História - Editora IBEP

Se preferir, pode ser feita uma única planta pela turma
toda, a ser exposta no mural. Os alunos também podem
desenhar a fachada da escola e um ou outro prédio que
Após o estudo da localidade onde vivem os alunos e
seu entorno, e de recuarmos ao passado para a compreensão
de transformações ocorridas historicamente – assuntos
tratados no capítulo anterior –, conduzimos a refl exão
de modo que a turma possa entender a grande evolução
histórica da humanidade com a revolução agrícola e a
passagem da vida nômade para a vida sedentária.
As atividades permitem muitos caminhos de refl exão
sobre a vida das aldeias primitivas. O importante é que,
por meio da comparação, os alunos aprofundem a compreensão
sobre mudanças e permanências.
O tópico seguinte tem por tema os instrumentos de
trabalho. Por meio do estudo de sua evolução histórica,
pretende-se ampliar o conceito de revolução tecnológica
e de relações de trabalho.
INVESTIGANDO
Como é a vida no campo no lugar onde você mora
A atividade fi nal do capítulo sintetiza e organiza os
conteúdos, trazendo-os para a realidade do aluno. É
também uma prática de pesquisa, fundamental para
os estudos de História. É importante que os alunos,
desde esses anos iniciais, compreendam que “pesquisar”
signifi ca procurar informações e depois refl etir e
concluir sobre o material encontrado. Simples cópias
de livros ou de páginas da internet não devem ser aceitas,
uma vez que nada acrescentam ao conhecimento
a ser construído pelo educando. Ao seguir as etapas
propostas nessa atividade, ao contrário, entendemos
que os alunos têm a oportunidade de objetivamente
“aprender como se aprende”, ou seja, de ganhar autonomia
para procurar informações, quando delas
necessitarem. Ao mesmo tempo, ante a solicitação
de um trabalho escrito, são incentivados a melhorar a
expressão escrita, a organizar a estrutura do texto, a
usar, enfi m, a Língua Portuguesa como um dos mais
importantes recursos de comunicação.
Sugestão de atividade complementar
Análise de um poema de Mario Quintana (Mario de
Miranda Quintana Alegrete, 1906-1994).
Capítulo 5
O Campo
HISTÓRIA
acharem interessante, para expor junto com a planta.
Oriente-os a escolher prédios que se destaquem por sua
história.
Esta atividade relaciona-se com o estudo da rua e do
bairro, suas transformações ao longo do tempo e as diferenças
entre passado e presente.
Dorme ruazinha… é tudo escuro!…
Dorme ruazinha… É tudo escuro…
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos…
Dorme… Não há ladrões, eu te asseguro…
Nem guardas para acaso persegui-los…
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos…
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão…
Dorme, ruazinha… Não há nada…
Só os meus passos… Mas tão leves são,
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração…
(QUINTANA, Mário. Antologia poética para a infância e a
juventude. Rio de Janeiro: Henriqueta Lisboa, 1961.
Peregrinas’s Cultural Weblog. Disponível em: Acesso em: 8 out. 2010.)
Para trabalhar a interpretação desse poema, em conjunto
com a disciplina de Língua Portuguesa, faça primeiro
a leitura com os alunos. Explique o signifi cado
das palavras que as crianças não conheçam. Em seguida,
desenvolva a atividade, que poderá ser oral ou escrita,
como você preferir.
1. Pelo título, qual é o personagem principal deste poema?
Os alunos provavelmente fi carão indecisos, mas
pelo título eles podem concluir que o personagem
principal é a rua.
2. Pelo poema, é dia ou noite? Cite um verso em que dá
para perceber isso. Os alunos devem responder que
é noite e podem citar os versos “Na noite alta, como
sobre um muro,/ As estrelinhas cantam como grilos”.
27