DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec
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era de orientar os núcleos, uma vez que os projetos tinham acabado de ser contratados, os<br />
recursos estavam sendo desembolsados, e percebíamos um desconhecimento em muitos<br />
núcleos de como aplicar esse recurso de forma mais adequada. Foi um seminário para<br />
orientar os NITs sobre sua estruturação implementação, promover um intercâmbio e colher<br />
subsídios para futuras ações de fomento e articulação. Tivemos como resultado desse<br />
seminário uma série de recomendações, muitas delas estão sendo buscadas de alguma<br />
forma. Incentivar a ação próativa para promover o estudo de implementação de política<br />
para fixação do quadro, em relação ao quadro permanente. Incentivar a participação em<br />
eventos das empresas que precisam saber que as instituições de pesquisa estão se<br />
estruturando para essa negociação. Criar um grupo de trabalho com MCT, educação,<br />
planejamento, fazenda, muito na linha das dificuldades estruturais do próprio governo para<br />
que se consolide esse agente dentro das instituições. Contatar a Casa Civil, o Ministério da<br />
Justiça, sobre a grande questão das procuradorias das ICTs, tentando sensibilizálas e<br />
trazêlas para a realidade da propriedade intelectual. Incluir algum tipo de cláusula<br />
contratual ou uma referência nas chamadas em relação à questão da Lei da Inovação.<br />
Realizar seminário de inovação junto à alta direção das ICTs públicas e privadas, no sentido<br />
de sensibilização. Incentivar adoção de políticas de inovação e propriedade intelectual nas<br />
ICTs de um modo geral. Com base nessa idéia da adoção de políticas de inovação e<br />
propriedade intelectual, também apoiamos um programa de capacitação que foi chamado de<br />
Inova NIT, pelo Inova da Unicamp. Em termos do universo que foi alcançado, 667 treinados<br />
e 175 instituições envolvidas dentro desses cursos aqui. O de estruturação sem dúvida foi o<br />
mais procurado e relevante porque esse é o estágio dos núcleos no país. Dos núcleos que<br />
apoiamos, alguns ainda não participaram desse treinamento por algum motivo. E dos<br />
núcleos que apoiamos, foram treinadas 78 pessoas.<br />
Uma outra ação que implementamos foi a criação de um grupo de trabalho voltado<br />
para buscar orientações e premissas para que as ICTs pudessem elaborar suas políticas de<br />
inovação e propriedade intelectual. Esse trabalho tinha o objetivo de ser um roteiro<br />
orientador para contribuir para que a instituição tivesse uma ferramenta para promover sua<br />
discussão interna em relação a essas duas políticas. É uma questão que está colocada no<br />
âmbito da Lei de Inovação. Ele abrange os principais aspectos para discussão da política de<br />
inovação e propriedade intelectual. O escopo da política, as regras que precisam ser<br />
discutidas. Uma sugestão de metodologia para ser utilizada para implantação dessas<br />
políticas é que essa elaboração seja feita através de um processo amplamente participativo,<br />
e discutível em todos os níveis da instituição. De certa forma, tem algumas discussões das<br />
quais não podemos fugir, mais cedo ou mais tarde teremos que trazêlas à tona para<br />
efetivamente conseguirmos dar passos adiante.<br />
Mais recentemente realizamos um seminário de avaliação de resultados no início de<br />
julho, no núcleo da UFMG, do CT&IT. Foi bastante interessante porque contamos com cem<br />
por cento das instituições coordenadoras de projetos, e contamos com 21 núcleos que<br />
apresentaram projetos individualmente e três projetos de redes. Os núcleos individuais<br />
envolviam 23 ICTs e os projetos de redes envolveram 18 ICTs. Tivemos um total de cem<br />
pessoas e a idéia foi apresentar através de um modelo padrão destinado às apresentações,<br />
e podermos colher informações para trabalhar esses dados.<br />
Vou apresentar alguns dados que pudemos estudar. Não nos aprofundamos muito,<br />
contamos com três consultores fundamentais para nos ajudar a entender alguns resultados.<br />
Aqui mostra como os recursos foram distribuídos em relação aos núcleos individuais e em<br />
rede. Os núcleos individuais mobilizaram 6,5 milhões de reais e 23 instituições. Os núcleos<br />
em rede mobilizaram 2,4 milhões, envolvendo 18 instituições. Além desses 9 milhões,<br />
fizemos apoios não para estruturação dos núcleos, mas para capacitação dos núcleos.<br />
Apoiamos a estruturação do FORTEC, que envolvia dois treinamentos básicos no seu<br />
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