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Liber - Astrum Argentum

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O símbolo final é estranhamente e até formidavelmente vivido. A referência aos cães, ao sangue, e ao veloz<br />

cavaleiro pela cidade, sugere a história de Jehu e Jezebel, mas a alusão não é acurada ou completamente<br />

inteligível. O simbolismo geral, porém, é suficientemente claro. Cf., primeiramente, Cap. V, v. 8; <strong>Liber</strong> VII,<br />

Cap. vii, vv. 15-16. Cf. também da uniforme representação do Adepto como uma donzela ou prostituta. Para<br />

o cavaleiro veloz, Cf. Cap. IV, vv. 38-39 e o simbolismo geral do Anjo como portador da sagrada lança ou<br />

phallus; e montado em um cavalo para indicar sua rapidez e seu poder sobre a natureza animal. O sangue é<br />

usado constantemente como um símbolo da vida fluida, o veículo da energia animal.<br />

O significado do verso é então que este derrame da orgia do C.&C. do S.A.G. torna-se a nutrição e o<br />

método de intoxicação dos cães, isto é, de animais de um estágio inferior de evolução. É no entanto<br />

insinuado que eles contêm em si mesmos a divindade escondida. Vede CCXX, Cap. II, v./ 19. Eles têm<br />

apenas que virar ao contrário a sua fórmula mágica para atingir a divindade. Note-se também o uso da<br />

palavra 'lamber' (Nota de M.: "lap" no original inglês; é um anagrama de ALP, (xx), a soma de cujas letras<br />

quando escrita por extenso dá 111), que sugere a sede deles, sua avidez e prazer, mas tamabém está ligada<br />

ao simbolismo do número 111. Este implica a 'pesada escuridão' e a 'morte súbita' envolvidas no processo<br />

de Iniciação. Há também a doutrina toda do 'Tolo' ou 'Louco'. Além de tudo isto, a palavra 'lap' está na<br />

linguagem Angélica (Veja-se o Equinócio I, viii, 'Os 48 Chamados ou Chaves') 'Porque' assim indica que a<br />

limitação e sofrimento desses cães é devida à subserviência deles à faculadade da razão. 'Existe grande<br />

perigo em me; pois quem não compreende estas runas fará uma grande falha. Ele cairá no mundéu<br />

chamado Porque, e lá ele perecerá com os cães da Razão. Agora uma maldição sobre Porque e seus<br />

parentes! Seja Porque maldito para sempre! Se a Vontade para e grita Por que, invocando Porque, então a<br />

Vontade para e nada faz. Se o poder pergunta por que, então o Poder é fraqueza. Também, a razão é uma<br />

mentira; pois existe um fator infinito e desconhecido; e todas as palavras deles são meandros. Bastante de<br />

Porque! Seja ele danado para um cão!' (<strong>Liber</strong> CCXX, Cap. II, vv. 27-33).<br />

O estudante faria bem em meditar sobre estas considerações até que as tenha assimilado completamente,<br />

em separado e em combinação. Ele deveria então construir uma projeção visual da cena descrita neste<br />

verso. Desta forma ele eventualmente chegaria a uma apreensão intuitiva direta da maneira em que o<br />

trabalho da vida inteirade 666 pode auxiliá-lo a participar do sacramento de iniciação. Cf. também <strong>Liber</strong><br />

VII, v.16, vv.20-25(24), vv. 49-50, vv. 56-60; o mesmo Livro, Cap. IV, vv. 17-24; Cap. VII, vv.47-49.<br />

Eu puz tanta ênfase na importância desta passagem devido às seguintes considerações:<br />

Minha carreira mágica pessoal começou quando eu tomei um juramento de alcançar o C.&C. do S.A.G. por<br />

motivos inteiramente egoístas e pessoais. Eu havia, é verdade, experimentado o Transe de Dor, mas a<br />

motivação dada por este para fazer o juramento estava estritamente circunscrita à minha insatisfação<br />

pessoal com a situação em que eu me encontrava - a meu saber, sem nenhuma intenção minha. No curso das<br />

preparações para executar a Operação da Magia Sagrada de Abramelin o Mago, eu descobri que os meus<br />

interesses eram inseparáveis dos do resto da humanidade. No entanto, eu formulei a minha Vontade Real<br />

desta forma: Minha missão na terra era ensinar aos homens 'o próximo passo', isto é, induzí-los a se<br />

devotarem a alcançar o C.&C. do S.A.G. , em vez de tarefas filosoficamente mais universais como<br />

preconizadas pelos sábios Hindus e budistas. Foi a minha própria consecução que me compeliu a ampliar o<br />

alcance de minha Obra para incluir a função de Logos de Aeon, muito como já foi explicado nas passagens<br />

deste Capítulo ainda há pouco discutidas. As duas obras mais importantes. As duas obras mais importantes<br />

de origem estritamente inspirada que eu já produzi são LXV e VII, e agora se torna claro que é natural e<br />

necessário que assim fosse. Pois <strong>Liber</strong> LXV cobre toda possível questão que possa aparecer em conexão<br />

com o Grau de Adeptus Minor, e <strong>Liber</strong> VII faz o mesmo com o Grau de Magister Templi.<br />

61. Também Eu sou a Alma do deserto; tu me buscarás ainda uma vez na solidão de areia.<br />

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