E descoberto no Brasil não é motivo de preocupação<br />

Da Agência Brasil<br />

Brasília - O virologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Marcelo Alves Pinto<br />

afirmou hoje (6) que, por enquanto, o primeiro caso de vírus da hepatite E descoberto no país<br />

não é motivo de preocupação. “A gente presume que a incidência desse tipo de hepatite seja<br />

baixa”, disse em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM.<br />

Os pesquisadores responsáveis pela descoberta suspeitam que a doença tenha sido causada<br />

pela ingestão de carne suína. Eles perceberam semelhanças entre o sequenciamento genético<br />

do vírus encontrado e o de suínos criados no Brasil.<br />

“Pelo histórico clínico do paciente, parece que o indivíduo fez ingestão de carne suína. Só que<br />

nós não tivemos acesso a amostras desse material, então, não pudemos detectar o genoma do<br />

vírus na carne consumida”, acrescentou o virologista, que coordenou o estudo.<br />

Segundo Alves Pinto, não há diferenças clínicas entre a hepatite A, tipo mais comum da<br />

doença no Brasil, e a E. “As duas são consideradas de caráter benigno porque na maioria das<br />

vezes o indivíduo se cura e não deixa sequelas.”<br />

Ambas são causadas pelo contato com o agente infeccioso por meio de água e alimentos, por<br />

isso, o virologista recomenda a higiene constante das mãos e de alimentos para consumo. Ele<br />

também alerta para o cuidado com o cozimento e a refrigeração dos produtos.<br />

A descoberta do vírus é resultado da análise de 64 amostras sorológicas de pacientes com<br />

hepatite aguda sem agente causador conhecido. O material, selecionado pelo Laboratório de<br />

Hepatites Virais da Fiocruz, foi coletado entre 2004 e 2008. A ocorrência é de 2006 e refere-se<br />

a um morador do Rio de Janeiro.<br />

A pesquisa foi publicada na forma de artigo pelo periódico científico Journal of Clinical Virology,<br />

sob o título First Report of a Human Autochthonous Hepatitis E Virus Infection in Brazil. A<br />

hepatite é uma doença inflamatória que atinge o fígado e pode causar cirrose ou câncer.<br />

Edição: Lílian Beraldo<br />

Agência Brasil, 9/8/2010.


Saúde - Picadas negligenciadas<br />

9/8/2010<br />

Por Fabio Reynol<br />

Agência FAPESP – A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que anualmente 5 milhões<br />

de pessoas sofram algum tipo de acidente envolvendo serpentes. A metade dos casos resulta<br />

em diversos graus de envenenamento, ocasionando 85 mil mortes e 120 mil indivíduos que<br />

carregarão sequelas.<br />

Esses números levaram a OMS a enquadrar o acidente com serpentes na lista de doenças<br />

tropicais negligenciadas (DTNs), que reúne enfermidades erradicadas ou praticamente<br />

erradicadas nos países desenvolvidos, mas que persistem naqueles em desenvolvimento.<br />

“Como as nações atingidas têm pouca voz política, essas doenças ganham baixo impacto nas<br />

agendas de saúde mundiais”, disse Denise Tambourgi, pesquisadora do Laboratório de<br />

Imunoquímica do Instituto Butantan de São Paulo (SP).<br />

O assunto foi abordado em uma apresentação feita pela cientista durante a 62ª Reunião Anual<br />

da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada no fim de julho, em<br />

Natal.<br />

Cerca de 1 bilhão de pessoas são vítimas de doenças tropicais negligenciadas, um grupo que<br />

engloba enfermidades como dengue, hanseníase, doença de Chagas, leishmaniose e<br />

esquistossomose.<br />

Os acidentes com serpentes chegam a ser mais numerosos do que casos de doenças como a<br />

dengue, que tem atingido 500 mil pessoas por ano e provocado a morte de 19 mil, apontou<br />

Denise, que conta com um Auxílio à Pesquisa – Regular da FAPESP para estudar as lagartas<br />

Premolis semirufa.<br />

De acordo com a cientista, as ocorrências com serpentes devem ser ainda mais numerosas do<br />

que o apontado pela OMS, uma vez que o registro desses acidentes não é feito em todos os<br />

países. A situação se torna ainda mais grave se forem considerados acidentes com outros<br />

animais peçonhentos.<br />

“Acidentes com aranhas são comuns e os registros de picadas de escorpiões têm crescido nos<br />

últimos anos”, disse. Segundo ela, os dados da OMS deveriam abranger acidentes com todos<br />

os animais peçonhentos no grupo de doenças tropicais negligenciadas.<br />

A importância do assunto tem levado o Instituto Butantan a investir no aprimoramento do<br />

antiveneno de outros animais além das serpentes, como é o caso da aranha marrom.<br />

Mesmo sem ter o número exato de acidentes, pode se concluir que a maioria ocorre nos países<br />

mais pobres. Segundo Denise, há uma relação direta entre a quantidade de ocorrências com<br />

animais peçonhentos e a pobreza. Há estudos mostrando que o número de mortes desse tipo é<br />

maior nos países com menor índice de desenvolvimento humano (IDH).<br />

“O problema é mais preocupante na África, onde há uma crise na produção e na distribuição de<br />

antivenenos”, disse. No continente africano não há laboratórios produtores de antiveneno, o<br />

que aumenta a dificuldade de acesso a esse tipo de medicamento.<br />

Para enfrentar a questão foi criada na Austrália a Iniciativa Global para Acidentes com<br />

