Querido John - Le Livros
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Dear John Nicholas Sparks Ele parou em seguida, se esforçando para encontrar as palavras certas, e notei o tormento em sua expressão. ―Ontem, quando você entrou, vi o jeito que ela olhava para você e entendi que ela ainda te ama. Mais do que isso, entendi que ela sempre vai te amar. Fiquei com coração partido, mas sabe de uma coisa? Ainda estou apaixonado por ela, e só quero que ela seja feliz na vida. Quero isso mais do que tudo. É tudo que eu sempre quis para ela.‖ Minha garanta estava tão seca que eu mal conseguia falar. ―O que você está dizendo?‖ ―Estou dizendo para você não esquecer Savannah, se acontecer alguma coisa comigo. E prometa que vai adorá-la para sempre, assim como eu.‖ ―Tim...‖ ―Não diga nada, John‖. Ele ergueu a mão, tanto para me calar quanto para se despedir. ―Basta lembrar o que eu disse, ok?‖ Quando ele se virou, entendi que a conversa tinha acabado. Então caminhei calmamente para fora do quarto, fechando a porta atrás de mim. *** Fora do hospital, apertei os olhos diante do sol forte da manhã. Ouvi pássaros cantando nas arvores, mas embora os procurasse, eles ficaram escondidos de mim. O estacionamento estava cheio. Aqui e ali, havia pessoas caminhando para a entrada ou voltando para os carros. Todos pareciam tão cansados quanto eu, como se o otimismo demonstrado aos entes querido no hospital desaparecesse assim que estivessem sozinhos. Sei que sempre é possível haver milagres, não importa o quanto a pessoa esteja doente, e as
Dear John Nicholas Sparks mulheres na maternidade estavam alegres com seus recém-nascidos nos braços, mas a maioria dos visitantes, assim como eu, saía do hospital aos cacos. Sentei em um bando em frente ao hospital, perguntando por que tinha ido até ali, arrependido. Repasse minha conversa com Tim diversas vezes e a imagem de sua angústia fez-me fechar os olhos. Pela primeira vez em anos, meu amor por Savannah pareceu... errado. O amor deve trazer alegria, deve conceder paz, mas aqui e agora só provocava dor. Para Tim, para Savannah, até para mim. Eu não viera tentar seduzir Savannah ou arruinar um casamento... ou vim? Não tinha certeza se eu era tão nobre como imaginava, e tal constatação me fez sentir vazio como uma lata de tinta enferrujada. Tirei a foto de Savannah de minha carteira. Estaca amassada e gasta. Enquanto olhava aquele rosto, fiquei imaginando o que o próximo ano traria. Não sabia se Tim iria viver ou morrer, e nem queria pensar nisso. Sabia que, não importa o que acontecesse, a relação entre mim e Savannah jamais seria a mesma do passado. Nós nos conhecemos em um momento livre de preocupações e cheio de promessas; em seu lugar agora havia as duras lições do mundo real. Esfreguei as têmporas, impressionado com o pensamento de que Tim intuiu o que quase aconteceu entre mim e Savannah na noite anterior, que talvez ele até esperasse por isso. As palavras dele deixaram isso bem claro, assim como o pedido para que eu prometesse amá-la com a mesma devoção que ele. Entendi exatamente o que ele sugeriu que eu fizesse se ele morresse, mas de algum modo, sua permissão me fez sentir ainda pior. Finalmente me levantei e comecei a caminhar lentamente para o carro. Não sabia ao certo para onde ir, a não ser que precisava me afastar o máximo possível do hospital. Precisava sair de Lenoir, apenas para ter uma chance de pensar. Enfiei as mãos nos bolsos e pincei minhas chaves. Somente quando cheguei perto do meu carro, notei a caminhonete de Savannah estacionada ali ao lado. Savannah estava sentada no banco do motorista e , quando me viu
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Dear <strong>John</strong> Nicholas Sparks<br />
Ele parou em seguida, se esforçando para encontrar as palavras certas, e notei o<br />
tormento em sua expressão.<br />
―Ontem, quando você entrou, vi o jeito que ela olhava para você e entendi que ela<br />
ainda te ama. Mais do que isso, entendi que ela sempre vai te amar. Fiquei com coração<br />
partido, mas sabe de uma coisa? Ainda estou apaixonado por ela, e só quero que ela seja feliz<br />
na vida. Quero isso mais do que tudo. É tudo que eu sempre quis para ela.‖<br />
Minha garanta estava tão seca que eu mal conseguia falar. ―O que você está dizendo?‖<br />
―Estou dizendo para você não esquecer Savannah, se acontecer alguma coisa comigo.<br />
E prometa que vai adorá-la para sempre, assim como eu.‖<br />
―Tim...‖<br />
―Não diga nada, <strong>John</strong>‖. Ele ergueu a mão, tanto para me calar quanto para se despedir.<br />
―Basta lembrar o que eu disse, ok?‖<br />
Quando ele se virou, entendi que a conversa tinha acabado.<br />
Então caminhei calmamente para fora do quarto, fechando a porta atrás de mim.<br />
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Fora do hospital, apertei os olhos diante do sol forte da manhã. Ouvi pássaros<br />
cantando nas arvores, mas embora os procurasse, eles ficaram escondidos de mim.<br />
O estacionamento estava cheio. Aqui e ali, havia pessoas caminhando para a entrada<br />
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demonstrado aos entes querido no hospital desaparecesse assim que estivessem sozinhos. Sei<br />
que sempre é possível haver milagres, não importa o quanto a pessoa esteja doente, e as