DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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16.04.2013 Views

era de orientar os núcleos, uma vez que os projetos tinham acabado de ser contratados, os recursos estavam sendo desembolsados, e percebíamos um desconhecimento em muitos núcleos de como aplicar esse recurso de forma mais adequada. Foi um seminário para orientar os NITs sobre sua estruturação implementação, promover um intercâmbio e colher subsídios para futuras ações de fomento e articulação. Tivemos como resultado desse seminário uma série de recomendações, muitas delas estão sendo buscadas de alguma forma. Incentivar a ação pró­ativa para promover o estudo de implementação de política para fixação do quadro, em relação ao quadro permanente. Incentivar a participação em eventos das empresas que precisam saber que as instituições de pesquisa estão se estruturando para essa negociação. Criar um grupo de trabalho com MCT, educação, planejamento, fazenda, muito na linha das dificuldades estruturais do próprio governo para que se consolide esse agente dentro das instituições. Contatar a Casa Civil, o Ministério da Justiça, sobre a grande questão das procuradorias das ICTs, tentando sensibilizá­las e trazê­las para a realidade da propriedade intelectual. Incluir algum tipo de cláusula contratual ou uma referência nas chamadas em relação à questão da Lei da Inovação. Realizar seminário de inovação junto à alta direção das ICTs públicas e privadas, no sentido de sensibilização. Incentivar adoção de políticas de inovação e propriedade intelectual nas ICTs de um modo geral. Com base nessa idéia da adoção de políticas de inovação e propriedade intelectual, também apoiamos um programa de capacitação que foi chamado de Inova NIT, pelo Inova da Unicamp. Em termos do universo que foi alcançado, 667 treinados e 175 instituições envolvidas dentro desses cursos aqui. O de estruturação sem dúvida foi o mais procurado e relevante porque esse é o estágio dos núcleos no país. Dos núcleos que apoiamos, alguns ainda não participaram desse treinamento por algum motivo. E dos núcleos que apoiamos, foram treinadas 78 pessoas. Uma outra ação que implementamos foi a criação de um grupo de trabalho voltado para buscar orientações e premissas para que as ICTs pudessem elaborar suas políticas de inovação e propriedade intelectual. Esse trabalho tinha o objetivo de ser um roteiro orientador para contribuir para que a instituição tivesse uma ferramenta para promover sua discussão interna em relação a essas duas políticas. É uma questão que está colocada no âmbito da Lei de Inovação. Ele abrange os principais aspectos para discussão da política de inovação e propriedade intelectual. O escopo da política, as regras que precisam ser discutidas. Uma sugestão de metodologia para ser utilizada para implantação dessas políticas é que essa elaboração seja feita através de um processo amplamente participativo, e discutível em todos os níveis da instituição. De certa forma, tem algumas discussões das quais não podemos fugir, mais cedo ou mais tarde teremos que trazê­las à tona para efetivamente conseguirmos dar passos adiante. Mais recentemente realizamos um seminário de avaliação de resultados no início de julho, no núcleo da UFMG, do CT&IT. Foi bastante interessante porque contamos com cem por cento das instituições coordenadoras de projetos, e contamos com 21 núcleos que apresentaram projetos individualmente e três projetos de redes. Os núcleos individuais envolviam 23 ICTs e os projetos de redes envolveram 18 ICTs. Tivemos um total de cem pessoas e a idéia foi apresentar através de um modelo padrão destinado às apresentações, e podermos colher informações para trabalhar esses dados. Vou apresentar alguns dados que pudemos estudar. Não nos aprofundamos muito, contamos com três consultores fundamentais para nos ajudar a entender alguns resultados. Aqui mostra como os recursos foram distribuídos em relação aos núcleos individuais e em rede. Os núcleos individuais mobilizaram 6,5 milhões de reais e 23 instituições. Os núcleos em rede mobilizaram 2,4 milhões, envolvendo 18 instituições. Além desses 9 milhões, fizemos apoios não para estruturação dos núcleos, mas para capacitação dos núcleos. Apoiamos a estruturação do FORTEC, que envolvia dois treinamentos básicos no seu 132