Serpentes, que estabeleceu uma série de metas que objetivam auxiliar as nações mais<br />

carentes a lidar com o problema.<br />

Fazem parte da lista o levantamento de informações confiáveis sobre esses acidentes, a<br />

melhora na produção de antivenenos, o auxílio aos países pobres no desenvolvimento de


soros específicos, a produção regional desses soros a preços acessíveis e estudos sobre a<br />

eficácia dos antivenenos.<br />

“Esses ensaios clínicos são mais complicados do que os testes de outros tipos de<br />

medicamentos, pois você não pode administrar placebo em um suspeito de picada de cobra”,<br />

explicou Denise.<br />

A Iniciativa Global almeja um sistema eficiente de distribuição dos soros observando-se a<br />

ocorrência das espécies de serpentes de cada região, além da criação de um programa de<br />

educação preventiva aos acidentes e de outro para apoiar as vítimas com sequelas.<br />

Outra meta seria a criação de um fórum permanente de agentes de saúde com o objetivo de<br />

monitorar os casos e deliberar ações para combater esses acidentes.<br />

No Brasil, apenas em 2006 tornou-se obrigatória a notificação dos acidentes com animais<br />

peçonhentos. Em 2008, o país apresentou mais de 100 mil ocorrências do tipo, sendo 27 mil<br />

com serpentes e 20 mil envolvendo aranhas.<br />

Mais soros polivalentes<br />

Denise afirma ser fundamental a distribuição e o acesso aos antivenenos para a redução dos<br />

casos. O Instituto Butantan tem trabalhado para aprimorar os antivenenos que produz, de<br />

modo a ampliar sua ação para um número maior de espécies.<br />

Das 22 espécies existentes do grupo Bothrops, da jararaca, 19 estão presentes no Brasil,<br />

porém apenas cinco participam do soro polivalente produzido pelo Butantan. Devido às<br />

variações entre as espécies, não há garantias de que o soro terá uma neutralização eficaz para<br />

o veneno de todas.<br />

A ação limitada do soro restringe a sua eficácia às regiões geográficas do país nas quais<br />

existem as cinco espécies de Bothrops. Para atender a todo o Brasil, os pesquisadores do<br />

Butantan têm de lidar com uma tarefa árdua: conseguir um conjunto de venenos que neutralize<br />

ao máximo a ação tóxica de todos eles.<br />

“Isso não é fácil, pois os venenos são misturas químicas muito complexas e que possuem uma<br />

ampla variação”, disse Denise. Para enfrentar esse desafio, os pesquisadores do Butantan<br />

desenvolveram um método in vitro para analisar a ação de soros terapêuticos.<br />

“É um equilíbrio difícil. Temos de desenvolver um antiveneno que apresente o mínimo de<br />

toxicidade com uma máxima capacidade de neutralizar a ação do veneno. E que precisa<br />

funcionar para venenos de diferentes cobras”, disse.<br />

Agência Fapesp, 9/8/2010.


Saúde - Transformação viral<br />

9/8/2010<br />

Por Fábio de Castro<br />

Agência FAPESP – Logo após o aparecimento dos primeiros casos da gripe suína, no México,<br />

em abril de 2009, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês),<br />

nos Estados Unidos, divulgou que a doença poderia se transformar em uma pandemia – o que<br />

de fato ocorreu. Um ano e meio depois, os cientistas do CDC continuam tentando entender a<br />

patologia do vírus da influenza A H1N1, causador da gripe.<br />

De acordo com Sherif Zaki, chefe do Departamento de Patologia e Doenças Infecciosas do<br />

CDC, o H1N1 pode estar se transformando e adquirindo uma patologia semelhante à do vírus<br />

da influenza sazonal, que causa a gripe comum.<br />

Zaki explica que o H1N1 continua circulando e os surtos podem voltar a ocorrer. Mas com o<br />

avanço do conhecimento sobre as possíveis mudanças em suas características, com<br />

desenvolvimento de novas vacinas e com a continuidade das campanhas de educação e<br />

prevenção, os riscos serão baixos.<br />

Por outro lado, as pesquisas têm mostrado que, nos casos fatais de influenza, a incidência de<br />

coinfecções com bactérias é maior do que se imaginava.<br />

Zaki participou, na semana passada, do 3º Encontro de Patologia Investigativa e da 13ª<br />

Jornada Internacional de Patologia, realizados pelo Hospital A.C. Camargo, em São Paulo.<br />

Leia a seguir a entrevista concedida pelo cientista norte-americano à Agência FAPESP.<br />

Agência FAPESP – Há um ano e meio surgiu o surto de gripe A, que matou mais de 100<br />

pessoas no México e marcou o início de uma pandemia. Hoje, o CDC continua estudando o<br />

H1N1. O que há de especial na patologia desse vírus?<br />

Sherif Zaki – Há muitas diferenças entre os vírus da influenza sazonal, que causam a gripe<br />

comum, e o H1N1. Eles atacam diferentes partes do pulmão. O vírus da influenza sazonal<br />

envolve mais as vias superiores, traqueia e brônquios. É uma doença das vias respiratórias<br />

superiores. O H1N1 ataca mais a parte periférica, ou inferior, dos pulmões, causando mais<br />

pneumonia. Essas diferenças têm a ver com as partes dos pulmões a que estão ligados os<br />

receptores desses vírus. As doenças que eles causam, portanto, são um tanto diferentes.<br />

Agência FAPESP – Essas diferenças também se refletem na gravidade da doença?<br />

Zaki – A questão é que os pacientes que têm certas condições subjacentes – como obesidade<br />

extrema, diabetes, câncer ou algum tipo de imunossupressão – são mais suscetíveis a forma<br />

severa da doença. E os mais jovens são mais suscetíveis à influenza do H1N1 do que à<br />

sazonal. Essa última normalmente atinge com maior incidência gente acima de 60 anos. A<br />

gripe do H1N1 envolve mais a faixa dos 20 aos 55 anos por uma questão relacionada à<br />

imunidade. As pessoas nessa faixa não foram expostas a vírus similares, enquanto as mais<br />

velhas já foram e, por conta disso, desenvolveram algum tipo de imunidade a eles.<br />

Agência FAPESP – Há ainda desafios científicos envolvidos com a patologia desses vírus?<br />

Zaki – Sim, ainda há muitas coisas que não entendemos. Acho que o próximo desafio será<br />

prever o que acontecerá em relação à influenza no próximo outono no hemisfério Norte. Não<br />

sabemos com que intensidade ela voltará, quantas pessoas serão afetadas, qual a<br />

disponibilidade de vacina ou como as novas vacinas serão incluídas nos programas regulares<br />

de vacinação. No caso da H1N1, essas perguntas são muito importantes porque não sabemos<br />

se esse vírus está aqui para ficar. Não sabemos se ele se tornará uma outra influenza sazonal,<br />

ou se é algo que passará. Há algumas evidências de que o vírus pode estar se modificando<br />

com o tempo, aproximando-se da patologia da influenza sazonal. Há muitas perguntas a fazer<br />

e temos que continuar pesquisando.


