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Cinemática Escalar - Liceu de Estudos Integrados

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<strong>Cinemática</strong> <strong>Escalar</strong><br />

Conceitos Básicos<br />

Espaço (S) O espaço <strong>de</strong> um<br />

móvel num dado instante t é<br />

dado pelo valor da medida<br />

algébrica da sua distância até a<br />

origem dos espaços O.<br />

Variação do espaço (ΔS)<br />

ΔS = S – S0<br />

Velocida<strong>de</strong> <strong>Escalar</strong> (v)<br />

Média<br />

Instantânea<br />

Característica: Se v = cte → v = vm<br />

Aceleração <strong>Escalar</strong> (a)<br />

Média<br />

Instantânea<br />

Característica: Se a = cte → a = am<br />

Classificação dos Movimentos<br />

Progressivo: quando o sentido<br />

do movimento coincidir com a<br />

orientação da trajetória. Nesse<br />

caso teremos: v > 0 e ΔS > 0.0<br />

Retrógrado: quando o sentido do<br />

movimento for contrário à<br />

orientação da trajetória. Nesse<br />

caso teremos: v < 0 e ΔS < 0.<br />

Acelerado: quando o módulo da<br />

velocida<strong>de</strong> aumenta no <strong>de</strong>correr<br />

do tempo. Nesse caso teremos: v<br />

e a têm o mesmo sinal.<br />

Retardado: quando o módulo da<br />

velocida<strong>de</strong> diminui no <strong>de</strong>correr<br />

do tempo. Nesse caso teremos: v<br />

e a têm sinais contrários.<br />

Movimento Uniforme (M.U.)<br />

É todo o movimento no qual a<br />

velocida<strong>de</strong> escalar permanece<br />

constante no <strong>de</strong>correr do tempo.<br />

Função Horária dos Espaços<br />

S = S 0 + v.t<br />

On<strong>de</strong>: S 0: espaço inicial e v:<br />

velocida<strong>de</strong> escalar.<br />

Movimento Uniformemente<br />

Variado (M.U.V.)<br />

É todo o movimento no qual a<br />

aceleração escalar permanece<br />

constante no <strong>de</strong>correr do tempo.<br />

Função Horária dos Espaços<br />

S = S0 + v0.t + a.t 2 /2<br />

On<strong>de</strong>: S 0: espaço inicial, v 0:<br />

velocida<strong>de</strong> inicial e a:<br />

aceleração escalar.<br />

Função Horária da Velocida<strong>de</strong><br />

v = v 0 + a.t<br />

Equação <strong>de</strong> Torricelli<br />

Gráfico em <strong>Cinemática</strong><br />

Na análise <strong>de</strong>stes gráficos você<br />

<strong>de</strong>ve saber que:<br />

Espaço X Tempo: O valor da<br />

velocida<strong>de</strong> escalar instantânea é<br />

numericamente igual à tangente<br />

do ângulo <strong>de</strong>terminado pela<br />

curva com o eixo dos tempos.<br />

N<br />

v = tg ө<br />

Função crescente → v > 0<br />

Ponto <strong>de</strong> Máximo/Mínimo → v = 0<br />

Função <strong>de</strong>crescente → v < 0<br />

Caso o movimento seja<br />

uniforme, teremos:<br />

Caso o movimento seja<br />

uniformemente variado, teremos:<br />

Velocida<strong>de</strong> x tempo:<br />

- O valor da velocida<strong>de</strong> escalar<br />

instantânea é numericamente<br />

igual à tangente do ângulo<br />

<strong>de</strong>terminado pela curva com o<br />

eixo dos tempos.<br />

N<br />

a = tgө<br />

- O valor da variação do espaço<br />

móvel num <strong>de</strong>terminado<br />

intervalo <strong>de</strong> tempo é<br />

numericamente igual a ao valor<br />

da área <strong>de</strong>limitada pela curva<br />

com o eixo dos tempos.<br />

N<br />

ΔS = área A.<br />

Valem para essas proprieda<strong>de</strong>s<br />

as seguintes dicas:


