JornaL Páscoa 2012.pdf - Agrupamento de Escolas António Sérgio
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A G R U P A M E N T O<br />
D E E S C O L A S<br />
A N T Ó N I O<br />
S É R G I O<br />
S U M Á R I O<br />
PÁG.<br />
PALAVRAS SOLTAS 2<br />
BE/CRE 5<br />
FRANCÊS 12<br />
INGLÊS 13<br />
MATEMÁTICA 15<br />
CIÊNCIAS NATURAIS 16<br />
CIÊNCIAS FISICO-QUÍMICAS 19<br />
DEP. EDUCAÇÃO ESPECIAL 20<br />
E. B. QUINTA DA FIDALGA 22<br />
E.B.1 N. SRA ANUNCIAÇÃO 24<br />
ESTÁ ESCRITO<br />
EDITORIAL<br />
P Á S C O A 2 0 1 2<br />
Escrevo, sentindo o prazer do calor do sol que anuncia o fim do<br />
Inverno e a chegada da Primavera. Mais um período escolar se aproxima<br />
do fim, a escola anima-se com a celebração da <strong>Páscoa</strong>, os alunos<br />
preparam-se para um merecido <strong>de</strong>scanso. Foi um período cheio <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>s no <strong>Agrupamento</strong>, a que a BE/CRE se associou, promoveu<br />
ou impulsionou. É à reabertura da BE/CRE e ao sarau <strong>de</strong> leitura, que<br />
irei <strong>de</strong>dicar a minha reflexão, neste breve editorial.<br />
A nossa BE/CRE reabriu em Janeiro, num espaço melhorado,<br />
confortável, alegre, on<strong>de</strong> nos sentimos bem. As instalações estão renovadas,<br />
o espirito e o dinamismo já têm história. A função das BE/CRE,<br />
no contexto da educação para a literacia, assume cada vez maior complexida<strong>de</strong>,<br />
conectando a aquisição dos múltiplos saberes com o saber<br />
ser. Tem sido esta a consciência da nossa BE/CRE que tem assumido<br />
<strong>de</strong>terminadamente esse <strong>de</strong>safio. A <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong> todos os que aí trabalham<br />
é garantia <strong>de</strong> sucesso <strong>de</strong>sta missão.<br />
No primeiro período, apesar <strong>de</strong> ter sido obrigada a encerrar as suas<br />
portas, para as tão ansiadas obras, a BE/CRE manteve ativos todos os<br />
serviços que garantiram o acesso à informação, à leitura domiciliária<br />
(que atinge valores que nos orgulham) e à dinamização e suporte do<br />
PNL. Neste segundo período, recebeu escritores, organizou exposições,<br />
concursos <strong>de</strong> leitura e escrita, dinamizou ainda mais os hábitos<br />
<strong>de</strong> leitura autónoma, formou os seus tutores e, como corolário <strong>de</strong>sta<br />
multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, organizou, mais uma vez, o Sarau <strong>de</strong> leitura,<br />
o quinto.<br />
O Sarau é um acontecimento importantíssimo na vida da Escola<br />
pelo que representa. É muito mais do que uma tar<strong>de</strong> e noite em que se<br />
lê e ouve ler, é um momento em que se vive a leitura. O Sarau ilustra<br />
todo um trabalho que se realiza na escola em torno do prazer <strong>de</strong> ler. O<br />
que assistimos, na passada sexta-feira, foi à revelação <strong>de</strong>sse prazer,<br />
<strong>de</strong>ssa paixão. A BE/CRE, os professores <strong>de</strong> Língua Portuguesa , as<br />
famílias, estão <strong>de</strong> parabéns pois inspiraram nos alunos estes sentimentos,<br />
e isso, só se consegue com uma enorme dose <strong>de</strong> amor.<br />
Apreen<strong>de</strong>-se a ler, lendo: a quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> da participação<br />
dos nossos alunos no sarau é fruto <strong>de</strong> muito trabalho em sala <strong>de</strong><br />
aula, <strong>de</strong> muitas horas <strong>de</strong>dicadas à leitura. O Sarau é, pedindo emprestada<br />
a comparação ao nosso patrono <strong>António</strong> <strong>Sérgio</strong>, as pérolas <strong>de</strong><br />
um colar, o trabalho quotidiano, intenso, abrangente e contínuo, o fio<br />
que permite que as pérolas mostrem toda a sua beleza. Depois, o<br />
prazer <strong>de</strong> ler é maior quando partilhado, quando constitui uma forma <strong>de</strong><br />
entrar em relação com os outros. Este espírito <strong>de</strong> partilha esteve clara<br />
e amplamente na nossa escola na passada sexta-feira. Por ultimo, e o<br />
ultimo aqui é verda<strong>de</strong>iramente o primeiro, o sarau foi momento <strong>de</strong><br />
encontro dos pais na escola, e com a escola, <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> envolvimento<br />
das famílias na prática da leitura e dos valores que perfilhamos<br />
na nossa presença nesta comunida<strong>de</strong>.<br />
Concluo, orgulhosa por ter assistido a tantas e tão boas leituras, a<br />
tantos e tão inolvidáveis momentos <strong>de</strong> paixão e partilha. Concluo feliz<br />
por termos um espaço com qualida<strong>de</strong> para continuar a <strong>de</strong>senvolver o<br />
nosso Projeto.<br />
A todos uma Boa <strong>Páscoa</strong><br />
A Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Geral<br />
Manuela Rebelo
PALAVRAS SOLTAS Página 2<br />
A propósito <strong>de</strong><br />
“Os sonhadores”<br />
O sonho está <strong>de</strong>ntro da vida,<br />
A vida está cheia <strong>de</strong> sonhos…<br />
A vida vai acontecendo,<br />
Os sonhos<br />
Nem sempre…<br />
Mas,<br />
Sonhar é po<strong>de</strong>r encarar<br />
A vida <strong>de</strong> frente,<br />
É beber água da nascente,<br />
É conversar à noite,<br />
À luz do luar…<br />
É sair madrugada fora<br />
Ao encontro da manhã.<br />
Sonhar é viver!<br />
7.º D – Texto coletivo (7/2/12)<br />
Receção ao escritor <strong>António</strong> Mota<br />
Rosto triste e solitário.<br />
BULLYING<br />
Enfrenta essa dor que magoa.<br />
Junta a tua força e o teu grito.<br />
Envolve a tua solidão.<br />
Integra-te num mundo em que não estás só<br />
Integra-te num mundo em que não estás só<br />
Traz força no olhar e no sonho.<br />
Traz força no olhar e no sonho.<br />
Amarra a tristeza <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> ti.<br />
Amarra a tristeza <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> ti.<br />
Recomeça a olhar a vida.<br />
Recomeça a olhar a vida.<br />
Agora vais ter força e coragem<br />
Agora vais ter força e coragem<br />
Ata o silêncio no fundo <strong>de</strong> ti<br />
Grita Ata o bem silêncio alto no o teu fundo sofrimento <strong>de</strong> ti<br />
Rejeita Grita bem a malda<strong>de</strong> alto o teu e sofrimento<br />
a agressão<br />
E Rejeita juntos a vamos malda<strong>de</strong> fazer e a agressão diferença<br />
Sempre E juntos numa vamos luta fazer incessante a diferença<br />
Sempre com numa a luta alegria incessante e amiza<strong>de</strong><br />
Aguardar a vida sem muros e agressões<br />
Sempre com a alegria e amiza<strong>de</strong><br />
O sorriso da manhã espera por ti<br />
Aguardar a vida sem muros e agressões<br />
O sorriso da manhã espera por ti<br />
Texto coletivo do 7.º D<br />
Texto coletivo do 7.º D<br />
Ficha técnica:<br />
Professoras responsáveis: Hélia Reis e Virgínia Caetano<br />
AMIZADE<br />
A amiza<strong>de</strong> é a palavra que <strong>de</strong>signa vários sentimentos,<br />
que não po<strong>de</strong> ser trocada por meros<br />
objetos materiais. Deve ser guardada e conservada<br />
no coração.<br />
Às vezes, é preciso esquecer um pouco a pressa<br />
e prestar mais atenção em todas as direções ao<br />
longo do caminho.<br />
A verda<strong>de</strong>ira amiza<strong>de</strong> é aquela que o vento<br />
não leva e a distância não separa.<br />
Não é amigo aquele que sabe olhar com pieda<strong>de</strong><br />
para o nosso sofrimento, mas sim aquele que<br />
sabe olhar sem inveja para a nossa felicida<strong>de</strong>.<br />
A amiza<strong>de</strong> não é receber, é dar<br />
não é magoar, é incentivar<br />
não é <strong>de</strong>sacreditar, é acreditar<br />
não é criticar, é apoiar<br />
não é apren<strong>de</strong>r, é compreen<strong>de</strong>r<br />
não é humilhar, é <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<br />
não é julgar, é aceitar<br />
não é esquecer, é perdoar<br />
amiza<strong>de</strong> é … simplesmente amar!<br />
E com estas poucas palavras po<strong>de</strong>mos apren<strong>de</strong>r<br />
que a amiza<strong>de</strong> se constrói, evolui, cresce e<br />
quando é realmente verda<strong>de</strong>ira nada a faz per<strong>de</strong>r.<br />
Ana Marisa Gomes e Bruna Gomes,<br />
5.º I
Página 3 PALAVRAS SOLTAS<br />
Agualva-Cacém, 9 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
Amigos professores,<br />
Esta minha carta é <strong>de</strong>dicada a todos os professores.<br />
Se os professores não existissem, nós, os alunos, não podíamos<br />
apren<strong>de</strong>r, estudar ou fazer seja o que quer que fosse para o<br />
nosso futuro, por isso, <strong>de</strong>vemos muito aos professores por nos ensinarem.<br />
No futuro, gostaria <strong>de</strong> ser cientista da NASA porque gosto<br />
bastante <strong>de</strong> astronomia e das teorias sobre o Universo, que me <strong>de</strong>ixam<br />
bastante curioso! E isto é porque os professores nos ensinam a<br />
gostar, se não, nunca saberia o que é astronomia, pois não? Assim<br />
