DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec
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Outra questão importante é o aumento de tópicos ou disciplinas nas universidades. Todos nós sabemos que temos uma carência, mas isso vem aumentando. Beatriz Bonacelli acabou de nos colocar a experiência da UNICAMP, aonde diversos cursos vem acontecendo. Assim como vemos o surgimento de diversos cursos espalhados pelo país. A UFBA criou uma disciplina para graduação extremamente interessante, está no website da UFBA o material e a metodologia. Eles estão levando para a graduação a questão da redação de patentes. Claro que tudo isso ainda precisa crescer muito, como a Ana Célia mencionou, a massa de profissionais nessa área ainda é muito reduzida. É extremamente importante a circulação dessas pessoas pelos programas que já existem para arejar o conhecimento e trocar experiências. Outro ponto importante, já mencionado por Beatriz Amorim, é o mestrado profissional, mais especificamente a estruturação de Academia de PI dentro do INPI onde temos o mestrado profissional. Vale destacar também os cursos de curta duração em andamento pelo país e algumas linhas de pesquisa que estão sendo iniciadas. Tudo é muito embrionário, mas existe uma tendência de se estabelecer parcerias com as diversas universidades, centros de pesquisa, para fortalecer o que está acontecendo no INPI que é extremamente importante. Precisamos aumentar o nível de conhecimento, de discussão em temas importantes para o desenvolvimento do país. Sinto que esse movimento vem crescendo, temos resultados positivos, os NITs mostram que realmente estamos gerando frutos, por meio disso tudo que INPI e os parceiros estaduais vêm fazendo pelo país. Muita coisa ainda precisa ser feita, como eu falei, a primeira é a inserção da temática não só de PI, mas de empreendedorismo nas universidades, graduação e pósgraduação. Não vamos conseguir virar o jogo se não tivermos pessoas sabendo o que é isso. O que acontece hoje é que estamos apagando incêndio, existe a necessidade de informação, há um forte aumento na demanda, e precisamos de pessoas sendo formadas com essa noção. Conseguimos acessar a universidade, mas ainda não conseguimos acessar de forma adequada a indústria. Isso é algo que temos como meta, principalmente micro e pequenas empresas, justamente levando esse conhecimento para dentro do seu ambiente. Porém, isso é mais complicado. A dinâmica é diferente. O pequeno empresário não consegue ficar uma semana fora do seu negócio, então temos que encontrar uma outra formatação para acessar esse público. Existe essa demanda não só para sensibilizálos sobre a importância, mas também capacitálos sobre como utilizar o sistema de forma estratégica. Só para reforçar, a questão de apoiar a estruturação dos NITs e na capacitação dos seus quadros é meta fundamental, e o INPI está sempre disposto a trabalhar em parceria para atacar questões como essa. Algo extremamente interessante também é fortalecer a academia de PI. Isso vem sendo feito por meio de parcerias. Assinamos o acordo de cooperação do INPI com a COPPE. Diversos acordos vêm sendo assinados e estamos nos inserindo em projetos que estão sendo desenvolvidos. Você vê em muitos países o surgimento de academias, ou seja, existe um movimento forte mundial, o Brasil está dentro dele. Uma das coisas que estamos fazendo é estudar esse movimento, a característica das academias, isso é tema de uma dissertação do mestrado profissional do INPI. Eu gostaria de lembrar a todos que existe um edital aberto para um concurso de especialista sênior, para seis vagas. Se alguém estiver interessado ou conhecer alguém interessado, entre no website do INPI. O edital está na página principal, seis vagas com áreas específicas. Isso vai ajudar a fortalecer, porque a academia e o mestrado estão 124
engatinhando. Ele foi autorizado pela CAPES em 2006, tudo muito recente, e estamos na seleção da terceira turma com, ao todo, cinqüenta e dois alunos nas duas primeiras turmas. Precisamos trazer competências para dentro do INPI porque sabemos que o INPI não é uma instituição de educação em si, está entrando nessa seara agora, então se tivermos o apoio de especialistas seniores será muito interessante para o fortalecer o mestrado e as linhas de pesquisa. Beatriz Amorim mencionou algo muito importante que é a questão do material didático. Nós precisamos desenvolver material didático. O INPI vem trabalhando junto ao IEL e ao SENAI, desenvolvendo uma cartilha que será disponibilizada para professores, técnicos e alunos do SENAI, mas isso é muito pouco. Precisamos ter mais material didático que possa estar disponível para as pessoas. Quanto a uma revista especializada, o INPI tem o projeto de criar uma revista eletrônica em PI. Infelizmente, neste ano esse projeto não sairá do papel. Uma última coisa que o INPI vem tentando trabalhar, e que provavelmente ano que vem conseguiremos implementar, é o ensino à distância. Nós temos um país de dimensões muito grandes e com isso fica difícil e cada vez mais complicado, com as atividades que o INPI tem, deslocar especialistas para falar nos diversos lugares. Se uma parte, como um curso