Função crescente → a > 0<br />

Função <strong>de</strong>crescente → a < 0<br />

Área “acima” do eixo dos<br />

tempos → ΔS > 0<br />

Área “abaixo” do eixo dos<br />

tempos → ΔS < 0<br />

Aceleração X Tempo: O<br />

valor da área <strong>de</strong>limitada pela<br />

curva com o eixo dos tempos é<br />

numericamente igual à variação<br />

da velocida<strong>de</strong> do móvel no<br />

intervalo <strong>de</strong> tempo consi<strong>de</strong>rado.<br />

Vale lembrar que:<br />

Área “acima” do eixo dos<br />

tempos → Δv > 0<br />

Área “abaixo” do eixo dos<br />

tempos → Δv < 0<br />

Lançamento Vertical e<br />

Queda Livre<br />

Todos os corpos que se<br />

movimentam nas proximida<strong>de</strong>s<br />

da superfície da Terra, na<br />

ausência <strong>de</strong> resistência do ar,<br />

adquirem uma mesma<br />

aceleração constante,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua<br />

massa; essa aceleração será<br />

<strong>de</strong>nominada aceleração da<br />

gravida<strong>de</strong> g e seu valor<br />

aproximado é 9,8 m/s 2 . Na<br />

resolução dos exercícios<br />

usaremos g = 10 m/s 2 .<br />

Como nessas situações os<br />

corpos se <strong>de</strong>slocam com<br />

aceleração constante, esse<br />

movimento vertical é um caso<br />

particular <strong>de</strong> movimento<br />

uniformemente variado. Assim<br />

sendo, você <strong>de</strong>verá se utilizar<br />

das funções anteriormente<br />

apresentadas no estudo e<br />

equacionamento dos problemas,<br />

lembrando que:<br />

Você <strong>de</strong>verá tomar um cuidado<br />

muito especial no momento <strong>de</strong><br />

atribuir um sinal para o valor da<br />

aceleração. Ele <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá apenas<br />

da orientação que você atribuir à<br />

trajetória.<br />

i a<br />

ai o<br />

<strong>Cinemática</strong> Vetorial<br />

Vetores<br />

Um vetor é <strong>de</strong>finido a partir <strong>de</strong><br />

um conjunto <strong>de</strong> três<br />

características: *Módulo *<br />

direção *sentido.<br />

É representado graficamente por<br />

ser uma seta:<br />

Quando quisermos nos referir a<br />

seu módulo (intensida<strong>de</strong>),<br />

usaremos as notações: ou<br />

Adição <strong>de</strong> Vetores: Dados dois<br />

vetores e , o vetor soma (ou<br />

resultante) po<strong>de</strong> ser obtido<br />

graficamente a partir do seguinte<br />

processo.<br />

Regra da Poligonal<br />

Temos que:<br />

O módulo s do vetor soma é<br />

dado pela lei dos co-senos:<br />

Vale relembrar três casos<br />

particulares:<br />

1 o e têm a mesma direção<br />

e sentido:<br />

2 o e têm direção e sentidos<br />

opostos:<br />

ө<br />

3 o e têm direções<br />

perpendiculares:<br />

Subtração <strong>de</strong> Vetores<br />

O vetor diferença é obtido<br />

graficamente como se mostra a<br />

figura a seguir<br />

O módulo do vetor diferença d é<br />

dado pela lei dos co-senos:<br />

Produto <strong>de</strong> um vetor por um<br />

número real.<br />

Ao multiplicarmos um vetor<br />

por um número k, obteremos<br />

um outro vetor , tal que:<br />

*módulo <strong>de</strong><br />

* direção <strong>de</strong><br />

vetor<br />

* sentido <strong>de</strong> :<br />

: p = .a<br />

do<br />

Decomposição <strong>de</strong> um vetor<br />

em um par <strong>de</strong> eixos<br />

Velocida<strong>de</strong> Vetorial<br />

ө<br />

ө ө<br />

Movimento Circular e<br />

Uniformemente Variado<br />

(M.C.U.V.)