<strong>de</strong>vemos muito aos professores.<br />
Os professores quando dão aulas fazem alguns gestos com as<br />
mãos que fazem perceber como eles gostam muito <strong>de</strong> ensinar! Mas<br />
quando os professores se zangam, batem com o livro <strong>de</strong> ponto, com<br />
réguas na secretária, põem-se com aquelas vozes graves e outras<br />
coisas que eles fazem. Mas isto é mesmo sério! Isto é porque eles<br />
tentam ensinar e nós estamos sempre a conversar. Já a minha professora<br />
da primária dizia que os que querem apren<strong>de</strong>r apren<strong>de</strong>m os<br />
que não querem não apren<strong>de</strong>m.<br />
Quando nós falamos na aula, os professores zangam-se, mas<br />
quando se passa algo que nos perturba, eles ajudam-nos no que<br />
pu<strong>de</strong>rem, por exemplo, no primeiro ano parti o nariz a jogar no recreio<br />
com a minha professora e os meus colegas. A minha professora ficou<br />
tão preocupada que nunca mais fez jogos coletivos, porque além<br />
disso foi a primeira vez que a professora tinha experimentado fazê-lo.<br />
Assim, eu termino a minha carta aos professores do 5ºA e à<br />
minha antiga professora da escola E.B.1/JI.Agualva2, com um beijinho<br />
muito doce recheado <strong>de</strong> mel e mais mel, sem parar. Espero que a<br />
minha antiga professora chegue a saber <strong>de</strong>sta carta que lhe escrevi,<br />
assim como os professores da minha nova escola, que eu gosto muito.<br />
O vosso aluno que vos estima,<br />
Vítor Gonçalves, 5.ºA<br />
Era uma vez uma mata em que todos os animais viviam<br />
em harmonia até ao dia em que a família dos Bisnaus (umas<br />
aves meio estúpidas) parou para fazer um piquenique na<br />
mata!<br />
Todos comeram, comeram, comeram, comeram, e comeram.<br />
À medida que iam comendo, eles iam <strong>de</strong>itando os papéis<br />
e as coisas que envolviam os alimentos para o chão.<br />
Depois <strong>de</strong> muito encherem a pança, os pássaros Bisnaus<br />
<strong>de</strong>cidiram <strong>de</strong>itar-se, menos o pai Bisnau que <strong>de</strong>cidiu fumar um cigarro. Quando acabou, atirou a<br />
beata mal apagada para o chão e adormeceu.<br />
Bocadinho a bocadinho, a mata começou a ar<strong>de</strong>r e, quando se aperceberam, a família dos Bisnaus<br />
e os outros animais fugiram.<br />
Quando um pequeno passarinho soube que a sua árvore estava a ar<strong>de</strong>r, ligou aos bombeiros<br />
mas… Os bombeiros não compreen<strong>de</strong>ram o que o pequeno pássaro explicara. Contudo pelo seu<br />
tom <strong>de</strong> voz, perceberam que algo se passara. Dirigiram-se até à mata e verificaram que estava tudo<br />
a ar<strong>de</strong>r. Passados alguns minutos, com muito esforço, conseguiram controlar o incêndio. Mas o mal<br />
já estava feito! Algumas árvores tinham morrido mas, felizmente, outras tinham sobrevivido.<br />
Algum tempo <strong>de</strong>pois, o ar já estava <strong>de</strong> novo límpido e puro, no entanto, só na primavera seguinte,<br />
quando tudo já tinha voltado a crescer e a mata já estava bonita, é que os animais voltaram.<br />
E a partir <strong>de</strong>sse dia, viveram felizes para sempre e os pássaros Bisnaus apren<strong>de</strong>ram a lição.<br />
Olavo Freitas, 5.ºR<br />
Tudo começou numa bonita tar<strong>de</strong>, em que a capuchinho vermelho,<br />
a Zezinha (ela gosta <strong>de</strong> ser chamada <strong>de</strong> capuchinho vermelho),<br />
ia levar doces e coisas boas feitas pela mãe à avó.<br />
Cinco minutos antes <strong>de</strong> sair a mãe disse-lhe:<br />
- Capuchinho Vermelho, não te esqueças, não vás pelo bosque!<br />
É que é perigoso!<br />
- Está bem mãe! – Exclamou a capuchinho vermelho.<br />
Após ter saído <strong>de</strong> casa, a capuchinho vermelho pegou no seu<br />
MP3 oferecido pelo Pêlos, o seu amigo lobo <strong>de</strong> longa data, e<br />
começou a ouvir música. A meio da viagem encontrou o Pêlos e<br />
perguntou:<br />
- Oi Pêlos! Tudo em cima?.<br />
- Oi Capucho! Yah! Tudo nas calmas!<br />
- Estava mesmo agora a ouvir música no MP3 que me ofereceste.<br />
- O que é que estavas a ouvir?<br />
- Estava a ouvir Madona.<br />
- Boa, boa! É fixe! - exclamou o pêlos.<br />
Depois <strong>de</strong> muito andarem, a Capuchinho e o lobo chegaram a<br />
um sítio que tinha dois caminhos, um pelo bosque e outro por uma<br />
linda floresta cheia <strong>de</strong> flores. Foram pela floresta e rapidamente<br />
chegaram a casa da avó. Bateram uma vez, duas vezes, bateram<br />
inúmeras vezes. Algum tempo <strong>de</strong>pois, a capuchinho disse:<br />
- Estou a começar a ficar preocupada! É melhor entrarmos<br />
pelas traseiras!<br />
Quando chegaram ao quarto da avó, a capuchinho e o lobo<br />
viram que a avó estava estendida no chão. A capuchinho gritou:<br />
- Avó! Avó! Acorda!<br />
E o lobo ao ver aquilo exclamou:<br />
- Pára capucho! Eu tenho o curso <strong>de</strong> enfermeiro!<br />
O lobo pegou em si e fez respiração boca a boca e a reanimação<br />
necessária.<br />
A avó acordou! Levaram-na ao<br />
hospital e informaram que tinha sido<br />
um princípio <strong>de</strong> ataque cardíaco. Felizmente<br />
acabou tudo em bem porque o<br />
lobo conseguiu salvá-la!<br />
Olavo Freitas, nº14, 5ºR<br />
My daily routine<br />
Sometimes I get up at 7<br />
o’clock to get ready for school. I wash<br />
my face and my teeth and I brush my<br />
hair and put on my clothes. Then I<br />
have breakfast. I love cereal and<br />
toasts. I leave for school at 8 o’ clock.<br />
Today is Thursday, on<br />
Thursdays , lessons star at 8.15 a.m..<br />
I have Science, Maths and English in<br />
the morning. At 13.15 p.m. I have<br />
lunch in the bar. In the afternoon I<br />
have Art class. When I get home,<br />
around 5p.m., I do my homework.<br />
Before dinner, I have a shower. We<br />
have dinner at 8.30p.m. after dinner I<br />
watch Tv and play games in the computer.<br />
I always go to bed at 10.30p.m.<br />
Alexandra Barroso , nº1, 6ºH
PALAVRAS SOLTAS Página 4<br />
Arroz do Céu em B. D.
Página 5 BE/CRE<br />
Caminhamos para o <strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong> mais um período letivo e as páginas<br />
<strong>de</strong>ste jornal <strong>de</strong>vem, pela função que lhe está inerente, espelhar a vida quotidiana<br />
<strong>de</strong>sta comunida<strong>de</strong> tão vasta e diversificada. Em tempos tão dificeis,<br />
<strong>de</strong> tantas adversida<strong>de</strong>s económicas e sociais, <strong>de</strong> crises, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar<br />
<strong>de</strong> enaltecer aquilo que melhor fazemos.<br />
O mês <strong>de</strong> janeiro trouxe mudanças e novida<strong>de</strong>s. Abrimos finalmente a<br />
BE/CRE à comunida<strong>de</strong>. Depois das obras tão <strong>de</strong>sejadas e necessárias,<br />
assistimos ao envolvimento <strong>de</strong> toda a nossa equipa, da Dona Vírgínia, dos<br />
alunos e dos colaboradores na vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer renascer um novo espaço,<br />
agora mais agradável, mais funcional e mais apelativo. A <strong>de</strong>smontagem das<br />
inúmeras caixas <strong>de</strong> livros e do restante fundo documental, a organização<br />
das estantes, dos armários, do novo mobiliário, ocupou-nos o mês <strong>de</strong> janeiro.<br />
Foi realizada a reunião com a equipa e com os colaboradores para<br />
retomarmos o nosso Plano Anual <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s e reajustarmos as nossas<br />
ações à nova realida<strong>de</strong>.<br />
Retomámos então as nossas ativida<strong>de</strong>s do dia a dia, <strong>de</strong> apoio ao estudo,<br />
à pesquisa, à leitura, ao quotidiano dos alunos na escola. Muitos foram<br />
os alunos que se inscreveram paraTutores. Foi feita a seleção e formação<br />
<strong>de</strong> vinte e dois tutores, do quinto ao nono ano, que se distribuem por diversas<br />
tarefas, conforme as suas carateristicas, o turno e as necessida<strong>de</strong>s<br />
(manutenção <strong>de</strong> estantes, apoio a alunos com mais dificulda<strong>de</strong>s, o cumprimento<br />
das regras <strong>de</strong> utilização, o apoio a trabalhos <strong>de</strong> pesquisa e outros).<br />
Muitos, do 3º ciclo, organizam a estatistica, apoiam a programação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />
e a animação <strong>de</strong> leituras e <strong>de</strong> projetos.<br />
A BE/CRE apoiou e dinamizou a formação <strong>de</strong> professores, na formação<br />
em Bibliobase, para a equipa; <strong>de</strong>“Literacia Estatistica”, do Instituto<br />
Nacional <strong>de</strong> Estatística, para os <strong>de</strong>partamentos <strong>de</strong> Ciências Humanas e<br />
Sociais, <strong>de</strong> Matemática, da equipa da BE/CRE e da Assistente Operacional,<br />
Dona Virginia Nunes, e ainda, sobre “O Novo Acordo Ortográfico”, com<br />
o Doutor <strong>António</strong> Pereira e apoio da ASA, para todos os professores do<br />
