Rezar com o Irmão João-Batista
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FMS Premier freres PORT:Layout 1 27-11-2009 9:46 Pagina 166<br />
[ Nossos primeiros <strong>Irmão</strong>s ]<br />
<strong>Batista</strong> chegou três dias depois. Disse que os velhos eram as<br />
cabeças “fortes” do Instituto. Estes, não adivinhando seu<br />
pensamento, triunfavam. Foram mandados de volta para os<br />
estabelecimentos. O assunto tinha chegado até lá. O <strong>Irmão</strong><br />
Dominique, interrogado a respeito desse fato, respondeu:<br />
“esse pequena peste, esse porcariazinha... fazia pouco caso<br />
dos velhos; nós o obrigamos a ser mais razoável. Bem feito!”<br />
O <strong>Irmão</strong> Dominique não tinha <strong>com</strong>preendido que o <strong>Irmão</strong><br />
<strong>João</strong> <strong>Batista</strong> não aprovava o ato dos velhos, mas que os fazia<br />
voltar aos estabelecimentos, porque os considerava muito<br />
idosos para estudar seriamente.<br />
Em 1885-86, o <strong>Irmão</strong> Silvestre está em Saint-Genis-Laval<br />
<strong>com</strong>o diretor da “Especial”. No ano seguinte é substituído e<br />
<strong>com</strong>eça, sem dúvida, sua vida na enfermaria. Falando da celebração<br />
de suas Bodas de ouro, o <strong>Irmão</strong> Avito diz que não tinham<br />
sido celebradas para ninguém, até 1881. Mas, naquele<br />
ano, os antigos da Casa Mãe, celebraram as do <strong>Irmão</strong> Silvestre<br />
<strong>com</strong> um pequeno extra, no almoço. Foi tudo. O <strong>Irmão</strong> Marie-<br />
Jubin, então diretor, justificou este extra, dizendo que o <strong>Irmão</strong><br />
Silvestre prometia não voltar a celebrar novas Bodas de Ouro.<br />
Algumas páginas antes, o analista, em seu estilo de mosqueteiro,<br />
dava a respeito deste <strong>Irmão</strong>, o seguinte testemunho: “O<br />
<strong>Irmão</strong> Silvestre que, sem saber, pregou uma peça no Fundador,<br />
em 1832... e que levou o carrinho de mão até o celeiro, em<br />
Ampuis, tornou-se mais tarde um fumante inveterado. O cheiro<br />
do fumo se sentia a dez metros de distância e nas reuniões <strong>com</strong>unitárias<br />
in<strong>com</strong>odava os <strong>Irmão</strong>s. Durante toda a vida foi um<br />
professor zeloso, mas seu método poderia ser mais prático,<br />
mais ao alcance dos alunos. Gostava, sobretudo, de ensinar o<br />
catecismo e conseguiu que o deixassem catequizar até o fim”<br />
(Cartas, Repertório, Roma, 1987, p. 478).<br />
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