16.04.2013 Views

DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Parte 2 – Gestão Tecnológica visando à Colaboração e Competitividade<br />

Coordenação:<br />

Marinilza Bruno de Carvalho, Coordenadora do Programa de Propriedade Intelectual e<br />

Transferência de Tecnologia, UERJ.<br />

Instrutor:<br />

Maria Ester Dal Poz, Pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde<br />

(CDTS), FIOCRUZ.<br />

MARINILZA BRUNO <strong>DE</strong> CARVALHO<br />

Boa tarde a todos. É com prazer que vamos dar início à segunda parte do curso de<br />

Valoração e Gestão de Intangíveis. O tema é muito interessante e propicia uma importante<br />

discussão. Eu quero apresentar a vocês Maria Ester Dal Poz, doutora em política científica e<br />

tecnológica pela UNICAMP e consultora sobre dinâmica de mercado e organização de P&D<br />

para empresas do setor agrícola e de saúde. Ela tem experiência na área da economia da<br />

inovação e atua nos seguintes temas: redes, política científica e tecnológica, sistema<br />

nacional de inovação e direitos de propriedade intelectual. E atualmente pesquisadora do<br />

Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da FIOCRUZ.<br />

MARIA ESTER DAL POZ<br />

Agradeço o convite da REPICT, da RE<strong>DE</strong>TEC, e principalmente a presença dos<br />

senhores. Eu não entendo bem por que motivo nós temos tanto interesse por algo que tem<br />

tamanha complexidade, quando falamos em gerir informação tecnológica.<br />

Eu gostaria de começar minha apresentação dizendo o seguinte. Fizemos hoje a<br />

opção, como mini­curso, de fazer uma demonstração bastante panorâmica de um conjunto<br />

de instrumentos, de ferramentas, para gestão da informação. O vice­presidente da<br />

FIOCRUZ diz que eu sou uma ferramenteira. Esse conjunto de ferramentas não está<br />

desvinculado, é um conjunto de ferramentas que precisa ser adaptado às realidades,<br />

citando inovação aberta, porque as estratégias de inovação das empresas muitas vezes<br />

envolvem algo que a economia nunca tinha pensado: competir para colaborar e colaborar<br />

para depois competir. A dinâmica de geração de novos processos e produtos, em que<br />

durante o ciclo de pesquisa e desenvolvimento de ativos que podem dar um chute na porta<br />

da concorrência e desmontá­la, durante esse ciclo, requer colaboração. Ao mesmo tempo,<br />

depois, há ciclos de competitividade. É um ponto de vista interessante do ponto de vista<br />

econômico.<br />

Esta aula de agora tem quatro temas que estão no portfólio da REPICT. No<br />

planejamento de ações para gestão, eu vou adotar o esforço de P&D. Qual é esse esforço?<br />

Essa definição é essencial da gestão de tecnologia, é definir os campos de investimento e<br />

quais os esforços que a empresa ou instituição pública vai aplicar para alcançar novas<br />

formas de competitividade. Se elas são de oportunidades, vamos selecionar dentro de um<br />

conjunto de possibilidades em quais vamos apostar. Há um alto grau de subjetividade dos<br />

agentes econômicos quando eles apostam e escolhem a frente de pesquisa e<br />

desenvolvimento. Isso acontece muito ao tempo com aquilo que chamamos de mapeamento<br />

de competência para o estabelecimento de parceria, elaboração de carteira de projetos e<br />

oportunidades, que e realmente ir atrás do funding. Eu tenho muito prazer de fazer parte de<br />

um grupo da UNICAMP que, em 1997, pensou que o sistema de funding no Brasil precisava<br />

146

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!