acp = V²/R<br />

at - cte, diferente <strong>de</strong> 0<br />

ar² = at² + acp²<br />

Movimento Circular e<br />

Uniforme (M.C.U)<br />

Movimento Circular<br />

DINÃMICA<br />

Leis <strong>de</strong> Newton<br />

1 a Lei <strong>de</strong> Newton (Princípio da<br />

Inércia) “Se a resultante das<br />

forças que atuam sobre um<br />

ponto material, então este corpo<br />

permanece em repouso ou em<br />

MRU”.<br />

F R = 0<br />

2 a Lei <strong>de</strong> Newton (Princípio<br />

Fundamental da Dinâmica)<br />

“A resultante das forças que<br />

atuam sobre um ponto material,<br />

é igual ao produto da sua massa<br />

pela sua aceleração”.<br />

F R = m.a<br />

3 a Lei <strong>de</strong> Newton (Princípio da<br />

ação e reação) “Quando dois<br />

corpos interagem, se o primeiro<br />

aplica sobre o segundo uma<br />

<strong>de</strong>terminada força, este irá<br />

aplicar ao primeiro uma outra<br />

força <strong>de</strong> mesmo módulo, mesma<br />

direção e sentido contrário”.<br />

Observação 1: Estas forças,<br />

chamadas <strong>de</strong> ação-reação, nunca<br />

se equilibram, uma vez que atuam<br />

sempre em corpos diferentes.<br />

Observação 2: Dinamômetros<br />

são aparelhos calibrados <strong>de</strong> tal<br />

forma a registrar a intensida<strong>de</strong><br />

da força aplicada a uma <strong>de</strong> suas<br />

extremida<strong>de</strong>s; são constituídos<br />

por uma mola que se <strong>de</strong>forma à<br />

medida que se aplica a ela uma<br />

<strong>de</strong>terminada força; seu<br />

funcionamento se baseia na<br />

proporcionalida<strong>de</strong> existente<br />

entre a intensida<strong>de</strong> da força<br />

aplicada e a <strong>de</strong>formação sofrida<br />

pela mola, que se relacionam<br />

através da lei <strong>de</strong> Hooke:<br />

F el = k . x<br />

On<strong>de</strong> k é a <strong>de</strong>formação da mola.<br />

Plano Inclinado e Força <strong>de</strong> Atrito.<br />

Plano Inclinado. Para<br />

analisarmos o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong><br />

um corpo ao longo <strong>de</strong> um plano<br />

inclinado, projetamos as forças<br />

que atuam sobre o mesmo em<br />

duas direções perpendiculares<br />

entre si; uma <strong>de</strong>las será paralela<br />

ao plano e a outra perpendicular<br />

ao mesmo. Projetando-se o peso<br />

do corpo, por exemplo, obtemos<br />

as seguintes componentes.<br />

P T = P . sen θ P N = P . cos θ<br />

Na seqüência <strong>de</strong>sta análise<br />

procuramos aplicar as leis <strong>de</strong><br />

Newton, analogamente ao que<br />

foi feito nos tópicos anteriores.<br />

Força <strong>de</strong> Atrito. É a força <strong>de</strong><br />

contato, cuja direção é tangente<br />

à superfície <strong>de</strong> contato entre os<br />

corpos que interagem e <strong>de</strong><br />

sentido contrário ao movimento<br />

ou à tendência <strong>de</strong> movimento.<br />

Na análise do comportamento<br />

da força <strong>de</strong> atrito, consi<strong>de</strong>ramos<br />

três fases distintas:<br />

* repouso: nesta fase a força <strong>de</strong><br />

atrito é <strong>de</strong>nominada força <strong>de</strong><br />

atrito estática e seu módulo será<br />

igual ao da força solicitante .<br />

fat = F<br />

* iminência <strong>de</strong> movimento:<br />

quando o corpo se prepara para<br />

iniciar o movimento, a força <strong>de</strong><br />

atrito será máxima e seu módulo<br />

é dado por:<br />

Fat est =<br />

On<strong>de</strong>: : coeficiente <strong>de</strong> atrito<br />

dinâmico (cinético) e N: reação<br />

normal.<br />

Eventualmente po<strong>de</strong> ocorrer que<br />

= .<br />

Movimento <strong>de</strong> trajetória<br />

curvilínea.<br />

Para um melhor entendimento<br />

das situações a serem<br />

analisadas, <strong>de</strong>compomos a força<br />

resultante em duas<br />

componentes.<br />

t: componente tangencial: F t = m.a<br />

CP: componente centrípeta:<br />

F CP = m.<br />

Trabalho <strong>de</strong> uma Força e<br />

Energia Mecânica<br />

Trabalho realizado por uma<br />

força constante.<br />

O trabalho realizado por uma<br />

força constante num<br />

<strong>de</strong>slocamento AB é calculado por:<br />

Observe que:<br />

Se 0 < θ < 90 0 tr b lh<br />

t r .


