DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec
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Parte 2 – Gestão Tecnológica visando à Colaboração e Competitividade<br />
Coordenação:<br />
Marinilza Bruno de Carvalho, Coordenadora do Programa de Propriedade Intelectual e<br />
Transferência de Tecnologia, UERJ.<br />
Instrutor:<br />
Maria Ester Dal Poz, Pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde<br />
(CDTS), FIOCRUZ.<br />
MARINILZA BRUNO <strong>DE</strong> CARVALHO<br />
Boa tarde a todos. É com prazer que vamos dar início à segunda parte do curso de<br />
Valoração e Gestão de Intangíveis. O tema é muito interessante e propicia uma importante<br />
discussão. Eu quero apresentar a vocês Maria Ester Dal Poz, doutora em política científica e<br />
tecnológica pela UNICAMP e consultora sobre dinâmica de mercado e organização de P&D<br />
para empresas do setor agrícola e de saúde. Ela tem experiência na área da economia da<br />
inovação e atua nos seguintes temas: redes, política científica e tecnológica, sistema<br />
nacional de inovação e direitos de propriedade intelectual. E atualmente pesquisadora do<br />
Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da FIOCRUZ.<br />
MARIA ESTER DAL POZ<br />
Agradeço o convite da REPICT, da RE<strong>DE</strong>TEC, e principalmente a presença dos<br />
senhores. Eu não entendo bem por que motivo nós temos tanto interesse por algo que tem<br />
tamanha complexidade, quando falamos em gerir informação tecnológica.<br />
Eu gostaria de começar minha apresentação dizendo o seguinte. Fizemos hoje a<br />
opção, como minicurso, de fazer uma demonstração bastante panorâmica de um conjunto<br />
de instrumentos, de ferramentas, para gestão da informação. O vicepresidente da<br />
FIOCRUZ diz que eu sou uma ferramenteira. Esse conjunto de ferramentas não está<br />
desvinculado, é um conjunto de ferramentas que precisa ser adaptado às realidades,<br />
citando inovação aberta, porque as estratégias de inovação das empresas muitas vezes<br />
envolvem algo que a economia nunca tinha pensado: competir para colaborar e colaborar<br />
para depois competir. A dinâmica de geração de novos processos e produtos, em que<br />
durante o ciclo de pesquisa e desenvolvimento de ativos que podem dar um chute na porta<br />
da concorrência e desmontála, durante esse ciclo, requer colaboração. Ao mesmo tempo,<br />
depois, há ciclos de competitividade. É um ponto de vista interessante do ponto de vista<br />
econômico.<br />
Esta aula de agora tem quatro temas que estão no portfólio da REPICT. No<br />
planejamento de ações para gestão, eu vou adotar o esforço de P&D. Qual é esse esforço?<br />
Essa definição é essencial da gestão de tecnologia, é definir os campos de investimento e<br />
quais os esforços que a empresa ou instituição pública vai aplicar para alcançar novas<br />
formas de competitividade. Se elas são de oportunidades, vamos selecionar dentro de um<br />
conjunto de possibilidades em quais vamos apostar. Há um alto grau de subjetividade dos<br />
agentes econômicos quando eles apostam e escolhem a frente de pesquisa e<br />
desenvolvimento. Isso acontece muito ao tempo com aquilo que chamamos de mapeamento<br />
de competência para o estabelecimento de parceria, elaboração de carteira de projetos e<br />
oportunidades, que e realmente ir atrás do funding. Eu tenho muito prazer de fazer parte de<br />
um grupo da UNICAMP que, em 1997, pensou que o sistema de funding no Brasil precisava<br />
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