agrupamento.<br />
Os Projectos <strong>de</strong> Leitura e Escrita continuam a mover a comunida<strong>de</strong>,<br />
neste período. Receberam-se os escritores <strong>António</strong> Mota e José Fanha e o<br />
ilustrador Rui Castro o que envolveu vinte e cinco turmas do 2º e 3º ciclos.<br />
Organizaram-se exposições, dinamizaram-se ainda mais os hábitos <strong>de</strong> leitura<br />
autónoma e realizou-se o concurso “A melhor carta <strong>de</strong> amor”.<br />
O seu momento alto, com a comemoração e participação <strong>de</strong> um vasto<br />
programa <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que já vem sendo habitual, nos últimos anos, é a<br />
Semana da Leitura. Alunos, professores e a comunida<strong>de</strong> em geral envolvem<br />
-se na animação e realização <strong>de</strong> leituras e <strong>de</strong> escrita em várias tipologias,<br />
amostras do trabalho <strong>de</strong>senvolvido, ao longo do ano, quer do PNL, quer <strong>de</strong><br />
projectos <strong>de</strong> Língua Portuguesa e <strong>de</strong> outros interdisciplinares. O culminar<br />
<strong>de</strong>sta semana, já tão esperado e <strong>de</strong>sejado, é o Sarau <strong>de</strong> Leitura, realizado<br />
já no quinto ano consecutivo, com momentos <strong>de</strong> partilha, profissionalismo,<br />
afetivida<strong>de</strong>, cooperação, envolvimento e motivação. O Sarau <strong>de</strong> Leitura<br />
alargou-se já a todas as escolas do agrupamento. Na nossa escola, realizou<br />
-se em dois turnos, das 15.30 às 19h e das 19.30 às 23.30.<br />
A inauguração oficial da BE/CRE realizar-se-á a 22 <strong>de</strong> março, às 15<br />
horas, com a presença <strong>de</strong> representantes da RBE, DRELVT, CMS, BMS,<br />
representantes da Associação <strong>de</strong> Pais, <strong>de</strong> alunos e <strong>de</strong> pais/ encarregados<br />
<strong>de</strong> educação.<br />
Vamos <strong>de</strong> férias…e, regressaremos com novas surpresas! Mas, não<br />
se esqueçam …a Maratona da Poesia espera o vosso envolvimento e participação,<br />
no final do mês <strong>de</strong> Maio.<br />
Até lá, uma <strong>Páscoa</strong> recheada <strong>de</strong> amêndoas e umas FÉRIAS BEM<br />
MERECIDAS!<br />
A Coor<strong>de</strong>nadora da BE/ CRE
BE/CRE Página 6<br />
Encontro com o Ilustrador Rui Castro<br />
No dia 13 <strong>de</strong> Março, a Diretora <strong>de</strong> turma e a nossa professora <strong>de</strong> Língua Portuguesa levaram-nos<br />
ao auditório para conhecermos o ilustrador Rui Castro.<br />
O Rui mostrou-nos algum do seu material <strong>de</strong> pintura e também alguns dos seus trabalhos efetuados<br />
ao longo da sua carreira: <strong>de</strong>senhos pintados a acrílico, bonecos feitos em plasticina e alguns<br />
<strong>de</strong>senhos que fazia <strong>de</strong> várias personagens.<br />
O Rui disse-nos que as suas personagens tinham geométricas porque a sua cara era quadrada,<br />
rimo-nos muito com esta comparação mas é mesmo verda<strong>de</strong>!!<br />
Depois alguns alunos fizeram perguntas ao ilustrador e foram bastante interessantes. De seguida<br />
num papel <strong>de</strong> cenário, o Rui <strong>de</strong>senhou um rei montado caneta e folhas a voar e ficou muito giro!<br />
Foi muito atencioso da parte do ilustrador ter vindo á nossa escola e a nossa turma adorou!!<br />
João Silva, Edgar Marques e Marta Lopes- 5.ºO<br />
Receção ao escritor <strong>António</strong> Mota<br />
No dia 7 <strong>de</strong> fevereiro, o escritor <strong>António</strong> Mota veio à nossa escola e foi-lhe feita uma<br />
receção com as turmas 5.ºM, 6.ºA, 6.ºN, 7.ºD e 8.ºB.<br />
Previamente, as turmas tinham lido várias obras do autor (“Os sonhadores”,”Pardinhas”,”Casa<br />
das Bengalas”, “Ninguém perguntou por mim”…), e feito pequenos<br />
trabalhos sobre as mesmas. Havia vários tipos <strong>de</strong> trabalho: poemas, ilustrações,<br />
resumos, recontos, crítica, entre outros.<br />
Por volta das 11h00, o escritor chegou à BE/CRE, on<strong>de</strong> foi recebido por representantes<br />
das turmas selecionadas, que apresentaram alguns dos trabalhos realizados e<br />
expostos.<br />
Seguiram <strong>de</strong>pois para o auditório, on<strong>de</strong> as turmas o esperavam com gran<strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong><br />
e curiosida<strong>de</strong>, pois algumas nunca tinham recebido um escritor tão famoso como o<br />
<strong>António</strong> Mota.<br />
Após algumas apresentações, foram partilhados poemas, dramatizações e um jogo,<br />
que agradaram ao autor das obras em que os alunos se basearam para realizar os trabalhos.<br />
Para nós, o escritor preparou uma apresentação, com suporte <strong>de</strong> um powerpoint com<br />
fotografias, on<strong>de</strong> apresentou aspetos da sua infância e da sua vida que o motivaram a<br />
escrever livros com al<strong>de</strong>ias - os sítios que o inspiram. Finalizou com uma fotografia que<br />
comoveu toda a gente: uma menina <strong>de</strong> cinco anos que só tinha um braço a segurar o<br />
seu livro com todo o agrado.<br />
Foram feitas algumas perguntas, uma por turma, em relação aos seus livros.<br />
Enquanto as turmas iam saindo em direção às salas, o escritor autografou livros da<br />
sua autoria e conviveu com algumas professoras que tinham assistido à sessão.<br />
Foi uma manhã bem passada, que nos <strong>de</strong>u oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer um dos principais<br />
escritores da língua portuguesa atual.<br />
Inês Poças , 8.ºB
Página 7 BE/CRE<br />
<strong>António</strong> Mota na nossa escola.<br />
Quando o famoso escritor <strong>António</strong> Mota nos visitou, senti-me feliz e<br />
orgulhoso porque a visita <strong>de</strong> um escritor é, sempre, uma ocasião muito<br />
importante.<br />
Depois <strong>de</strong> termos lido o livro “A casa das bengalas”, fizemos muitos<br />
trabalhos em que também participaram os professores <strong>de</strong> EVT. Os nossos<br />
trabalhos foram expostos na BE/CRE. Todos os alunos participaram<br />
num poema sobre os avós para apresentarmos na receção ao escritor.<br />
O <strong>António</strong> Mota é uma pessoa carinhosa e simpática. Ouviu os nossos<br />
trabalhos e autografou os livros. O que eu mais gostei foi <strong>de</strong> ele ter apresentado<br />
um Power point, com fotografias <strong>de</strong>le. Com essas fotografias,<br />
quase que fez uma autobiografia. Vimos a terra on<strong>de</strong> vive, Baião, a sua<br />
casa, a gran<strong>de</strong> árvore que ele adora.<br />
Contou-nos como foi a sua infância e a história da sua cabrinha <strong>de</strong><br />
estimação, que foi vendida, o que ele <strong>de</strong>testou. Nesse momento <strong>de</strong>cidiu<br />
que ia estudar muito para ser escritor. Eu acho isso carinhoso. Essa<br />
parte eu não vou mais esquecer! Uma coisa que ele disse, é que se<br />
esquecia das histórias dos seus livros assim que os acabava <strong>de</strong> escrever.<br />
Só sabia sobre o livro que escrevia em cada momento.<br />
O <strong>António</strong> Mota é uma pessoa muito agradável e o tempo passou a<br />
correr. Adorei ter estado presente. Se pu<strong>de</strong>rem digam-lhe obrigado da<br />
minha parte.<br />
Denis Comlev 6.ºA<br />
A Casa das bengalas: poema ao avô<br />
O avô vive na al<strong>de</strong>ia, olha as serras e os caminhos,<br />
O avô tem o tempo prisioneiro nas pare<strong>de</strong>s da casa.<br />
O avô recorda a vida nos calendários espalhados,<br />
O avô guarda o tempo e guarda a memória das coisas.<br />
Quem tempo para o avô?<br />
O avô sabe histórias da realida<strong>de</strong> e da imaginação,<br />
O avô sabe da terra, e da chuva, e dos montes,<br />
E dos frutos, e das pessoas, algumas já lá vão…<br />
O avô mostra o tempo ao seu neto, Tião.<br />
O avô olha o tempo e o tempo marca o avô.<br />
Quem tempo para o avô?<br />
O avô olha o céu e lê as estrelas,<br />
O avô ouve o boletim meteorológico,<br />
O avô enten<strong>de</strong> a Natureza,<br />
O avô cuida das sementeiras,<br />
O avô ouve as violetas.<br />
Quem tempo para o avô?<br />
Avô, dos teus lábios esvoaçam frases sábias.<br />
Avô, dos teus olhos voam beijos,<br />
Avô, no teu colo aprendo a vida.<br />
Avô, o teu tempo é a nossa história.<br />
Quem tem tempo para o avô ?<br />
Poema coletivo do 6º A
BE/CRE Página 8<br />
A vinda <strong>de</strong> José Fanha à escola<br />
No dia 1 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2012, as turmas do 5.ºA, 5.ºB, 5.ºD, 6.ºB,<br />
e 7.ºA, foram ao auditório da nossa escola receber o escritor José<br />
Fanha. Adorei os trabalhos das outras turmas. Estavam todos muito<br />
bons, mas <strong>de</strong> facto, o que mais gostei foi o “O sou<br />
Português aqui”, e o “Máquina <strong>de</strong> apanhar poetas”.<br />
José Fanha é o meu escritor favorito porque<br />
todas as suas histórias têm uma lição <strong>de</strong> moral.<br />
Ele é muito engraçado, porque é gordinho, tem<br />
