Querido John - Le Livros
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Dear John Nicholas Sparks Quatro Eu estava em casa às cinco e embora não me sentisse queimado do sol, aquela pele européia do sul novamente - o queimado ficou óbvio quando tomei banho. Meu peito e meus ombros arderam quando a água ricocheteou neles, e meu rosto me fez sentir como se eu estivesse com uma febre baixa. Depois, me barbeei pela primeira vez desde que cheguei em casa e vesti uma bermuda limpa e uma das minhas poucas camisas ultrapassadas relativamente boas que eu tinha, azul clara. Lucy tinha comprado e jurado que a cor era perfeita pra mim. Enrolei as mangas para cima e deixei a camisa desabotoada, então vasculhei meu armário à procura de um antigo par de sandálias. Através da rachadura da porta eu podia ver meu pai na sua mesa, e me ocorreu que pela segunda noite seguida eu tinha feito outros planos para o jantar. E eu nem tinha passado nenhum tempo com ele esse fim de semana. Ele não reclamaria, eu sabia, mas ainda assim senti uma pontada de culpa. Depois de pararmos de falar sobre moedas, o café da manhã e o jantar eram a única coisa que nós compartilhávamos e agora eu o estava privando até mesmo disso. Talvez eu não tivesse mudado tanto quanto pensava. Eu estava na sua casa e comenda da sua comida e estava para perguntá-lo se poderia pegar seu carro emprestado. Em outras palavras, levando minha própria vida e usando-o no processo. Me perguntei o que Savannah diria sobre isso, mas eu achava que já sabia a resposta. Savannah às vezes parecia muito com a pequena voz que tinha se instalado na minha cabeça mas nunca se importou em pagar aluguel, e nesse momento, ela sussurrava que se eu me sentisse culpado, talvez estivesse fazendo algo errado. Resolvi que passaria mais tempo com ele. Era uma saída fácil e eu admiti isso, mas não sabia o que mais fazer. Quando abri a porta, meu pai pareceu sobressaltado ao me ver. "Oi pai," eu disse, me sentando no lugar de sempre. "Oi, John." Assim que falou, ele olhou sua mesa e passou uma mão sobre o seu cabelo
Dear John Nicholas Sparks ralo. Quando eu não disse mais nada, ele se deu conta de que deveria me fazer uma pergunta. "Como foi o seu dia?" ele finalmente me perguntou. Mudei de posição no meu lugar. "Foi ótimo, na verdade. Passei a maior parte do dia com Savannah, a garota de que lhe falei ontem à noite." "Ah." Seus olhos se viraram para o lado, se recusando a encontrar os meus. "Você não me contou sobre ela." "Não?" "Não, mas está tudo bem. Era tarde." Pela primeira vez ele pareceu se dar conta de que eu estava arrumado, ou pelo menos mais arrumado do que ele já tinha me visto, mas ele não conseguiu se obrigar a me perguntar nada. Eu dei um puxão na minha camisa, tirando ele do aperto. "É, eu sei, tentando impressioná-la, certo? Vou levar ela pra sair hoje à noite," eu disse. "Tudo bem se eu pegar o carro emprestado?" "Ah... tudo bem," ele disse. "Quer dizer, você vai precisar dele hoje? Posso ligar pra um amigo ou algo assim." "Não," ele disse. Enfiou a mão no bolso para pegar as chaves. Nove entre dez pais as teria jogado; o meu as estendeu para mim. "Você está bem?" perguntei. "Só cansado," ele disse. Me levantei e peguei as chaves. "Pai?" Ele ergueu o olhar novamente. "Me desculpe por
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Quatro<br />
Eu estava em casa às cinco e embora não me sentisse queimado do sol, aquela pele<br />
européia do sul novamente - o queimado ficou óbvio quando tomei banho. Meu peito e meus<br />
ombros arderam quando a água ricocheteou neles, e meu rosto me fez sentir como se eu<br />
estivesse com uma febre baixa. Depois, me barbeei pela primeira vez desde que cheguei em<br />
casa e vesti uma bermuda limpa e uma das minhas poucas camisas ultrapassadas<br />
relativamente boas que eu tinha, azul clara. Lucy tinha comprado e jurado que a cor era<br />
perfeita pra mim. Enrolei as mangas para cima e deixei a camisa desabotoada, então<br />
vasculhei meu armário à procura de um antigo par de sandálias.<br />
Através da rachadura da porta eu podia ver meu pai na sua mesa, e me ocorreu que pela<br />
segunda noite seguida eu tinha feito outros planos para o jantar. E eu nem tinha passado<br />
nenhum tempo com ele esse fim de semana. Ele não reclamaria, eu sabia, mas ainda assim<br />
senti uma pontada de culpa. Depois de pararmos de falar sobre moedas, o café da manhã e o<br />
jantar eram a única coisa que nós compartilhávamos e agora eu o estava privando até mesmo<br />
disso. Talvez eu não tivesse mudado tanto quanto pensava. Eu estava na sua casa e comenda<br />
da sua comida e estava para perguntá-lo se poderia pegar seu carro emprestado. Em outras<br />
palavras, levando minha própria vida e usando-o no processo. Me perguntei o que Savannah<br />
diria sobre isso, mas eu achava que já sabia a resposta. Savannah às vezes parecia muito com<br />
a pequena voz que tinha se instalado na minha cabeça mas nunca se importou em pagar<br />
aluguel, e nesse momento, ela sussurrava que se eu me sentisse culpado, talvez estivesse<br />
fazendo algo errado. Resolvi que passaria mais tempo com ele. Era uma saída fácil e eu<br />
admiti isso, mas não sabia o que mais fazer.<br />
Quando abri a porta, meu pai pareceu sobressaltado ao me ver. "Oi pai," eu disse, me<br />
sentando no lugar de sempre.<br />
"Oi, <strong>John</strong>." Assim que falou, ele olhou sua mesa e passou uma mão sobre o seu cabelo