HÁ MAIS DE UMA DÉCADA CASAIS EM ANGOLA - Grupo Casais

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16.04.2013 Views

16 CASAIS MARROCOS CASAISNEWS | CN20 FOUR SEASONS MARRAKECH NA ROTA DO MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS PORTUGUÊS No âmbito da XI Cimeira Luso- Marroquina que este ano contou com a presença do Primeiro-Ministro José Sócrates e do Ministro da Obras Públicas, António Mendonça, em Marraquexe, a Casais Engenharia e Construção integrou a comitiva de empresários que acompanhou as entidades governamentais portuguesas em território marroquino. A obra em curso mais emblemática da Casais Marrocos, Four Seasons Resort Marrakech, esteve na rota das visitas do Ministro António Mendonça, no dia 2 de Junho. NOVIDADES Comitiva de empresários que acompanhou a visita do Primeiro-Ministro em Marraquexe PUBLICIDADE

CASAISNEWS | CN20 CASAISCOACH 17 A ARTE DA GESTÃO N’”A Arte da Guerra” Sun Tzu define a figura de um general cujas qualidades são a sabedoria, a sinceridade, a humanidade, a coragem e a exigência. Através da sabedoria, o comandante é capaz de reconhecer a alteração das circunstâncias e, rapidamente, reagir. Se for sincero, os seus homens acreditarão nas suas recompensas e castigos. Se for humano, “amará a humanidade, simpatizará com os outros e saberá apreciar-lhes o engenho e o esforço”. Através da coragem, alcançará a vitória, aproveitando as oportunidades sem hesitação. Se for exigente, as suas tropas serão disciplinadas, respeitando-o e temendo as suas punições. O verdadeiro general pondera a situação antes de se movimentar: não cai em engodos armadilhados, sem objectivos. É prudente, mas não hesitante. Compreende haver “alguns caminhos que não devem ser seguidos, alguns exércitos a não serem atacados, algumas cidades a não serem cercadas, algumas posições a não serem disputadas e algumas ordens do soberano a não serem acatadas”. Para Sun Tzu, o caminho para a vitória pauta-se por uma estratégia ofensiva, considerando que o verdadeiro comandante deve conhecer-se a si mesmo e ao seu inimigo, para nunca correr perigo, caso contrário: - “Quando te conheces mas desconheces o teu inimigo, as tuas hipóteses de perder ou de ganhar são iguais; - Se te desconheces e ao teu inimigo também, é certo que, em qualquer batalha correrás perigo”. De um modo geral, “dirigir muitos é quase igual a dirigir poucos. É somente uma questão de organização”. De uma forma mais elementar, cada elemento reporta a um superior e coordena e controla o seu inferior. É desta maneira que “apenas um pode dirigir uma hoste de um milhão exactamente como se de muito poucos se tratasse”. Paralelamente, para Sun Tzu, “controlar muitos é o mesmo que controlar poucos. É uma questão de formações e sinais”. Ou seja, “pouca força é necessária para muito se conseguir”, logo o potencial de tropas habilmente comandadas pode ser facilmente comparado com a força “de penedos redondos que rolarão desde o alto das montanhas”. É importante destacar que, na época de Sun Tzu, antes de 500 a.C., a guerra era um ritual com códigos de conduta relativamente bem definidos. Por exemplo, em combate, não era permitido batalhar com homens de idade avançada “ou aplicar qualquer golpe a quem já estivesse ferido. O governante de boa índole não massacrava cidades, não emboscava exércitos adversários, nem levava a guerra para além da estação própria, e nenhum príncipe que se prezasse se baixava a qualquer dissimulação ou aproveitaria qualquer oportunidade desleal”. Os filósofos e os reis distinguiam as guerras correctas das incorrectas. Simultaneamente, para Sun Tzu, os homens superiores apreciam fazer as pazes. Aliás, “evitar guerras é muito mais gratificante Ir à caça sem um guia, é perder o dia. I Ching (Livro das Mutações) do que vencer mil batalhas”. Conhecido com um dos melhores e s t r a t e g i s t a s militares de todos os tempos e um dos primeiros realistas no campo das ciências políticas, Sun Tzu terá vivido entre o século V e IV a.C., combinando a sua actividade de general e de guerrilha com a escrita dos seus pensamentos militares e estratégicos publicados na Arte da Guerra, considerado actualmente mais do que um livro militar, uma obra filosófica. Mais do que isso, hoje, a Arte da Guerra, aparece como obra fundamental para economistas, gestores e administradores. Sun Tzu angariou um lugar de destaque no combate das empresas e no mundo dos negócios.

