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Liber - Astrum Argentum

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45. Frases extravagantes tentam registrar o Evento.<br />

46. Também seu corpo tremeu e cambaleou com a carga daquela dita, e daquele excesso, e daquele ultimal<br />

inominável.<br />

46. O corpo físico, seus nervos (ao tentarem reagir simpaticamente à experiência) sendo carregados além<br />

de sua capacidade, é atingido.<br />

47. Eles gritaram Ele está ébrio ou Ele está louco ou Ele sente dor ou Ele está a ponto de morte; e ele näo os<br />

ouviu.<br />

47. O observador (outros, ou a própria mente racional dele) não compreende o que se passa.<br />

48. Ó meu Senhor, meu bem-amado! Como hei de compor cantos, quando até a memória da sombra da tua<br />

glória é uma coisa além de toda música da fala ou do silêncio?<br />

48. Tudo isto é inexprimível.<br />

49. VÊ! eu sou um homem. Mesmo uma criancinha poderia näo Te suportar. E entäo?<br />

45-49. Esta passagem descreve a reação do Adepto ao estado de Êxtase. O ponto é, que toda tentativa de<br />

descrição é fútil.<br />

49. Então o adepto foi arrebatado em dita, e o além da dita, e excedeu o excesso do excesso.<br />

49. Mesmo a inocência de uma criança näo poderia suportar o impacto do Anjo. Um homem, tendo idéias<br />

fixas de verdade, sofre um terrível abalo quando elas säo todas despedaçadas, tal como acontece nesta<br />

experiência.<br />

50. Eu estava só num grande parque, e junto a um certo outeiro estava um anel de relva profunda esmaltada<br />

onde uns vestidos de verde, lindíssimos, brincavam.<br />

51. Em seu brinquedo eu cheguei até mesmo à terra do Sono Encantado.<br />

51. Brincando assim eu cheguei a um estado de êxtase poético (Sono Encantado).<br />

Aí eu me senti feliz.<br />

52. A noite inteira eles dançaram e cantaram; mas Tu és a manhã, Ó meu querido, minha serpente que Te<br />

enroscas em redor deste coração.<br />

50-52. O parque é o mundo das idéias bem plantadas e bem cultivadas, tais como o literato e o letrado<br />

usufruem. Aqui eu encontrei um lugar onde eu podia exaltar minha consciência (ou outeiro). Perto estava<br />

um anel de relva (minha poesia) em que brincavam fadas (meus personagens, minhas frases, meu ritmo,<br />

etc.)<br />

52. Mas isto tudo aconteceu durante a noite; meu mais elevado êxtase poético é como escuridão comparado<br />

à luz do Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião.<br />

53. Eu sou o coração, e Tu a serpente. Aperta mais teus anéis em volta minha, para que nem luz nem dita<br />

possam penetrar.<br />

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