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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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cheios de investidores em volta. Aqui no Brasil ainda não existe esse ambiente. Até um ano<br />

atrás, não tinha dinheiro de capital semente, não existia um ambiente favorável à inovação.<br />

Isso tudo para nós é muito novo. O que estamos fazendo aqui agora no Brasil é construir um<br />

ambiente. A REPICT é muito importante para a construção do ambiente de inovação.<br />

Os outros trabalhos que eu vou comentar são trabalhos da comunidade européia. O<br />

Ricardis é a principal referência para o estudo de intangíveis. Ele está na direção do Clube<br />

de Paris. Tem uma cadeira de ativos intangíveis na Universidade de Paris Sul. O Bounfour<br />

também trabalha nessa mesma linha de recursos do conhecimento de ativos<br />

complementares e capacitações como elemento da vantagem competitiva. Finalmente o<br />

Edvinsson ressurge e reincorpora agora o modelo de negócios. Ele pediu, em maio, no<br />

Clube de Paris, para desenvolver um modelo de opções reais para ativos intangíveis. O<br />

importante nessa linha de tempo é que a questão tenha convergido para um modelo de<br />

estratégia. Finalmente, o modelo migra de um sistema estático para um modelo dinâmico<br />

alinhado à estratégia e centrado na criação de valor. É este modelo que vocês estão vendo<br />

hoje, pela segunda vez. A Helena Tenório apresentou isso ontem, capital estratégico, capital<br />

estrutural, capital financeiro, não no sentido do dinheiro, mas no sentido da gestão, tudo isso<br />

aqui em cima de capital ambiental como elementos de criação de valor.<br />

Nada disso existe enquanto a entidade é isolada e não é tradeable. Eu não vendo<br />

uma governança corporativa, eu posso vender uma marca, uma patente. Eu marquei aqui<br />

inovação e governança corporativa, porque o BN<strong>DE</strong>S acha isso tão importante que eles<br />

criaram um capital de inovação e um capital de governança corporativa. Isso é fundamental.<br />

O Armando Clemente me falou outro dia que nós investidores de risco, ou Criatec, não quer<br />

correr riscos. Eu disse que não corremos riscos se a empresa chega com baixa governança.<br />

Hoje o Criatec quer investir, mas nós precisamos de regras claras de transferência de<br />

tecnologias e empresas que tenham um bom processo de governança, ou seja, não pode<br />

ser empresa com filial em Rio Bonito quando, na verdade, a filial é no Rio de Janeiro, não<br />

pode ter balanços completamente alucinados, nem office boy contratado como pessoa<br />

jurídica. São questões que tem que ser olhadas, caso contrário a empresa não passa no<br />

due dilligence, porque ela apresenta tanta contingência que acabamos desistindo de investir<br />

nela. O capital ambiental novamente está aqui. Sem ele não existe nada. Se o ambiente não<br />

estiver preparado, a flor não nasce na pedra. Acredito que exista o lado dos investidores<br />

querendo investir e o lado do ambiente influenciando nas condições de investimento.<br />

Os elementos críticos do diferencial competitivo. Passamos pela oportunidade, pelo<br />

mercado, pela empresa e pela proposição de valor. Este foi o evento que a Helena se referiu<br />

na parte da manhã, que foi realizado no ano passado, em outubro: “Avaliando os Capitais<br />

Intangíveis no Brasil”. Eu acho fundamental que um banco como o BN<strong>DE</strong>S, que é um banco<br />

criado na época industrial, habituado a financiar a indústria, esteja investindo nessa questão.<br />

Eu costumava dizer para o BN<strong>DE</strong>S, quando lançou o Prosoftware, que ele parecia o<br />

Bradesco com o lema “confiamos em Deus, mas exigimos avalista”. Trabalhar em cima de<br />

não­garantias, concedendo dinheiro para inovação, o BN<strong>DE</strong>S começa a dar dinheiro sem<br />

garantias reais. É fundamental entender o momento que estamos vivendo como marco<br />

importante. Afinal de contas, é o banco que empresta R$ 60 bilhões por ano.<br />

Competência em formular e implementar estratégia. Sistema de financiamento,<br />

ambientes regulatórios, ambientes de inovação, empreendedorismo, infra­estrutura e<br />

logística, relacionamento estrutural, sistema de governança corporativa, processos e<br />

capacidade de inovação. Dentro da capacidade de inovação, toda parte de proteção legal,<br />

capital humano, grau de comprometimento de operadores e gestores, capacitação,<br />

empowerment e a parte financeira. Como estabelecer as competências e os ativos<br />

adequados a serem construídos? A segunda parte do trabalho que fizemos para o BN<strong>DE</strong>S e<br />

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