pouco cabelo, usa óculos, tem um bigo<strong>de</strong> muito<br />
giroe tem um gran<strong>de</strong> sentido <strong>de</strong> humor. Eu não<br />
conseguia parar <strong>de</strong> sorrir, pois o meu sorriso e<br />
alegria eram visíveis.<br />
Enchemos o auditório <strong>de</strong> barulho e confusão,<br />
mas também <strong>de</strong> partilha e emoção. Eu estava nervosa, ansiosa e<br />
receava bloquear quando chegasse a minha vez, pois já me aconteceu<br />
isso e foi muito vergonhoso. Felizmente correu tudo bem.<br />
Adorei quando o autor disse que escrevia no computador e<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong>itava fora.<br />
Eu aguar<strong>de</strong>i, em silêncio e com muita calma, o momento em que<br />
ele me daria o autógrafo. Achei engraçada a sua assinatura, por<br />
outras palavras, foi o melhor dia da minha vida.<br />
Beatriz Lemos, 5.ºA<br />
Partilha <strong>de</strong> leituras<br />
No dia 12 <strong>de</strong> Março, na sala 3 do pavilhão 6 as duas turmas E,<br />
G do 8.º ano reuniram-se para partilhar leituras. Convivemos<br />
saudavelmente durante a apresentação <strong>de</strong>stas doces leituras.<br />
O 8.º G apostou na poesia e brindou-nos com excelentes textos,<br />
alguns da autoria dos próprios alunos, que nos <strong>de</strong>liciaram.<br />
Nós, o 8.ºE, oferecemos-lhes, textos narrativos e dramáticos e<br />
uma pequena lembrança para que pu<strong>de</strong>ssem avaliar o quanto<br />
apreciámos a sua presença.<br />
Acreditamos que as turmas jamais se esquecerão <strong>de</strong>ste<br />
encontro.<br />
Foi <strong>de</strong> facto um momento muito feliz!<br />
8.ºE<br />
A visita <strong>de</strong> José Fanha à escola E.B. 2,3 <strong>António</strong> <strong>Sérgio</strong><br />
Quinta-feira, dia 1 Março, pelas 10 horas, recebemos um escritor,<br />
José Fanha.<br />
Foi um dia fascinante, alegre, sem dúvida engraçado.<br />
A parte que eu menos gostei não existe, porque<br />
foi tudo muito bem elaborado, ensaiado e apresentado<br />
ao escritor.<br />
Embora tudo tenha sido bom, o meu coração<br />
começou a bater, a bater, e a bater na parte dos autógrafos.<br />
Como se costuma dizer «Quem espera, <strong>de</strong>sespera»,<br />
isso aconteceu-me. Esperei, esperei, esperei<br />
até que chegou a minha vez. A primeira coisa que<br />
aconteceu, foi o senhor perguntar-me o nome. Depois,<br />
ele fez uns rabiscos que diziam «Para a Maria com<br />
quilos <strong>de</strong> ternura!» A segunda coisa que ele me disse era que tinha<br />
cara <strong>de</strong> ser alegre e eu respondi “Às vezes”, e a terceira coisa e a mais<br />
importante, foi quando eu lhe perguntei «Po<strong>de</strong>-me dar um abraço?» e<br />
ele respon<strong>de</strong>u - me «Claro que sim» e <strong>de</strong>u-me um abraço com tanta,<br />
tanta, tanta força, que até fiquei como um tomate, os meus colegas que<br />
o digam…<br />
Foi o melhor dia da minha infância ou pré-adolescência!<br />
Maria Martinho, 5.º A<br />
Gostei muito <strong>de</strong> ler para os colegas<br />
da outra turma. Lemos todos muito bem.<br />
No momento em que eu ia ler, senti-me<br />
acanhado. Mas, <strong>de</strong>pois, achei que nunca<br />
tinha lido tão bem. Adorei termos<br />
partilhado leituras com o 6ºF!<br />
Fui ao sarau e adorei. Ainda li melhor<br />
que da última vez. Viva a leitura!<br />
Duarte Coelho, 5.ºC<br />
Eu gostei muito da semana da leitura.<br />
Vi muitos meninos cheios <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> participar e preocupados com a<br />
escolha dos textos. Havia um gran<strong>de</strong><br />
movimento na BE/CRE. Foi um acontecimento<br />
muito especial, porque até<br />
veio, à nossa turma, o 6.ºF para nos<br />
apresentar os livros que tinham lido e<br />
publicitar os que mais gostaram <strong>de</strong> ler.<br />
Foi muito importante para mim e<br />
para a escola este acontecimento. Eu<br />
acho que todos adoraram esta festa da<br />
leitura. Fomos presenteados com a<br />
vinda <strong>de</strong> um ilustrador <strong>de</strong> livros que<br />
falou dos seus <strong>de</strong>senhos. Todos os que<br />
participaram na semana da leitura<br />
estão <strong>de</strong> parabéns.<br />
Sara Pereira 5.ºC<br />
SEMANA DA LEITURA<br />
Eu gostei muito da semana da leitura. Nós<br />
trocamos leituras com o 6º F. Pu<strong>de</strong>mos apren<strong>de</strong>r<br />
a ler melhor, ouvindo outros colegas mais<br />
velhos. Leram-se textos <strong>de</strong> vários autores como<br />
por exemplo «Cão como Nós» <strong>de</strong> Manuel Alegre<br />
e o «Segredo do Búzio».<br />
Eu gostei muito da semana da leitura, foi uma<br />
experiência única.<br />
O que eu mais gostei foi <strong>de</strong> ir ao Sarau <strong>de</strong><br />
Leitura e da partilha <strong>de</strong> leituras com o 6ºF.<br />
Estes são momentos da minha vida escolar,<br />
que eu nunca vou esquecer!<br />
Sara Almeida, 5.ºC<br />
A semana da leitura foi muito divertida .<br />
Numa 1.ª fase lemos na turma e quando veio à<br />
nossa sala o 6.º F, senti-me cheio <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
apresentar o meu texto.<br />
A semana da leitura é muito divertida porque<br />
po<strong>de</strong>mos apren<strong>de</strong>r a ler melhor com os colegas<br />
mais velhos.<br />
O sarau também foi divertido, foi uma experiência<br />
inesquecível, porque lemos e ouvimos<br />
ler e os pais, os avós e os amigo não faltaram.<br />
Leonardo,
Página 9 BE/CRE<br />
5.º Sarau <strong>de</strong> Leitura<br />
Realizou-se, pela 5.º vez na nossa escola, a “Semana Da Leitura”. Este evento teve<br />
uma gran<strong>de</strong> a<strong>de</strong>são da comunida<strong>de</strong> escolar e várias turmas partilharam leituras. A<br />
minha turma partilhou leituras com a turma 6.º A e foi com gran<strong>de</strong> prazer que assistimos<br />
a belas representações <strong>de</strong> várias obras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s autores portugueses.<br />
Para além das partilhas <strong>de</strong> leituras, foram ainda entregues, na manhã do dia 16 <strong>de</strong><br />
março, os prémios do concurso da melhor carta <strong>de</strong> amor, que também obteve uma<br />
gran<strong>de</strong> a<strong>de</strong>são, quer do segundo ciclo, quer do terceiro.<br />
Mas o ponto alto da “Semana da Leitura” foi o “Sarau <strong>de</strong> Leitura”, que este ano,<br />
<strong>de</strong>vido ao gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> participações, se <strong>de</strong>sdobrou em duas sessões: uma à<br />
tar<strong>de</strong> e outra à noite. Nesta, eu fui apresentadora e participei com um texto <strong>de</strong> <strong>António</strong><br />
<strong>Sérgio</strong>, em conjunto com a minha colega Ana.<br />
O tema principal <strong>de</strong>ste Sarau era a solidarieda<strong>de</strong>. Ao contrário <strong>de</strong> anos anteriores,<br />
houve também bastantes intervenções <strong>de</strong> alunos do 3.º ciclo, com textos originais.<br />
Houve gran<strong>de</strong>s leituras/dramatizações. As minhas interpretações preferidas foram”A<br />
Reviravolta”, texto original interpretado pelos alunos do 5ºR, Olavo e Ama<strong>de</strong>us, uma<br />
dramatização feita pelos alunos do 6ºG, baseado na obra “Leandro, rei da Helíria”, <strong>de</strong><br />
Alice Vieira, as interpretações <strong>de</strong> textos feitas pelas alunas do 8.ºE e a leitura do texto<br />
“Dom Pimpão Saramacotão”, feita pelo Nuno Matos e o seu pai.<br />
Acho que a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leituras está cada vez melhor nas nossas partilhas.<br />
Após a leitura <strong>de</strong> todos os textos, fomos para a BE/CRE cear.<br />
Foi uma semana importante na nossa comunida<strong>de</strong>, que teve muita a<strong>de</strong>são e ficará<br />
sempre na nossa memória.<br />
Inês Poças – 8ºB<br />
Eu estive lá!<br />
Há cinco anos que se realizam saraus <strong>de</strong><br />
leitura na nossa escola. Infelizmente, no ano<br />
passado não pu<strong>de</strong> vir, mas <strong>de</strong> certeza que <strong>de</strong>ve<br />
ter sido muito bom. Este ano, já pu<strong>de</strong> assistir e<br />
gostei muito.<br />
Para po<strong>de</strong>rmos ir ao sarau, com leituras bem<br />
preparadas, tivemos <strong>de</strong> trabalhar muito. Lemos<br />
duas obras <strong>de</strong> Sofia <strong>de</strong> Mello Breyner Andresen:<br />
“ O Rapaz <strong>de</strong> Bronze” e “ O Cavaleiro da Dinamarca”.<br />
Do livro, “O Rapaz <strong>de</strong> Bronze”, selecionámos<br />
um pequeno excerto que um grupo <strong>de</strong><br />
alunos dramatizou e que nos diz que todos<br />
temos os mesmos direitos. Do livro “ O Cavaleiro<br />
da Dinamarca”, dramatizámos uma parte que<br />
relata as dificulda<strong>de</strong>s que os nossos <strong>de</strong>scobridores<br />
tiveram em comunicar com os africanos e<br />
ensina como é importante dialogar.<br />
A mim e à minha amiga Inês coube apresentar<br />
a nossa leitura do livro adaptado, “ Carta a El<br />
