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DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec

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intensa e interessante. Esse também é um programa bastante baseado na visão jurídica.<br />

Coloquei­o na fase 1, porque segue um modelo bastante tradicional.<br />

Esse slide indica o curso do Munich Intelectual Property Law Center, que é um centro<br />

que criou um programa em parceria com outras universidades. É um curso que também<br />

pesquisei, conversei com várias pessoas. De acordo com uma pesquisa nos arquivos, os<br />

brasileiros que já passaram por esse curso, na sua maioria, são de escritórios de<br />

propriedade intelectual. Não é um curso antigo, é mais recente, bastante baseado na<br />

questão do direito, mas também aborda um pouco de visão técnica e econômica.<br />

O próximo é um curso que foi freqüentado por muitas pessoas do INPI. Havia um<br />

convênio com o Centro de Estudos de Propriedade Intelectual (CEIPI), em Estrasburgo,<br />

França, que foi reativado recentemente. Acabam de vir de lá dois servidores do INPI, e<br />

outros quatro irão. É um curso bastante tradicional na área de propriedade intelectual, que<br />

foca no aspecto legal e de procedimentos do sistema.<br />

No Brasil, há dois cursos de especialização oferecidos um pela UERJ e outro pela<br />

PUC­Rio, em direito de propriedade intelectual. Várias pessoas do INPI também já<br />

passaram por eles.<br />

Uma rede que se formou dentro do espírito da fase 1 chama­se International<br />

Association for the Advancement of Teaching and Research in Intellectual Property (ATRIP).<br />

É interessante dar uma olhada no seu website. É uma associação que concentra suas<br />

metas no campo jurídico. Talvez seja uma oportunidade se inspirar em algo assim para<br />

formar outro tipo de grupo ou associação mais multidisciplinar.<br />

Diante de todas as mudanças que discutimos, provocadas pelo aumento da<br />

presença do conhecimento e pela influência da tecnologia para o desenvolvimento<br />

econômico, tornam­se necessários novos atores. Para atender a essa demanda, há a<br />

necessidade de criação de programas que atendam também a profissionais não advogados,<br />

quer dizer, economistas, gestores públicos, gestores de tecnologia. Os cursos têm que ter<br />

formação multidisciplinar. Esse é um desafio enorme para quem lida com a área<br />

educacional. Ainda hoje, nos Estados Unidos, são muito poucas as universidades que<br />

oferecem cursos com tal perfil multidisciplinar, que visam atender aos desafios de avanço<br />

tecnológico. São programas que se criariam no contexto de uma fase 2 de treinamento em<br />

PI.<br />

Aqui está uma lista de atividades diárias, para as quais a formação de pessoal em<br />

propriedade intelectual é central. A área de litígios vem crescendo, porque quanto mais<br />

patentes, mais litígios, mais proteção, mais atividades na área jurídica. Precisa­se de mais<br />

gente atuando no setor jurídico. Não se esgota a necessidade no setor jurídico, ao contrário,<br />

ela vem crescendo. No setor judiciário, hoje no Brasil, só existe uma vara especializada em<br />

propriedade intelectual, aqui no Rio de Janeiro. Outras áreas importantes são as de<br />

negociação de acordos internacionais, de economia da inovação, políticas de saúde pública<br />

e sua relação com PI, PI e tecnologias de informação.<br />

Eu trago alguns exemplos de disciplinas que estão sendo montadas com um espírito<br />

mais multidisciplinar, sendo ofertadas fora de escolas de direito. A Valdosta State University,<br />

na Geórgia, oferece uma disciplina a alunos de química. Um livro da OMPI que saiu<br />

recentemente chama­se Teaching of Intellectual Property. Foi daí que retirei vários dos<br />

exemplos aqui apresentados. Recomendo muito este livro, porque são diversos professores<br />

escrevendo sobre esse tema e trazendo seus pontos de vista, questões e desafios.<br />

Seguindo, o Osaka Institute of Technology, no Japão, por exemplo, oferece uma disciplina<br />

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