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fátuo, é uma aproximação), e isto é particularmente repugnante, já que o sentido da visão é atribuído ao<br />
Fogo, e deveria ser agudo e luminoso. As atividades que ele controla são vagarosas, gosmentas e<br />
vermiculares. Seus olhos se asssemelham a poços de água venenosa, isto é, eles espreitam e recebem tão<br />
pouca luz quanto possível, quando o olho ideal deveria chamejar de luz. Ele faz com que o ar mesmo ao<br />
redor dele se torne estagnado e fedorento. Anatomicamente, ele se assemelha a um peixe, um habitante de<br />
sangue frio do elemento passivo (Note-se o peixe como símbolo aceitado de Jesus). Mesmo assim, ele é<br />
velho, vagaroso, enquanto que a virtude principal de um peixe é que desliza rapidamente. E ele é enrugado,<br />
oferecendo desnecessária resistência aos seus próprios movimentos, e aumentando sua fricção. Hediondo!<br />
Cascões ou Qliphoth são excrementos sem vida; e Abaddon é o destruidor ou dispersor - o destruidor por<br />
dispersão.<br />
35. Eles me envolveu com seus tentáculos demoníacos; sim, os oito medos se apossaram de mim.<br />
35. Seu método de combate (distinto daqueles do Anjo, que ou transfixa com uma lança ou esmaga com um<br />
raio) é envolver com seus tentáculos demoníacos, e portanto ilusórios. Este método é restringir o Aspirante,<br />
sabendo muito bem que 'a palavra do Pecado é Restrição.' Ele consegue comunicar os 'oito medos', os quais<br />
estão relacionados com as oito cabeças do Dragão que Desce. (Veja-se, para este simbolismo, O Templo do<br />
Rei Salomão, Equinócio I, volumes i, ii e iii). Elas são as restrições da Tríada Superna tentadas pelas sete<br />
Sephiroth abaixo do Abismo e por Daath. Por isto, o Dragão que Desce é mostrado na Árvore da Vida<br />
abaixo do Abismo após a Queda, e no chão do Sepulcro de Christian Rosencreutz. No simbolismo mais<br />
antigo, as oito cabeças são as oito Reis do Edom.<br />
36. Mas eu estava ungido com o mui-doce óleo do Magister; escorreguei no abraço como uma pedra da<br />
funda de um menino dos bosques.<br />
36. O Aspirante está 'ungido com o mui-doce óleo do Magister'. O Magister pertencendo a binah, este óleo<br />
pode ser tomado como simbolizando seu Neschamah ou aspiração. Veja-se o relato do Óleo Santo dado no<br />
Livro 4, Parte II. (O Óleo Santo é a Aspiração do Magista; é aquilo que o consagra à busca da Grande<br />
Obra; e tal é a sua eficácia que consagra todo o mobiliário do Templo e os seus instrumentos. É também a<br />
graça do crisma, pois esta aspiração não é ambição; é a qualidade outrogada pelo alto... É a pura luz<br />
traduzida em termos de desejo.<br />
Não é a Vontade do Magista, o desejo do mais baixo de atingir o mais alto; é a centelha do mais alto no<br />
Magista, que deseja unir o mais baixo a si. Também, a propriedade essencial de substâncias oleosas é<br />
diminuir a fricção e aumentar a facilidade de movimento. É portanto precisamente a réplica correta contra<br />
este tipo de ataque.<br />
Ainda mais, o Aspirante se compara a uma pedra, o que se refere à pedra cúbica simbólica do Adeptado<br />
perfeito, sendo a perfeição quadrada e equilibrada da Maçonaria espiritual; é circundada por seis<br />
quadrados que significam proteção de Macroprosopus. Vede também o simbolismo da Pedra no Sohar, um<br />
assunto demasiado extensivo para que possamos fazer mais que esta referência aqui. Há, ainda mais, uma<br />
identificação da Pedra com o Falo Sagrado e com o Sol, tal como adorado no Templo de Diana em Éfeso e<br />
na palavra ABRASAX. Em nossos próprios Livros Santos, vede o Cap. V, vv. 6 e 58 deste Livro, e <strong>Liber</strong> VII,<br />
Cap. vi, v. 2 ('Nós nos construímos um templo de pedras na forma do Universo, mesmo tal como tu usaste<br />
abertamente e eu escondido'. Nesta última conexão, note-se a justaposição apropriada de pedras como<br />
simbólica da Grande Obra.<br />
Isto é encontrado também na Voz do Silêncio, onde esses que alcançaram a libertação se constróem a si<br />
mesmos num muro para proteger a humanidade. Vede também <strong>Liber</strong> VII, Cap. vii, v. 6 ('Nós sabemos<br />
porque tudo está escondido na pedra, dentro do caixão, dentro do grande sepulcro, e nós também<br />
respondemos Olalam! Imal! Tutulu! como está escrito no antigo livro').<br />
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