-rei sobre o achamento do Brasil” <strong>de</strong> Pêro Vaz<br />
<strong>de</strong> Caminha. Escolhemos tratar os primeiros<br />
contactos entre os portugueses e os habitantes<br />
do Brasil. Um último grupo, criou um texto dramático<br />
a partir do livro: “ O Banqueiro Anarquista”,<br />
muito divertido e que apresentaram também.<br />
Depois <strong>de</strong> muitos dias a ler, escrever, aperfeiçoar,<br />
ensaiar e ensaiar, estávamos bem preparados<br />
para a nossa participação no dia 16 <strong>de</strong><br />
Março. Lemos todos muito bem. Eu estava<br />
nervosa pois é uma gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> ler<br />
para tanta gente mas, <strong>de</strong>pois, fiquei muito contente<br />
por ter participado. Gostei muito.<br />
Marisa Ferreira 6.º A<br />
Gostei muito <strong>de</strong>ste 5ª Sarau <strong>de</strong><br />
Leitura na nossa escola. O auditório<br />
estava cheio <strong>de</strong> gente com curiosida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ouvir os textos, e apresentações<br />
<strong>de</strong> todos os participantes.<br />
Eu e os restantes colegas da<br />
turma, chegámos à hora marcada,<br />
fomos pôr as mochilas e os a<strong>de</strong>reços<br />
e já não arranjámos lugares sentados<br />
em ca<strong>de</strong>iras, tivemos <strong>de</strong> nos<br />
sentar no chão. Gostei das palavras<br />
que a professora Graciete Monteiro e<br />
a professora Manuela Rebelo disseram<br />
para iniciar o Sarau. Gostei muito<br />
dos textos que ouvi, muitos engraçados!<br />
Há alunos a ler e apresentar<br />
muito bem e pais também.<br />
Adorei participar neste evento, em<br />
que basta ler textos, o que eu adoro,<br />
para fazer as pessoas felizes!<br />
Lucas Nabais, 6.º A<br />
De todos os saraus <strong>de</strong> leitura a que nós já fomos, em várias as escolas,<br />
este, para nós, foi o melhor. Houve bons textos a boas atuações!...<br />
Esta foi, <strong>de</strong> longe, a melhor ativida<strong>de</strong> escolar. Nós adorámos!<br />
A ceia ajantarada também foi muito boa! Mas o melhor foi po<strong>de</strong>r<br />
partilhar uma emocionante noite com todas as outras pessoas e ter<br />
estado a conviver com todas elas.<br />
Este sarau foi emocionante, giro, com muita qualida<strong>de</strong>, muita emoção<br />
da parte <strong>de</strong> todos e com bons apresentadores.<br />
Foi o melhor.<br />
Tomás e Olavo,Tutores da BE/CRE do 5.ºR<br />
Eu gostei muito da<br />
semana da leitura. Nós<br />
trocamos leituras com<br />
o 6º F. Pu<strong>de</strong>mos<br />
apren<strong>de</strong>r a ler melhor,<br />
ouvindo outros colegas<br />
mais velhos. Leram-se<br />
textos <strong>de</strong> vários autores<br />
como por exemplo<br />
«Cão como Nós» <strong>de</strong><br />
Manuel Alegre e o<br />
«Segredo do Búzio»<br />
Patrícia Can<strong>de</strong>ias, 5º.C
BE/CRE Página 10<br />
Premiados<br />
Alexandre Morais – 5.ºL - 1.º Prémio<br />
Duarte Ramalhete – 6.ºD - 1.º Prémio<br />
Ana Catarina Marques – 8.ºE - 1º Prémio<br />
Noelvin Morais – 5.ºA – 2.º Prémio<br />
Inês Ferreira Rochinha – 6.ºD – 2.º Prémio<br />
Ana Isabel Freire – 8.ºE – 2.º Prémio<br />
Beatriz Carrilho – 5.ºE – 3.º Prémio<br />
Nazariy Kovalyuk – 6.ºD – 3.º Prémio<br />
Diogo Rodrigues – 8.ºD– 3.º Prémio<br />
1.º prémio<br />
Agualva, 14 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
Querida Raquel,<br />
Depois <strong>de</strong> tanto tempo sem te ver, começo a<br />
sentir sauda<strong>de</strong>s…<br />
Este poema que te mando é para o dia <strong>de</strong> São<br />
Valentim. É a tua prenda. Po<strong>de</strong> não ser caro, nem<br />
um objeto, mas o que conta é que veio do coração:<br />
Sauda<strong>de</strong>s<br />
Com sauda<strong>de</strong>s por amar,<br />
Com dor fico eu,<br />
Por <strong>de</strong> ti gostar.<br />
Com o amor no coração,<br />
Comigo por perto,<br />
não sofres, não!<br />
Espero não errar,<br />
Por <strong>de</strong> ti gostar,<br />
Pois com o coração<br />
Despedaçado vai ser<br />
Difícil voltar a amar!<br />
Espero que tu gostes da prenda. Sempre te<br />
amei e sempre te vou amar…<br />
Beijinhos<br />
Alexandre<br />
P.S. – Feliz dia <strong>de</strong> São Valentim<br />
2.º prémio<br />
3.º prémio<br />
Rua <strong>de</strong> St. Helena dos Amados, 9 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012 <br />
Meu Sol!<br />
Como vais meu sol? Eu cá passo mal pois não estou contigo!<br />
O amor é um sentimento tão alucinante, que nos leva a actuar <strong>de</strong> modos tão estranhos! Sinto-te tão distante, que penso que mal te posso<br />
tocar. Ai essa tua distância mata-me, é como me faltasse o ar que respiro. Estás tão longe e o meu coração tão débil!<br />
Às vezes adorava que existisse um portal mágico que me levasse até ti, para te dar a mão, caminharmos à beira-mar a ver o pôr-do-sol,<br />
sempre juntos. Esse é o meu gran<strong>de</strong> sonho que espero que se cumpra! Tu és um beijo <strong>de</strong> mel. És o meu sol. És o sangue que circula nas<br />
minhas veias e bombeia o meu coração. És o meu oxigénio sem ti não vivo. Tu és tudo isto e muito mais, és uma droga, és o meu maior vício!<br />
Às vezes sinto que a timi<strong>de</strong>z nos separa, queria tanto dizer a todo o Mundo o quanto eu te amo, mas não consigo, parece que as palavras<br />
que tento dizer voam com o vento e fico sem po<strong>de</strong>r fazer nada.<br />
Bem sabes, quando estou contigo e tu falas comigo, as minhas pernas tremem tanto que pareço uma gelatina. O meu coração bate tão<br />
<strong>de</strong>pressa que parece um metropolitano, mão consigo falar e a minha mente apaga-se!<br />
Por mais que te escreva não consigo explicar o que eu sinto por ti, pois é mais forte do que eu! Mesmo que o que eu te escreva aqui não<br />
seja suficiente, lembra-te , que os sentimentos valem mais que as palavras!<br />
Lembra-te que tu és cada batida do meu coração ! És o meu MUNDO!<br />
Despeço-me dizendo esta frase: sabes que te amo loucamente, que sem ti não vivo e quase morro por não te ter comigo!<br />
Um beijo !<br />
Ana<br />
2.º prémio<br />
Cacém,14/02/12<br />
Meu amor:<br />
Todos os dias tornas a minha vida mais doce. Quando te vejo o<br />
meu coração fica como um vulcão em erupção. Tens um sorriso<br />
meigo, os teus olhos brilham como o diamante mais lindo do mundo.<br />
Sempre gostei <strong>de</strong> ti, mas se eu te pedir em namoro, não sei se<br />
tu vais aceitar.<br />
Não sei se gostas <strong>de</strong> mim, mas eu adoro-te, gosto quando tu<br />
olhas para mim com aquele olhar brilhante. Estamos tão perto, mas<br />
ao mesmo tempo tão longe, gostaria que fosse só eu a encher-te <strong>de</strong><br />
beijos.<br />
O <strong>de</strong>stino une e separa as pessoas, mas eu sou incapaz <strong>de</strong><br />
esquecer pessoas que me fizeram feliz, principalmente tu.<br />
Não estás comigo agora, mas eu contento-me com isso, porque<br />
todos os dias te vejo na escola.<br />
Mesmo quando estiver com sessenta anos, não me vou esquecer<br />
<strong>de</strong> ti.<br />
Tu és a pessoa mais bonita do mundo e neste momento, adorava<br />
sentir os teus lábios junto aos meus, num beijo muito doce.<br />
Daquele que te ama muito,<br />
Noelvin, 5.º A<br />
Cacém, 25 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2012.<br />
Querido André,<br />
Não sei o que te dizer pois tu bates forte no meu coração.<br />
Quando estou no meu quarto, fechada, vou buscar o mau diário para<br />
escrever em letras gran<strong>de</strong>s que gosto <strong>de</strong> ti.<br />
Passo o tempo a ler as tuas cartas e, às vezes, elas fazem cair uma lágrima<br />
do olho, mas sinto que fazes muito falta.<br />
Dantes, quando passeávamos juntinhos no jardim, tu colhias-me a flor<br />
mais bonita e davas-ma com um sorriso no teu rosto. Às vezes levanto-me à<br />
noite e olho para as estrelas e nelas vejo o teu retrato <strong>de</strong>senhado.<br />
Sei que po<strong>de</strong>s estar longe, mas estarás sempre no meu coração com as<br />
nossas belas recordações.<br />
Para mim tu és o rapaz mais lindo do mundo e às vezes quando estou a<br />
passear pela praia lembro-me as vezes que íamos os dois pela praia fora <strong>de</strong><br />
mão dada.<br />
Sinto-me a rapariga mais privilegiada da terra, pois tenho o rapaz mais<br />
lindo, forte e corajoso do mundo. És um rapaz que me protegia <strong>de</strong> tudo e <strong>de</strong><br />
todos e que continues a ser assim.<br />
Espero que te estejas a divertir, mas espero que nunca te esqueças <strong>de</strong><br />
mim como eu nunca te vou esquecer, pois tu és uma pessoa linda.<br />
Gosto muito <strong>de</strong> ti e espero que voltes <strong>de</strong>pressa, mas que ao mesmo tempo<br />
aproveites as tuas férias.<br />
Tenho muitas sauda<strong>de</strong>s tuas.<br />
Um beijo: Matil- 3.º prémio
Página 11 BE/CRE<br />
Agualva, 14 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
Querida Joana<br />
Chegou este dia maravilhoso e eu, ainda criança,<br />
como não tenho dinheiro para comprar uma gran<strong>de</strong><br />
