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História - Editora IBEP

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des de sua turma. Poderá fazer a leitura para a turma,<br />

por exemplo, ou pedir que alguns alunos leiam alguns<br />

trechos em voz alta, ou, ainda, pedir que leiam silenciosamente<br />

e depois digam, em voz alta, o que entenderam<br />

de um ou outro parágrafo.<br />

O importante é que sempre haja uma “conversa” sobre<br />

o tema da seção, relacionando-o com o capítulo e o<br />

que estiver sendo estudado.<br />

Trabalho com a seção Investigando<br />

Sugerimos ao professor que sempre que houver oportunidade,<br />

os alunos sejam lembrados de que, nesta seção,<br />

eles atuarão como “pequenos” historiadores, pois vão<br />

procurar informações que devem ser analisadas e sintetizadas<br />

na forma de conclusões.<br />

A partir do 3º ano, esta seção inclui atividades de pesquisa<br />

em outras fontes escritas. Essas atividades devem<br />

ser preparadas com antecedência em sala de aula; o professor<br />

indica as fontes, o método, dando exemplos de<br />

confecção de relatórios e propondo formas de apresentação<br />

dos resultados. Aqui também é fundamental que haja<br />

a orientação clara do que se espera do aluno.<br />

A pesquisa é um recurso valioso para que os alunos<br />

aprendam onde e como buscar respostas às suas indagações.<br />

Por isso, é necessário que desde o princípio<br />

eles entendam que a simples cópia de informações encontradas<br />

em outros livros, em revistas ou na internet<br />

não caracteriza o trabalho, mas é apenas uma de suas<br />

etapas.<br />

O trabalho na internet pode e deve ser estimulado,<br />

principalmente se a escola tiver recursos para isso, como<br />

um laboratório de informática. A inclusão digital é hoje<br />

tema importante na Educação e um direito de todos os<br />

cidadãos. As crianças precisam estar instrumentalizadas<br />

para acompanhar o avanço tecnológico do século XXI;<br />

6. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem<br />

Ao longo do processo de ensino-aprendizagem, todos<br />

os avanços devem ser valorizados no âmbito do conteúdo,<br />

mas são mais importantes as conquistas em relação<br />

aos procedimentos, às habilidades e atitudes, no caminho<br />

da formação de um adulto responsável e solidário.<br />

Nessa faixa etária, aprender <strong>História</strong> está extremamente<br />

relacionado ao saber ler e escrever, desenvolver<br />

a formalização da linguagem oral e escrita, construir o<br />

olhar analítico em relação às imagens, começar a entender<br />

a relação passado-presente.<br />

A avaliação escolar tem sido objeto de muitos estudos<br />

e discussões: avaliar não é simplesmente medir e estabelecer<br />

uma nota de 0 a 10 ou um conceito de A a E ao<br />

HISTÓRIA<br />

saber usar os recursos da internet faz parte da educação<br />

cidadã; assim, torna-se possível que os alunos dos anos<br />

mais adiantados criem blogues, por exemplo, em que publiquem<br />

o resultado de seus trabalhos.<br />

Escrever e-mails é igualmente interessante e possível,<br />

para fazer uma entrevista, por exemplo, ou para pedir<br />

informações a alguma instituição. Entretanto, tudo isso<br />

deve ser realizado com a supervisão do professor, que<br />

deve sempre orientar o acesso das crianças à rede mundial,<br />

percorrendo de antemão os sites que podem ser<br />

explorados e certifi cando-se de que o conteúdo é apropriado.<br />

No caso dos alunos que tenham computador em<br />

casa, uma boa ideia seria desenvolver esse trabalho em<br />

conjunto com os pais ou responsáveis, elaborando com<br />

eles algumas diretrizes de orientação às crianças.<br />

Do mesmo modo, quando os alunos tiverem de procurar<br />

informações fora de casa, o professor deve certifi car-<br />

-se de que um adulto os acompanhe, de que seja explicado<br />

o que se pretende, quais os objetivos do trabalho etc.<br />

O professor pode adaptar as atividades sugeridas à realidade<br />

de sua turma, simplifi cando ou ampliando o que<br />

foi proposto no livro.<br />

Trabalhos com a comunidade<br />

Algumas atividades propostas, desde o 2º ano, levam<br />

as crianças a atuar/relacionar-se com a comunidade:<br />

fazer cartazes e expô-los em áreas públicas, escrever<br />

cartas e relatórios e enviá-las a autoridades municipais,<br />

entrevistar pessoas que ocupem cargos chaves na administração<br />

da cidade ou em organizações voltadas para o<br />

bem-estar da população e outras. Essas atividades, além<br />

de reforçar a socialização e as demais competências, têm<br />

por objetivo ampliar a compreensão da cidadania, dos<br />

espaços de atuação democrática e dos vínculos com os<br />

grupos sociais aos quais o aluno pertence.<br />

conteúdo cognitivo que o aluno responde em uma prova.<br />

Esse é um tema delicado na medida em que envolve todo<br />

o processo de ensino-aprendizagem: o desenvolvimento<br />

das capacidades dos alunos com relação a conceitos,<br />

habilidades e atitudes e também a adequação que o professor<br />

pode fazer quanto à sua metodologia e às suas estratégias<br />

de ensino.<br />

A avaliação não deve ser um fi m em si nem mera detecção<br />

de erros. Mas, embora nossa sociedade trabalhe<br />

muito mal com o erro, o erro é fundamental no processo<br />

de aprendizagem em nossa vida. O aluno deve aprender<br />

desde cedo a lidar com seus erros e vê-los como uma<br />

etapa normal para o conhecimento. Assim, uma das es-<br />

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