contexto e um grande apoio ao Inova da Unicamp, que ainda está vigendo segundo dados do Lotufo que me foram passados anteriormente. Além desses 8,9 milhões, investimos em 2006 e 2007, cerca de 1,2 milhões para benefício dos núcleos. A primeira questão que nos chamou atenção foi a relação de custo dessas duas ações. Isso nos fez pensar algumas coisas que mais a frente outros indicadores vão nos ajudar. Eles foram importantes para definirmos a chamada que abrimos esse ano. Em relação à criação dos NITs, de um modo geral, só um parêntese, muitas dessas perguntas não foram muito bem entendidas, e com isso as respostas foram inadequadas, ou fora da nossa expectativa, principalmente no caso dos núcleos que estavam vinculados às redes. Após 2006, começamos a estreitar uma relação com Lei de Inovação. Havíamos feito um esforço inicial em 2002 e em 2004, mas, após 2006, quase metade dos núcleos que foram apoiados se formalizaram. Já é um reflexo da Lei de Inovação. Outra relação que percebemos, em termos de formalização e comissionamento, que são formas de consolidar mais os núcleos dentro das instituições. Isso fica mais preponderante dentro dos núcleos que apresentaram projetos individualmente. Agora eu falarei do número de NITs capacitados em determinadas competências, que foram julgadas como questões importantes para o núcleo dominar: legislação de propriedade intelectual, busca de anterioridade, redação de patentes, estudos de mercado, análise econômica e modelos de contrato. Percebemos de novo uma preponderância bem maior dessas competências nos projetos que foram apresentados individualmente em relação aos que foram apresentados em rede. Isso nos remete a uma conceituação sobre o que chamaríamos de núcleo mais consolidado e núcleos que estão em estruturação. Essas competências, se você domina todas elas, realmente você está bem mais preparado que quem ainda tem dificuldade em alguma delas. Em relação a sustentabilidade, a fonte de recursos, tanto para dotação orçamentária por transferência, novamente os projetos que foram apresentados individualmente têm condição muito mais favorável em relação à captação e obtenção de recursos. No que diz respeito às políticas já implantadas nos núcleos, estratégias, políticas de difusão de propriedade intelectual, a própria política de propriedade intelectual, a política de inovação, se existe alguma política de fixação de recursos humanos, se existe uma política de portfólios de tecnologias. Mais uma vez eles sugerem que os núcleos que apresentaram projetos individuais tenderam a estar mais consolidados na época. Isso ficou claro naqueles indicadores, e quando a gente entra em algum resultado parcial – esse foi um quadro que exploramos pouco porque as respostas não foram muito adequadas ou fora da nossa expectativa. Tínhamos perguntado antes e depois da Lei de Inovação ou do próprio projeto se houve algum tipo de impacto. As respostas foram complicadas, e então optamos por pegar somente os valores totais de cada núcleo em relação aos depósitos das principais criações. O que nos chamou atenção nesse caso, e é uma questão já esperada, a questão da patente, mas o surgimento desse número em relação às marcas. Também não conseguimos ter uma avaliação mais específica, mas foi marcante tanto para os NITs em rede quanto para os NITs individuais. Outra coisa que eu gostaria de chamar atenção é que enquanto que nos outros indicadores a diferença era bastante significativa, é claro que aqui também percebemos uma diferença, mas ela tão significativa quanto observamos nos outros indicadores. Aqui temos os NITs em rede. Em relação à transferência de tecnologia, de um modo geral, isso ainda é 133

contexto e um grande apoio ao Inova da Unicamp, que ainda está vigendo segundo dados<br />

do Lotufo que me foram passados anteriormente. Além desses 8,9 milhões, investimos em<br />

