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Liber - Astrum Argentum

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alegria. Veja-se os Aethyrs 11º e 3º, e várias passagens similares dos Livros Sagrados. Nós estamos<br />

farantidos pela natureza intrínseca das coisas, enquanto que o burguês está sendo constantemente<br />

perturbado pelos assuntos mais triviais, como a passagem do tempo e a flutuação do câmbio.<br />

As dificuldades da vida no deserto, e em particular o seu horror psicológico, indicam enfaticamente esta<br />

correspondência.<br />

À parte esta referência a Alastor, a palavra NOVAMENTE lembra os históricos eventos de 3 de Dezembro<br />

de 1909 e.v., em Bou Saada, quando 666 passou cerimonialmente pela Iniciação ao Grau de Mestre do<br />

Templo. Isto explica a alusão. Daí é evidente que a importância destes versos é inteiramente prática. Eles<br />

não devem ser tomados em um senso místico, mas como definitivamente predizendo um Grande Retiro<br />

Mágico a ser realizado por 666 em algum período no futuro. Não parece existir qualquer indicação clara<br />

quanto à data dessa jornada, mas suas condições são estabelecidas com considerável precisão, e o local<br />

mesmo da 'consumação' é descrito em termos tais que não deve haver dúvida.<br />

O estudante deveria aqui consultar o relato de tais acontecimentos como a busca e descoberta da Villa<br />

Caldarazzo, se ele deseja aprender a interpretar as instruções recebidas através de visões e oráculos.<br />

Eu sempre tome esta passagem neste sentido. Eu tenho esperado perceber, mais cedo ou mais tarde, que as<br />

mimnhas circunstâncias são tais que o curso de ação apropriado é fazer uma jornada tal que, após, será<br />

verificado que ela é uma precisa e exata realização desta predição.<br />

No momento de escrever este Comentário uma tal jornada está precisamente sendo contemplada, e pode<br />

talvez ser parte dos preparativos dela que eu fui movido a devotar minhas energias à análide deste Livro. É<br />

portanto diretamente pertinente ao meu próprio trabalho, e deveria ser extremamente útil da maneiro mais<br />

prática ao estudante, se eu traçar tão minuciosamente quanto possível as possíveis relações do simbolismo<br />

do texto.<br />

Em vista, porém, da extrema importância desse Grande Retiro Mágico, seria definitivamente impróprio<br />

discuti-lo coram populo enquanto ainda incoado. Mais, é uma característica bem conhecida de toda<br />

verdadeira profecia que, se bem que algumas da alusões devem ser inteligíveis no momento da<br />

pronunciação dela, de forma que o significado geral não seja passível de engano, no entanto devem haver<br />

outras passagens completamente impossíveis de interpretar até que a ocorrência predita venha a se<br />

processar. Em Macbeth e Parte I de Henry VI, Ato I, Cena 4, e Ato IV, Cena I, linhas 30-35, e Atop V, Cena<br />

2, linhas 67-69 ilustram esta condição. O estudante é também referido à interpretação e cumprimento da<br />

profecia em CCXX, III, 47. Nenhum húmero de investigações me teria habilitado a dizer em que sentido as<br />

palavras da predição se viriam a justificar.<br />

No caso do Grande Retiro Mágico indicado nestes versos, os dados são singularmente precisos. Mesmo<br />

quanto ao efeito do Trabalho, V. 63, existe um número de expressões pouco usuais - 'enfeitado', 'ungido',<br />

'Consumação' - as quais no presente são, e devem assim continuar até o evento, perfeitamente obscuras. O<br />

verso, superficialmente, é vago ao máximo. Estas expressões poderiam ser aplicadas a quase qualquer<br />

forma de relação de Aiwass com a Besta. Quando o Retiro for um assunto para a história, tornar-se-á<br />

aparente que estas expressões descrevem com precisão quase matemática a natureza da orgias, e que em<br />

cada caso nenhuma outra palavra poderia substituir a palavra usada. Esta circunstância deveria ser prova<br />

irrefutável para esses que compreendem algo das leis da Natureza, especialmente no que concerne à<br />

doutrina da probabilidade, de que Aiwass possui o poder de predizer ocorrências futuras e de fazê-las<br />

ocorrer conforme Seus planos. A natureza vaga das expressões no presente é evidentemente uma parte<br />

essencial desta prova. Pois se eu fosse capaz de interpretá-las agora da maneira surpreendente e<br />

convincente com o que o tempo me permitirá fazê-lo, eu poderia,a exercendo prudência, e desta forma<br />

destruiria o seu valor evidencial. Este parágrafo foi ditado por mim a Frater O.P.V. na noite de 17 Julho de<br />

1923 e.v. (Na realidade, de 10h às 10.20 da noite, Terça-Feira, 17 de Julho de 1923, no Hotel Au Souffle du<br />

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