Liber - Astrum Argentum
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(P) o Sol; estes são o Espírito e o Filho da teologia cristã. No centro está o Pai, expresso como Pai e Mãe. I-H (Yod e He), Eta (H) sendo usado para expressar 'a Mãe' em vez de Epsilon (E), para mostrar que Ela foi impregnada pelo Espírito; é o alento ríspido, e não o macio. O centro de tudo é Theta (xx), que originalmente era escrito como um ponto em um círculo (xx), o sublime hieróglifo do Sol no Macrocosmo, e no Microcosmo do Lingam em conjunção com o Yoni. Esta palavra AI(xx)HP (Aethyr) é portanto um hieróglifo perfeito do Cosmo em termos de Teologia Gnóstica. O leitor deveria consultar La Messe et se Mystères, de Jean 'Marie de ...' (Paris et Nancy, 1844), para uma demonstração completa da incorporação dos Mistérios Solar e Fálico no cristianismo). PÊSSEGOS Macio e oco, como tu vences o duro e cheio! Ele morre, entrega-se; a Ti o fruto! Sê tu a Noiva; tu serás a Mãe no futuro. A todas as impressões assim. Não deixes que elas te conquistem; no entanto deixa que elas engendrem dentro de ti. A mais insignificante das impressões, chegada à sua perfeição, é Pan. Recebe mil amantes; tu parirás apenas Uma Criança. Esta criança será o herdeiro do Destino, o Pai. Cap.4 Comentário a este Capítulo, por A.C. Daleth é a Imperatriz do Tarot, a letra de Venus, e o título, Pêssegos, novamente se refere ao Yoni. O capítulo é um conselho de aceitar todas as impressões; é a fórmula da Mulher Escarlate; mas não deve ser permitido a qualquer impressão que domine voce, apenas que lhe frutifique; da mesma forma como o artista, vendo um objeto, não o adora, mas dele engendra uma obra prima. Este processo é exibido como um aspecto da Grande Obra. Os dois últimos parágrafos podem ter alguma referência com o 13º Aethyr (veja-se A Visão e a Voz). Daí é evidente que a humildade e abjeção mencionadas não têm relação com a 10ª 'virtude' à qual é dado o nome de humildade: a humildade de Uriah Heap e Pecksniff, de Tartuffe, do 'Jesus crucificado' da A.C.M., C.I.C.C.U. e semelhantes associações do rebanho, que é sempre acompanhada por hipocrisia, inveja, baixa astúcia e a síndrome de temores característica daqueles que se sabem inferiores. É curioso refletir que na Inglaterra nós associamos essa atitude mental com o Cristianismo, principalmente o Cristianismo Romano, enquanto no Continente precisamente as mesmas características são atribuídas ao Judaísmo. Os 'humildes' nesta passagem estão evidentemente empregando uma definida fórmula mágica, com absoluta energia e confiança. Os resultados da manifestação de Horus são agora ditos como transcendendo 'o Conhecido e o Desconhecido com algo que não tem nome'. Está bem claro que isto é assim, mas é longe de óbvio por que razão o fato deva ser tão enfaticamente afirmado e explicado, especialmente em uma terminologia tão pouco usual e tão obscura. A palavra 'isto' na sentença final pode referir-se ao 'algo' sem nome ou a 'tudo isto'. O 'secreto Lugar de Silêncio' é o útero de Nuit ou 'ovo de azul' que esconde o bebê Harpócrates. A expressão 'Arcano que é aberto' pode talvez ser parafraseada 'a verdade secreta que é manifestada'. O 60
Abismo pode sempre ser tomado como significando 'ausência de apoio'. É a forma ou meio de manifestação de tudo que não está assim manifestado. Alternativamente, pode ser que o abismo é aberto, quer dizer, tornado passível de investigação. 'Tudo isto' não tem nome porque é a 'ultimal unidade demonstrada' (vede CCXX, III, 37) de Horus. Sua identidade absorve estes diversos fenômenos absolutamente por igual. Na perfeita pureza da criança, ou puro louco (Parsifal, ao lhe perguntarem seu nome, responde 'Eu não sei'), todas as diferenças desaparecem para sempre; ver CCXX, I, v. 4 e vv. 22-23. Este verso 7 pode portanto ser sumarizado mais ou menos como segue: A proclamação de Horus por 666 habilitará toda pessoa a executar sua função legítima ou Real Vontade, e assim fazendo, a alcançar a perfeição de sua própria natureza, enquanto que a ilusão de dividualidade é inteiramente destruída. Tal como está escrito, Liber CCXX, I, 44-45: 'Pois vontade pura, desembaraçada de propósito, livre da ânsia de resultado, é toda via perfeita. 'O Perfeito e o Perfeito são um Perfeito e não dois; não, são nenhum!' 8. Tu chegaste aqui, Ó meu profeta, por graves caminhos. Tu comeste do excremento dos Abomináveis; tu te prostraste diante do bode e do Crocodilo; os homens maus fizeram de ti um joguete; tu vagaste como uma maneira pintada, sedutora com doces perfumes e pintura chinesa, pelas ruas; tu escureceste os cantos dos teus olhos com Kohl; tu tingiste teus lábios de vermelho; tu emplastraste tuas bochechas com esmaltes de margim. Tu bancaste a desavergonhada em todo portão e cada beco da grande cidade. Os homens da cidade te seguiram desejosos de te abusar e te bater. Eles mastigaram as douradas lantejoulas de fino pó com as quais tu adornaste os teus cabelos; eles fustigaram tua carne pintada com seus açoites; tu sofreste coisa indizíveis. 