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História - Editora IBEP

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14<br />

MANUAL DO PROFESSOR<br />

tratégias que deve ser incorporada como natural é a oportunidade<br />

de refazer, repensar um processo de trabalho e<br />

seus resultados.<br />

Memória e repetição<br />

Existe uma questão antiga e que persiste no ensino<br />

de <strong>História</strong>: “decorar” nomes, datas e acontecimentos.<br />

Esperamos que, por tudo que foi exposto, não seja valorizada<br />

no trabalho proposto ao longo desta coleção. É<br />

importante não confundir memória com repetição. A repetição<br />

é vazia de sentido porque o aluno não relaciona o<br />

que está lendo, ouvindo ou vendo com o que sabe.<br />

“Somos aquilo que recordamos”, conceitua Ivan Izquierdo,<br />

professor de Neuroquímica da Universidade<br />

Federal do Rio Grande do Sul. Ele dá um exemplo: não<br />

se compreende um texto se não se lembra o signifi cado<br />

das palavras e da estrutura do idioma utilizado. Tudo<br />

isso precisa estar registrado no cérebro para ser resgatado<br />

no momento oportuno. “A memória, enfatiza Elvira<br />

Souza Lima, psicóloga e antropóloga, é a reprodução<br />

mental das experiências captadas pelo corpo por meio<br />

dos movimentos e dos sentidos. Essas representações<br />

são evocadas na hora de executar atividades, tomar decisões<br />

e resolver problemas, na escola e na vida.” (Gentile,<br />

Paola. Lembre-se: sem memória não há aprendizagem.<br />

Revista Nova Escola, 3 jun. 2009. Disponível<br />

em: Acesso em: 18<br />

ago. 2010.)<br />

É importante desenvolver estratégias que ajudem<br />

a memória e a apreensão dos conteúdos ensinados. A<br />

aprendizagem signifi cativa só acontece quando o aluno<br />

consegue estabelecer ligações entre os saberes que já tem<br />

incorporados e os novos que lhe são apresentados e trabalhados.<br />

Sugestões de procedimentos de avaliação<br />

com os livros desta coleção<br />

Embora o processo de avaliação deva ser contínuo,<br />

alguns recursos devem ser empregados para que se tenha<br />

o perfi l razoavelmente objetivo de cada aluno. Esse conhecimento<br />

é importante para que cada aluno:<br />

a) seja estimulado de acordo com suas características intelectuais,<br />

psicológicas, físicas etc.;<br />

a) apresente rendimento adequado às condições de desenvolvimento<br />

cognitivo em que se encontra;<br />

b) seja informado de suas condições de aprendizagem e<br />

de suas possibilidades de avanços e progressos;<br />

c) adquira segurança e confi ança em si mesmo ao saber<br />

que seus esforços são acompanhados e valorizados;<br />

d) seja acompanhado também por sua família por meio<br />

de contatos com a direção e os professores da escola.<br />

Entre os recursos que o texto explicativo, as atividades<br />

e as imagens dos livros oferecem para a avaliação,<br />

detalhamos:<br />

• Leituras. Utilize as leituras que forem promovidas<br />

individualmente para avaliar o grau de desenvolvimento<br />

de cada aluno, suas necessidades específi cas,<br />

especialmente um reforço na alfabetização ou em atividades<br />

próprias da área de Língua Portuguesa; o bom<br />

desenvolvimento na competência da leitura é condição<br />

básica para o avanço no estudo da disciplina de<br />

<strong>História</strong>;<br />

• Compreensão de texto. Trata-se de uma extensão da<br />

competência da leitura; ou seja, além de dominar a<br />

fl uência na leitura, o aluno deve entender o que lê;<br />

avalie cuidadosamente este aspecto, por meio de perguntas<br />

orais e escritas, começando sempre com textos<br />

curtos até poder trabalhar com textos mais extensos;<br />

• Elaboração de respostas escritas e textos curtos.<br />

Avalie sempre o texto dos alunos; ele deve ser correto<br />

e escrito com letra clara e bem legível; o processo<br />

de refazer uma ou mais vezes uma frase ou um texto<br />

é extremamente importante para avançar nessa competência;<br />

ela é das mais importantes para garantir o<br />

avanço na vida escolar e o aprimoramento intelectual;<br />

trata-se de uma competência que pode marcar toda a<br />

carreira escolar de um aluno;<br />

• Expressão oral. Você pode avaliar cada aluno pela<br />

sua participação nos grupos, nas atividades orais com<br />

a turma toda e nas perguntas feitas especifi camente a<br />

ele; aqui também a repetição de uma frase mal formulada<br />

para que seja melhorada é importante; também a<br />

competência de se expressar com frases claras e completas<br />

deve iniciar-se nos primeiros anos de escola e<br />

envolver todas as áreas de estudo;<br />

• Participação e iniciativa. Pode ser verifi cada praticamente<br />

o tempo todo; avalie se o aluno demonstra<br />

interesse e iniciativa ao ser proposta uma atividade, ao<br />

organizar grupos, ao arrumar as carteiras, ao realizar<br />

alguma tarefa necessária na sala de aula;<br />

• Retenção e processamento de conteúdo. Há um<br />

conteúdo histórico que se desenvolve de forma progressiva<br />

ao longo dos quatro volumes da coleção;<br />

espera-se que o aluno assimile e, de forma cumulativa,<br />

consolide esse conteúdo; isso pode ser avaliado<br />

mediante as atividades em geral na sala de aula, mas<br />

especialmente por meio das questões escritas; aos alunos<br />

de 4º e 5º anos podem ser aplicadas provas mensais<br />

ou bimestrais;<br />

• Análise de imagens. Você pode propor a leitura de<br />

imagens, como fotos antigas e atuais para ser contrapostas;<br />

este é um bom exercício para ser proposto em<br />

uma prova, por exemplo;

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