Agência FAPESP – Depois de abril de 2009 o surto do vírus H1N1 gerou muitas manchetes<br />

nos jornais. Mas, agora, parece que o assunto arrefeceu. A pandemia foi superada? Qual o<br />

desafio daqui em diante em termos de epidemiologia?<br />

Zaki – Essa é uma questão muito boa e que nos intriga. O vírus ainda está aí, gerando novos<br />

casos da doença. Mas, como ocorre com a gripe sazonal, dependendo da localização de cada<br />

país – no hemisfério Norte ou Sul –, há diferenças na estação em que ocorrem os surtos de<br />

gripe. O fato é que o vírus não desapareceu, ele ainda está circulando. A pergunta agora é: a<br />

cepa que causou o último surto foi ou não substituída por uma nova cepa? É típico do vírus da<br />

influenza ter uma cepa circulando quando, subitamente, ela é substituída por uma nova.<br />

Agência FAPESP – É possível prever qual será a próxima cepa a circular?<br />

Zaki – Sempre temos várias linhagens em ação – a questão é saber qual delas vai predominar.<br />

É por isso que a vacina muda a cada ano. Temos que tentar prever qual será a principal cepa<br />

no próximo ano. Precisamos de vários meses para preparar as vacinas e as decisões devem<br />

ser feitas cinco ou seis meses antes. Especialistas de todo o mundo se encontram, discutem<br />

sobre as linhagens, trocam informações e fazem recomendações para a OMS sobre quais as<br />

novas linhagens que devem ser incluídas na vacina do ano seguinte.<br />

Agência FAPESP – As vacinas são eficientes?<br />

Zaki – Elas são eficientes em 60% a 70% dos casos. São altamente recomendadas para os<br />

muito jovens ou muito velhos, além de pessoas com doenças como diabetes, câncer ou asma.<br />

Grupos suscetíveis a essas e outras doenças devem tomar a vacina. Mas há um aspecto muito<br />

importante: não se trata só da vacina da influenza. Um dos problemas da influenza é que<br />

muitas vezes há coinfecções bacterianas. E estamos constatando que o vírus H1N1 tem uma<br />

incidência maior de coinfecções com bactérias do que pensávamos antes.<br />

Agência FAPESP – O vírus abre as portas do organismo para as bactérias?<br />

Zaki – Sim, basicamente ele abre as portas danificando as defesas do corpo. É importante<br />

saber quais são as bactérias com maior incidência nesses casos, pois temos vacinas também<br />

para algumas delas. Esse é um componente muito importante para a prevenção, não só para a<br />

influenza, mas também para outras bactérias associadas – em especial a infecção por<br />

estreptococos, que sabemos ser comum entre pacientes de gripe. E essas infecções afetam<br />

especialmente pessoas com aquelas condições que mencionamos, como crianças e<br />

diabéticos.<br />

Agência FAPESP – A doença causada pelo vírus H1N1 é realmente muito mais grave do que a<br />

gripe comum?<br />

Zaki – Essa é uma questão difícil de ser respondida. Ela é mais severa em alguns casos,<br />

porque não temos imunidade nessa grande faixa etária dos 20 a 55 anos e 90% dos pacientes<br />

podem ter alguma condição subjacente. Mas nem todos têm a gripe em sua manifestação<br />

severa. Em geral, a gripe suína não parece causar mais mortalidade do que a gripe sazonal<br />

comum.<br />

Agência FAPESP – Podemos dizer que é importante destacar as diferenças entre os dois tipos<br />

de gripe, mas que não há razão para pânico em caso de um novo surto do vírus H1N1?<br />

Zaki – Exato. Não há razão alguma para pânico. Precisamos conhecer o inimigo, vacinar,<br />

prevenir e continuar a campanha educativa, que inclui lavar as mãos, seguir regras de higiene,<br />

etc. Esse é o ponto. Mas não é preciso se preocupar com essa gripe mais do que fazemos com<br />

a gripe sazonal. Trata-se apenas de mais uma forma de gripe sobre a qual precisamos saber<br />

mais. Não é mais mortal, nem mais perigosa. É apenas diferente. E precisamos nos preparar<br />

para essas diferenças.<br />

Agência FAPESP – Em relação ao vírus H1N1 e à influenza de modo geral, qual é o foco da<br />

pesquisa, atualmente, no seu grupo do CDC?<br />

Zaki – Estamos observando as transformações do H1N1. Cada vez mais estamos vendo casos<br />

envolvendo as vias superiores. Então, nossa principal questão é saber se o vírus permanecerá<br />

o mesmo, ou se vai se adaptar e ficar mais parecido com a variedade sazonal em relação à<br />

patologia.


Agência FAPESP – Os esforços, então, estão voltados para compreender o próprio vírus?<br />

Zaki – Sim, mas não estamos tão ocupados como há cinco meses. Agora, podemos fazer<br />

estudos de rotina e levar adiante trabalhos de epidemiologia. Fazemos estudos a partir de<br />

cerca 800 casos fatais que recebemos, sendo que em metade deles foi confirmado que a morte<br />

foi causada por influenza. Daqui em diante, o importante é também aprimorar os diagnósticos<br />

clínicos. Em muitos casos achamos que o paciente morreu de gripe, mas que ele tinha várias<br />

doenças ao mesmo tempo. É preciso aprender sobre essas doenças também. Infelizmente,<br />

quando se tem uma pandemia, todo mundo pensa só na influenza e tende a atribuir tudo ao<br />

vírus. É preciso definir melhor os diagnósticos e educar a população em relação a quais são as<br />

características de influenza, distinguindo-as melhor de outros casos.<br />

Agência Fapesp, 9/8/2010.