caixa <strong>de</strong> bombons, resolvi escrever para ti esta pequena,<br />
sincera e humil<strong>de</strong> carta. E, nesta carta, Raio <strong>de</strong> Sol, escrevo<br />
– te um poema e que foi propositadamente realizado<br />
para ti com muito carinho.<br />
Eles não sabem que o amor<br />
É um raio <strong>de</strong> luz<br />
Que não causa nenhum temor<br />
Mas sim muito calor.<br />
Eles não sabem o que é sentir<br />
Depois <strong>de</strong> um dia empolgante<br />
Encher – nos o coração<br />
Aquele sentimento aconchegante.<br />
Mas não sei,<br />
Se o que digo<br />
Está certo,<br />
É preciso ver ao <strong>de</strong> perto<br />
Para sentir coisa assim.<br />
Nem sei se<br />
O que digo<br />
Está certo,<br />
Nem sei se o amor<br />
Está<br />
Dentro <strong>de</strong> mim.<br />
1.º prémio<br />
Este humil<strong>de</strong> poema prova que Cupido disparou a sua<br />
seta certeira na pessoa sincera e que infelizmente não te<br />
merece por seres tão querida.<br />
Que este dia <strong>de</strong> S. Valentim te dê amor.<br />
Duarte.<br />
São Francisco dos Amores,<br />
13 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012, 23:31<br />
Meu querido Bombom!<br />
Tenho o coração aos saltos para te ver amanhã. Vi-te hoje<br />
<strong>de</strong> manhã e já estou cheia <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>s tuas. Não sei como<br />
hei <strong>de</strong> expressar o que me vai na alma e no coração!!!<br />
Estava na aula, e vê lá tu, que não parava <strong>de</strong> pensar em ti<br />
(como sempre). Quando <strong>de</strong>i por mim estava a professora a<br />
ralhar comigo, sabes porquê? Porque tinha adormecido e<br />
estava a ter um sonho com o nosso amor. Estavamos no<br />
topo <strong>de</strong> uma montanha, nevava como se fosse dia <strong>de</strong><br />
Natal. Sentados num banco <strong>de</strong> baloiço, e tu tinhas na mão<br />
esquerda uma taça cheia <strong>de</strong> morangos com chantili e eu<br />
tinha na mão direita uma taça <strong>de</strong> morangos com chocolate<br />
quente. Davamos morangos um ao outro e olhávamo-nos<br />
como se nos tivéssemos apaixonado à primeira vista. A lua<br />
fazia com que os nossos olhos brilhassem, e quando tu me<br />
ias começar a fazer a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> amor, a professora<br />
tinha que me acordar e começar a ralhar comigo.<br />
Apetece-me dizer-te algo, mas não sei o quê!!!<br />
Para mim por vezes és um ananás acido, mas eu gosto <strong>de</strong><br />
ti assim. Quando me <strong>de</strong>claras o teu amor, <strong>de</strong>rreto-me como<br />
uma tablete <strong>de</strong> chocolate. Quando me dás beijocas e chicorações,<br />
fazes-me lembrar um moranguinho a envolver-se<br />
numa banheira cheia <strong>de</strong> chocolate quente.<br />
És tudo para mim, simplesmente porque és perfeito<br />
(inteligente, carinhoso, fofo,…), não sei que dizer mais. És<br />
tudo para mim, que mais te posso dizer?<br />
2012 beijoquinhas,<br />
da tua fofinha.<br />
1.º prémio<br />
P.S.- Esqueci-me <strong>de</strong> te dizer que estou a escrever esta<br />
carta à luz do luar. Ah!!! Agora é que vi, já é 00:03h, um<br />
feliz dia <strong>de</strong> namorados para nós! Amo-te e Adoro-te muito,<br />
Agualva, 3 <strong>de</strong> Fevereiro 2012<br />
Doce! . . .<br />
Esta carta é para saberes que ainda gosto muito <strong>de</strong> ti ! Todos os dias falávamos<br />
por mensagens através do telemóvel . Mas hoje <strong>de</strong>cidi fazer uma coisa<br />
diferente, sendo o Dia Dos Namorados . Fiz este poema a pensar em ti . Aqui<br />
vai :<br />
Esta mensagem é para ti<br />
Para saberes que ainda não esqueci<br />
Esse teu sorriso lindo<br />
Que perdi !<br />
Foste um sonho<br />
Tornado realida<strong>de</strong><br />
E agora,<br />
Tornaste-te na minha cara meta<strong>de</strong>!<br />
És uma pessoa incrível,<br />
Que eu nunca esqueci<br />
Serás uma pessoa inesquecível<br />
Mas que perdi!<br />
Dei <strong>de</strong> cara contigo,<br />
Num instante.<br />
E agora,<br />
Estás tão distante!<br />
Olho-te nos olhos<br />
Vejo no teu olha<br />
Não consigo<br />
Parar <strong>de</strong> sonhar!<br />
Meu amor,<br />
Tu és muito especial<br />
Não há nada <strong>de</strong> cor<br />
Que seja igual !<br />
Com apenas um olhar<br />
Apaixonei-me por ti<br />
Quando te vi<br />
Quase <strong>de</strong> amor,<br />
Morri !!!!<br />
Um beijo gran<strong>de</strong> da tua amiga,<br />
Bruna!<br />
P.S.: Quando leres espero que percebas o quanto gosto <strong>de</strong> ti, <strong>de</strong>pois diz-me<br />
alguma coisa. Amo-te !<br />
3.º prémio<br />
Olá Amor!<br />
2.º prémio<br />
Agualva, 25 <strong>de</strong> Janeiro 2012<br />
Dia <strong>de</strong> Natal começámos a namorar e por ter sido nesse dia tornou-se ainda<br />
mais especial o nosso namoro.<br />
Hoje já é dia 25 <strong>de</strong> Janeiro e tu estiveste sempre a lembrar-me do nosso<br />
aniversário <strong>de</strong> um mês.<br />
Eu <strong>de</strong>cidi <strong>de</strong>dicar-te esta carta <strong>de</strong> amor. Espero que gostes.<br />
Ma chérie, ainda antes <strong>de</strong> começarmos a namorar já gostava <strong>de</strong> ti, mas<br />
nunca te disse e quando disseste que gostavas <strong>de</strong> mim foi como se entrasse<br />
num sonho que não iria acabar .<br />
És uma rapariga única. Cada segundo que passo sem ti faz aumentar as<br />
sauda<strong>de</strong>s que tenho <strong>de</strong> estar contigo e cada segundo que passo contigo é<br />
inesquecível.<br />
O nosso amor é perfeito e ainda bem pois não imagino mais ninguém na<br />
minha vida além <strong>de</strong> ti.<br />
Tu não tens <strong>de</strong>feitos, mas sim infinitas qualida<strong>de</strong>s, és linda, és inteligente,<br />
és divertida…, ou seja, tu para mim és perfeita.<br />
Bem espero que gostes da carta embora o amor que sinto por ti seja infinitas<br />
vezes maior do que o que <strong>de</strong>monstrei neste “presente”.<br />
Amo-te e Feliz aniversário <strong>de</strong> um mês.<br />
Beijos<br />
O Teu Anjo
FRANCÊS Página 12<br />
LE FILM FRANÇAIS “L´ARTISTE” TRIOMPHE AUX OSCARS<br />
Avec ses cinq statuettes, dont celle du meilleur acteur pour le Français Jean Dujardin, le<br />
long métrage muet "L´Artiste" est le premier film non anglo-saxon à être sacré meilleur film <strong>de</strong><br />
l’année par la prestigieuse académie <strong>de</strong>s Oscars.<br />
“L´Artiste” est un film français muet en noir et blanc, sorti en 2011, qui a été écrit et réalisé<br />
par Michel Hazanavicius. Tourné à Los Angeles, plus exactement à Hollywood, il met en scène<br />
Jean Dujardin dans le rôle <strong>de</strong> George Valentin, star du cinéma muet confrontée à l'arrivée <strong>de</strong>s<br />
films parlants entre la fin <strong>de</strong>s années 1920 et le début <strong>de</strong>s années 1930.<br />
Ce film est un hommage aux films muets <strong>de</strong>s années 1920 et aussi au célèbre acteur Charlie<br />
Chaplin.<br />
14 FÉVRIER, LA FÊTE DES AMOUREUX<br />
Gâteau au chocolat pour 8 personnes (Préparation : environ 20 min / Cuisson : environ 30 min)<br />
Ingrédients:<br />
- 5 oeufs<br />
- 1 verre <strong>de</strong> sucre<br />
- 1 verre <strong>de</strong> farine<br />
- 1/2 sachet <strong>de</strong> levure<br />
- un sachet <strong>de</strong> sucre vanillé<br />
- 180 g <strong>de</strong> chocolat <strong>de</strong>ssert<br />
- 50 g <strong>de</strong> beurre<br />
Préparation:<br />
Dans un saladier, mélangez les oeufs entiers et le sucre. Ajoutez<br />
la farine, puis mélanger. Ajoutez la levure, le sucre vanillé, et mélangez. Dans une casserole, faite<br />
fondre le beurre avec le chocolat. Versez ce chocolat fondu dans le mélange (oeufs, sucre, farine,<br />
levure, sachet <strong>de</strong> sucre vanillé). Versez la pâte dans un moule beurré. Enfournez à 180°C<br />
(thermostat 6), pendant 30 min.<br />
Voilà les cartes postales que les élèves<br />
ont réalisé pour la Saint Valentin
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MATEMÁTICA Página 16
Página 17 CIÊNCIAS NATURAIS<br />
Ecoscópio na nossa Esco-<br />
Nos dias 7, 8 e 9 <strong>de</strong> março, os alunos do 5º ano visitaram o<br />
Ecoscópio – Unida<strong>de</strong> Móvel <strong>de</strong> Sensibilização Ambiental da<br />
SUMA, que era constituído por uma sala polivalente com duplo<br />
auditório, palco <strong>de</strong> artes e novas tecnologias, representação<br />
teatral e <strong>de</strong> marionetas, bem como jogos interativos. Os alunos viram e ouviram a informação transmitida pelos<br />
suportes <strong>de</strong> sensibilização, tendo sido fornecidos exemplos <strong>de</strong> boas práticas e comportamentos sustentáveis a<br />
seguir no que diz respeito aos resíduos.<br />
Neste âmbito, sensibilizaram-se os alunos para a política dos 5 R´s. Como tal, as palavras “Reduzir”,<br />
“Reutilizar”, “Reciclar”, “Respeitar” e “Responsabilizar” foram incutidas aos alunos para que cresçam conscientes<br />
VISITA AO ECOSCÓPIO<br />
