DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec
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Na parte de propriedade intelectual mesmo, nós temos o “Direito Internacional da<br />
Propriedade Intelectual”. Eu acho que deveríamos ter uma disciplina chamada “Ecologia da<br />
Governança Internacional da Propriedade Intelectual”. Temos uma disciplina já dada que foi<br />
muito bemsucedida, que é “Gestão Pública, Propriedade Intelectual e Estratégias de<br />
Desenvolvimento” e sempre uma disciplina de “Organização Mundial do Mercado de<br />
Tecnologia”.<br />
O processo se dá da seguinte forma: essas disciplinas nucleares são fundamentais<br />
para nutrir a reflexão das linhas de pesquisa, em GPP temos “Estado, Variedade,<br />
Capitalismo e Políticas”, “Equidade, Governança e Políticas Públicas”, “Accountability e<br />
Esferas de Poder”. Em ED, “Instituições, Estratégias e Desenvolvimento” e “Instituições,<br />
Inovação e Desenvolvimento” e “Estratégias, Inovação e Desenvolvimento”. E no IPID,<br />
Inovação, Propriedade Intelectual e Desenvolvimento, “Políticas da Regulação da<br />
Propriedade Intelectual e Desenvolvimento” na primeira linha, e na segunda “Inovação em<br />
Estratégias Empresariais a partir do Conhecimento Proprietário”.<br />
Finalmente, é nessas linhas de pesquisa que as dissertações de mestrado e<br />
doutorado vão estar ancoradas, vão ser parte da definição de disciplinas nucleares. Isso<br />
está ligado às linhas de pesquisa de cada uma das áreas, e quando se vê, na realidade, as<br />
dissertações de teses estão ancoradas nessas linhas. Nesse sentido, as metodologias de<br />
dissertação e tese são cruciais, porque permitem ver como que a reflexão dos alunos vai<br />
virar tese, artigo, participação em seminários, como isso vai se estruturando de maneira a<br />
construir uma totalidade reflexiva. Isso que acredito que permitirá que o pensamento<br />
avance.<br />
Quando é possível ver claramente as disciplinas, as linhas de pesquisa e as teses e<br />
dissertações, então é hora de fazer o caminho inverso, de verificar se as disciplinas<br />
nucleares foram exatamente aquelas que os alunos escolheram. Se foi a partir dela que os<br />
alunos construíram essa reflexão.<br />
Por último, quero chamar atenção sobre seminários temáticos. Eu acho que os<br />
docentes precisam visitar permanentemente a fronteira do conhecimento. Isso pode ser feito<br />
num seminário temático, que una áreas de concentração do programa. Esse seminário deve<br />
ser dos professores, mas aberto aos alunos, de maneira a avançar o conhecimento. Eles<br />
devem ser visitados por professores externos ao programa, e deve haver uma programação<br />
para isso. Isso deve se tornar um hábito, uma rotina.<br />
Em primeiro lugar, escolher disciplinas nucleares e sinalizálas, em segundo,<br />
estruturar as conexões entre ensino e pesquisa a partir dessas disciplinas e pensar as<br />
disciplinas a partir das linhas de pesquisa. Terceiro, buscar entender as teses e dissertações<br />
a partir das linhas de pesquisa e alocar os alunos nas linhas, entender a proposta do<br />
programa a partir da relação entre disciplinas e linhas de pesquisa, entre teses, dissertações<br />
e linhas. Construir a rede com outros programas de pós no país e no exterior, participar das<br />
redes, instituir os seminários temáticos para acompanhar a fronteira do conhecimento.<br />
Vou aproveitar para convidar todos para a programação que está na página do<br />
Instituto de Economia (www.ie.ufrj.br). São três conferências, a terceira é junto com a<br />
academia de PI e vai contar com Maria Helena Santana e o Presidente Jorge Ávila como<br />
comentaristas do Leonardo Burlamaqui. Muito obrigada.<br />
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