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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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Essa metodologia, junto com o CRIE, foi aplicada a quatro empresas da carteira do<br />

BN<strong>DE</strong>S, empresas parceiras muito fortes em intangíveis: a Embraer, a Suzano, a Totvs e a<br />

Genoa, esta última sendo a única pequena empresa, uma start­up na área de biotecnologia.<br />

Terminando essa fase de teste inicial, em março, mais trinta e seis empresas da<br />

carteira do BN<strong>DE</strong>S foram testadas com essa metodologia. Em julho já adotamos a<br />

metodologia e em setembro começou a ser implementado um novo conceito setorial para<br />

fazer parte dessa nova metodologia de inovação. Se já ampliamos o conceito de intangíveis,<br />

agora estamos melhorando e vendo como cada empresa se insere dentro do seu setor,<br />

dentro do seu padrão de concorrência.<br />

Eu teria mais para falar, como isso impacta em políticas, em programas do BN<strong>DE</strong>S<br />

de inovação, mas acho que vou ficar por aqui, porque o central era falarmos da metodologia.<br />

Essa apresentação estará na Internet. Eu concluo a minha apresentação falando das ações<br />

práticas, das primeiras respostas aos desafios. O grande desafio, como eu mencionei, é a<br />

economia do conhecimento versus a economia industrial. Portanto, a maior ênfase no futuro<br />

e na avaliação dos intangíveis na hora em que você avalia o risco de crédito; o foco na<br />

estratégia empresarial, que toma uma dimensão importantíssima; e diferentes formas de<br />

apoio à inovação, diferentes conceitos de inovação, um conceito de inovação muito mais<br />

amplo e também relacionado à novas formas organizacionais de comercialização de<br />

produtos.<br />

Uma das respostas do BN<strong>DE</strong>S é o Criatec, que é o nosso fundo de seed money, que<br />

já adota essa metodologia de avaliação de intangíveis quando faz a avaliação de uma<br />

pequena empresa. Uma nova linha de inovação denominada Linha de Capital Inovador,<br />

onde a visão do projeto é substituída por uma visão de empresa, então o financiamento é<br />

para planos estratégicos de inovação dessa empresa. E o projeto de avaliação de<br />

intangíveis, que foi o foco da minha apresentação. Muito obrigada.<br />

SONIA TUCCORI<br />

Helena, muito obrigada, foi muito interessante e estimulante essa nova iniciativa do<br />

BN<strong>DE</strong>S em nos apoiar no caminho da inovação, evolução, economia do conhecimento. Eu<br />

queria dar agora espaço à Ada da FINEP para debater o tema.<br />

ADA CRISTINA GONÇALVES VIANNA<br />

Eu queria comentar alguns pontos. Eu pessoalmente comecei a olhar com mais<br />

atenção a questão de propriedade intelectual quando coordenava uma agenda de capital de<br />

risco, percebendo por parte do mercado de investidores como a valoração do negócio. Isso<br />

também passava muito pela questão tecnológica, um ponto importante de decisão para o<br />

investimento. Já atuando na FINEP, inclusive, isso de alguma maneira me chamou atenção.<br />

De alguma forma, eu trago aqui três comentários ou reflexões.<br />

Naquele momento, e de um tempo para cá, comecei a tentar fazer alguma analogia,<br />

não completa e nem automática, com relação aos métodos de valoração com abordagens<br />

mais financeiras, tradicionais, com a tentativa de valorar tecnologias e a partir daí decidir<br />

investimentos, projetando ganhos econômicos para os investidores, para os<br />

empreendedores. Isso para um viés. Para o lado da ação de fomento, percebemos hoje, e<br />

eu me remeto à apresentação do Glauco Arbix ontem de manhã. Ele fez um painel de vários<br />

sistemas de inovação em vários países, onde a referência da atuação da universidade, além<br />

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