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Capitulo 6 - Formação e crescimento de Cristais de Gelo - storm-t

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<strong>Formação</strong> Forma ão e <strong>crescimento</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Cristais</strong> <strong>de</strong> <strong>Gelo</strong>


Se as nuvens exce<strong>de</strong>m altitu<strong>de</strong>s aon<strong>de</strong> as temperaturas são mais<br />

baixas que 0 o C, existe uma gran<strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se formar<br />

cristais <strong>de</strong> gelo.<br />

Existem duas transições <strong>de</strong> fase que po<strong>de</strong>m levar a formação <strong>de</strong><br />

gelo:<br />

- congelamento <strong>de</strong> gotículas liquidas; ou<br />

- <strong>de</strong>posição direta (sublimação) do vapor em uma fase sólida;<br />

Além disso, ambos os processos <strong>de</strong> nucleação são possíveis:<br />

nucleação homogênea e ou heterogênea.


Um cristal <strong>de</strong> gelo recém criado em uma nuvem com gotículas <strong>de</strong><br />

água está em um ambiente altamente favorável para um<br />

<strong>crescimento</strong> rápido por difusão. Isto se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong> que o<br />

vapor <strong>de</strong>ntro da nuvem está basicamente saturado em relação à<br />

água liquida, porém está super-saturado em relação ao gelo.<br />

O processo <strong>de</strong> <strong>crescimento</strong> <strong>de</strong> gelo po<strong>de</strong> ser tratado como o<br />

mesmo feito para as gotículas <strong>de</strong> água, basicamente difusão<br />

seguida <strong>de</strong> coagulação.<br />

Para os cristais, entretanto, o <strong>crescimento</strong> por difusão é mais<br />

significativo do que para as gotículas <strong>de</strong> nuvem por causa da<br />

diferença entre a pressão <strong>de</strong> vapor da água e do gelo.


Nucleação da Fase <strong>de</strong> <strong>Gelo</strong><br />

O Congelamento homogêneo <strong>de</strong> gotas <strong>de</strong> água liquida pura<br />

ocorre somente quando flutuações estatísticas do re-arranjo<br />

molecular da água produzem estruturas estáveis <strong>de</strong> gelo, as<br />

quais po<strong>de</strong>m servir como núcleos <strong>de</strong> gelo.<br />

Sendo que este processo <strong>de</strong> nucleação é função do tamanho do<br />

núcleo estável e da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> um núcleo<br />

embriônico <strong>de</strong> gelo a partir do re-arranjamento aleatório das<br />

moléculas <strong>de</strong> água.


Por outro lado, estas quantida<strong>de</strong>s são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da energia<br />

livre superficial da interface entre o gelo e o liquido [é análogo à<br />

tensão superficial da interface entre o liquido e vapor], sendo que<br />

valores experimentais se aproximam <strong>de</strong> 2x10 -2 N/m (20 erg/cm2).<br />

Dados experimentais mostram que gotículas menores que 5 μm<br />

congelam-se espontaneamente a temperaturas <strong>de</strong> –40 o C.<br />

Para gotas maiores, elas se congelam a temperaturas mais<br />

quentes.<br />

Em nuvens, algumas gotículas líquidas são observadas a<br />

temperaturas inferiores a –40 o C (e estas são raríssimas), isto<br />

implica que ocorreu congelamento heterogêneo a temperaturas<br />

mais quentes que –40 o C.


Deposição homogênea ocorre quando moléculas <strong>de</strong> vapor<br />

formam embriões <strong>de</strong> gelo estável a partir <strong>de</strong> colisões. Apesar <strong>de</strong><br />

não sabermos exatamente a energia livre superficial da interface<br />

entre o gelo/vapor, cálculos teóricos prevêem que a <strong>de</strong>posição<br />

por nucleação homogênea <strong>de</strong>ve ocorrer em condições extremas<br />

<strong>de</strong> super-saturação [~ 20 X maior que a super-saturação com<br />

respeito ao gelo para temperaturas ~ 0 o C, e valores mais alto<br />

ainda para temperaturas mais baixas].<br />

Portanto po<strong>de</strong>mos eliminar a idéia id ia <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição <strong>de</strong>posi ão homogênea e<br />

afirmar que as gotículas got culas <strong>de</strong> água gua se congelarão primeiro, e<br />

infelizmente não teríamos ter amos condição condi ão <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar qual a formação forma ão<br />

original do cristal <strong>de</strong> gelo.<br />

Usualmente, um número apreciável <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> gelo aparece<br />

em nuvens quando estas atingem T < –15 o C, significando assim<br />

a presença <strong>de</strong> nucleação heterogênea.


