DIA 20 DE OUTUBRO - Redetec
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ou que tenha sido ministrado no Brasil, a não ser com o envolvimento do INPI. É um<br />
exemplo de capacitação incipiente e que precisa ser reforçado.<br />
Esse slide mostra vários cursos que o INPI ofereceu ao longo dos anos. Um dos<br />
cursos, que foi realizado em <strong>20</strong>05, em Campinas, onde há um texto descrevendo o curso e<br />
as impressões sobre ele, retrata que, dos quase noventa participantes presentes, entre<br />
alunos e pesquisadores, apenas três afirmaram terem antes lido algum pedido de patente.<br />
Dirigindome ao Amazon.com e também a outras fontes, tentei achar algum outro<br />
tipo de referência bibliográfica em português para redação de patente, e não achei. Pode ser<br />
que exista algum. Chamo a atenção para a necessidade de desenvolvimento de material<br />
didático em redação de patentes em português.<br />
Algumas fotos de participante e de treinamentos. Esse é o grupo que fez o curso<br />
regional em Singapura. Várias pessoas de Singapura e de vários países da Ásia. Outro<br />
curso ocorreu na Tunísia.<br />
Deixo aqui informação para vocês de uma outra fonte que oferece capacitação na<br />
OMPI, o setor de ensino à distância, uma alternativa importante para o Brasil para otimizar<br />
custo e tempo. Os cursos em amarelo são os mais tradicionais, ligados à questão da<br />
proteção. Os cursos em vermelho são novos, estão saindo agora no website da OMPI. O de<br />
redação de patentes à distância já está disponível. Não sei o período de inscrição. Essa<br />
informação está disponível no website. Tratase de um curso mais básico que aquele que<br />
descrevi antes. Este à distância é interessante fazer antes do curso presencial e do distance<br />
learning que vem depois dele.<br />
Agora vamos ver informações sobre programas de propriedade intelectual oferecidas<br />
mundo afora. Em uma fase inicial, que vou chamar aqui de fase 1, surgem cursos mais<br />
centrados nos conceitos básicos de propriedade intelectual, que foram oferecidos no âmbito<br />
de escolas de direito. INPIs, não só do Brasil, sempre tiveram e continuam tendo um<br />
protagonismo muito importante na oferta de cursos na área de propriedade intelectual. No<br />
Brasil, alguns cursos também foram e ainda são oferecidos por associações de classe. A<br />
ABAPI é um exemplo. Mesmo assim, no mundo, somente por volta de 700 universidades<br />
hoje oferecem disciplinas em PI. Esse foi um dado apresentado pela Academia da OMPI.<br />
Não é um número grande, afinal de contas, no mundo todo, 700 universidades é muito<br />
pouco.<br />
Esse curso do Franklin Pierce Law Center é bem tradicional na área de propriedade<br />
intelectual. Tratase de uma escola com forte background na área de propriedade<br />
intelectual. Começou focada na área de direito e agora está mudando. Semana passada eu<br />
recebi mensagem de um professor que solicitava informações sobre os nossos cursos de<br />
comercialização de tecnologia, porque eles acabam de montar um programa de<br />
gerenciamento de propriedade intelectual, mais voltado para business. Então, mesmo os<br />
cursos relacionados ao que chamo aqui de fase 1 estão se adaptando e mudando. Como<br />
disse, esse é um curso muito bem conceituado, considerado um dos melhores dos Estados<br />
Unidos na área de propriedade intelectual.<br />
Outro exemplo é o programa da Universidade de Turim, que foi negociado pela<br />
OMPI, estruturado da seguinte forma: três meses de curso, em que as pessoas se<br />
inscrevem e seguem a partir de seus países. Mais três meses em Turim e depois três meses<br />
de volta para escrever o trabalho final nos países. É uma oportunidade interessante, porque,<br />
nesse contexto, as pessoas interagem com várias nacionalidades e há uma troca muito<br />
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