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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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CARLA RIBEIRO<br />

Como examinadora de patentes do INPI, eu queria colocar para a mesa duas<br />

iniciativas que estão dentro do contexto abordado, que são simples, e por isso acho que<br />

poderiam ter um alcance nacional. Eu ainda não as vi acontecer. A primeira, eu estava<br />

comentando com a Beatriz Amorim, que seria junto às agências fomentadoras, como CNPq,<br />

CAPES e FINEP, de inclusão no formulário de pedido de fomento, um item para falar sobre<br />

anterioridade, fazer um panorama das buscas naquele determinado assunto. Eu acho que<br />

isso complementaria a ação feita em parceria com a CAPES de incluir no seu portal a base<br />

Derwent. Não adianta oferecer a ferramenta. Tem que cobrar o uso. Eu acho que assim teria<br />

um alcance muito grande.<br />

O outro é frente a essa iniciativa que a Rita Machado falou, do INPI fazer parcerias,<br />

não começar um ensino à distância sozinho, mas procurar parceria com o CE<strong>DE</strong>RJ, por<br />

exemplo, que já tem um programa de ensino à distância amplo, com uns dez anos de<br />

implementação e que está indo muito bem. Seria importante aproveitar esse gancho do<br />

CE<strong>DE</strong>RJ para poder junto com essa instituição que já trabalha com ensino à distância em<br />

várias áreas de graduação.<br />

Seriam duas iniciativas simples e que teriam um alcance muito grande nesse grande<br />

desafio de trabalhar com propriedade intelectual no Brasil, e principalmente disseminar essa<br />

cultura.<br />

LILIANA MEN<strong>DE</strong>S<br />

A minha pergunta é para Beatriz Amorim. Li um autor americano chamado Peter<br />

Drahos, que fala da estratégia americana na construção de TRIPS. Uma das questões que<br />

ele apontou foi que a não resistência dos países em desenvolvimento com relação à<br />

elevação dos padrões em propriedade intelectual, sendo esses países importadores de<br />

tecnologia. Ele aponta como falta de cultura em propriedade intelectual. Ele disse que, à<br />

época, os Estados Unidos estavam negociando com a Coréia e nela não existia nenhuma<br />

faculdade de direito que tratasse do tema da propriedade intelectual. Hoje a Rita mostrou<br />

que existem escolas com crianças tratando da questão da propriedade intelectual na Coréia.<br />

Nós sabemos que a partir de TRIPS houve um esforço enorme, e a OMPI tem um<br />

papel fundamental nisso. A OMPI talvez tenha tido a primeira academia de propriedade<br />

intelectual, em 1998, Há uma década apenas. Daí para frente muitos outros países estão<br />

desenvolvendo suas academias. Hoje a própria OMPI anima uma rede de mais de quatorze<br />

países com academias de propriedade intelectual, e outros tantos escritórios regionais na<br />

área de propriedade intelectual. Eu queria saber sobre a Agenda de Desenvolvimento, que<br />

foi falada aqui no primeiro dia, com suas 45 recomendações, qual seria o seu papel na<br />

questão da disseminação de uma cultura de propriedade intelectual através de políticas, ou<br />

de fortalecimento, ou de assistência aos países em desenvolvimento, para a formação de<br />

profissionais na área de PI.<br />

ANA LUCIA, CNPq<br />

Eu gostaria de ouvir as palestrantes da mesa sobre qual seria o formato mais<br />

adequado para formação desses profissionais que possam trabalhar com gestão de<br />

inovação, a questão mais prática do dia­a­dia, essa demanda enorme de pessoas<br />

capacitadas com a formação multidisciplinar necessária para atuar na área de transferência<br />

de tecnologia, seja na iniciativa pública ou privada. Seria uma graduação rápida? Seriam<br />

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