Meio Ambiente - Indústria da cerâmica reduz emissão de gás<br />

8/9/2010<br />

MEIO AMBIENTE - Donos de fábricas investem em desenvolvimento sustentável<br />

Parece contraditório para uma indústria que precisa promover queima para manter seus fornos<br />

aquecidos 24 horas por dia, mas a redução de emissão de gás carbônico está modernizando a<br />

indústria cerâmica de um dos maiores polos de produção de telhas e tijolos do Pará, o<br />

município de São Miguel do Guamá, distante 180 quilômetros da capital, na região nordeste do<br />

Estado. Lá, um projeto que permite aos proprietários de olarias negociarem créditos de<br />

carbono tem contribuído para a melhoria estrutural das fábricas e redução de danos<br />

ambientais.<br />

A negociação de crédito de carbono não é necessariamente uma novidade. O termo apareceu<br />

pela primeira vez em 1997, com o Protocolo de Kyoto, após o encontro que reuniu os principais<br />

líderes da economia mundial na cidade de Kyoto, no Japão. Mas só passou a vigorar quase 10<br />

anos depois, em 2005. Mesmo assim projetos como o de São Miguel ainda são raros. No Pará,<br />

que ocupa 26% de toda a Amazônia Legal, as cerâmicas do município são as únicas a obter<br />

certificados de redução de emissões, sem os quais é impossível negociar créditos de carbono.<br />

A ideia de produção sustentável ainda parece uma utopia para muita gente.<br />

O exemplo da indústria cerâmica, no entanto, mostra que é possível produzir, melhorar a<br />

qualidade da produção, preservar o meio ambiente e continuar lucrando. Edson Menegalli,<br />

proprietário de uma das maiores fábricas de São Miguel do Guamá, é o primeiro a confirmar a<br />

lucratividade. 'São vários os benefícios e o primeiro é financeiro', comentou. A matemática do<br />

mercado de crédito de carbono é relativamente simples. O dióxido de carbono que deixa de ser<br />

emitido ou é sequestrado da atmosfera, no caso de projetos de reflorestamento, é calculado e<br />

comercializado em toneladas no mercado financeiro. O preço varia de mercado para mercado,<br />

mas o custo médio de uma tonelada de CO2 custa em média 6 euros.<br />

Os valores pagos variam de acordo com os projetos e as metas alcançadas por eles. Mas, para<br />

se ter uma ideia do lucro das empresas que aderiram essa prática, recentemente a publicação<br />

eletrônica da revista Meio Ambiente publicou alguns exemplos. Segundo o levantamento, uma<br />

tonelada de óleo diesel trocado por biodiesel gera o direito a 3,5 toneladas de créditos. Um<br />

hectare de floresta de eucalipto absorve por hectare 12 toneladas de gás carbônico por ano.<br />

Um grande aterro sanitário que capte o metano e o transforme em eletricidade, pode ter direito<br />

a milhões de toneladas de créditos por ano. Essas quantidades de CO2 ou outros gases do<br />

efeito estufa economizados ou sequestrados da atmosfera são calculadas por empresas<br />

especializadas de acordo com determinações de órgãos técnicos da Organização das Nações<br />

Unidas (ONU).<br />

Jornal O Liberal, 9/8/2010, Atualidades.


Meio Ambiente - Ibama flagra derrubada ilegal de floresta<br />

Ação já destruiu cerca de 300 hectares de floresta<br />

Sexta-feira, 06/08/2010, 22h26<br />

Fiscais do Ibama interromperam uma derrubada ilegal de árvores na tarde desta sexta-feira<br />

(06/08) no município de Portel, oeste do Pará. Cerca de 300 hectares de floresta já haviam sido<br />

destruídos pela ação.<br />

Cinco homens faziam a derrubada da mata quando foram surpreendidos pelo helicóptero da<br />

fiscalização. Os fiscais apreenderam quatro motosserras e duas espingardas de caça, além de<br />

destruir o acampamento que abrigava os criminosos, conforme determina o Decreto Federal<br />

6514/08.<br />

A propriedade pertence a um grande pecuarista da região, localizado pelos fiscais a 30 km do<br />

área, já na sede do município, e notificado a apresentar ao Ibama as licenças de supressão da<br />

vegetação em até sete dias. Se não possuir a documentação, será multado em R$ 1,5 milhão<br />

pelo crime ambiental, além de ter a área embargada para qualquer atividade econômica.<br />

Segundo os trabalhadores contratados para a derrubada, o pecuarista pretendia instalar uma<br />

fazenda com mais de mil hectares de pastagens. Análise das imagens de satélite da área<br />

realizadas pelo Núcleo de Geoprocessamento do Ibama em Tucuruí, com dados do Instituto de<br />

Pesquisas Espaciais – Inpe, revelaram que o desmatamento vinha ocorrendo desde maio, ao<br />

ritmo de cerca de 100 hectares por mês.<br />

Diário Online, com informações da Assessoria de Comunicação do IBAMA. Publicado também<br />

no Portal G1, Brasil, 09/08/2010


Meio Ambiente – Ibama fiscaliza desova de tartaruga e multa pescadores em R$ 90 mil no<br />

