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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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mecanismos de controle que façam com que esses pesquisadores possam identificar que é<br />

melhor ter alguém o representando, uma vez que terá alguém com muito mais competência<br />

para fazer isso do que eu lidando diretamente com uma multinacional. A evolução passa<br />

muito por essa linha. Nesse caso específico da pesquisadora que eu comentei, quando eu<br />

levantei essa questão, ela concordou comigo com o fato de que ela não podia resolver um<br />

problema de uma multinacional dentro de um laboratório público. Mas ela nem tinha dado<br />

conta desse tipo de questão. Acho que tem um papel de informação, convencimento, que<br />

precisa ser feito.<br />

LOURENÇA FRANCISCA DA SILVA<br />

Eu acho que esse tipo de inovação aberta, até pelo próprio livro, é muito mais<br />

desafiante para aluno. É uma ferramenta em que se descobrem novos talentos, Muito mais<br />

do que para um pesquisador empregado, que tem sua atividade cotidiana regular, seja<br />

dentro de um laboratório público ou privado. Para um aluno é uma ferramenta extremamente<br />

instigante. Também, para as empresas, uma parte é inovação aberta, mas aquela<br />

competência tecnológica que é crítica para isso, ela não faz. Eu queria que você abordasse<br />

um pouco mais sobre isso.<br />

RAFAEL CLEMENTE<br />

Essa questão de ser mais interessante para os alunos, pelo que eu tenho<br />

acompanhado, isso tem um espectro bem amplo. Existe uma série de casos de<br />

pesquisadores aposentados que montam laboratórios maravilhosos dentro de casa. O<br />

hobby dele é resolver problema tecnológico. Nesse caso, obviamente, o pesquisador não<br />

tem vínculo empregatício. Já vi casos de alguns professores que passaram alguns desafios<br />

desses como prova, questão, não sei se com intenção de ganhar algo. Nessa questão da<br />

inovação aberta, sem dúvida, existem duas questões que são chaves. Muitas vezes as<br />

pessoas entendem mal o que é fazer inovação aberta. Para conseguir fazer bem inovação<br />

aberta, você tem que ter muita competência de pesquisa interna. Para você identificar que<br />

alguma coisa no ambiente pode ser importante, você tem que conhecer muito daquilo. Só<br />

que isso muda a forma como você enxerga essa responsabilidade. Quando você coloca<br />

uma questão tecnológica nisso, você está explicitando quais são os seus problemas, e<br />

quando você explicita seus problemas, você está divulgando em que está trabalhando.<br />

Nisso, sem dúvida, tem que ser feito um filtro do que está se jogando para fora e o que eu<br />

quero deixar escondido para que nenhum dos meus concorrentes saiba. Isso é um aspecto<br />

crítico. A outra questão é que se deixar de fazer pesquisa interna, em pouco tempo você<br />

não consegue enxergar nada do que está do lado de fora. Isso não é uma alternativa, não é<br />

algo interno ou externo, é aberto ou fechado. É uma distinção importante para se entender<br />

bem o conceito.<br />

CARLOS ALBERTO, UERJ<br />

Em que medida a efetiva implantação da Lei de Inovação, na sua totalidade,<br />

restringe ou aprimora essa questão da inovação aberta? Você vê alguma relação? Em que<br />

sentido essa relação se apresenta?<br />

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