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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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metas e, a partir delas, foi definido um conjunto de projetos a serem financiados pelos<br />

fundos do governo para pesquisa e desenvolvimento. Foi uma rede orquestrada pelo próprio<br />

governo, onde todos esses atores se conectaram e usaram esse instrumento como um<br />

mecanismo de identificação de quais eram os gargalos e quais as necessidades a serem<br />

desenvolvidas.<br />

Para terminar, eu gostaria de colocar o que é importante para que isso seja<br />

implementado, para que essa metodologia de rede possa ser desenvolvida. É importante<br />

que se definam, com muita clareza, as áreas de interesse e o escopo de cada um desses<br />

roadmaps. Para onde vai essa visão e o que vai estar ali dentro? Definir os atores a serem<br />

contemplados, se toda a cadeia, se apenas os concorrentes, se apenas a universidade.<br />

Quais tipos de perspectivas eu quero trazer para a construção desse tipo de instrumento?<br />

Promover a construção coletiva do roadmap. Coletivo é uma palavra chave. O poder desse<br />

tipo de instrumento está em se trazer diversidade e integrar as diversidades ao longo do<br />

tempo. Definir o conjunto de iniciativas, metas e prioridades de ação que precisarão de<br />

desenvolvimento dentro daquela rede. E planejar os projetos, os recursos a serem alocados.<br />

Essa lógica é um conjunto de passos para que você possa utilizar esse instrumento<br />

como um mecanismo de governança de uma rede de desenvolvimento. Para isso, é<br />

importante tanto acompanhar a evolução desse ambiente, desse conjunto de iniciativas<br />

desenvolvidas, quanto executar e controlar esse conjunto de tarefas. Obviamente isso tem<br />

que se manter vivo. Ao longo dos anos, tem que se garantir que essa visão continua<br />

valendo, continua sendo atualizada.<br />

Quem quiser mais informação, aqui temos um blog sobre esse assunto que está<br />

sendo razoavelmente atualizado, ou também o meu e­mail para contato. Muito obrigado.<br />

<strong>DE</strong>BATE<br />

RICARDO PEREIRA<br />

Achei a apresentação clara e didática, como são, em geral, as apresentações do<br />

Rafael. Seria muito interessante que o pessoal da FINEP estivesse aqui, já que eles estão<br />

estimulando a parceria dos NITs, uns com os outros, sob a forma de redes.<br />

Por estar aqui coordenando esta mesa, eu já queria fazer uma indagação ao Rafael.<br />

Logo no começo, você mencionou que, entre as características de rede, seria possível<br />

encontrar redes verticalizadas e redes mais horizontais. Para mim, como leigo, me parece<br />

que quanto mais horizontal a rede, mais fácil o fluxo de informações, ou mais efetividade ela<br />

consegue nas suas ações. O equilíbrio entre os nós das redes, entre os parceiros, isso faz<br />

algum sentido para uma rede ou você pode ter redes diferenciadas com parceiros grandes,<br />

pequenos e com vários níveis de hierarquização nas decisões? Como isso funcionaria?<br />

RAFAEL CLEMENTE<br />

Isso vai depender muito do propósito pelo qual aquela rede está sendo desenvolvida<br />

e da própria característica desses atores. Se imaginarmos o caso que todos usam para<br />

comentar, a Petrobras. É impossível fazer uma rede onde a Petrobras não tenha uma<br />

preponderância maior em relação aos outros atores colocados naquela rede? Aposto que<br />

vários fornecedores têm todo o interesse de estar numa mesma rede na qual eles possam<br />

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