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Presidente da Câmara de Lisboa ajudou Hermano ... - Luso Jornal

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2<br />

Opinião<br />

Fiche technique<br />

<strong>Luso</strong> <strong>Jornal</strong><br />

Edité par :<br />

Aniki Communications<br />

Directeur : Carlos Pereira<br />

Commercial : <strong>Luso</strong><strong>Jornal</strong> (France),<br />

Ana Durão (Portugal)<br />

Distribution : José Lopes,<br />

Esperança Patricio<br />

Assistante <strong>de</strong> ré<strong>da</strong>ction : Clara<br />

Teixeira<br />

Photos : José Lopes<br />

Ré<strong>da</strong>ction :Alfredo Ca<strong>de</strong>te, Manuel<br />

Martins, Carla Catarino, Manuel<br />

Cunha, Eunice Martins, Eva<br />

Pereira (Lyon), Maria Fernan<strong>da</strong><br />

Pinto, Natércia Gonçalves (Clermont-Ferrand),<br />

Jorge Campos<br />

(Lyon)<br />

Collaborateurs : José Coelho<br />

(juridique), José Sarmento (Pimpolho),<br />

Esperança Patrício, Sylvie<br />

Crespo, Sandra Silva, José Rego<br />

(Nice), Carlos <strong>da</strong> Silva (Compiègne),<br />

Duarte Pereira, Manuel <strong>de</strong><br />

Sousa Fonseca.<br />

Les auteurs d'articles d'opinion<br />

prennent la responsabilité <strong>de</strong><br />

leurs écrits.<br />

Pagination: <strong>Luso</strong><strong>Jornal</strong><br />

Agence <strong>de</strong> presse: Lusa<br />

Siège social:<br />

47, Bd Stalingrad<br />

94400 Vitry sur Seine<br />

479 050 726 RCS Créteil<br />

Ré<strong>da</strong>ction:<br />

16 boulevard Vincent Auriol<br />

75013 Paris<br />

Tel. 01 53 79 21 20<br />

Fax 01 53 79 21 63<br />

E-mail: contact@lusojornal.com<br />

www.lusojornal.com<br />

10.000 exemplaires<br />

Impression :<br />

Imprimerie Corelio (Belgique)<br />

<strong>Luso</strong><strong>Jornal</strong> est gratuit<br />

Mais je peux le recevoir chez<br />

moi, par courrier, tranquillement.<br />

Pour cela, je retourne le couponréponse<br />

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Artigo <strong>de</strong> opinião: Secretariado do PCP/Paris respon<strong>de</strong> a Paulo Pisco<br />

«Uma profun<strong>da</strong> marca social» ou uma profun<strong>da</strong> <strong>de</strong>magogia?<br />

No passado dia 14, no jornal que<br />

V. Exª. dirige, o Director do Departamento<br />

Internacional e Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

do PS, <strong>de</strong> nome Paulo<br />

Pisco, assinou um artigo <strong>de</strong> opinião,<br />

intitulado «Uma profun<strong>da</strong><br />

marca social».<br />

No referido artigo, este dirigente<br />

socialista, num estilo simultaneamente<br />

lau<strong>da</strong>tório e <strong>de</strong>magógico,<br />

vai ao ponto <strong>de</strong> referir que as recentes<br />

medi<strong>da</strong>s leva<strong>da</strong>s a cabo<br />

pelo Governo <strong>de</strong> José Sócrates<br />

constituem (e passamos a citar)<br />

um «...facto que é inédito na <strong>de</strong>mocracia<br />

portuguesa».<br />

Pois bem, vejamos então, a título<br />

<strong>de</strong> exemplo (por razões <strong>de</strong> espaço<br />

não nos é possível revelar to<strong>da</strong>s<br />

as malfeitorias do PS) a «marca<br />

social» propala<strong>da</strong> por Paulo<br />

Pisco:<br />

Assim:<br />

1º.- Pensões mínimas do<br />

regime geral<br />

Os pensionistas com menos <strong>de</strong> 15<br />

anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos passaram a ter<br />

uma pensão no valor <strong>de</strong> 236,47<br />

euros, tendo-lhes sido atribuído<br />

um aumento diário <strong>de</strong> 21 cêntimos.<br />

(Não, não há engano. Estamos<br />

mesmo a falar <strong>de</strong> um aumento<br />

diário <strong>de</strong> 21 cêntimos, conferido<br />

pelo Governo do PS);<br />

Os pensionistas com mais <strong>de</strong> 15 e<br />

menos <strong>de</strong> 21 anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos<br />

passaram a ter uma pensão no<br />

valor <strong>de</strong> 263,76 euros, tendo-lhes<br />

sido atribuído um aumento diário<br />

<strong>de</strong> 23 cêntimos;<br />

Os pensionistas com mais <strong>de</strong> 21 e<br />

menos <strong>de</strong> 30 anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos<br />

passaram a ter uma pensão no<br />

valor <strong>de</strong> 291,05 euros, tendo-lhes<br />

sido atribuído um aumento diário<br />

<strong>de</strong> 26 cêntimos;<br />

Os pensionistas com 30 e mais<br />

anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos passaram a ter<br />

uma pensão no valor <strong>de</strong> 363,81<br />

euros, tendo-lhes sido atribuído<br />

um aumento diário <strong>de</strong> 32 cêntimos;<br />

Perante tais aumentos, aprovados<br />

pelo Governo <strong>de</strong> José Sócrates,<br />

aumentos esses que não permitem<br />

aos reformados, beber um<br />

café por dia e mal dá para com-<br />

J’envois ce coupon-réponse avec un chèque à l’ordre <strong>de</strong> <strong>Luso</strong><strong>Jornal</strong>, à<br />

