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Liber - Astrum Argentum

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soberano tanto quanto o maior dos Deuses. Mais; tende a levar ao Pecado, isto é, Restrição, uma vez que os<br />

humildes são capazes de não afirmar sua independência e seus direitos. Daí pareceria que em algum senso<br />

a humildade deve ser uma virtude positiva cujo climax em um'êxtase de abjeção' não é menos merecedor de<br />

respeito que qualquer outra forma de transe. Veja-se o Yi, capítulo XV, o Hexagrama Khien. Este<br />

Hexagrama é composto do trigrama do princípio fêmea (xx) modificando o símbolo da Terra (xx). Veja-se o<br />

último Trigrama em <strong>Liber</strong> Trigrammaton. 'Portanto foi o fim daquele sofrimento; mas naquele sofrimento<br />

uma gloriosa estrela de seis pontas por cuja luz eles pudessem enxergar para retornar à Habitação sem<br />

mancha; sim, à Habitação Sem Mancha. (<strong>Liber</strong> XXVII) Abasement (Nota de M.: a palavra usada no original<br />

inglês e traduzida como abjeção) significa movimento em direção à base, isto é, em direção ao Fundamento,<br />

Yesod, que representa a resolução da antinomia Estabilidade-Mudança. Observe-se a harmonia simpática<br />

de todos este símbolos e compare-se-os além disto com a doutrina de Tao Teh King com respeito à suprema<br />

força da água, que permanece em seu próprio nível, e que é a apoteose da fraqueza, no senso que o Tao Teh<br />

King, do princípio ao fim, atribui a esta palavra. Eu tomo esta oportunidade, além do mais, para citar o<br />

Livro de Mentiras.<br />

TAT<br />

Ex nihilo N.I.H.I.L. fit<br />

N. o Fogo que se contorce e queima como um escorpião.<br />

I. a inconspurcada, sempre fluente água.<br />

H. o Espírito interpenetrante, fora e dentro. Não é seu nome ABRAHADABRA?<br />

I. o inconspurcado, sempre fluente ar.<br />

L. a verde terra fértil.<br />

Ardentes são os Fogos do Universo, e em suas adagas eles suspendem o sangrento coração da terra.<br />

Sobre a terra jaz a água, sensual e sonolenta.<br />

Acima da terra paira o ar; acima do ar, mas também abaixo, fogo - e em todos - o material de toda<br />

existência entretecido em Seu invisível desenho está AI(xx)HP.<br />

Cap. 86.<br />

Comentário a este Capítulo por A.C.:<br />

O número 86 se refere a Elohim, o nome das forças elementais.<br />

O título é o sanscrito para Aquilo, no senso de 'O Existente'.<br />

Este capítulo é uma tentativa por substituir Elohim por um hieróglifo mais satisfatório dos elementos.<br />

A melhor atribuição de Elohim é Aleph, ar; Lamed, Terra; He, Espírito; Yod, Fogo; Mem, Água. Mas a<br />

ordem não é boa; Lamed não é satisfatório para Terra, e Yok é uma forma demasiado espiritualizada de<br />

Fogo. (Mas veja-se Livro 4, Parte III).<br />

Parágrafos 1-6. De Nada, Nada é feito. A palavra Nihil é tomada para afirmar que o universo Nada é, e<br />

aquilo será agora analisado. A ordem dos elementos é aquela de Jeheshua. Os elementos são tomados<br />

bastante como na Natureza; N facilmente é Fogo, desde que Marte rege Escórpio; a virgindade de I serve a<br />

Água e Ar, elementos que na Magia são estreitamente entrelaçados; H, a letra do alento, é apropriada para<br />

Espírito; Abrahadabra é chamado o nome de Espírito, porque é Cheth; L é Terra, verde e fértil, porque<br />

Venus, a verdura, fertilidade e chãzice das coisas e a Senhora de Libra, Lamed.<br />

No parágrafo 7 nós nos voltamos para a assim chamada atribuição Jetzirática de Pentagrammaton, aquela<br />

seguida pelo Dr. Dee, e pelos Hindus, tibetanos, chineses e japoneses. Fogo é a Fundação, o miolo central,<br />

das coisas; acima disso forma-se uma crosta, agitada de debaixo, e sobre isso se condensa o vapor d'água<br />

original. Em volta disso flui o ar, criado por Terra e Água através da ação da vegetação.<br />

Assim é o globo; mas tudo isto é um mero tremor no aethyr, AIGHP. Eis aí um novo Pentagrammaton,<br />

presumivelmente passível de uma outra análise dos elementos; mas de forma diversa. Alpha (A) é Ar; Rho<br />

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