História - Editora IBEP
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MANUAL DO PROFESSOR<br />
tratégias que deve ser incorporada como natural é a oportunidade<br />
de refazer, repensar um processo de trabalho e<br />
seus resultados.<br />
Memória e repetição<br />
Existe uma questão antiga e que persiste no ensino<br />
de <strong>História</strong>: “decorar” nomes, datas e acontecimentos.<br />
Esperamos que, por tudo que foi exposto, não seja valorizada<br />
no trabalho proposto ao longo desta coleção. É<br />
importante não confundir memória com repetição. A repetição<br />
é vazia de sentido porque o aluno não relaciona o<br />
que está lendo, ouvindo ou vendo com o que sabe.<br />
“Somos aquilo que recordamos”, conceitua Ivan Izquierdo,<br />
professor de Neuroquímica da Universidade<br />
Federal do Rio Grande do Sul. Ele dá um exemplo: não<br />
se compreende um texto se não se lembra o signifi cado<br />
das palavras e da estrutura do idioma utilizado. Tudo<br />
isso precisa estar registrado no cérebro para ser resgatado<br />
no momento oportuno. “A memória, enfatiza Elvira<br />
Souza Lima, psicóloga e antropóloga, é a reprodução<br />
mental das experiências captadas pelo corpo por meio<br />
dos movimentos e dos sentidos. Essas representações<br />
são evocadas na hora de executar atividades, tomar decisões<br />
e resolver problemas, na escola e na vida.” (Gentile,<br />
Paola. Lembre-se: sem memória não há aprendizagem.<br />
Revista Nova Escola, 3 jun. 2009. Disponível<br />
em: Acesso em: 18<br />
ago. 2010.)<br />
É importante desenvolver estratégias que ajudem<br />
a memória e a apreensão dos conteúdos ensinados. A<br />
aprendizagem signifi cativa só acontece quando o aluno<br />
consegue estabelecer ligações entre os saberes que já tem<br />
incorporados e os novos que lhe são apresentados e trabalhados.<br />
Sugestões de procedimentos de avaliação<br />
com os livros desta coleção<br />
Embora o processo de avaliação deva ser contínuo,<br />
alguns recursos devem ser empregados para que se tenha<br />
o perfi l razoavelmente objetivo de cada aluno. Esse conhecimento<br />
é importante para que cada aluno:<br />
a) seja estimulado de acordo com suas características intelectuais,<br />
psicológicas, físicas etc.;<br />
a) apresente rendimento adequado às condições de desenvolvimento<br />
cognitivo em que se encontra;<br />
b) seja informado de suas condições de aprendizagem e<br />
de suas possibilidades de avanços e progressos;<br />
c) adquira segurança e confi ança em si mesmo ao saber<br />
que seus esforços são acompanhados e valorizados;<br />
d) seja acompanhado também por sua família por meio<br />
de contatos com a direção e os professores da escola.<br />
Entre os recursos que o texto explicativo, as atividades<br />
e as imagens dos livros oferecem para a avaliação,<br />
detalhamos:<br />
• Leituras. Utilize as leituras que forem promovidas<br />
individualmente para avaliar o grau de desenvolvimento<br />
de cada aluno, suas necessidades específi cas,<br />
especialmente um reforço na alfabetização ou em atividades<br />
próprias da área de Língua Portuguesa; o bom<br />
desenvolvimento na competência da leitura é condição<br />
básica para o avanço no estudo da disciplina de<br />
<strong>História</strong>;<br />
• Compreensão de texto. Trata-se de uma extensão da<br />
competência da leitura; ou seja, além de dominar a<br />
fl uência na leitura, o aluno deve entender o que lê;<br />
avalie cuidadosamente este aspecto, por meio de perguntas<br />
orais e escritas, começando sempre com textos<br />
curtos até poder trabalhar com textos mais extensos;<br />
• Elaboração de respostas escritas e textos curtos.<br />
Avalie sempre o texto dos alunos; ele deve ser correto<br />
e escrito com letra clara e bem legível; o processo<br />
de refazer uma ou mais vezes uma frase ou um texto<br />
é extremamente importante para avançar nessa competência;<br />
ela é das mais importantes para garantir o<br />
avanço na vida escolar e o aprimoramento intelectual;<br />
trata-se de uma competência que pode marcar toda a<br />
carreira escolar de um aluno;<br />
• Expressão oral. Você pode avaliar cada aluno pela<br />
sua participação nos grupos, nas atividades orais com<br />
a turma toda e nas perguntas feitas especifi camente a<br />
ele; aqui também a repetição de uma frase mal formulada<br />
para que seja melhorada é importante; também a<br />
competência de se expressar com frases claras e completas<br />
deve iniciar-se nos primeiros anos de escola e<br />
envolver todas as áreas de estudo;<br />
• Participação e iniciativa. Pode ser verifi cada praticamente<br />
o tempo todo; avalie se o aluno demonstra<br />
interesse e iniciativa ao ser proposta uma atividade, ao<br />
organizar grupos, ao arrumar as carteiras, ao realizar<br />
alguma tarefa necessária na sala de aula;<br />
• Retenção e processamento de conteúdo. Há um<br />
conteúdo histórico que se desenvolve de forma progressiva<br />
ao longo dos quatro volumes da coleção;<br />
espera-se que o aluno assimile e, de forma cumulativa,<br />
consolide esse conteúdo; isso pode ser avaliado<br />
mediante as atividades em geral na sala de aula, mas<br />
especialmente por meio das questões escritas; aos alunos<br />
de 4º e 5º anos podem ser aplicadas provas mensais<br />
ou bimestrais;<br />
• Análise de imagens. Você pode propor a leitura de<br />
imagens, como fotos antigas e atuais para ser contrapostas;<br />
este é um bom exercício para ser proposto em<br />
uma prova, por exemplo;