No dia 8 <strong>de</strong> Março, a nossa turma, que é o 5ºO, foi com<br />
a Diretora <strong>de</strong> Turma visitar o Ecoscópio, uma carrinha que<br />
foi encontrada na sucata e posteriormente remo<strong>de</strong>lada e<br />
reutilizada pela Suma.<br />
Quando chegámos foi-nos dado uma fita (passaporte).<br />
Umas fitas tinham uma mão <strong>de</strong>senhada e as restantes<br />
tinham um olho, formamos assim dois grupos.<br />
Um dos grupos assistiu a um teatro que a Tânia nos mostrou,<br />
com duas personagens: um caixote do lixo e um<br />
sapato abandonado. Ficamos a conhecer os 5 Rs: Reciclar,<br />
Reutilizar, Reduzir, Responsabilizar e Respeitar.<br />
Depois <strong>de</strong> assistirmos ao teatro trocamos com o outro<br />
grupo e fomos para outra sala ter com o Pedro para nos<br />
mostrar um pequeno filme <strong>de</strong> animação sobre os 5 Rs e<br />
para que serviam.<br />
Esta visita serviu para apren<strong>de</strong>rmos muitas coisas mas<br />
principalmente para apren<strong>de</strong>rmos a cuidar do nosso Meio<br />
Ambiente. Foi sem dúvida uma boa lição <strong>de</strong> vida.<br />
Cláudia Saraiva, Marta Lopes e Emanuel- 5ºO<br />
No dia 20 <strong>de</strong> março realizou-se uma visita <strong>de</strong> estudo<br />
ao Oceanário <strong>de</strong> Lisboa, envolvendo cerca <strong>de</strong> 52<br />
alunos das turmas do 6ºO e 6ºP.<br />
Os alunos usufruíram <strong>de</strong> uma visita guiada ao<br />
Oceanário, por um educador marinho, tendo visitado<br />
os habitats, no piso superior, e vários aquários, no<br />
piso inferior. Ao longo da mesma, os alunos reforçaram<br />
e/ou alargaram os seus conhecimentos sobre a<br />
vida marinha e dos oceanos, tendo compreendido<br />
como os animais evoluíram até hoje e como se adaptaram<br />
ao meio aquático.<br />
Os alunos adoraram esta<br />
experiência educativa, <strong>de</strong> <strong>de</strong>scoberta<br />
das maravilhas do<br />
oceano, conhecendo os seus<br />
segredos mais profundos!<br />
do papel que têm na preservação do ambiente. Reduzir o<br />
lixo, reutilizar o maior número possível <strong>de</strong> objetos, reciclar<br />
os materiais, respeitar a Natureza e responsabilizar os<br />
outros <strong>de</strong>ve ser o lema <strong>de</strong> todos.<br />
“Abre os olhos, toma atitu<strong>de</strong>, passa a palavra!” foi o<br />
mote <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong> que abordou os conceitos <strong>de</strong> Globalida<strong>de</strong><br />
e Sustentabilida<strong>de</strong>, mostrando que a problemática<br />
dos resíduos, embora global, <strong>de</strong>ve ser agenciada a um<br />
nível local. Assim, os alunos tomaram consciência <strong>de</strong> que<br />
simples atitu<strong>de</strong>s individuais po<strong>de</strong>m, no seu conjunto,<br />
melhorar o ambiente global.<br />
Os alunos participaram nesta ativida<strong>de</strong> com interesse e<br />
motivação!<br />
Naturais<br />
<strong>de</strong> Ciências<br />
No campeonato interturmas do jogo SuperTmatik<br />
participaram cerca <strong>de</strong> 50 alunos do 2.º e 3º ciclos,<br />
previamente selecionados nas diversas turmas. Durante<br />
o campeonato os alunos tiveram <strong>de</strong> criar e utilizar<br />
estratégias próprias e inovadoras para respon<strong>de</strong>rem <strong>de</strong><br />
forma rápida e correta às perguntas que lhes foram<br />
colocadas. Fomentar o gosto pela aprendizagem das<br />
ciências, contribuir para a aquisição, consolidação e<br />
ampliação <strong>de</strong> conhecimentos <strong>de</strong> Ciências são alguns dos<br />
objetivos do campeonato.<br />
Os alunos apurados para a gran<strong>de</strong> final on-line, foram:<br />
5.º ano - 5ºH - Ruben Lourenço<br />
6.º ano - 6ºP - Mamadu Darame<br />
7.º ano - 7ºG - Marcos Rodrigues<br />
8.º ano - 8ºE - Ana Isabel Freire<br />
9.º ano - 9ºD - Mauro Freitas<br />
Parabéns a todos os alunos participantes e<br />
aos professores envolvidos!
CIÊNCIAS NATURAIS Página 18<br />
Clube <strong>de</strong> Ciências<br />
colher <strong>de</strong> chá <strong>de</strong> leite.<br />
Material: 2 copos <strong>de</strong> plástico transparente; 3 colheres <strong>de</strong> sopa <strong>de</strong> sal refinado; 2 ovos pequenos; 1/4<br />
Procedimento: Enche <strong>de</strong> água 3/4 <strong>de</strong> ambos os copos;<br />
Adiciona o leite a um dos copos <strong>de</strong> água;<br />
Adiciona o sal ao outro copo <strong>de</strong> água e mexe;<br />
Põe um ovo em cada copo.<br />
Resultados: O ovo flutua na solução salgada, mas afunda-se na solução <strong>de</strong> leite.<br />
Nota: Se o ovo não flutua na solução salgada, adiciona mais sal à água.<br />
Porquê?<br />
O leite só foi adicionado para dar à água uma aparência parecida com a da água salgada. O ovo flutua, porque não é tão pesado<br />
(tão <strong>de</strong>nso) como a água salgada. A água muito salgada consegue sustentar o ovo em cima.<br />
O ovo, na água com leite, é mais pesado do que a água (mais <strong>de</strong>nso), assim, ele afunda-se.<br />
2012: Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos<br />
As Nações Unidas elegeram 2012 como o Ano Internacional da Energia<br />
Sustentável para Todos. O objetivo é melhorar o acesso à energia e consciencializar<br />
a população mundial para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promover uma utilização sustentável dos recursos energéticos.<br />
Atualmente, um quinto da população mundial não tem acesso à energia elétrica. Assegurar o acesso universal à energia até<br />
2030 é um dos objetivos principais <strong>de</strong>sta iniciativa, que procura também reduzir a intensida<strong>de</strong> do consumo energético e aumentar<br />
a utilização <strong>de</strong> energias renováveis.<br />
Apoia esta iniciativa em prol <strong>de</strong> uma energia universal e sustentável.<br />
Vê em baixo algumas ações simples e quotidianas que, quando são realizadas por<br />
todos, têm um gran<strong>de</strong> impacto positivo no meio ambiente e na socieda<strong>de</strong>:<br />
Planeia com a tua família as compras;<br />
Lê os rótulos dos produtos atentamente antes <strong>de</strong> os comprar;<br />
Usa integralmente os alimentos, evitando o <strong>de</strong>sperdício;<br />
Fecha a torneira enquanto escovas os <strong>de</strong>ntes;<br />
Apaga a luz ao sair <strong>de</strong> um ambiente;<br />
Desliga um aparelho eletrónico quando não está sendo utilizado;<br />
Separa o lixo para reciclagem.<br />
A professora Marisa Bernardo<br />
Os alunos e as professoras do Clube <strong>de</strong><br />
Ciências <strong>de</strong>safiam-te a experimentar Ciência! em
Página 19 CIÊNCIAS FISICO-QUÍMICAS<br />
Ciências Físico-Químicas<br />
Fontes <strong>de</strong> Energia Renováveis e Não Renováveis<br />
O ser humano precisa <strong>de</strong> energia para sobreviver. Mas, para além da simples sobrevivência, o ser humano apren<strong>de</strong>u também a<br />
utilizar a energia <strong>de</strong> modo a melhorar as suas condições <strong>de</strong> vida.<br />
O carvão, o vento, o Sol e o petróleo são exemplo <strong>de</strong> constituintes da Natureza a partir dos quais o Homem po<strong>de</strong> obter energia<br />
diretamente. Por este facto, são <strong>de</strong>signados recursos energéticos.<br />
Fontes <strong>de</strong> energia não renováveis<br />
Combustíveis fósseis Combustíveis nucleares<br />
Carvão Petróleo<br />
Gás Natural<br />
As fontes <strong>de</strong> energia não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em quantida<strong>de</strong>s limitadas e se extinguem<br />
com a sua utilização. Estas fontes <strong>de</strong> energia têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para as repor.<br />
São consi<strong>de</strong>radas energias sujas, já que sua utilização é causa direta <strong>de</strong> importantes danos para o meio ambiente e para a socieda<strong>de</strong>:<br />
<strong>de</strong>struição <strong>de</strong> ecossistemas, <strong>de</strong>terioração da camada <strong>de</strong> ozono, aumento do efeito <strong>de</strong> estufa e <strong>de</strong>pendência económica dos<br />
países não produtores das matérias-primas.<br />
Sol<br />
Fontes <strong>de</strong> energia renováveis<br />
Urânio<br />
Água Vento Biomassa Geotermia<br />
As fontes <strong>de</strong> energia renováveis são aquelas que se renovam continuamente na Natureza, sendo, por isso inesgotáveis.<br />
Para além do facto <strong>de</strong> serem inesgotáveis, a utilização <strong>de</strong>stas fontes não gera materiais poluentes e o seu aproveitamento<br />
leva ao <strong>de</strong>senvolvimento económico do local em que está a ser explorada. Têm contudo alguns inconvenientes, como po<strong>de</strong>rem<br />
causar impactos visuais negativos no meio ambiente, po<strong>de</strong>rem gerar algum ruído durante a sua exploração e necessitarem<br />
<strong>de</strong> um investimento inicial significativo para a instalação <strong>de</strong> toda a tecnologia necessária à sua utilização.