Se 90 0 < θ < 180 0 tr b lh<br />

r t t .<br />

Se θ 90 0 tr b lh ul<br />

(forças não realizam trabalho).<br />

Proprieda<strong>de</strong> Gráfica: No<br />

gráfico da componente<br />

tangencial da força em função<br />

do <strong>de</strong>slocamento, o valor da<br />

área entre a curva e o eixo dos<br />

<strong>de</strong>slocamentos é numericamente<br />

igual ao trabalho realizado pela<br />

força, seja ela constante ou não.<br />

Trabalho realizado pela força<br />

peso. Para um corpo <strong>de</strong> massa<br />

m que se <strong>de</strong>sloca <strong>de</strong> um ponto A<br />

para outro ponto B, o trabalho<br />

realizado pela força peso não<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da trajetória executada<br />

pelo corpo <strong>de</strong> A até B e seu<br />

valor é dado por:<br />

T<br />

= m. g.( hA - h B)<br />

Se h A > h B Trabalho motor<br />

Se h A < h B Trabalho resistente<br />

Trabalho realizado pela força<br />

elástica. Consi<strong>de</strong>remos uma<br />

mola i<strong>de</strong>al sujeita à ação <strong>de</strong> uma<br />

força , indicada na figura<br />

abaixo, e seja x a <strong>de</strong>formação<br />

sofrida pela mola. O trabalho<br />

realizado pela mola é dado por:<br />

(k: constante elástica da mola)<br />

Energia cinética <strong>de</strong> um corpo.<br />

Para um corpo <strong>de</strong> massa m e<br />

que se <strong>de</strong>sloca com velocida<strong>de</strong><br />

v, <strong>de</strong>finimos sua energia<br />

cinética através da expressão:<br />

E C =<br />

Teorema da Energia Cinética.<br />

“O trabalho realizado pela<br />

resultante das forças que atuam<br />

sobre um ponto material é igual<br />

ao valor da variação da energia<br />

cinética <strong>de</strong>sse ponto material.”<br />

Energia Potencial Gravitacional.<br />

Para um corpo <strong>de</strong> massa m que<br />

se encontra a uma altura h em<br />

relação a um dado nível <strong>de</strong><br />

referência, o valor da sua<br />

energia potencial gravitacional é<br />

dado por:<br />

E P = m.g.h<br />

: Corpo acima do referencial<br />

⊖: Corpo abaixo do referencial<br />

Energia Potencial Gravitacional.<br />

Consi<strong>de</strong>re uma mola <strong>de</strong><br />

constante elástica k e que sofreu<br />

uma <strong>de</strong>formação x; nestas<br />

condições a energia potencial<br />

elástica da mola será:<br />

Princípio da Conservação <strong>de</strong><br />

Energia Mecânica. “Em um<br />

sistema conservativo, a energia<br />

mecânica do mesmo permanece<br />

constante”.<br />

Entenda-se por sistema<br />

conservativo, todo sistema no<br />

qual atuam forças dissipativas,<br />

tais como atrito e força <strong>de</strong><br />

resistência do ar.<br />

Chamamos <strong>de</strong> energia mecânica<br />

<strong>de</strong> um sistema a soma das<br />

energias potencial e cinética em<br />

cada instante.<br />

Então, para um sistema<br />

conservativo que evolui <strong>de</strong> um<br />

ponto A para um ponto B,<br />

po<strong>de</strong>mos escrever:<br />

Potência <strong>de</strong> uma Força. É<br />

<strong>de</strong>finida como sendo o<br />

