10 <strong>CASAIS</strong>NEWS | CN20 Angola <strong>CASAIS</strong> INTERNACIONAL <strong>EM</strong> <strong>ANGOLA</strong> <strong>HÁ</strong> <strong>MAIS</strong> <strong>DE</strong> <strong>UMA</strong> <strong>DÉCADA</strong> Os primeiros três anos de actividade em Angola foram investidos na implementação da <strong>Casais</strong> no mercado. Estaleiro da <strong>Casais</strong> Angola em Viana
<strong>CASAIS</strong>NEWS | CN20 11 <strong>CASAIS</strong> <strong>ANGOLA</strong> A entrada da <strong>Casais</strong> no mercado angolano surgiu em 1999. Os primeiros três anos de actividade em Angola foram investidos na implementação da <strong>Casais</strong> no mercado angolano. A rede viária angolana, apesar de nos últimos anos ter beneficiado de melhoramentos, ainda não garante uma ligação segura e célere entre as diversas cidades do interior. Paralelamente, a falta de mão-de-obra especializada continua a ser problemática e dificulta de forma significativa a nossa actividade. A escassa existência de indústria angolana obriga a recorrer aos mercados estrangeiros como Portugal, Brasil, China e África do Sul para obter os materiais necessários para a actividade da construção civil. Neste sentido, o ano de 2008 demarca-se pelo grande investimento tanto a nível estrutural como a nível de recursos humanos. Foram criados novos departamentos e centros de produção, como por exemplo, subempreitadas integrais, mecânica, carpintaria, serralharia e a central de betão e exploração de inertes, que contribuíram decisivamente para a autonomia e independência da actividade da <strong>Casais</strong> Angola. Paralelamente, foram criadas parcerias nas áreas das instalações hidráulicas e instalações eléctricas, resultando na criação da Hidroangola e a Electro Ideal Angola, duas empresas participadas maioritariamente pela <strong>Casais</strong> Angola. “Um dos factores de sucesso é o estreito relacionamento com a casa-mãe, em Portugal.” Todos estes departamentos e centros de custos foram reforçados com recursos humanos, alguns deles vindos da casa-mãe, em Portugal. Na verdade, aqui reside um dos factores de sucesso da <strong>Casais</strong> em Angola: o estreito relacionamento com a sua casa-mãe, que tem contribuído para a uniformização dos procedimentos em ambos os países. Paralelamente, usufruímos da deslocação de colaboradores, que durante anos se formaram profissionalmente dentro do <strong>Grupo</strong> <strong>Casais</strong>, e que vieram transmitir a filosofia <strong>Casais</strong> aos restantes colaboradores da <strong>Casais</strong> Angola. Recentemente, com o objectivo de alargar a presença a outras províncias, avançámos com a construção de um novo estaleiro na Catumbela, em Benguela, impulsionando consequentemente a criação de novos meios, logísticos e produtivos que permitem à <strong>Casais</strong> Angola abordar o mercado das províncias do interior angolano de uma forma mais sustentada. Tratando-se de um país que saiu há pouco tempo da guerra civil, carece naturalmente de todos os equipamentos básicos necessários ao seu desenvolvimento económico. A sua estabilidade política garante um desenvolvimento sustentado a longo prazo. Nesta perspectiva e com a vontade política diariamente demonstrada pelos seus governantes, é evidente que muito haverá para fazer, tanto na área da construção, da energia, do ambiente, e muitas outras, tornando-se assim Angola como um dos principais mercados da actividade da área internacional da <strong>Casais</strong>. Por: Hélder Araújo e Virgílio Fernandes Directores-Executivos da <strong>Casais</strong> Angola