A água em contacto com a maioria dos materiais se congela à<br />

temperaturas maiores que –40 o C e <strong>de</strong>posição po<strong>de</strong> ocorrer na<br />

maioria das superfícies com super-saturação e superresfriamento<br />

menor que os valores <strong>de</strong> nucleação homogênea.<br />

Portanto, po<strong>de</strong>-se concluir que a nucleação do gelo e água superresfriada<br />

em ambientes super-saturados estão resignados à<br />

presença <strong>de</strong> superfícies estranhas ou partículas suspensas.<br />

Sendo que o material estranho provi<strong>de</strong>ncia uma superfície na<br />

qual as moléculas <strong>de</strong> água se aglutinam, colam ou se juntam, e<br />

formam agregados <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> gelo. Quanto maior o<br />

agregado, mais estável ele será e maior a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua<br />

existência.


A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> congelamento ou <strong>de</strong>posição a partir da<br />

nucleação heterogênea <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> fortemente das proprieda<strong>de</strong>s da<br />

superfície do material, tais como o super-resfriamento e a supersaturação.<br />

Quanto maior for a força entre as moléculas <strong>de</strong> água, comparado<br />

com a superfície, maior a probabilida<strong>de</strong> da superfície se parecer<br />

com um cristal <strong>de</strong> gelo plano, o que aumenta as chances da<br />

nucleação do gelo.<br />

Quando a interface (junta) e o casamento (agregação) dos<br />

cristais lattice é boa, a super-saturação e o super-resfriamento<br />

requerido para nucleação do gelo sobre a superfície será muito<br />

menor que da nucleação <strong>de</strong> gelo homogênea.


Nuvens super-resfriadas se <strong>de</strong>senvolvem a partir <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong><br />

gama (distribuição <strong>de</strong> tamanhos) <strong>de</strong> aerossóis, sendo que uma<br />

pequena parte dos aerossóis serve como núcleos <strong>de</strong> gelo a<br />

temperaturas mais quentes que – 40 o C, que é o limite para a<br />

nucleação homogênea.<br />

Existem vários mecanismos <strong>de</strong> nucleação, Figura 9.1;<br />

a1) <strong>Gelo</strong> po<strong>de</strong> ser formar diretamente a partir da fase <strong>de</strong> vapor<br />

em um núcleo <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição;


Além <strong>de</strong>ste processo, existem outros três modos <strong>de</strong> ativação<br />

que são reconhecidos para o congelamento dos núcleos.<br />

a) Alguns servem primeiro como centros <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsação, e<br />

então como núcleos <strong>de</strong> congelamento;<br />

b) Alguns promovem congelamento no instante do contacto<br />

com a gota super-resfriada;<br />

c) Outros causam congelamento após serem embebidos pela<br />

gotícula. Uma partícula qualquer po<strong>de</strong> nuclear gelo <strong>de</strong><br />

diferentes maneiras, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das condições do<br />

ambiente e do estágio da nuvem.


Núcleos cleos <strong>de</strong> <strong>Gelo</strong>


<strong>Cristais</strong> <strong>de</strong> gelo que se formarão a partir da nucleação<br />

com Io<strong>de</strong>to <strong>de</strong> Prata<br />

[http://www.phy.nau.edu/~layton/ice/ice.htm]


Classificação dos<br />

<strong>Cristais</strong> <strong>de</strong> <strong>Gelo</strong>:<br />

B. Mason, in The<br />

Physics of<br />

Clouds (Oxford<br />

University Press,<br />

1971)


Coluna<br />

Dendrite<br />

Agulha<br />

Dendrite – Prato Simples<br />

Dendrite Estrelar<br />

Rime<br />

Graupel<br />

Granizo


Habitat dos <strong>Cristais</strong> <strong>de</strong> <strong>Gelo</strong>


Prismas simples<br />

Pratos estelares


Pratos setorias<br />

Dendrites estelares<br />

Dendrites estelares tipo samambaia


Colunas ocas<br />

agulhas


Coluna com chapeu ou limitada<br />

Pratos duplos


Pratos separados ou estrelas<br />

Cristal triangular<br />

Floco <strong>de</strong> neve com 12 lados


Balas <strong>de</strong> roseta<br />

Dendrites espalhadores<br />

Cristal que se congela – rime/graupel


Cristal irregular<br />

Neve artificial


Fase <strong>de</strong> <strong>Gelo</strong> nas Nuvens<br />

A ocorrência <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> gelo em nuvens está relacionado com<br />

o tipo <strong>de</strong> nuven (cirrus, Cb, Nimbus Stratus, e etc), temperatura e<br />

o tempo <strong>de</strong> vida da nuvem (estágio do ciclo <strong>de</strong> vida).<br />