Pará<br />

06/08/2010 - 20h33<br />

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA<br />

Operação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais<br />

Renováveis) iniciada na quinta-feira (5) apreendeu 18 tartarugas e multou em R$ 90 mil seis<br />

pescadores que estavam com os animais, no oeste do Pará. Os animais, ainda vivos, foram<br />

devolvidos ao rio.<br />

Os agentes apreenderam também 28 telas (linhas com anzóis modificados para fisgar as<br />

tartarugas), sete tapuãs (espécie de arpão que flecha o casco e captura a tartaruga por uma<br />

corda) e uma rede de pesca com medida inferior à permitida.<br />

A operação Tabuleiro do Embaubal visa proteger o período de desova das tartarugas, que vai<br />

de agosto a janeiro nos bancos de areia ribeirinhos entre os municípios de Vitória do Xingu e<br />

Senador José Porfírio (463 e 445 km de Belém).<br />

De acordo com o Ibama, nessa época do ano as tartarugas começam a se aglomerar na região<br />

para se preparar para a desova, que ocorre a partir do final de setembro. Uma lancha faz o<br />

monitoramento dos cerca de 315 km2 de bancos de areia à margem do rio Xingu. A operação<br />

quer impedir a captura da tartaruga, que é motivada pelo consumo ilegal da carne e ovos.<br />

Além de reativar a base existente no tabuleiro e intensificar a fiscalização no rio Xingu, o Ibama<br />

informou que vai montar barreiras fluviais e terrestres nas rotas de tráfico dos animais.<br />

Segundo o órgão, quem for flagrado transportando tartaruga terá o veículo apreendido e será<br />

multado em R$ 5 mil por animal ou ovo.<br />

O Ibama disse que recebeu denúncias de aumento do tráfico para o mercado de Manaus.<br />

Balsas sairiam do Pará carregadas com até 400 tartarugas de uma só vez. A captura de<br />

tartarugas, inclusive para alimentação, é proibida no país.<br />

Folha Online, Cotidiano, 09/08/2010<br />

Pescadores devolvem à água tartarugas capturadas ilegalmente no PA<br />

Eles foram flagrados com 18 animais ainda vivos em área de desova. Além dos quelônios,<br />

foram apreendidos equipamentos para a prática ilegal.<br />

06/08/10 - 18h35 - Atualizado em 06/08/10 - 18h35<br />

Do Globo Amazônia, em São Paulo<br />

Em operação para coibir a captura ilegal de tartarugas-da-Amazônia, agentes do Ibama<br />

flagraram seis pescadores com 18 animais ainda vivos, 28 linhas com anzóis modificados para<br />

fisgar o quelônio, sete tapuãs (um tipo de zagaia usada para flechar o casco), e uma rede de<br />

pesca com trama menor que a permitida, na região dos tabuleiros (bancos de areia) do<br />

Embaubal, entre as cidades de Vitória do Xingu e Senador José Porfírio, no oeste do Pará.<br />

Os pescadores foram multados em R$ 90 mil e as tartarugas devolvidas ao rio. A operação de<br />

fiscalização, que teve início nesta quinta-feira (5), continua. O objetivo é resguardar as<br />

tartarugas durante seu período de desova, que acontece de agosto a janeiro.<br />

Globo Amazônia, Portal G1, 09/08/2010<br />

Ibama multa pescadores em R$ 90 mil no Pará<br />

Sexta-feira, 06/08/2010, 17h21


O Ibama iniciou ontem (5) a Operação Tabuleiro do Embaubal para proteger o período de<br />

desova das tartarugas (Podocnemis expansa), que acontece de agosto a janeiro, nos bancos<br />

de areia ribeirinhos localizados entre os municípios de Vitória do Xingu e Senador José Porfírio,<br />

no oeste do Pará. No primeiro dia de fiscalização, os agentes federais apreenderam 28 telas<br />

(linhas com anzóis modificados para fisgar o quelônio), sete tapuãs (espécie de zagaia que<br />

flecha o casco e captura a tartaruga por uma corda), uma rede de pesca com medida inferior a<br />

permitida e 18 tartarugas ainda vivas. Os seis pescadores que estavam com os animais, que<br />

foram devolvidos ao rio, foram multados em R$ 90 mil.<br />

A operação conta com apoio da lancha veloz Macuco I, que vai monitorar os cerca de 315 Km2<br />

de bancos de areia onde as tartarugas desovam, conhecidos por tabuleiros do Embaubal. O<br />

instituto quer impedir a predação das tartarugas motivada pelo consumo ilegal da carne e ovos<br />

do animal. "Há denúncias de aumento do tráfico para o mercado de Manaus, com balsas<br />

boiadeiras saindo do Pará carregadas com até 400 tartarugas de uma única vez", diz o chefe<br />

do Escritório Regional do Ibama em Altamira, Lisarbson Messias.<br />

Além de reativar a base existente no tabuleiro e intensificar a fiscalização no rio Xingu, o Ibama<br />

ainda vai montar barreiras fluviais e terrestres nas rotas de tráfico dos animais. "Quem for<br />

flagrado transportando tartaruga, terá o veículo ou embarcação apreendidos, além de ser<br />

multado em R$5 mil por animal ou ovo", avisa Messias.<br />

Segundo o chefe do Ibama em Altamira, existe entre as pessoas que praticam esse ilícito a<br />

idéia equivocada de que a captura para se alimentar é permitida, o que não é verdade. "A única<br />

ressalva da lei é em caso de necessidade, ou seja, se a pessoa não tiver nenhuma outra<br />

alternativa de alimentação. Sendo assim, é inadmissível aceitar que ribeirinhos que possuam<br />

equipamentos de pesca e canoas para capturar tartaruga, não possam utilizar esses mesmos<br />

utensílios para se alimentar de pescados que são fartos no rio Xingu", explica ele.<br />

Ascom Ibama. Diário do Pará, 9/8/2010, Pará.


