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48. Ó dia da Eternidade, que Tua onda se quebre em glória quieta de safira sobre o laborioso coral que<br />
fabricamos!<br />
48. Esta doutrina é repetida. O coral é o Karma produzido pela acumulação dos nosso atos. Esta<br />
construção foi executada no tempo, e sua necessidade é ser coberta pelo ritmo do Eterno Deleite. O C.&C.<br />
do S.A.G. age como um ponto de contato entre dois contínuos. Nenhum dos dois é compreensível sem o<br />
outro.<br />
49. Nós fizemo-nos um anel de branca areia reluzente, esparzida sabiamente no meio do Oceano Deleitoso.<br />
49. O simbolismo do verso prévio é continuado. O anel indica a perfeição do nosso próprio ser na síntese<br />
das nossas ações. Nós nos constituimos um fenômeno positivo situado em um ambiente de possibilidades<br />
infinitas, com as quais nós podemos estabelecer contato, como preferirmos. Para compreender esta<br />
passagem corretamente nós devemos manter em mente o ensinamento de CCXX sobre a natureza da<br />
existência. A aparição do Khu, a série de casamentos de Hadit e Nuit, leva à congragação do que poderia<br />
ser chamado uma individualidade positiva da Segunda Ordem, a qual está pronta a agir como unidade, e a<br />
invocar Nuit.<br />
50. Que as palmeiras de brilho floresçam sobre a nossa ilha; nós comeremos do seu fruto, e nos alegraremos.<br />
50. Atos de amor sob vontade devem ser dirigidos à criação de obras de arte. Estas são as palmeiras cuja<br />
flor deleita, cujo fruto nutre a nossa personalidade. Tais atos podem também ser dirigidos ao interior - o<br />
processo místico qual oposto ao mágico, a dissolução da personalidade considerada como imperfeição. O<br />
texto indica uma preferência pelo segundo processo. Isto é natural, o trabalho em questão sendo o C.&C. do<br />
S.A.G. ; isto é primariamente um trabalho de dissolução, em vez de mais construção.<br />
51. Mas para mim a água lustral, a grande ablução, a dissolução da alma naquele ressoante abismo.<br />
50-51. Mostram as duas formas em que este plano pode ser executado.<br />
52. Eu tenho um filhinho como um bode malandro; minha filha é como uma aguiazinha sem plumas; eles<br />
conseguirão nadadeiras, para que possam nadar.<br />
52. O simbolismo aqui é particularmente obscuro. O filho é presumivelmente o Ruach, e a filh o Nephesch.<br />
O primeiro parece ser descrito quanto à sua natureza cheia de caprichos, e a segunda quanto a seu pobre<br />
desenvolvimento em matéria de aspiração. Eles devem ser fornecidos com os meios de movimento rítmico. O<br />
defeito do bode é ser malandro, o caráter errático e indisciplinado dos seus pulos; o do Nephesch é sua<br />
preguiça, sua falta de asas. Eles devem ser tornados capazes de movimento ordeiro dentro do elemento da<br />
natureza do Anjo.<br />
53. Para que eles possam nadar, Ó meu amado, nadar longe no mrono mel do Teu ser, Ó abençoado, Ó<br />
menino de beatitude!<br />
45-53. Esta passagem é a mais defícil do capítulo. É difícil considerar seus versos separadamente. No<br />
entanto, parece hão haver própria coerência entre eles, nenhuma idéia ordeira concatenando a sua<br />
diversidade. A solução parece estar em uma realização de que a passagem representa uma descoberta<br />
progressiva. Lembra o relato de uma viagem mental.<br />
Uma das chaves é a súbita mudança de ponto de vista, já comentada nos vv. 43-44. A contemplação da<br />
Beleza leva à reflexão sobre os elementos da Beleza que nós não reconhecemos como belos porque nosso<br />
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