Em geral, nuvens com topos que exce<strong>de</strong>m temperaturas<br />

inferiores a –20 o C tem gelo. <strong>Gelo</strong> é mais comum em nuvens tipo<br />

cumulus em <strong>de</strong>caimento do que em nuvens em <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Concentrações <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> gelo em nuvens po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

limites muito baixos como 0,01 a 100 por litro. (1e-5 a 0,1 cm -3 )


Os primeiros cristais <strong>de</strong> gelo que aparecem em nuvens <strong>de</strong>vem<br />

ser formados a partir <strong>de</strong> núcleos <strong>de</strong> gelo [exceto nuvens tipo<br />

cirrus, aon<strong>de</strong> temperaturas baixas provocam o congelamento da<br />

água instantaneamente]. Os cristais adicionais <strong>de</strong>vem ser<br />

produzidos por processos secundários aon<strong>de</strong> os cristais primários<br />

são multiplicados.<br />

Dois mecanismos são reconhecidos como produção secundária<br />

<strong>de</strong> gelo:<br />

- Fratura dos cristais <strong>de</strong> gelo;<br />

- Chuvisco ou quebra das gotas congeladas;<br />

Uma outra hipótese para este mecanismo <strong>de</strong> multiplicação é que<br />

em condições a<strong>de</strong>quadas, gotas super-resfriadas <strong>de</strong> tamanho<br />

apropriado à certas temperaturas são capturadas por particulas<br />

chamadas <strong>de</strong> graupel.


Crescimento dos <strong>Cristais</strong> <strong>de</strong> <strong>Gelo</strong> por Difusão<br />

Quando os primeiros cristais <strong>de</strong> gelo nucleiam na nuvem, eles se<br />

encontram em um ambiente aon<strong>de</strong> a pressão <strong>de</strong> vapor é igual ou<br />

maior que a pressão <strong>de</strong> equilíbrio do vapor (es) sobre a água<br />

liquida. A razão <strong>de</strong> saturação relativa com o gelo po<strong>de</strong> ser<br />

expressa como:<br />

S<br />

i<br />

=<br />

e<br />

e<br />

∞<br />

si∞<br />

=<br />

e<br />

e<br />

on<strong>de</strong> S significa a razão <strong>de</strong> saturação com relação a água.<br />

i<br />

=<br />

e<br />

e<br />

s<br />

e<br />

e<br />

s<br />

i<br />

=<br />

⎛ e<br />

S<br />

⎜<br />

⎝ e<br />

s<br />

i<br />

⎞<br />

⎟<br />


A razão <strong>de</strong> super-saturação, (es/ei)-1, ilustra que uma nuvem <strong>de</strong><br />

água está altamente super-saturada em relação ao gelo, e está<br />

em condições favoráveis para um rápido <strong>crescimento</strong> via difusão<br />

ou <strong>de</strong>posição. O ambiente será favorável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que existam<br />

gotículas <strong>de</strong> água para evaporar e manter a pressão <strong>de</strong> vapor em<br />

equilíbrio com a água. Se por alguma razão as gotículas <strong>de</strong> água<br />

<strong>de</strong>saparecerem (evaporarem ou congelarem), a razão <strong>de</strong><br />

saturação irá <strong>de</strong>crescer a um equilíbrio em relação ao gelo.


A complicação para <strong>de</strong>finir uma equação para o <strong>crescimento</strong> dos<br />

cristais do gelo por difusão é a forma não esférica dos cristais.<br />

Entretanto, uma analogia tem sido utilizada. Para isso, utiliza-se a<br />

equação <strong>de</strong> Poisson da Eletrostática e o teorema <strong>de</strong> Green. Esta<br />

interpretação po<strong>de</strong> ser feita como sendo: “o fluxo <strong>de</strong> moléculas <strong>de</strong><br />

água com um potencial induz uma corrente total <strong>de</strong> água para o<br />

gelo”.<br />

dm<br />

dt<br />

A partir <strong>de</strong>sta analogia temos que:<br />

= CD v∞<br />

( ρ ρ )<br />

4 π −<br />

= 4πCK<br />

( T − T )<br />

vc<br />

dm<br />

dt<br />

LS c<br />

Equação <strong>de</strong> difusão Equação <strong>de</strong> condução;<br />

C – Capacitância ou fator <strong>de</strong> forma; D – Difusida<strong>de</strong>;<br />

K – Condutivida<strong>de</strong> térmica do ar; Tc – temperatura do cristal;<br />

ρ vc – <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do vapor d’agua sobre o cristal<br />


Além disso, temos que a equação <strong>de</strong> Claussius Clapeyron para o<br />

gelo é:<br />

e<br />

Assumindo que a diferença {T∞-Tc} é bem pequena, po<strong>de</strong>mos<br />

linearizar a equação <strong>de</strong> C.C acima, e expressar a equação <strong>de</strong><br />

