16.04.2013 Views

Rezar com o Irmão João-Batista

Rezar com o Irmão João-Batista

Rezar com o Irmão João-Batista

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

FMS Premier freres PORT:Layout 1 27-11-2009 9:46 Pagina 98<br />

Sofrimentos físicos e morais<br />

[ Nossos primeiros <strong>Irmão</strong>s ]<br />

A saúde do <strong>Irmão</strong> <strong>João</strong> <strong>Batista</strong> nunca foi forte. Viu-se<br />

obrigado a seguir um regime estrito:<br />

“De manhã um pouco de chocolate, sem pão e nada mais.<br />

Durante o dia caldos de ervas, ainda sem pão. De tarde, às quatro<br />

e meia, uma simulação de jantar ou qualquer coisa que lhe<br />

servissem. Disso, <strong>com</strong>ia apenas a metade e nos últimos anos o<br />

quarto da refeição normal de qualquer <strong>Irmão</strong>” (id. p. 281).<br />

E o <strong>Irmão</strong> Luís Maria cita longamente uma carta do <strong>Irmão</strong><br />

Assistente, escrita de l´Hermitage, no dia 2 de janeiro de<br />

1871, na qual lemos:<br />

“Eu não lhe esconderei que eu me repreendi diversas vezes<br />

e posso dizer todos os dias, a respeito deste ponto capital (a<br />

invasão da vida burguesa nas <strong>com</strong>unidades). Minhas enfermidades<br />

me forçaram a seguir um regime que apesar de ser triste<br />

e duro para mim, não edifica os outros... De acordo <strong>com</strong> o bom<br />

desejo que sempre tive de edificar o próximo, eu deveria ter pedido<br />

demissão e me condenar à enfermaria, há vinte anos! Levarei<br />

até a morte, o arrependimento de não ter feito isso” (id.<br />

p. 280, 283).<br />

“Muitas, muitíssimas vezes, escreve o <strong>Irmão</strong> Luís Maria, eu<br />

e o <strong>Irmão</strong> Francisco, tivemos que <strong>com</strong>bater este mesmo pensamento<br />

que nos confiava de viva voz. Ele sentia obrigação de<br />

se limitar e nós, de pedir-lhe insistentemente que seguisse o<br />

único regime alimentar que lhe permitia viver e fazer um trabalho<br />

indispensável ao Instituto. Trabalho que só ele podia<br />

fazer” (id. p. 280).<br />

[ 98 ]

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!