EDUCAÇÃO ESPECIAL Página 20<br />
O SUB-DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL presta acompanhamento a crianças e jovens com diferentes<br />
necessida<strong>de</strong>s e síndromes vários, sendo alguns do conhecimento da maioria das pessoas que com eles convivem mas,<br />
outros, pela sua rarida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>m causar alguma insegurança e receio na forma <strong>de</strong> trabalhar e até abordar estas crianças<br />
e jovens. Assim este sub<strong>de</strong>partamento irá, através <strong>de</strong>ste jornal, procurar levar alguma informação alargada a todos<br />
quantos trabalham e se cruzam no dia a dia da escola com estes alunos.<br />
SÍNDROME DE WILLIAMS<br />
O Síndrome <strong>de</strong> Williams (SW) é uma <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m no cromossoma<br />
7 que atinge crianças <strong>de</strong> ambos os sexos.<br />
Des<strong>de</strong> o primeiro ano <strong>de</strong> vida, essas crianças costumam<br />
irritar-se com facilida<strong>de</strong> - em parte <strong>de</strong>vido a terem hipersensibilida<strong>de</strong><br />
auditiva. Problemas motores e falta <strong>de</strong> equilíbrio também<br />
são comuns: <strong>de</strong>mora para começar a andar, incapacida<strong>de</strong><br />
para cortar papel, apertar os atacadores dos sapatos, andar<br />
<strong>de</strong> bicicleta ou dificulda<strong>de</strong>s para se alimentar (<strong>de</strong>vido ao formato<br />
da arcada <strong>de</strong>ntária), por exemplo. Por outro lado, há um<br />
gran<strong>de</strong> interesse por música, boa memória auditiva e muita<br />
facilida<strong>de</strong> na comunicação. Pessoas com este síndrome sorriem<br />
com frequência, utilizam gestos cordiais e mantêm o contacto<br />
visual para comunicar.<br />
Problemas cardíacos, renais e otites são frequentes nas<br />
crianças com este síndrome. Por isso, é importante manter um<br />
acompanhamento clínico para evitar o agravamento <strong>de</strong> doenças<br />
<strong>de</strong>correntes. Na adolescência, escolioses também po<strong>de</strong>m<br />
aparecer.<br />
PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS DA PESSOA COM<br />
SÍNDROME DE WILLIAMS<br />
A face <strong>de</strong> um indivíduo com SW é bastante<br />
característica, com o aumento do volume da região<br />
das pálpebras, nariz com ponta arrebitada e lábios<br />
grossos;<br />
Problemas <strong>de</strong> coração e vasos, como a estenose <strong>de</strong><br />
artéria pulmonar (estreitamento da artéria que leva o<br />
sangue para os pulmões);<br />
Dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alimentação nos primeiros meses <strong>de</strong><br />
vida;<br />
Atraso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento neuromotor / <strong>de</strong>ficiência<br />
mental;<br />
Atraso <strong>de</strong> crescimento com baixa estatura na ida<strong>de</strong><br />
adulta;<br />
Aumento do nível <strong>de</strong> cálcio no sangue (mais freqüente<br />
no 1º. ano <strong>de</strong> vida);<br />
Íris (“menina dos olhos”) com padrão <strong>de</strong> estrela;<br />
Ausência <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>ntes pequenos e, às<br />
vezes, com mau fechamento das arcadas <strong>de</strong>ntárias.<br />
Voz rouca;<br />
Personalida<strong>de</strong> amigável;<br />
Aumento da sensibilida<strong>de</strong> ao som.<br />
OCORRÊNCIA<br />
Ocorre entre 1 em cada 20 000 a 1 em cada 50 000<br />
nados vivos. O diagnóstico no recém-nascido é difícil, a não<br />
ser quando se verificam elevados níveis <strong>de</strong> cálcio, já que as<br />
manifestações como a "face característica", o aspecto da íris,<br />
o estrabismo, os lábios grossos e o sulco naso-labial só se<br />
tornam mais evi<strong>de</strong>ntes em ida<strong>de</strong>s mais avançadas.<br />
A CRIANÇA COM SW NA ESCOLA<br />
A sociabilida<strong>de</strong> não é um problema para crianças com<br />
Síndrome <strong>de</strong> Williams. Mas é preciso tomar cuidado com a<br />
ansieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses alunos. Geralmente preocupam-se <strong>de</strong>mais<br />
com <strong>de</strong>terminados assuntos.<br />
A música é das activida<strong>de</strong>s que mais atraem a atenção<br />
<strong>de</strong>ssas crianças, pela sua sensibilida<strong>de</strong> auditiva.<br />
Cromossoma 7
Página 21 EDUCAÇÃO ESPECIAL<br />
Dos alunos que frequentam o agrupamento <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong>, cerca <strong>de</strong> 6% apresentam<br />
necessida<strong>de</strong>s especiais <strong>de</strong> educação, encontrando-se abrangidos<br />
por legislação específica, visando a promoção da aprendizagem, da participação<br />
escolar e social e do emprego. Para prosseguir com este objectivo, o<br />
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> conta com uma equipa <strong>de</strong> educadores e professores<br />
especializados, com psicólogos e outros técnicos. Alguns <strong>de</strong>stes técnicos<br />
actuam no agrupamento através <strong>de</strong> parcerias com instituições, como o Centro<br />
<strong>de</strong> Educação para o Cidadão Deficiente <strong>de</strong> Mira-Sintra; e programas<br />
específicos, como o Viv@cida<strong>de</strong>.<br />
Uma das dificulda<strong>de</strong>s sentidas pelos técnicos e Direcção prendia-se com a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> um espaço on<strong>de</strong> as crianças e jovens com maiores<br />
dificulda<strong>de</strong>s escolares pu<strong>de</strong>ssem <strong>de</strong>senvolver as suas capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
realização <strong>de</strong> tarefas da vida diária e profissional. Através <strong>de</strong> um projecto<br />
financiado pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Sintra, foi criada uma sala multifuncional,<br />
equipada com máquinas e instrumentos <strong>de</strong> cozinha e oficinas que vai<br />
permitir a aproximadamente duas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong>senvolverem capacida<strong>de</strong>s<br />
e habilida<strong>de</strong>s, como por exemplo: cozinhar, pôr a mesa, cuidados <strong>de</strong><br />
higiene e segurança; e, noutros casos contactarem com activida<strong>de</strong>s oficinais<br />
como: lidar com máquinas, efectuarem concertos e reparações do mobiliário<br />
escolar, cuidarem da horta pedagógica, efectuarem vendas e publicarem o<br />
seu jornal <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>. Esperamos, em breve, contactar com pais, professores<br />
e outros envolvidos no processo, para fazermos uma pequena festa <strong>de</strong> inauguração.<br />
Mas, sem per<strong>de</strong>r tempo, pensamos já no próximo passo: a sensibilização da<br />
comunida<strong>de</strong> local, nomeadamente os empresários, para que disponibilizem a<br />
estes jovens postos <strong>de</strong> formação e inserção profissional, para que a transição<br />
para a plena inclusão venha a ser uma realida<strong>de</strong>, e nisso temos todos a<br />
nossa responsabilida<strong>de</strong>!<br />
Marmelada e doce <strong>de</strong> abóbora confeccionados pelos<br />
alunos em AVD (Activida<strong>de</strong>s da Vida Diária)<br />
Horta Pedagógica<br />
Alguns artigos feitos pelos alunos na Oficina <strong>de</strong><br />
Expressões e na Oficina <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>iras.
E. B. QUINTA DA FIDALGA Página 22
Página 23 E. B. QUINTA DA FIDALGA
Página 24 E.B.1 NOSSA SRA. DA ANUNCIAÇÃO<br />
Os meninos do Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong><br />
Nossa Senhora <strong>de</strong> Anunciação, fizeram<br />
várias activida<strong>de</strong>s alusivas ao Inverno.<br />
Em grupo <strong>de</strong>coraram um boneco <strong>de</strong><br />
neve, utilizando vários materiais e também<br />
apren<strong>de</strong>ram algumas canções e<br />
poesias, aqui estão duas <strong>de</strong>las.<br />
“Boneco <strong>de</strong> Neve”<br />
Chapéu <strong>de</strong> palha<br />
Nariz <strong>de</strong> cenoura<br />
Olhos <strong>de</strong> azeitona<br />
Braços <strong>de</strong> vassoura...<br />
A cabeça é uma bola<br />
Branca e leve<br />
No meio da praça<br />
Parece uma estátua<br />
O boneco <strong>de</strong> neve!<br />
Poesia do Inverno<br />
O Inverno começou<br />
tudo molhou…<br />
o vento soprou…<br />
o frio chegou…<br />
a mãe me agasalhou<br />
com um camisolão<br />
as botas, o gorro<br />
e um blusão.<br />
Mas eu, mesmo assim,<br />
fiquei constipado<br />
tive que ficar<br />
em casa <strong>de</strong>itado.<br />
O senhor Inverno<br />
traz o frio à gente<br />
e por culpa <strong>de</strong>le<br />
eu fiquei doente!<br />
No passado dia 1 <strong>de</strong> março, fomos à Biblioteca Municipal <strong>de</strong> Agualva-Cacém, participar num ateliê intitulado:<br />
“História Maluca”. Iniciámos o nosso ateliê, ilustrando uma colher <strong>de</strong> pau. De seguida, foi-nos dado um texto para ler<br />
chamado “O Pedido <strong>de</strong> Uma Colher <strong>de</strong> Pau”. Lemos o texto <strong>de</strong> diversas formas: a rir, a chorar, <strong>de</strong>itados no chão <strong>de</strong><br />
barriga para baixo, a cantar, a saltar, a gaguejar, como se fosse um relato <strong>de</strong> futebol, entre outras. Quando já nos<br />
tínhamos divertido bastante a ler, escrevemos um texto a pares, on<strong>de</strong> os protagonistas foram as colheres <strong>de</strong> pau que<br />
tínhamos ilustrado. Por fim apresentámos / dramatizámos os textos aos colegas. Foi muito divertido!!!<br />
J.I.<br />
3.ºA