<strong>crescimento</strong> como:<br />

si<br />

( T )<br />

=<br />

dm<br />

dt<br />

e<br />

si<br />

=<br />

( T<br />

⎡<br />

⎢<br />

⎣<br />

∞<br />

⎧ L<br />

) exp⎨<br />

⎩R<br />

⎡ 1<br />

⎢<br />

⎣T<br />

Como no caso das gotículas <strong>de</strong> água, o <strong>crescimento</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da<br />

temperatura e da pressão. A figura 9.4 indica que a taxa <strong>de</strong><br />

<strong>crescimento</strong> varia inversamente com a pressão e a taxa máxima<br />

<strong>de</strong> <strong>crescimento</strong> ocorre a ~ –15 o C.<br />

S<br />

V<br />

−1<br />

∞<br />

−<br />

1<br />

T<br />

c<br />

⎤⎫<br />

⎥⎬<br />

⎦⎭<br />

2<br />

RVT<br />

∞ LS<br />

+ 2<br />

4πCDe<br />

R T 4πCK<br />

si∞<br />

S<br />

i<br />

V<br />

⎤<br />

⎥<br />


Congelamento das Goticulas<br />

P – probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> congelar<br />

Ts temperatura abaixo <strong>de</strong> 0 o C<br />

t segundos <strong>de</strong> exposicao<br />

V volume da gota em cm 3<br />

a = 0,82 e K = 2,9 x 10 -8<br />

QJRMS,<br />

1953, 79,<br />

510-519


Fração das gotículas que congelaram em função da temperatura e<br />

tempo <strong>de</strong> congelamento (0,1 e 1 segundo). Neste experimento uma<br />

distribuição <strong>de</strong> goticulas <strong>de</strong> 5,10 e 20 μm foram testadas (colunas).


• Utilizando a expressão <strong>de</strong> Bigg (1953) a taxa <strong>de</strong><br />

congelamento po<strong>de</strong> ser expressa como:<br />

On<strong>de</strong> fw é a distribuição <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong> gotas <strong>de</strong><br />

agua, m a massa da gota, a fr = 10 -4 s -1 g -1<br />

b fr = 0,66 o C -1 (Wisner et al., 1972).<br />

Wisner, C. Orvile, H.D., Meyers, C., 1972, A numerical<br />

mo<strong>de</strong>lo of hail bearing cloud. JAS, 29, 1160, 1181.


• E o tempo necessário para congelar meta<strong>de</strong><br />

da gota com massa m:


Crescimento por Acreção<br />

A acreção é <strong>de</strong>finida como o processo o qual as partículas<br />

gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> precipitação pegam ou capturam as partículas<br />

pequenas.<br />

Entretanto, o processo <strong>de</strong> acreção é reservado para a captura <strong>de</strong><br />

gotículas <strong>de</strong> agua super-resfriadas por partículas precipitáveis <strong>de</strong><br />

gelo.<br />

Se uma gota se congela imediatamente após o contato, cristais<br />

<strong>de</strong> gelo colados ou graupel são produzidos.<br />

Se o congelamento não é imediato, estruturas mais <strong>de</strong>nsas são<br />

criadas, tais como o granizo.


Agregação é o apanhado <strong>de</strong> vários cristais <strong>de</strong> gelo, e este<br />

processo forma os flocos <strong>de</strong> neve.<br />

A velocida<strong>de</strong> terminal dos cristais <strong>de</strong> gelo também é um<br />

importante fator para o <strong>crescimento</strong> <strong>de</strong> gelo.<br />

Para estruturas <strong>de</strong> cristal:<br />

u =<br />

343D<br />

0.<br />

6<br />

(cm/s) e D (cm) o diâmetro esférico que circunscreve a<br />

partícula;


Para flocos <strong>de</strong> neve:<br />

(cm/s) (D é o diâmetro <strong>de</strong>rretido) (cm)<br />

k ~ 160 e n ~ 0.3<br />

para gelo em formato <strong>de</strong> colunas e pratos temos<br />

k ~ 234 e n ~ 0.3<br />

u =<br />

kD<br />

n


Por analogia temos que a equação <strong>de</strong> acreção é <strong>de</strong>scrita<br />

como:<br />

dm<br />

dt<br />

=<br />

EW<br />

lπ<br />

R<br />

2<br />

u(<br />

R)<br />

on<strong>de</strong> “m” é a massa da partícula, E é a eficiência média <strong>de</strong><br />

coleta, W é o conteúdo <strong>de</strong> água liquida, R é o raio da<br />

partícula, e u(R) é a velocida<strong>de</strong> terminal.


Crescimento <strong>de</strong> <strong>Cristais</strong> <strong>de</strong> <strong>Gelo</strong> versus o <strong>de</strong> Coalescência

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