quociente entre o trabalho<br />

realizado por esta força e o<br />

tempo necessário para isto.<br />

ou<br />

Também po<strong>de</strong> ser obtida pelo<br />

produto da força pela velocida<strong>de</strong><br />

escalar do corpo num dado<br />

instante: P ot = F . v<br />

Impulso e Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Movimento<br />

Impulso <strong>de</strong> uma força constante<br />

Seja uma força constante que<br />

atua sobre um ponto material<br />

durante um intervalo <strong>de</strong> tempo<br />

t, <strong>de</strong>finimos impulso <strong>de</strong><br />

nesse intervalo <strong>de</strong> tempo como:<br />

O impulso <strong>de</strong> é uma gran<strong>de</strong>za<br />

vetorial <strong>de</strong> mesma direção e<br />

sentido da força .<br />

Se tivermos o gráfico da<br />

intensida<strong>de</strong> da força em função<br />

do tempo, vale a seguinte<br />

proprieda<strong>de</strong>:<br />

O valor da área entre a curva e o<br />

eixo dos tempos é<br />

numericamente igual ao valor<br />

do impulso no intervalo <strong>de</strong><br />

tempo consi<strong>de</strong>rado.<br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> um<br />

corpo<br />

Seja a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um corpo<br />

<strong>de</strong> massa m; a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

movimento <strong>de</strong>ste corpo é<br />

<strong>de</strong>finida como:<br />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong><br />

um corpo é igualmente uma<br />

gran<strong>de</strong>za vetorial <strong>de</strong> mesma<br />

direção e sentido da velocida<strong>de</strong><br />

vetorial (será também tangente à<br />

trajetória em cada ponto).


Teorema do Impulso<br />

O impulso comunicado a um<br />

corpo pela resultante das forças<br />

que atuam sobre ele é igual à<br />

variação da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

movimento <strong>de</strong>sse corpo no<br />

intervalo <strong>de</strong> tempo consi<strong>de</strong>rado.<br />

ou<br />

Princípio da conservação da<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento.<br />

Num sistema isolado, a quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> movimento permanece<br />

constante no <strong>de</strong>correr do tempo.<br />

Sistema isolado <strong>de</strong> corpos é<br />

aquele no qual a resultante das<br />

forças externas que atuam sobre<br />

ele é nula.<br />

Choque Mecânico<br />

Choque Unidimensional ou Frontal<br />

Não há mudança na direção dos<br />

movimentos corpos após o choque.<br />

Choque Bidimensional ou Oblíquo<br />

Ocorre com mudança na direção<br />

dos movimentos.<br />

Coeficiente <strong>de</strong> restituição<br />

Consi<strong>de</strong>remos um choque<br />

qualquer; <strong>de</strong>finimos coeficiente <strong>de</strong><br />

restituição através do quociente:<br />

Conservação da Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Movimento<br />

Para qualquer tipo <strong>de</strong> choque vale<br />

o princípio da conservação da<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento, já que<br />