Meio Ambiente - Código Florestal: nova proposta será apresentada<br />

Sexta-feira, 06/08/2010, 21h06<br />

A polêmica discussão sobre as mudanças do Código Florestal brasileiro parece longe do fim. A<br />

ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou na quinta-feira, 5 de agosto, que o debate<br />

referente ao tema é "extemporâneo" e que fará uma nova proposta de reforma na lei, segundo<br />

apurou o jornal Folha de S.Paulo<br />

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) é contrário ao novo texto do código, de autoria do<br />

deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), aprovado em julho por uma comissão especial da Câmara<br />

- a tendência é de que seja votado no plenário da Câmara, após as eleições de outubro.<br />

Para o diretor de florestas do MMA, João de Deus medeiros, pontos problemáticos<br />

permanecem, apesar de Rebelo já ter modificado o texto original. Um deles diz respeito a<br />

anistia aos desmatadores.<br />

O deputado alega que ela tem base em decreto de 2009 do próprio ministério, o do programa<br />

Mais Ambiente. "O projeto subverte isso, porque dá essa possibilidade e ao mesmo tempo diz<br />

que o desmatamento consolidado fica mantido. Como recuperar assim?", contestou Medeiros à<br />

Folha.<br />

Outras medidas sugeridas por Rebelo passíveis de alteração de parte do MMA são a redução<br />

das áreas de preservação permanente e a possibilidade de supressão de remanescentes<br />

florestais com espécies ameaçadas<br />

Segundo o MMA, apesar de o código atual prever que tais áreas podem ser desmatadas caso<br />

haja compensação ambiental, a Lei da Mata Atântica, posterior ao código (que data de 1965),<br />

as protege. "Entendemos que com a nova proposta essa lei fica comprometida", argumentou<br />

Medeiros.<br />

Pressão<br />

Representantes de movimentos sociais, comunidade científica e ambientalistas têm se<br />

mostrado contrários às possíveis mudanças no Código Florestal. “Essa nova proposta vai<br />

facilitar o desmatamento, vai dificultar a proteção dos rios e das florestas e ainda permitir a<br />

expansão do agronegócio nessas áreas desmatadas", criticou o representante do Movimento<br />

dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Fernando Moura.<br />

Em uma carta publicada na revista Science, cientistas brasileiros ligados ao programa Biota da<br />

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Biota-Fapesp) afirmaram que o<br />

Brasil estaria "arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com<br />

consequências críticas e irreversíveis", caso as mudanças na legislação ambiental sejam<br />

aprovadas.<br />

Na opinião do representante da organização não governamental (ONG) Greenpeace, Paulo<br />

Adário, a nova proposta permitirá o "esquartejamento" do Código Florestal. "Nós sabemos que<br />

não precisa desmatar para o Brasil crescer.”<br />

Já o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, defendeu o novo Código Florestal. Segundo ele,<br />

quem mais preserva no Brasil é o produtor rural. “As pessoas que, às vezes, defendem a<br />

natureza têm uma boa intenção, mas não conhecem o processo produtivo rural, não são<br />

capazes de entender que é perfeitamente possível compatibilizar [produção e preservação].<br />

Ninguém quer que haja erosão, assoreamento, ninguém deixa de proteger um manancial na<br />

sua propriedade."


EcoDesenvolvimento.org. Diário do Pará, 9/8/2010, Brasil.


Meio Ambiente - Calor nos ônibus de Belém chega a 42º<br />

PERIGO - Altas temperaturas no interior dos veículos podem causar danos à saúde e até a<br />

morte<br />

8/9/2010<br />

VICTOR FURTA<strong>DO</strong><br />

Da Redação<br />

A pesquisa 'Análise de qualidade do ar e conforto térmico em Belém', feita por alunos da<br />

Universidade do Estado do Pará (Uepa) mostra que 95% dos ônibus que circulam na Região<br />

Metropolitana de Belém estão com a temperatura acima do limite do conforto térmico<br />

(temperatura suportável pelo ser humano sem causar danos). Dependendo do horário, do clima<br />

e da quantidade de pessoas dentro do veículo, o calor acumulado pode chegar a 39°C e a<br />

sensação térmica passar dos 42°C. Estes valores deveriam estar em média em 25°C. A<br />

situação piora durante engarrafamentos ou durante uma chuva, em que é preciso fechar todas<br />

as janelas. Dentre os problemas que um indivíduo pode passar devido ao calor excessivo estão<br />

a falta de ar, o cansaço, a desidratação, o desmaio e até a morte.<br />

Um dos fatores que mais contribuem para tal situação é a dificuldade de circulação do vento<br />

dentro dos ônibus. O próprio design dos veículos é inadequado para um melhor fluxo de ar,<br />

sendo que soluções simples e de baixo custo poderiam ser aplicadas para dar mais qualidade<br />

de vida para a população que precisa pegar ônibus diariamente para ir e voltar do trabalho, da<br />

escola ou do passeio.<br />

A coordenadora da pesquisa, a mestre em Meteorologia Eliane Coutinho, explica que os alunos<br />

do curso de Engenharia Ambiental Erika Brasil, Liciana Peixoto e Raphael Vale, autores do<br />

trabalho, entraram em ônibus de várias linhas que circulam do bairro de São Brás até o<br />

complexo viário do Entroncamento e mediram a temperatura do ar, a umidade relativa do ar e o<br />

vento, além dos índices de monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2).<br />

Jornal O Liberal, 9/8/2010, Atualidades.