básico, pudesse ser dada à distância, diminuiria os custos e acessaríamos muito mais pessoas. Muito obrigada. ANA CÉLIA CASTRO Eu queria deixar claro que como eu comecei fazendo comentário do depoimento da Maria Beatriz Amorim, na realidade o ensino de PI na UFRJ não se limita de maneira nenhuma ao PPED. Há vários cursos e programas que têm a questão da propriedade intelectual. Ressalto a Escola de Química, que tradicionalmente tem pesquisa e oferece disciplinas, a COPPE, o Museu Nacional. Vários programas de engenharia na COPPE têm a dimensão e discussão de propriedade intelectual, empreendedorismo. Esqueci de dizer que a nossa área de concentração é em associação com a FIOCRUZ, que nossa coordenadora é a Claudia Chamas e Carlos Morel, também num papel muito importante na pós graduação. As disciplinas nucleares são desses professores, Claudia Chamas, Carlos Morel, Mario Posas, Antonio Barros de Castro, Eli Diniz, Charles Peçanha. Estamos pensando também na construção de uma graduação curta em propriedade intelectual, que está sendo negociada com a Faculdade Nacional de Direito. DEBATE ADA CRISTINA GONÇALVES Está aberta a sessão de perguntas. 125
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Todos nós sabemos que temos uma carência, mas isso vem aumentando. Beatriz Bonacelli<br />
acabou de nos colocar a experiência da UNICAMP, aonde diversos cursos vem<br />
acontecendo. Assim como vemos o surgimento de diversos cursos espalhados pelo país. A<br />
UFBA criou uma disciplina para graduação extremamente interessante, está no website da<br />
UFBA o material e a metodologia. Eles estão levando para a graduação a questão da<br />
redação de patentes. Claro que tudo isso ainda precisa crescer muito, como a Ana Célia<br />
mencionou, a massa de profissionais nessa área ainda é muito reduzida. É extremamente<br />
importante a circulação dessas pessoas pelos programas que já existem para arejar o<br />
conhecimento e trocar experiências.<br />
Outro ponto importante, já mencionado por Beatriz Amorim, é o mestrado<br />
profissional, mais especificamente a estruturação de Academia de PI dentro do INPI onde<br />
temos o mestrado profissional. Vale destacar também os cursos de curta duração em<br />
andamento pelo país e algumas linhas de pesquisa que estão sendo iniciadas. Tudo é muito<br />
embrionário, mas existe uma tendência de se estabelecer parcerias com as diversas<br />
universidades, centros de pesquisa, para fortalecer o que está acontecendo no INPI que é<br />
extremamente importante. Precisamos aumentar o nível de conhecimento, de discussão em<br />
temas importantes para o desenvolvimento do país.<br />
Sinto que esse movimento vem crescendo, temos resultados positivos, os NITs<br />
mostram que realmente estamos gerando frutos, por meio disso tudo que INPI e os<br />
parceiros estaduais vêm fazendo pelo país. Muita coisa ainda precisa ser feita, como eu<br />
falei, a primeira é a inserção da temática não só de PI, mas de empreendedorismo nas<br />
universidades, graduação e pósgraduação. Não vamos conseguir virar o jogo se não<br />
tivermos pessoas sabendo o que é isso. O que acontece hoje é que estamos apagando<br />
incêndio, existe a necessidade de informação, há um forte aumento na demanda, e<br />
precisamos de pessoas sendo formadas com essa noção.<br />
Conseguimos acessar a universidade, mas ainda não conseguimos acessar de forma<br />
adequada a indústria. Isso é algo que temos como meta, principalmente micro e pequenas<br />
empresas, justamente levando esse conhecimento para dentro do seu ambiente. Porém,<br />
isso é mais complicado. A dinâmica é diferente. O pequeno empresário não consegue ficar<br />
uma semana fora do seu negócio, então temos que encontrar uma outra formatação para<br />
acessar esse público. Existe essa demanda não só para sensibilizálos sobre a importância,<br />
mas também capacitálos sobre como utilizar o sistema de forma estratégica.<br />
Só para reforçar, a questão de apoiar a estruturação dos NITs e na capacitação dos<br />
seus quadros é meta fundamental, e o INPI está sempre disposto a trabalhar em parceria<br />
para atacar questões como essa.<br />
Algo extremamente interessante também é fortalecer a academia de PI. Isso vem<br />
sendo feito por meio de parcerias. Assinamos o acordo de cooperação do INPI com a<br />
COPPE. Diversos acordos vêm sendo assinados e estamos nos inserindo em projetos que<br />
estão sendo desenvolvidos. Você vê em muitos países o surgimento de academias, ou seja,<br />
existe um movimento forte mundial, o Brasil está dentro dele. Uma das coisas que estamos<br />
fazendo é estudar esse movimento, a característica das academias, isso é tema de uma<br />
dissertação do mestrado profissional do INPI.<br />
Eu gostaria de lembrar a todos que existe um edital aberto para um concurso de<br />
especialista sênior, para seis vagas. Se alguém estiver interessado ou conhecer alguém<br />
interessado, entre no website do INPI. O edital está na página principal, seis vagas com<br />
áreas específicas. Isso vai ajudar a fortalecer, porque a academia e o mestrado estão<br />
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