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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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a obstaculizar el progreso tecnológico futuro. Lo más importante, el foco más importante en<br />

materia de política tecnológica, es la difusión y la adaptación de tecnología extranjera.<br />

Muchas gracias a todos.<br />

GUILHERME ARY PLONSKI<br />

Agradeço a gentileza da exposição feita pelo Dr. Alejandro Roca Campañá, que nos<br />

apresentou um contexto mundial e regional para o tema propriedade intelectual, inovação e<br />

desenvolvimento. Ele levantou algumas questões que certamente serão objetos do debate.<br />

Apenas me permito antecipar a última frase do seu último slide, trazendo que o foco deve<br />

ser de exposição maior à tecnologia estrangeira, à sua difusão, que certamente merecerá<br />

uma reflexão em momento oportuno.<br />

E com particular alegria que eu passo a palavra ao Dr. Jorge Ávila, conhecido de<br />

todas e todos, ex­diretor da FINEP, atual presidente do INPI que, junto com a OMPI, a<br />

RE<strong>DE</strong>TEC e a REPICT, é realizador deste grande evento.<br />

JORGE AVILA<br />

Boa tarde a todos. Farei uma apresentação comentando o marco normativo brasileiro<br />

e os impactos que ele tem no comércio internacional do País. É uma discussão bastante<br />

relevante dentro do contexto da XI REPICT. Como vocês devem ter observado, este<br />

encontro está muito orientado para os aspectos internacionais.<br />

Acreditamos que haja no momento, no país, o pensamento de como vencer a<br />

barreira da exportação da propriedade intelectual brasileira, ou seja, como proteger o<br />

conhecimento brasileiro lá fora e como extrair valor desse conhecimento protegido. Esse é o<br />

tema que tentarei de alguma maneira abordar. Procurei fazer uma apresentação<br />

sistemática. Vamos ver se eu serei bem sucedido.<br />

A primeira questão é que há um debate internacional importante sobre esse tema. Eu<br />

acho importante que contextualizemos essa discussão nesse debate. Essa discussão talvez<br />

possa ser simbolicamente, mas de maneira realista, resumida em torno da Agenda para o<br />

Desenvolvimento proposta pelo Brasil e outros países à OMPI. Daqui a pouco o nosso<br />

colega Kenneth da Nóbrega terá a chance de trabalhar esse tema com mais detalhes.<br />

O aspecto fundamental dessa discussão gira em torno de promover a inclusão dos<br />

países em desenvolvimento na economia globalizada do conhecimento. A pergunta é: que<br />

sistema de propriedade intelectual é capaz de promover essa inclusão e que sistema de<br />

propriedade intelectual afasta ou poderia afastar novos entrantes, novas empresas,<br />

empresas dos países em desenvolvimento, dos benefícios desse sistema?<br />

Essa questão se organiza em torno da própria discussão do mandato de uma<br />

organização do sistema das Nações Unidas, que tenha por propósito regular o ambiente de<br />

propriedade intelectual ao redor do mundo. Acredito que uma questão que precisa ser<br />

explorada, para que essa missão possa ser cumprida de maneira adequada, é a do<br />

significado que “harmonização” possa ou deva ter nesse campo.<br />

O princípio básico (de uma agenda pró­desenvolvimento) é que qualquer iniciativa de<br />

harmonização deve ser concebida de modo a produzir um ambiente inclusivo. Há, talvez,<br />

nos países em desenvolvimento uma tensão entre as posições que rejeitam a harmonização<br />

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