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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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INTRODUÇÃO<br />

A realização do XI encontro da REPICT representou para toda a equipe uma nova<br />

etapa do trabalho. Pessoalmente, o evento vem marcar um novo e grande desafio<br />

profissional, uma vez que coincidiu com o convite para assumir a coordenação da Rede<br />

Temática de Propriedade Intelectual em função da transferência da Maria Celeste Emerick<br />

para o Ministério de Meio Ambiente. Depois de mais de oito anos como colaboradora e<br />

representante da FINEP na REPICT, me defronto com a responsabilidade de colaborar na<br />

condução de um trabalho que integra mais de vinte instituições participantes no Rio de<br />

Janeiro e em um momento que o tema propriedade intelectual ganha outro contorno, pois<br />

passa a integrar definitivamente a estratégia de negócios de empresas e de atuação das<br />

instituições de pesquisa brasileiras.<br />

Durante esta primeira década de trabalho a equipe da REPICT, sob orientação da<br />

RE<strong>DE</strong>TEC e coordenação da Maria Celeste, se dedicou a um trabalho intenso de<br />

sensibilização, informação e capacitação de diversos atores do sistema de C, T & I local e<br />

nacional com o apoio estratégico do INPI e da OMPI, sobre os principais mecanismos de<br />

proteção intelectual, esforço esse reconhecido pelas instituições parceiras brasileiras e<br />

internacionais.<br />

Com a consolidação da chamada “sociedade do conhecimento”, a questão dos ativos<br />

intangíveis – sua inserção nos modelos de negócio, a necessidade de identificação de<br />

novos métodos de valoração, entre outros aspectos – traz um novo cenário e patamar de<br />

atuação para toda a nossa equipe de colaboradores. Nesse cenário, precisamos avançar e<br />

atuar em novas frentes. Com esse objetivo, estamos incorporando à nossa agenda de<br />

trabalho as questões setoriais, os diferentes modelos de negócio associados ao processo de<br />

consolidação dos mecanismos e políticas de gestão, comercialização e transferência de<br />

tecnologia entre os diferentes agentes institucionais do sistema de ciência, tecnologia com o<br />

mercado.<br />

O tema de Propriedade Intelectual, até pouco tempo atrás, muito mais restrito às<br />

discussões e agendas jurídicas ganha forma e contorno mais ampliados, integrando de<br />

forma cada vez mais presente as estratégias e os modelos de negócio de empresas de<br />

diferentes portes e setores do país e mundo, o que pode ser constatado pelas informações<br />

divulgadas em mídia especializada e comprovada no expressivo aumento do número de<br />

pedido de patentes realizados nos dois últimos anos pelos países de economias<br />

desenvolvidas e em consolidação.<br />

Para que o Brasil tenha uma melhor resposta de desenvolvimento, precisamos<br />

pensar em políticas de C, T & I de forma integrada, onde o tema de propriedade intelectual<br />

ganha um papel estratégico e não somente represente, ou seja tratado, pelo vetor jurídico.<br />

Pensando em atuar de forma mais efetiva, tomamos algumas decisões no endereçamento<br />

de temas e na incorporação de novas variáveis a serem trabalhados nos próximos anos,<br />

como, por exemplo, tratar PI vis­a­vis a questão setorial. È preciso trabalhar de forma mais<br />

próxima e integrada com as diferentes variáveis dos setores industriais: importância<br />

diferenciada para as questões de PI, modelos e escolha dos mecanismos mais apropriados<br />

em função de suas dinâmicas de mercado.<br />

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