<strong>20</strong>06 e <strong>20</strong>07, cerca de 1,2 milhões para benefício dos núcleos.<br />

A primeira questão que nos chamou atenção foi a relação de custo dessas duas<br />

ações. Isso nos fez pensar algumas coisas que mais a frente outros indicadores vão nos<br />

ajudar. Eles foram importantes para definirmos a chamada que abrimos esse ano.<br />

Em relação à criação dos NITs, de um modo geral, só um parêntese, muitas dessas<br />

perguntas não foram muito bem entendidas, e com isso as respostas foram inadequadas, ou<br />

fora da nossa expectativa, principalmente no caso dos núcleos que estavam vinculados às<br />

redes. Após <strong>20</strong>06, começamos a estreitar uma relação com Lei de Inovação. Havíamos feito<br />

um esforço inicial em <strong>20</strong>02 e em <strong>20</strong>04, mas, após <strong>20</strong>06, quase metade dos núcleos que<br />

foram apoiados se formalizaram. Já é um reflexo da Lei de Inovação.<br />

Outra relação que percebemos, em termos de formalização e comissionamento, que<br />

são formas de consolidar mais os núcleos dentro das instituições. Isso fica mais<br />

preponderante dentro dos núcleos que apresentaram projetos individualmente.<br />

Agora eu falarei do número de NITs capacitados em determinadas competências,<br />

que foram julgadas como questões importantes para o núcleo dominar: legislação de<br />

propriedade intelectual, busca de anterioridade, redação de patentes, estudos de mercado,<br />

análise econômica e modelos de contrato. Percebemos de novo uma preponderância bem<br />

maior dessas competências nos projetos que foram apresentados individualmente em<br />

relação aos que foram apresentados em rede. Isso nos remete a uma conceituação sobre o<br />

que chamaríamos de núcleo mais consolidado e núcleos que estão em estruturação. Essas<br />

competências, se você domina todas elas, realmente você está bem mais preparado que<br />

quem ainda tem dificuldade em alguma delas.<br />

Em relação a sustentabilidade, a fonte de recursos, tanto para dotação orçamentária<br />

por transferência, novamente os projetos que foram apresentados individualmente têm<br />

condição muito mais favorável em relação à captação e obtenção de recursos.<br />

No que diz respeito às políticas já implantadas nos núcleos, estratégias, políticas de<br />

difusão de propriedade intelectual, a própria política de propriedade intelectual, a política de<br />

inovação, se existe alguma política de fixação de recursos humanos, se existe uma política<br />

de portfólios de tecnologias. Mais uma vez eles sugerem que os núcleos que apresentaram<br />

projetos individuais tenderam a estar mais consolidados na época.<br />

Isso ficou claro naqueles indicadores, e quando a gente entra em algum resultado<br />

parcial – esse foi um quadro que exploramos pouco porque as respostas não foram muito<br />

adequadas ou fora da nossa expectativa. Tínhamos perguntado antes e depois da Lei de<br />

Inovação ou do próprio projeto se houve algum tipo de impacto. As respostas foram<br />

complicadas, e então optamos por pegar somente os valores totais de cada núcleo em<br />

relação aos depósitos das principais criações. O que nos chamou atenção nesse caso, e é<br />

uma questão já esperada, a questão da patente, mas o surgimento desse número em<br />

relação às marcas. Também não conseguimos ter uma avaliação mais específica, mas foi<br />

marcante tanto para os NITs em rede quanto para os NITs individuais.<br />

Outra coisa que eu gostaria de chamar atenção é que enquanto que nos outros<br />

indicadores a diferença era bastante significativa, é claro que aqui também percebemos uma<br />

diferença, mas ela tão significativa quanto observamos nos outros indicadores. Aqui temos<br />

os NITs em rede. Em relação à transferência de tecnologia, de um modo geral, isso ainda é<br />

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