História - Editora IBEP

HISTÓRIA
por Gaspar de Lemos, passou pelo local, quando fazia o reconhecimento
do litoral do Brasil para contar ao rei de Portugal se aqui havia riquezas que
pudessem ser exploradas.
Como estavam no mês de janeiro, Gaspar de Lemos batizou as águas
da baía de “Rio” de Janeiro. Ele verifi cou que ali vivia um povo indígena, os
Tupinambá. Esse povo chamava a baía de “guanabara”, isto é, “baía-mar”,
em tupi.
Professor, no tupi-guarani, “goanã-bará”, formada da seguinte maneira: “gwa” (baía,
enseada) + “nã” (semelhante) + “ba’ra” (mar),
Em 1555, uma expedição chegou da Europa, com a intenção de iniciar
uma colônia. Essa expedição vinha da França, comandada por Nicolau
Durand de Villegaignon.
Os franceses fi zeram contato com os Tupinambá e começaram uma
espécie de comércio com esse povo. Eles trocavam objetos trazidos da
Europa, de pouco valor, como espelhos, pentes, machados, por troncos de
uma árvore muito procurada pelos artesãos europeus: o pau-brasil, do qual
se extraía tinta vermelha para tingir tecidos.
Os portugueses não queriam que uma colônia francesa se
desenvolvesse em terras que consideravam deles, mesmo não tendo
nenhuma vila ou povoado naquela região.
Em 1560, o governador do Brasil, Mem de Sá, enviou de Salvador uma
força militar à baía de Guanabara, chefi ada por seu sobrinho, Estácio de Sá.
A fundação do Rio de Janeiro
A primeira providência dos portugueses, ao chegar, foi fundar um
forte, que servisse de base para o combate aos franceses. Além disso,
eles procuraram fazer uma aliança com os Tupiniquim, outro povo indígena
que vivia mais distante e era inimigo dos Tupinambá.
O forte foi se transformando em povoado e, em 1565, foi fundada a
cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
A guerra contra os franceses durou 7 anos e os portugueses
venceram, conseguindo expulsar os invasores.
O povoado inicial, que nasceu com o nome de São Sebastião do Rio
do Janeiro, foi transferido para uma região mais alta, no morro do Castelo,
local que hoje não existe mais. Os portugueses tomaram as terras das
comunidades indígenas que havia ao redor e elas passaram a fazer parte da
cidade.
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