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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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Parte 3 – Gestão de Competências em Rede com Foco em Propriedade Intelectual<br />

Coordenação:<br />

Ricardo Pereira, Coordenador da Agência UFRJ de Inovação.<br />

Instrutor:<br />

Rafael Clemente, Pesquisador da COPPE/UFRJ e Professor da UERJ.<br />

RICARDO PEREIRA<br />

Vamos agora iniciar a terceira parte do curso de gestão e valoração de intangíveis<br />

com a apresentação do Rafael Clemente. Eu conheço o Rafael há bastante tempo. Ele é<br />

formado em Engenharia de Produção pela UFRJ, tem mestrado em Ingegneria Gestionalli<br />

no Politecnico di Torino e mestrado em Engenharia de Produção também pela UFRJ. Ele é<br />

doutorando pela COPPE em Engenharia de Produção e é professor da UERJ.<br />

Antes de começar, eu queria ressaltar que ele falará de redes e aplicação de redes<br />

na gestão da inovação. Eu, durante muito tempo, até o ano passado, participei de uma rede<br />

muito interessante, que é chamada COEP, uma rede nacional de mobilização social. Ela<br />

começou como um comitê de entidades no apoio do combate à fome pela vida. Foi criada<br />

pelo Betinho, pelo professor Pinguelli da COPPE e pelo Dom Mauro Morelli. É uma rede<br />

fantástica de mobilização social, que hoje se espalhou pelo Brasil, e existe em todos os<br />

estados. Agora ela começou a se multiplicar em COEPs municipais. É uma rede que pode<br />

servir de exemplo para todos.<br />

Outra questão que tenho visto com muitos bons olhos é a articulação de Minas<br />

Gerais, as redes mineiras e o resultado que isso está gerando. As universidades atuam em<br />

rede, tem a rede mineira de inovação, a rede mineira de incubadoras. O mineiro não só<br />

trabalha em silêncio, mas trabalha em rede. Isso deve ser olhado com muita atenção.<br />

RAFAEL CLEMENTE<br />

Eu vou falar um pouco dessa discussão de redes, com uma ênfase muito forte na<br />

discussão de redes para desenvolvimento, para inovação. Vou associar um pouco essa<br />

discussão de redes com a discussão de inovação tecnológica. Como o meu viés é muito<br />

focado em Engenharia de Produção, eu tendo sempre a buscar alguns frameworks, alguns<br />

métodos para tentar, de alguma forma, projetar, organizar e controlar um pouco melhor o<br />

mundo. Vocês verão que na minha apresentação eu tentarei trazer um modelo de como<br />

essas redes de desenvolvimento, essas redes de inovação, podem ser projetadas e geridas<br />

ao longo de todo o seu ciclo de vida. Para tentar ajustar a encomenda que me foi feita, eu<br />

dei uma enxugada rápida no material, mas para quem me conhece ou já participou de algum<br />

dos meus cursos, essa enxugada significa que ainda ficaram mais de sessenta slides. Isso<br />

significa que temos muita coisa para falar. Eu coloquei alguns slides já com a intenção de<br />

não passar falando, não explicar com detalhes, mas muito para que vocês possam ter o<br />

material e possam consultá­lo em outras ocasiões.<br />

Primeiro, vou falar bem rápido sobre alguns conceitos básicos para que possamos<br />

uniformizar a linguagem, saber o que era dito de redes e como essa discussão está sendo<br />

abordada atualmente. Depois vou falar um pouco sobre algumas motivações para atuação<br />

em redes, especialmente nas redes de desenvolvimento e inovação. Em seguida, falarei<br />

sobre as discussões que estão na moda nessa linha de redes. Muitos de vocês já conhecem<br />

sobre um conceito que atualmente vem sendo muito trabalhado, que é o conceito de<br />

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