estrada de ferro mauá - o trem do desenvolvimento urbano ... - CBTU
estrada de ferro mauá - o trem do desenvolvimento urbano ... - CBTU
estrada de ferro mauá - o trem do desenvolvimento urbano ... - CBTU
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
1º Concurso <strong>de</strong> Monografia <strong>CBTU</strong> 2005 – A Cida<strong>de</strong> nos Trilhos<br />
enxurradas, causan<strong>do</strong> assoreamento e obstrução <strong>do</strong>s rios com lama e lixo. As calhas assim<br />
obstruídas provocam inundações <strong>de</strong> áreas urbanizadas.<br />
Destruição <strong>de</strong> manguezais - A <strong>de</strong>struição <strong>do</strong>s manguezais causa a redução da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
reprodução <strong>de</strong> diversas espécies <strong>de</strong> vida aquática e intensifica o processo <strong>de</strong> assoreamento que, ao<br />
longo <strong>do</strong> tempo, resulta na progressiva redução <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> da Baía.<br />
Aterros - A superfície original da Baía <strong>de</strong> Guanabara sofreu uma redução <strong>de</strong> 30%, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> aos<br />
aterros <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a criar novas áreas <strong>de</strong> urbanização. Tais interferências no ambiente natural<br />
causam sérias alterações no sistema <strong>de</strong> circulação <strong>de</strong> águas, reduzin<strong>do</strong> a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
auto<strong>de</strong>puração da Baía e causan<strong>do</strong> danos à vida aquática.<br />
Deficiência <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> saneamento básico - A falta <strong>de</strong> tratamento <strong>do</strong>s esgotos sanitários é a<br />
principal fonte <strong>de</strong> poluição da Baía <strong>de</strong> Guanabara. Em áreas mais pobres da Bacia esgotos correm a<br />
céu aberto. Os efluentes sanitários acabam chegan<strong>do</strong> in natura à Baía, receptora natural <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os<br />
rios, canais e galerias.<br />
Ineficiência na coleta e <strong>de</strong>stino final <strong>do</strong> lixo - A <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> coleta e a falta <strong>de</strong> locais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s<br />
para receber o lixo gera<strong>do</strong> pela população são um <strong>do</strong>s principais problemas da Bacia da Baía <strong>de</strong><br />
Guanabara, causan<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s danos ambientais. Das quase 13.000 t/dia <strong>de</strong> lixo geradas, 4.000 t/dia<br />
não chegam a ser coletadas, sen<strong>do</strong> vazadas em terrenos baldios, rios e canais.<br />
Poluição industrial - Estima-se que 64 toneladas <strong>de</strong> carga orgânica e 7 toneladas <strong>de</strong> óleo são<br />
<strong>de</strong>spejadas por dia na Baía, conten<strong>do</strong> 0,3 tonelada <strong>de</strong> metais pesa<strong>do</strong>s como chumbo, cromo, zinco e<br />
mercúrio. As principais responsáveis por essa carga poluente são as indústrias alimentícias e<br />
químicas, especialmente as petroquímicas.<br />
Aci<strong>de</strong>ntes ambientais - Somem-se ainda os aci<strong>de</strong>ntes com vazamento <strong>de</strong> óleo, que ocorrem com<br />
certa freqüência nas refinarias, portos comerciais, estaleiros e postos <strong>de</strong> combustíveis. O mais<br />
recente ocorreu em janeiro <strong>de</strong> 2000, quan<strong>do</strong> 1,3 milhão <strong>de</strong> litros <strong>de</strong> óleo da Petrobrás vazou na Baía<br />
<strong>de</strong> Guanabara, causan<strong>do</strong> danos aos manguezais, às praias e à população em geral.<br />
3.3 Evolução institucional e econômica 3<br />
O <strong>de</strong>sbravamento da região <strong>de</strong> Magé data <strong>do</strong>s primeiros tempos coloniais <strong>do</strong> Brasil.<br />
Em 1565, após a expulsão <strong>do</strong>s franceses <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, Simão da Mota é agracia<strong>do</strong> por Mem <strong>de</strong><br />
Sá com uma sesmaria e edifica sua moradia no Morro da Pieda<strong>de</strong>, próximo <strong>do</strong> qual, ainda hoje,<br />
existe o porto <strong>de</strong> mesmo nome, a poucos quilômetros da atual se<strong>de</strong> municipal.<br />
Alguns anos <strong>de</strong>pois, Simão da Mota, com outros portugueses e inúmeros escravos, transferiu-se<br />
para a localida<strong>de</strong> Magepe-Mirim, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se originou a atual cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Magé.<br />
Na época, viviam na região índios da tribo <strong>do</strong>s Tamoios, <strong>do</strong>s quais não restam vestígios. A<br />
povoação foi elevada à categoria <strong>de</strong> freguesia em 1696. Próximo dali também se <strong>de</strong>senvolveu, a<br />
partir <strong>de</strong> 1643, a localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nossa Senhora da Guia <strong>de</strong> Pacobaíba, que foi reconhecida como<br />
freguesia em 1755.<br />
3 TCE-RJ, 2004<br />
10