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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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cursos de especialização? Mestrados profissionalizantes? Porque aqueles profissionais<br />

voltados mais para o núcleo estratégico, como a professora Ana Célia colocou, é o pessoal<br />

que será formado em cursos de mestrado e doutorado mesmo. Porém, aquele pessoal que<br />

vai trabalhar mais no dia­a­dia, qual seria o formato que daria um resultado mais rápido?<br />

Outra pergunta é para Rita Machado. Gostaria de saber qual o foco do curso de<br />

mestrado do INPI? Mais focado para a formação desse profissional envolvido na questão<br />

prática ou mais voltado para a questão de gestor estratégico?<br />

MIGUEL <strong>DE</strong> SARGADA<br />

Quanto aos professores das universidades, principalmente quem dá cursos de pós­<br />

graduação, como está o conhecimento deles com relação ao empreendedorismo? Às vezes<br />

temos professores que já estão na academia há muito tempo, e dentro da política de<br />

governo antiga, não estão muito relacionados com essa nova tendência de patentes. Afinal<br />

de contas, são eles que formam os mestres e doutores que podem guiar um pouco mais a<br />

produção científica mais ligada às empresas. Muitas vezes as empresas procuram na<br />

academia novas tecnologias, e as patentes que estão no portfólio dos NITs, em geral, são<br />

um tanto vagas, amplas, básicas demais para que as empresas possam querer licenciar.<br />

MARIA BEATRIZ AMORIM­BORHER<br />

Primeiro, eu vou rapidamente comentar o que a Carla falou. Eu acho super<br />

importante essa questão da indução por parte das agências de fomento. As agências de<br />

fomento têm um papel fundamental em qualquer mudança que venha ocorrer de ensino e<br />

pesquisa em qualquer área, inclusive na área de propriedade intelectual. Já aconteceu em<br />

outras áreas no passado, quando o Brasil resolveu dizer que biotecnologia era importante.<br />

Para qualquer exigência que venha a ser feita para uma concessão de auxílio, de bolsas, no<br />

âmbito das agências de fomento, para criar uma cultura de, por exemplo, “busca” e outras<br />

idéias nesse sentido, acho fundamental haver critérios. Isso foi discutido uma vez quando eu<br />

estava no INPI, com o Carlos Henrique de Brito Cruz, que era, na época, da FAPESP. Ele<br />

pretendia colocar exatamente essa exigência na hora da avaliação dos pedidos de projetos<br />

na FAPESP. Num segundo momento, eu cheguei a discutir muito isso com o presidente da<br />

CAPES, Jorge Guimarães, que é um pesquisador da área de bioquímica e que sempre fez<br />

pesquisa em banco de patentes em sua atividade acadêmica. Ele teve uma briga muito<br />

forte, brigou pela permanência da base da Derwent no portal CAPES, que representa um<br />

custo elevado ao portal. Estava convicto de que a informação patentária deveria fazer parte<br />

da vida acadêmica dos pesquisadores antes mesmo da pesquisa começar. Estamos tendo a<br />

felicidade de trabalhar com a Liliane Mendes nesse tema de ensino e pesquisa em um<br />

mestrado sobre academias de propriedade intelectual.<br />

A Agenda de Desenvolvimento foi aprovada na OMPI, e o comitê que está<br />

implementando essa agenda chama­se Comitê de Propriedade Intelectual e<br />

Desenvolvimento, que vai para sua terceira reunião no começo do ano que vem. As duas<br />

primeiras reuniões foram justamente em cima de como implementar as 45 recomendações<br />

da Agenda, no âmbito de vários temas, inclusive transferência de tecnologia, entre outros.<br />

Cada recomendação vem sendo discutida, mas essa discussão ainda não se concluiu. É um<br />

trabalho bem lento e de muito detalhe. Agora a fase é de apontar quais atividades deverão<br />

ser implementadas para que se traduzam em ações tais recomendações. Eu diria que mais<br />

de 80% das atividades propostas tem a ver com capacitação e treinamento. Algumas outras<br />

dizem respeito à questão de, por exemplo, uso de banco de dados de patentes, infra­<br />

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