Meio Ambiente - Ibama faz operação para proteger tartarugas na região oeste do Pará<br />

O Ibama iniciou na semana passada a Operação Tabuleiro do Embaubal, para proteger o<br />

período de desova das tartarugas (Podocnemis expansa), que acontece de agosto a janeiro,<br />

nos bancos de areia ribeirinhos localizados entre os municípios de Vitória do Xingu e Senador<br />

José Porfírio, no oeste do Pará. No primeiro dia de fiscalização, os agentes federais<br />

apreenderam 28 telas (linhas com anzóis modificados para fisgar o quelônio), sete tapuãs<br />

(espécie de zagaia que flecha o casco e captura a tartaruga por uma corda), uma rede de<br />

pesca com medida inferior a permitida e 18 tartarugas ainda vivas. Os seis pescadores que<br />

estavam com os animais, que foram devolvidos ao rio, foram multados em R$ 90 mil.<br />

A operação conta com apoio da lancha veloz Macuco I, que vai monitorar os cerca de 315 Km2<br />

de bancos de areia onde as tartarugas desovam, conhecidos por tabuleiros do Embaubal. O<br />

instituto quer impedir a predação das tartarugas motivada pelo consumo ilegal da carne e ovos<br />

do animal. "Há denúncias de aumento do tráfico para o mercado de Manaus, com balsas<br />

boiadeiras saindo do Pará carregadas com até 400 tartarugas de uma única vez", diz o chefe<br />

do Escritório Regional do Ibama em Altamira, Lisarbson Messias.<br />

Além de reativar a base existente no tabuleiro e intensificar a fiscalização no rio Xingu, o Ibama<br />

ainda vai montar barreiras fluviais e terrestres nas rotas de tráfico dos animais. "Quem for<br />

flagrado transportando tartaruga, terá o veículo ou embarcação apreendidos, além de ser<br />

multado em R$5 mil por animal ou ovo", avisa Messias.<br />

O Liberal, 09/08/2010, Atualidades.<br />

Ibama fiscaliza desova de tartaruga e multa pescadores em R$ 90 mil no Pará<br />

Local: Brasília - DF<br />

Fonte: Ibama - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis<br />

Link: www.ibama.gov.br<br />

O Ibama iniciou ontem (05/08) a Operação Tabuleiro do Embaubal para proteger o período de<br />

desova das tartarugas (Podocnemis expansa), que acontece de agosto a janeiro, nos bancos<br />

de areia ribeirinhos localizados entre os municípios de Vitória do Xingu e Senador José Porfírio,<br />

no oeste do Pará. No primeiro dia de fiscalização, os agentes federais apreenderam 28 telas<br />

(linhas com anzóis modificados para fisgar o quelônio), sete tapuãs (espécie de zagaia que<br />

flecha o casco e captura a tartaruga por uma corda), uma rede de pesca com medida inferior a<br />

permitida e 18 tartarugas ainda vivas. Os seis pescadores que estavam com os animais, que<br />

foram devolvidos ao rio, foram multados em R$ 90 mil.<br />

A operação conta com apoio da lancha veloz Macuco I, que vai monitorar os cerca de 315 Km2<br />

de bancos de areia onde as tartarugas desovam, conhecidos por tabuleiros do Embaubal. O<br />

instituto quer impedir a predação das tartarugas motivada pelo consumo ilegal da carne e ovos<br />

do animal. “Há denúncias de aumento do tráfico para o mercado de Manaus, com balsas<br />

boiadeiras saindo do Pará carregadas com até 400 tartarugas de uma única vez”, diz o chefe<br />

do Escritório Regional do Ibama em Altamira, Lisarbson Messias.<br />

Além de reativar a base existente no tabuleiro e intensificar a fiscalização no rio Xingu, o Ibama<br />

ainda vai montar barreiras fluviais e terrestres nas rotas de tráfico dos animais. “Quem for<br />

flagrado transportando tartaruga, terá o veículo ou embarcação apreendidos, além de ser<br />

multado em R$5 mil por animal ou ovo”, avisa Messias.<br />

Segundo o chefe do Ibama em Altamira, existe entre as pessoas que praticam esse ilícito a<br />

idéia equivocada de que a captura para se alimentar é permitida, o que não é verdade. “A


única ressalva da lei é em caso de necessidade, ou seja, se a pessoa não tiver nenhuma outra<br />

alternativa de alimentação. Sendo assim, é inadmissível aceitar que ribeirinhos que possuam<br />

equipamentos de pesca e canoas para capturar tartaruga, não possam utilizar esses mesmos<br />

utensílios para se alimentar de pescados que são fartos no rio Xingu”, explica ele.<br />

Amazonia.org, 09/08/2010. Também publicada em Manchetes Socioambientais, 09/08/2010.


Educação - Cinquenta e nove universidades federais vão utilizar nota do Enem em 2010<br />

Amanda Cieglinski<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

Brasília - Cinquenta e nove universidades federais vão utilizar a nota do Exame Nacional do<br />

Ensino Médio (Enem) de 2010 em seus processos seletivos. Em 35 instituições o Enem será a<br />

única forma de seleção em substituição ao vestibular tradicional, seja para todos os cursos ou<br />

para parte das vagas.<br />

As universidades federais do Triângulo Mineiro, de Campina Grande (PB), de Santa Maria (RS)<br />

e a Rural da Amazônia vão utilizar o resultado do participante do Enem como parte da nota do<br />

vestibular. Em seis instituições, o exame substituirá a primeira fase do processo seletivo e em<br />

três universidades será utilizado para preencher vagas remanescentes que não tenham sido<br />

preenchidas no processo seletivo tradicional.<br />

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), há ainda 11 universidades federais que<br />

aderiram ao Enem, mas ainda não definiram como utilizarão o resultado em seus processos<br />

seletivos.<br />

Veja abaixo como cada uma das 59 instituições aderiu ao exame.<br />

- Instituições que utilizarão o Enem como fase única<br />

Universidade Federal do Rio Grande (Furg): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal Fluminense (UFF): adotará o Enem como fase única para 20% das<br />

vagas.<br />

Universidade Federal de Itajubá (Unifei): adotará o Enem como fase única (à exceção de<br />

quatro cursos de engenharia que necessitam de prova específica)<br />

Universidade Federal da Paraíba (UFPB): destinará 10% das vagas do vestibular de 2011 para<br />

o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal de Pelotas: (Ufpel): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA): adotará o Enem como<br />

fase única.<br />

Universidade Federal do Pampa (Unipampa): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila): adotará o Enem como fase<br />

única.<br />

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal do ABC (UFABC): adotará Enem como fase única.


Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): utilizará o Enem como fase única para parte dos<br />

cursos.<br />

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM): utilizará o Enem como<br />

fase única para 50% das vagas.<br />

Universidade Federal de Lavras (Ufla): adotará o Enem como fase única para a maior parte das<br />

vagas.<br />

Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ): utilizará o Enem como fase única para 10%<br />

das vagas; para os outros 90%, o aluno pode optar por usar o Enem ou fazer o vestibular.<br />

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal da Bahia (UFBA): adotará o Enem como fase única somente para os<br />

cursos de bacharelado interdisciplinar (artes, ciências e tecnologia, humanidades e saúde).<br />

Universidade Federal do Ceará (UFC): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal do Maranhão (UFMA): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal do Amazonas (Ufam): 50% das vagas serão destinadas ao ingresso pelo<br />

Enem como fase úncia.<br />

Universidade Federal de Roraima (UFRR): adotará o Enem como fase única para 20% das<br />

vagas.<br />

Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa): adotará o Enem como fase única.<br />

Universidade Federal de Viçosa (UFV): adotará o Enem como fase única para 20% e para as<br />

demais usará o exame como complementação de nota.<br />

Universidade Federal do Paraná (UFPR): adotará o Enem como fase única para preencher<br />

10% das vagas. Para as demais vagas, usará o Enem como complementação de nota.<br />

Universidade Federal de Uberlândia (UFU): adotará o Enem como fase única para parte das<br />

vagas. Para as demais, o Enem será utilizado como primeira fase.<br />

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN): utilizará o Enem como fase única para<br />

alguns cursos.<br />

Universidade Federal do Acre (Ufac): utilizará o Enem na totalidade das vagas de filosofia; em<br />

50% das vagas do curso de música e para os demais cursos somente em vagas<br />

remanescentes.<br />

- Instituições que utilizarão o Enem como complementação da nota do vestibular<br />

Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra)<br />

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)<br />

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)


Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)<br />

- Instituições que utilizarão o Enem como primeira fase do vestibular<br />

Universidade Federal do Pará (UFPA)<br />

Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)<br />

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)<br />

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)<br />

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)<br />

Universidade Federal de Rondônia (Unir)<br />

- Instituições que utilizarão o Enem para preencher vagas remanescentes<br />

Universidade Federal de Alagoas (Ufal)<br />

Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)<br />

Universidade de Brasília (UnB)<br />

- Instituições que aderiram ao Enem, mas ainda não definiram a sua utilização<br />

Universidade Federal do Piauí (UFPI)<br />

Universidade Federal de Alfenas (Unifal)<br />

Universidade Federal de Sergipe (UFS)<br />

Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)<br />

Universidade Federal do Tocantins (UFT)<br />

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)<br />

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)<br />

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)<br />

Universidade Federal de Goiás (UFG)<br />

Universidade Federal do Amapá (Unifap)<br />

Edição: Graça Adjuto<br />

Agência Brasil, 9/8/2010.


Cultura - Terminam as gravações para o filme Tainá<br />

07/08/2010 - 11h15<br />

A última etapa de gravações para o filme Tainá III ocorreu em um zoológico de Santarém. A<br />

atenção foi toda voltada para os animais, que eram os protagonistas da cena. A primeira a<br />

atuar foi 'Belíssima', uma macaca-aranha que parecia tímida na frente da câmera. Outro animal<br />

que também participou foi 'Catarina', uma onça pintada que veio de Manaus para participar do<br />

filme.<br />

A direção teve que ter calma para lidar com os bichos em cena. 'Tem que ter paciência. A<br />

gente tem que respeitar o espaço do animal', afirma a assistente de direção, Fernanda<br />

Nakamura.<br />

No local, os animais receberam a atenção e os cuidados necessários para não haver<br />

problemas. O suporte que foi oferecido levou em consideração detalhes do cotidiano dos<br />

animais. Além da direção do filme, o biólogo Sidicley Matos esteve presente para colaborar no<br />

diálogo entre bichos e pessoas. 'Todos esses animais tem um tratador, alguém responsável<br />

que conhece muito bem o comportamento do animal', diz.<br />

A próxima etapa de gravações será no estado do Amapá.<br />

Fonte: No Tapajós.com<br />

Disponível no Portal ORM, Cultura, 9/8/2010.


Comunicação da Ciência - Embrapa lança livro sobre conservação do solo e da água<br />

Agência Brasil<br />

Publicação: 6/8/2010 19h03<br />

Rio de Janeiro - Com artigos de 50 autores, entre cientistas, pesquisadores e acadêmicos, a<br />

Embrapa Solos, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),<br />

localizada no Rio de Janeiro, lança no próximo dia 11 o livro Manejo e Conservação do Solo e<br />

da Água no Contexto das Mudanças Ambientais. O lançamento será realizado durante a 18ª<br />

Reunião Brasileira de Manejo e Conservação do Solo e da Água, em Teresina (PI).<br />

O trabalho é organizado pelas pesquisadoras da Embrapa Solos Rachel Prado e Ana Turetta e<br />

conta com parceria do pesquisador Aluísio Andrade, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do<br />

Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio).<br />

Com um total de 486 páginas, a obra é dividida em cinco grandes temas e 27 capítulos, que<br />

abordam desde a expansão da agricultura brasileira e as relações com as mudanças<br />

ambientais, até o envolvimento da sociedade com o manejo e conservação do solo e da água.<br />

Segundo Rachel Prado, o livro não se limita a apresentar resultados de pesquisas, mas se<br />

constitui em fonte para o estabelecimento de políticas governamentais nessa área. Ela acredita<br />

que o livro, de distribuição gratuita, pode ajudar as autoridades na tomada de decisões.<br />

Embora tenha como principal foco o manejo de solo e água no Brasil, a publicação traz relato<br />

do pesquisador canadense Julian Dumanski sobre a conservação do solo no mundo.<br />

Agência Brasil, 9/8/2010. Publicado também no Correio Braziliense, Brasil, 9/8/2010.

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