8. A essência desta rapsódia é clara; entretanto, o plano em que melhor pode ser interpretada diferirá de acordo com o grau de iniciação alcançado pelo leitor. De um modo geral, porém, pode ser parafraseada: 'Tua alma foi submetida à contaminação da ilusão material e fenomenal. Cf. Cap. II, vv. 4-6, 7-16; III, vv. 4-12, 40-48; IV, vv. 2-3, 5, 33-37, 42-44. Veja-se também Liber VII, diversas passagens, as quais podem ser descobertas pelo reto engenho do Adepto Exempto. 9. Mas Eu queimei dentro de ti como uma pura chama sem óleo. À meia-noite Eu brilhei mais do que a luta; durante o dia Eu excedi completamente o sol; nos atalhos pouco trilhados do teu ser Eu flamejei, e desfiz a ilusão. 9. A despeito do acima, o Sagrado Anjo Guardião tem sempre habitado o ente do Adepto, não necessitando nem mesmo a nutrição representada pelo 'óleo'. (Para este símbolo veja-se o Livro 4, Parte II, Capítulo 5). (Nota de M.: Veja-se também Cap./ IV, v. 36, e o comentário). O Anjo excede igualmente Sol, Lua e Agni, os três princípios que (no simbolismo Hindu) entram em curso sucessivamente durante cada vinte e quatro horas, assim determinando o caráter do Dhyana alcançado em qualquer período do dia. 10. Portanto tu és completamente puro diante de Mim; portanto tu és Minha virgem eternamente. 10. A relação do homem com o seu Anjo independe de seus atos 'qua' homem. Seu Nephesch, considerado como em relação com o não-Ego, é incapaz de interferir com o seu verdadeiro Nephesch. 61
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(P) o Sol; estes são o<br />
Espírito e o Filho da teologia cristã. No centro está o Pai, expresso como Pai e Mãe.<br />
I-H (Yod e He), Eta (H) sendo usado para expressar 'a Mãe' em vez de Epsilon (E), para mostrar que Ela foi<br />
impregnada pelo Espírito; é o alento ríspido, e não o macio. O centro de tudo é Theta (xx), que<br />
originalmente era escrito como um ponto em um círculo (xx), o sublime hieróglifo do Sol no Macrocosmo, e<br />
no Microcosmo do Lingam em conjunção com o Yoni.<br />
Esta palavra AI(xx)HP (Aethyr) é portanto um hieróglifo perfeito do Cosmo em termos de Teologia<br />
Gnóstica.<br />
O leitor deveria consultar La Messe et se Mystères, de Jean 'Marie de ...' (Paris et Nancy, 1844), para uma<br />
demonstração completa da incorporação dos Mistérios Solar e Fálico no cristianismo).<br />
PÊSSEGOS<br />
Macio e oco, como tu vences o duro e cheio!<br />
Ele morre, entrega-se; a Ti o fruto!<br />
Sê tu a Noiva; tu serás a Mãe no futuro.<br />
A todas as impressões assim. Não deixes que elas te conquistem; no entanto deixa que elas engendrem<br />
dentro de ti. A mais insignificante das impressões, chegada à sua perfeição, é Pan.<br />
Recebe mil amantes; tu parirás apenas Uma Criança.<br />
Esta criança será o herdeiro do Destino, o Pai.<br />
Cap.4<br />
Comentário a este Capítulo, por A.C.<br />
Daleth é a Imperatriz do Tarot, a letra de Venus, e o título, Pêssegos, novamente se refere ao Yoni.<br />
O capítulo é um conselho de aceitar todas as impressões; é a fórmula da Mulher Escarlate; mas não deve<br />
ser permitido a qualquer impressão que domine voce, apenas que lhe frutifique; da mesma forma como o<br />
artista, vendo um objeto, não o adora, mas dele engendra uma obra prima. Este processo é exibido como<br />
um aspecto da Grande Obra. Os dois últimos parágrafos podem ter alguma referência com o 13º Aethyr<br />
(veja-se A Visão e a Voz).<br />
Daí é evidente que a humildade e abjeção mencionadas não têm relação com a 10ª 'virtude' à qual é dado o<br />
nome de humildade: a humildade de Uriah Heap e Pecksniff, de Tartuffe, do 'Jesus crucificado' da A.C.M.,<br />
C.I.C.C.U. e semelhantes associações do rebanho, que é sempre acompanhada por hipocrisia, inveja, baixa<br />
astúcia e a síndrome de temores característica daqueles que se sabem inferiores. É curioso refletir que na<br />
Inglaterra nós associamos essa atitude mental com o Cristianismo, principalmente o Cristianismo Romano,<br />
enquanto no Continente precisamente as mesmas características são atribuídas ao Judaísmo.<br />
Os 'humildes' nesta passagem estão evidentemente empregando uma definida fórmula mágica, com<br />
absoluta energia e confiança.<br />
Os resultados da manifestação de Horus são agora ditos como transcendendo 'o Conhecido e o<br />
Desconhecido com algo que não tem nome'. Está bem claro que isto é assim, mas é longe de óbvio por que<br />
razão o fato deva ser tão enfaticamente afirmado e explicado, especialmente em uma terminologia tão<br />
pouco usual e tão obscura. A palavra 'isto' na sentença final pode referir-se ao 'algo' sem nome ou a 'tudo<br />
isto'.<br />
O 'secreto Lugar de Silêncio' é o útero de Nuit ou 'ovo de azul' que esconde o bebê Harpócrates.<br />
A expressão 'Arcano que é aberto' pode talvez ser parafraseada 'a verdade secreta que é manifestada'. O<br />
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