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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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informando nome e instituição, e formule muito objetivamente a questão para que possamos<br />

atender ao máximo.<br />

<strong>DE</strong>BATE<br />

AYRTON, INPI<br />

Sou examinador de patentes do INPI. Meu comentário a respeito do que você falou<br />

do relatório descritivo das patentes é que vemos com muita freqüência que os pedidos<br />

nacionais são muito mal escrito, não só o pequeno invento, mas também as invenções<br />

geradas dentro das universidades. Os pedidos chegam às nossas mãos com a grande<br />

probabilidade de serem indeferidos, porque são mal descrito e mal reivindicados. Então,<br />

acho que o ponto que a senhora falou a respeito da descrição é muito importante. Eu<br />

gostaria que a senhora comentasse mais sobre isso. Quanto à divisão da lucratividade da<br />

comercialização de algum invento, existe uma divisão que pode ser de até a terça parte para<br />

cada um, para a equipe que está pesquisando da universidade como um todo e para o<br />

órgão de fomento. Não seria isso? Quem negocia isso? Obrigado.<br />

LOURENÇA FRANCISCA DA SILVA<br />

Vou comentar primeiro sobre os relatórios. Eu comecei em propriedade intelectual<br />

escrevendo relatório de patente. Os meus primeiros relatórios, de 1983, eram realmente<br />

vergonhosos, eram muito mal escritos mesmo. Hoje eu vejo que, depois de um<br />

amadurecimento, depois de muita leitura de patentes, o quanto se deixou de proteger.<br />

Escrever patente não é obvio, ainda mais quando se olha num pedido americano, ou mesmo<br />

num pedido alemão, o nível de detalhes solicitado. Eu tenho alertado para isso, porque eu<br />

tenho lido e visto que precisa sim melhorar. Um dos maiores problemas hoje dentro dos<br />

NITs é escrever patente, o que foi identificado até pela FINEP, e um dos treinamentos<br />

financiados pela FINEP para os NITs é justamente o de redação de patente. Eu sempre digo<br />

que o paper abre o conhecimento cientifico e a patente fecha a informação tecnológica. São<br />

completamente diferentes. A patente tem um foco, o paper não. No paper tem que se<br />

justificar tecnicamente para seus pares que aquilo que está se propondo é conceitual e<br />

novo. Eu sempre digo que tem que se fazer uma lista de tudo que é novo no pedido de<br />

patente, no projeto, para depois começar a fazer o relatório. Se você consegue identificar o<br />

que é novo, significa que você já fez uma busca anterioridade. Eu concordo com você, é<br />

fundamental, sem estar bem protegido, o produto se torna fraco para negociar.<br />

O segundo ponto, sobre a divisão de 1/3, a Lei de Inovação diz que tem que ser para<br />

o pesquisador, servidor público, no mínimo 5% e no máximo 1/3, dependendo de cada ICT.<br />

Essa distribuição é regra de cada ICT mediante seu regulamento interno. Tem ICT que pode<br />

dar 10%, por exemplo. A CNEN optou por dar 1/3, e deste, distribuir para a equipe direta no<br />

projeto, ou seja, os inventores diretos e a equipe de apoio, 80% e <strong>20</strong>%, respectivamente.<br />

CLAU<strong>DIA</strong> CANONGIA<br />

Como coordenadora desta mesa, eu tenho uma pergunta que não quer calar sobre<br />

negociação. Qual é a metodologia e quais são os indicadores usados para precificar uma<br />

tecnologia, principalmente com ICTs que trabalham com algo que eu chamo de expectativa<br />

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