<strong>CASAIS</strong>NEWS | CN20 <strong>CASAIS</strong>COACH<br />

17<br />

A ARTE<br />

DA GESTÃO<br />

N’”A Arte da Guerra” Sun Tzu<br />

define a figura de um general<br />

cujas qualidades são a sabedoria,<br />

a sinceridade, a humanidade, a<br />

coragem e a exigência. Através<br />

da sabedoria, o comandante é capaz de<br />

reconhecer a alteração das circunstâncias<br />

e, rapidamente, reagir. Se for sincero,<br />

os seus homens acreditarão nas suas<br />

recompensas e castigos. Se for humano,<br />

“amará a humanidade, simpatizará com os<br />

outros e saberá apreciar-lhes o engenho e<br />

o esforço”. Através da coragem, alcançará<br />

a vitória, aproveitando as oportunidades<br />

sem hesitação. Se for exigente, as suas<br />

tropas serão disciplinadas, respeitando-o e<br />

temendo as suas punições.<br />

O verdadeiro general pondera a situação<br />

antes de se movimentar: não cai em<br />

engodos armadilhados, sem objectivos. É<br />

prudente, mas não hesitante. Compreende<br />

haver “alguns caminhos que não devem<br />

ser seguidos, alguns exércitos a não<br />

serem atacados, algumas cidades a não<br />

serem cercadas, algumas posições a não<br />

serem disputadas e algumas ordens do<br />

soberano a não serem acatadas”.<br />

Para Sun Tzu, o caminho para a vitória pauta-se<br />

por uma estratégia ofensiva, considerando que<br />

o verdadeiro comandante deve conhecer-se<br />

a si mesmo e ao seu inimigo, para nunca<br />

correr perigo, caso contrário:<br />

- “Quando te conheces mas<br />

desconheces o teu inimigo, as<br />

tuas hipóteses de perder ou<br />

de ganhar são iguais;<br />

- Se te desconheces e ao<br />

teu inimigo também, é<br />

certo que, em qualquer<br />

batalha correrás perigo”.<br />

De um modo geral,<br />

“dirigir muitos é quase<br />

igual a dirigir poucos. É<br />

somente uma questão<br />

de organização”. De uma<br />

forma mais elementar,<br />

cada elemento reporta a um<br />

superior e coordena e controla<br />

o seu inferior. É desta maneira que<br />

“apenas um pode dirigir uma hoste de um<br />

milhão exactamente como se de muito<br />

poucos se tratasse”.<br />

Paralelamente, para Sun Tzu, “controlar<br />

muitos é o mesmo que controlar poucos.<br />

É uma questão de formações e sinais”.<br />

Ou seja, “pouca força é necessária para<br />

muito se conseguir”, logo o potencial de<br />

tropas habilmente comandadas pode ser<br />

facilmente comparado com a força “de<br />

penedos redondos que rolarão desde o<br />

alto das montanhas”.<br />

É importante destacar que, na época<br />

de Sun Tzu, antes de 500 a.C., a guerra<br />

era um ritual com códigos de conduta<br />

relativamente bem definidos. Por exemplo,<br />

em combate, não era permitido batalhar<br />

com homens de idade avançada “ou<br />

aplicar qualquer golpe a quem já estivesse<br />

ferido. O governante de boa índole não<br />

massacrava cidades, não emboscava<br />

exércitos adversários, nem levava a guerra<br />

para além da estação própria, e nenhum<br />

príncipe que se prezasse se baixava a<br />

qualquer dissimulação ou aproveitaria<br />

qualquer oportunidade desleal”. Os<br />

filósofos e os reis distinguiam as guerras<br />

correctas das incorrectas.<br />

Simultaneamente, para Sun<br />

Tzu, os homens superiores<br />

apreciam fazer as<br />

pazes. Aliás, “evitar<br />

guerras é muito<br />

mais gratificante<br />

Ir à caça sem um guia,<br />

é perder o dia.<br />

I Ching (Livro das Mutações)<br />

do que vencer mil<br />

batalhas”.<br />

Conhecido com<br />

um dos melhores<br />

e s t r a t e g i s t a s<br />

militares de todos<br />

os tempos e um dos<br />

primeiros realistas<br />

no campo das ciências<br />

políticas, Sun Tzu terá vivido<br />

entre o século V e IV a.C., combinando a<br />

sua actividade de general e de guerrilha<br />

com a escrita dos seus pensamentos<br />

militares e estratégicos publicados na Arte<br />

da Guerra, considerado actualmente mais<br />

do que um livro militar, uma obra filosófica.<br />

Mais do que isso, hoje, a Arte da Guerra,<br />

aparece como obra fundamental para<br />

economistas, gestores e administradores.<br />

Sun Tzu angariou um lugar de destaque<br />

no combate das empresas e no mundo<br />

dos negócios.

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