l’adresse suivante :<br />

<strong>Luso</strong><strong>Jornal</strong><br />

16 boulevard Vincent Auriol<br />

75013 Paris<br />

<strong>Luso</strong><strong>Jornal</strong> 155<br />

<strong>Luso</strong><strong>Jornal</strong> - José Lopes<br />

■ Mário Ribeiro do Secretariado do PCP/Paris<br />

prar um pequeno pão, perguntase:<br />

é isto que o dirigente atrás<br />

referido consi<strong>de</strong>ra «Uma profun<strong>da</strong><br />

marca social»?<br />

2º. - Pensões mínimas <strong>da</strong>s<br />

activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s agrícolas<br />

O Governo do PS fixou estas pensões<br />

no valor <strong>de</strong> 218,29 euros,<br />

tendo havido, no início do ano,<br />

uma actualização <strong>de</strong> 19 cêntimos<br />

diários. Não, não há engano. Estes<br />

trabalhadores agrícolas foram,<br />

efectivamente, contemplados com<br />

um aumento diário <strong>de</strong> 19 cêntimos,<br />

valor que, naturalmente,<br />

entusiasmou o já referido Paulo<br />

Pisco, mas que ele, certamente,<br />

não gostaria <strong>de</strong> ter tido na sua<br />

actualização salarial.<br />

A gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> do atrás referido não<br />

se me<strong>de</strong>, apenas, pelos valores irrisórios.<br />

Me<strong>de</strong>-se, sobretudo, pelo<br />

número <strong>de</strong> pessoas envolvi<strong>da</strong>s.<br />

Com efeito, se às pensões mínimas<br />

do regime geral juntar-mos o<br />

sector agrícola e a pensão social,<br />

estaremos a falar <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1<br />

milhão <strong>de</strong> utentes cujo <strong>de</strong>safogo<br />

económico está nos antípo<strong>da</strong>s <strong>da</strong><br />

propagan<strong>da</strong> oficial e bajuladora<br />

do PS.<br />

3º. Rendimento Social<br />

<strong>de</strong> Inserção<br />

Portugal é, no contexto <strong>da</strong> União<br />

Europeia, como todos sabem, o<br />

país com o maior número <strong>de</strong> pobres,<br />

tendo em atenção o nível<br />

populacional e o nível <strong>de</strong> rendimentos.<br />

Há actualmente, pelo critério<br />

<strong>da</strong> UE, cerca <strong>de</strong> 2 milhões <strong>de</strong><br />

pobres. No sentido <strong>de</strong> minorar<br />

esse flagelo social foi instituído<br />

este subsídio que, em Novembro<br />

<strong>de</strong> 2007, abrangia 308.623 ci<strong>da</strong>dãos,<br />

a quem cabe um subsídio<br />

médio <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 3 euros por<br />

dia. Este valor é, repetimos, um<br />

valor médio. Se analisarmos, por<br />

exemplo, o que passa no Norte do<br />

país, sobretudo em Viana do Castelo,<br />

na Guar<strong>da</strong>, em Castelo Branco,<br />

chegaremos à conclusão que<br />

as famílias beneficiárias <strong>de</strong>sse<br />

subsídio ain<strong>da</strong> recebem valores<br />

mais baixos, valor que, obviamente,<br />

satisfaz o senhor Paulo Pisco,<br />

tendo em atenção o conteúdo do<br />

artigo a que nos vimos referindo.<br />

Estes <strong>da</strong>dos são públicos e por isso<br />

não po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>smentidos. O<br />

Sr. Paulo Pisco, contrariamente ao<br />

que afirma, sabe que nunca um<br />

Governo em Portugal fez tantas<br />

malfeitorias como este Governo<br />

<strong>Luso</strong><strong>Jornal</strong> n°155 _ 21/02/2008<br />

Sócrates-PS. Não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecer<br />

que quando se fecham hospitais,<br />

é aos pensionistas e aos reformados,<br />

em primeiro lugar, que se<br />

tiram direitos inscritos na Constitução<br />

<strong>da</strong> República.<br />

Diz o senhor Paulo Pisco que o<br />

Estado está mais rico e po<strong>de</strong> melhor<br />

distribuir a riqueza. Sabemos todos<br />

como ela está distribui<strong>da</strong> em Portugal<br />

com os ricos ca<strong>da</strong> vez mais ricos.<br />

O que faz o Governo Sócrates/PS?<br />

Em França fecha Consulados, não<br />

tem estratégia nem política para as<br />

Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e muita menos preocupação<br />

com o ensino <strong>da</strong> língua <strong>de</strong><br />

Camões.<br />

Porque nos parece que este piscar<br />

<strong>de</strong> olho do senhor Pisco à Governação,<br />

vin<strong>da</strong> <strong>de</strong> um dirigente socialista<br />

num momento em que os retrocessos<br />

sociais e a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> serviços<br />

públicos essenciais, leva<strong>da</strong>s a<br />

cabo pelo Governo <strong>de</strong> José Sócrates<br />

e do PS, são alvo <strong>de</strong> forte contestação,<br />

levam-nos em nome do PCP a<br />

repor a ver<strong>da</strong><strong>de</strong> dos factos e a solicitar<br />

<strong>de</strong> V. Exa a divulgação pública <strong>da</strong><br />

mesma.<br />

■ Mário Ribeiro<br />

do Secretariado do PCP<br />

na Região <strong>de</strong> Paris<br />

Vai mobilar a sua casa<br />

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