Querido John - Le Livros

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16.04.2013 Views

Dear John Nicholas Sparks Na correria do que, sem dúvida, era uma manhã caótica pra ela, eu duvidava que ela estivesse. Essa descoberta me fez doer inesperadamente. "O que você fez na noite passada?" finalmente perguntei, tentando tirar Savannah da minha mente. Ele continuou a cozinhar como se não tivesse me ouvido. "Pai?" eu disse. "Sim?" ele perguntou. "Como foi na noite passada?" "Como foi o que?" "A sua noite. Algo excitante aconteceu?" "Não," ele disse, "nada." Sorriu pra mim antes de colocar algumas tiras de bacon na frigideira. Eu podia ouvir o chiado se intensificar. "Eu me diverti," eu me voluntariei. "Savannah é realmente especial. Fomos juntos à igreja ontem." De alguma forma eu pensei que ele me perguntaria mais sobre isso e vou admitir que queria que ele o fizesse. Imaginei que pudéssemos ter uma conversa de verdade, do tipo que outros pais devem ter com seus filhos, na qual ele sorri e talvez solta uma piada ou duas. Em vez disso, ele se virou pra outra boca do fogão. Colocou óleo em uma pequena frigideira e adicionou o ovo batido. "Você se importaria de colocar alguns pães na torradeira?" ele perguntou. Suspirei. "Não," eu disse, já sabendo que comeríamos em silêncio. "Sem problemas."

Dear John Nicholas Sparks Passei o resto do dia surfando, ou em vez disso, tentando surfar. O oceano havia se acalmado durante a noite e as marolinhas não eram nada com o que se animar. Pra piorar, elas quebravam mais perto da costa do que estavam quebrando no dia anterior, então mesmo que eu achasse algumas que valessem a pena pegar, a experiência não duraria muito antes da onda se acabar. No passado, eu teria ido a Oak Island ou até dirigido até Atlantic Beach, onde eu poderia pegar uma carona até Shackleford Banks na esperança de achar algo melhor. Hoje eu apenas não estava no humor. Em vez disso, surfei no mesmo lugar dos últimos dois dias. A casa era um pouco mais pra longe da praia e parecia quase inabitada. A porta de trás estava fechada, as toalhas não estavam mais ali e ninguém passava pela janela ou saia para o deque. Me perguntei quando todos estariam voltando. Provavelmente lá pelas quatro ou cinco horas e eu já tinha tomado minha decisão de que já não estaria mais ali a essa hora. Não havia razão para estar aqui, em primeiro lugar e a última coisa que eu queria que Savannah pensasse era que eu era algum tipo de perseguidor. Fui embora lá pelas três e fui ao Leroy's. O bar estava mais escuro e deprimente do que eu me lembrava e eu odiei o lugar assim que passei pela porta. Sempre pensei nele como um bar profissional, como um bar para alcoólatras profissionais e tive a prova disso quando vi homens solitários erguendo copos das melhores bebidas do Tennesse, procurando por refúgio contra os problemas da vida. Leroy estava lá e ele me reconheceu quando eu entrei. Quando me sentei no bar, ele automaticamente trouxe um copo até a torneira de cerveja e começou a enchê-lo. "Há quanto tempo," ele comentou. "Você está se mantendo fora de problemas?" "Tentando," grunhi. Olhei o bar enquanto ele escorregava o copo na minha frente. "Gostei do que você fez com o lugar," eu disse, fazendo um sinal por cima do ombro.

Dear <strong>John</strong> Nicholas Sparks<br />

Passei o resto do dia surfando, ou em vez disso, tentando surfar. O oceano havia se<br />

acalmado durante a noite e as marolinhas não eram nada com o que se animar. Pra piorar,<br />

elas quebravam mais perto da costa do que estavam quebrando no dia anterior, então mesmo<br />

que eu achasse algumas que valessem a pena pegar, a experiência não duraria muito antes da<br />

onda se acabar. No passado, eu teria ido a Oak Island ou até dirigido até Atlantic Beach, onde<br />

eu poderia pegar uma carona até Shackleford Banks na esperança de achar algo melhor. Hoje<br />

eu apenas não estava no humor.<br />

Em vez disso, surfei no mesmo lugar dos últimos dois dias. A casa era um pouco mais<br />

pra longe da praia e parecia quase inabitada.<br />

A porta de trás estava fechada, as toalhas não estavam mais ali e ninguém passava pela<br />

janela ou saia para o deque. Me perguntei quando todos estariam voltando. Provavelmente lá<br />

pelas quatro ou cinco horas e eu já tinha tomado minha decisão de que já não estaria mais ali<br />

a essa hora. Não havia razão para estar aqui, em primeiro lugar e a última coisa que eu queria<br />

que Savannah pensasse era que eu era algum tipo de perseguidor.<br />

Fui embora lá pelas três e fui ao <strong>Le</strong>roy's. O bar estava mais escuro e deprimente do que<br />

eu me lembrava e eu odiei o lugar assim que passei pela porta. Sempre pensei nele como um<br />

bar profissional, como um bar para alcoólatras profissionais e tive a prova disso quando vi<br />

homens solitários erguendo copos das melhores bebidas do Tennesse, procurando por refúgio<br />

contra os problemas da vida. <strong>Le</strong>roy estava lá e ele me reconheceu quando eu entrei. Quando<br />

me sentei no bar, ele automaticamente trouxe um copo até a torneira de cerveja e começou a<br />

enchê-lo.<br />

"Há quanto tempo," ele comentou. "Você está se mantendo fora de problemas?"<br />

"Tentando," grunhi. Olhei o bar enquanto ele escorregava o copo na minha frente.<br />

"Gostei do que você fez com o lugar," eu disse, fazendo um sinal por cima do ombro.

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