as forças que atuam durante a<br />

interação são internas ao sistema.<br />

Tipos <strong>de</strong> Choques<br />

Choque Elástico: a energia<br />

cinética do sistema se conserva<br />

antes e <strong>de</strong>pois do choque.<br />

O coeficiente <strong>de</strong> restituição será:<br />

e = 1<br />

Choque Parcialmente Elástico:<br />

Ocorre com perda <strong>de</strong> parte energia<br />

cinética do sistema.<br />

O coeficiente <strong>de</strong> restituição será:<br />

0 < e < 1<br />

Choque Inelástico: Ocorre com<br />

perda máxima <strong>de</strong> energia cinética.<br />

Como os corpos não se separam<br />

o coeficiente <strong>de</strong> restituição será:<br />

e = 0<br />

Gravitação<br />

Gravitação Universal<br />

* Leis <strong>de</strong> Kepler<br />

1 a Lei ou Lei das Órbitas: Os<br />

planetas <strong>de</strong>screvem órbitas<br />

elípticas em torno do Sol, que<br />

ocupa um dos focos.<br />

2 a Lei ou Lei das áreas: O raio<br />

vetor <strong>de</strong> um planeta varre áreas<br />

iguais em intervalos <strong>de</strong> tempo<br />

iguais.<br />

Se o tempo gasto pelo planeta<br />

para se <strong>de</strong>slocar <strong>de</strong> P 1 a P 2 for igual<br />

for ao que ele gosta <strong>de</strong> P 3 a P 4,<br />

então as áreas A 1 e A 2 são iguais.<br />

3 a Lei ou Lei dos Períodos:<br />

Para corpos que orbitam em<br />

torno <strong>de</strong> um mesmo corpo, é<br />

constante a relação:<br />

On<strong>de</strong>: R= Raio médio da órbita<br />

e T = Período <strong>de</strong> revolução.<br />

Lei <strong>de</strong> Gravitação Universal<br />

Consi<strong>de</strong>remos dois corpos <strong>de</strong><br />

massas m 1e m 2, separados <strong>de</strong><br />

tal forma que a distância entre<br />

seus centros <strong>de</strong> massa seja d.<br />

Entre eles agirá uma força <strong>de</strong><br />

atração, cuja intensida<strong>de</strong> é<br />

dada por:<br />

G= Constante <strong>de</strong> gravitação<br />

Universal = 6,67.10 -11 N.m 2 /kg 2 .<br />

Variação da Aceleração da<br />

Gravida<strong>de</strong> com a altura<br />

O valor da aceleração da<br />

gravida<strong>de</strong> num ponto A situado<br />

a uma altura h da superfície da<br />

Terra é dado por:<br />

On<strong>de</strong>: M = massa da Terra e R =<br />

raio da Terra.<br />

Energia Potencial Gravitacional<br />

Dados dois corpos <strong>de</strong> massa M<br />

e m separados por uma distância<br />

d, a energia potencial <strong>de</strong>sse<br />

sistema, em relação a um<br />

referencial no infinito, é igual a:


Estática<br />

Equilíbrio do Ponto Material<br />

Para que um ponto material<br />

sujeito à ação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />

forças permaneça em equilíbrio<br />

é necessário que a resultante das<br />

forças que atuam sobre ele seja<br />

nula.<br />

Equilíbrio <strong>de</strong> corpos extensos<br />

Dada uma força e um ponto 0,<br />

<strong>de</strong>finimos momento <strong>de</strong> força<br />

em relação ao ponto 0 como:<br />

d = braço <strong>de</strong> em relação ao<br />

ponto 0.<br />

Para que um corpo extenso<br />

permaneça em equilíbrio é<br />

necessário que duas condições<br />

sejam simultaneamente<br />

satisfeitas: * A resultante das<br />

forças que atuam sobre o corpo<br />

<strong>de</strong>ve ser nula. * A soma <strong>de</strong><br />

todos os momentos em relação a<br />

um mesmo ponto <strong>de</strong>ve ser igual<br />

a zero.<br />

Hidrostática<br />

Pressão<br />

Dada uma força que atua<br />

perpendicularmente a uma<br />

superfície <strong>de</strong> área A, <strong>de</strong>finimos<br />

a pressão exercida pela força<br />

sobre essa superfície como:<br />

Densida<strong>de</strong><br />

Consi<strong>de</strong>re um corpo <strong>de</strong> massa m<br />

e seja V o volume ocupado por<br />

ele; o valor <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

será dado pela expressão:<br />

Teorema <strong>de</strong> Stevin<br />

Seja um ponto A situado a uma<br />

profundida<strong>de</strong> h, no interior <strong>de</strong><br />

um líquido <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> d, em<br />

equilíbrio. A pressão no ponto A<br />

po<strong>de</strong> ser obtida a partir <strong>de</strong>:<br />

É importante lembrar que<br />

pontos situados à mesma<br />

profundida<strong>de</strong>, no interior <strong>de</strong> um<br />

líquido em equilíbrio, estarão<br />

submetidos à mesma pressão.<br />

Princípio <strong>de</strong> Pascal: todo<br />

acréscimo <strong>de</strong> pressão<br />

experimentado por um fluido é<br />

transmitido integralmente a<br />

todos os seus pontos.<br />

Princípio <strong>de</strong> Arquime<strong>de</strong>s: Um<br />

corpo em contato com um fluido<br />

fica sujeito à ação <strong>de</strong> uma força<br />

<strong>de</strong> direção vertical, cuja<br />

intensida<strong>de</strong> é igual ao peso do<br />

líquido <strong>de</strong>slocado pelo corpo.<br />

Chamamos essa força <strong>de</strong><br />

empuxo.<br />

Ou<br />

On<strong>de</strong> V ld = volume do líquido<br />

<strong>de</strong>slocado = volume imerso.

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