Querido John - Le Livros
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Dear John Nicholas Sparks para mim. ―Meu pai morreu‖, sussurrei, as palavras surgiram do nada. ―Acabo de vir do funeral.‖ Ela ficou quieta. Sua expressão adquiriu a compaixão espontânea que tanto me atraiu no passado. ―Oh, John... Sinto muito‖, murmurou. Ela se aproximou novamente, e desta vez havia urgência em seu abraço. Quando se afastou, metade do seu rosto ficou na sombra. ―Como aconteceu?‖, ela perguntou, ainda segurando a minha mão. Percebi uma tristeza genuína em sua voz, e fiz uma pausa incapaz de resumir os últimos dois anos em uma única frase. ―É uma longa história‖, disse. Sob as luzes do celeiro, julguei detectar em seu olhar traços das memórias que ela queria manter enterradas, de uma vida muito antiga. Quando ela soltou minha mão, vi a aliança brilhando no dedo esquerdo. Essa visão foi como uma ducha de água fria, um choque de realidade. Ela compreendeu minha expressão. ―Sim‖, ela disse, ―estou casada.‖ ―Desculpe‖, disse, balançando a cabeça. ―Não deveria ter vindo.‖ Surpreendendo-me, ela gesticulou ligeiramente. ―Tudo bem‖, disse, inclinando a cabeça. ―Como você me encontrou?‖ ―É uma cidade pequena.‖ Dei de ombros. ―Perguntei pra alguém.‖ ―E simplesmente... te contaram?‖
Dear John Nicholas Sparks ―Fui convincente.‖ Foi esquisito, e nenhum de nós sabia o que dizer. Parte de mim esperava continuar ali, enquanto conversávamos como velhos amigos sobre tudo o que havia acontecido conosco desde nosso último encontro. Outra parte de mim esperava que o marido dela aparecesse do nada a qualquer momento e, ou me estendesse a mão ou me desafiasse para uma briga. Em meio ao silêncio, um cavalo relinchou. Atrás dela havia quatro cavalos com as cabeças enfiadas no comedouro, metade nas sombras, metade iluminados pela luz do celeiro. Três outros cavalos, incluindo Midas, olhavam para Savannah como que perguntando se ela havia se esquecido deles. Savannah por fim fez um sinal por cima do ombro. ―Tenho de cuidar deles também‖, disse ela. ―É a hora da comida, e eles estão ficando impacientes.‖ Quando assenti, Savannah deu um passo para trás e virou-se. Assim que chegou ao portão, ela acenou. ‖Você quer me dar uma mão?‖ Hesitei, olhando em direção a casa. Ela seguiu meu olhar. ―Não se preocupe‖ disse. ―Ele não está, e sua ajuda seria muito bem vinda.‖ A voz dela estava surpreendentemente tranqüila. ajudar.‖ mim. Embora não soubesse como interpretar aquela resposta, concordei. ―Fico feliz em Resmunguei: ―vou tentar.‖ No celeiro, ela separou um pedaço de feno e, em seguida, mais dois e entregou-os a ―Basta jogar nos comedouros perto dos outros. Eu estou indo pegar a aveia.‖
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Dear <strong>John</strong> Nicholas Sparks<br />
para mim.<br />
―Meu pai morreu‖, sussurrei, as palavras surgiram do nada. ―Acabo de vir do funeral.‖<br />
Ela ficou quieta. Sua expressão adquiriu a compaixão espontânea que tanto me atraiu<br />
no passado.<br />
―Oh, <strong>John</strong>... Sinto muito‖, murmurou.<br />
Ela se aproximou novamente, e desta vez havia urgência em seu abraço. Quando se<br />
afastou, metade do seu rosto ficou na sombra.<br />
―Como aconteceu?‖, ela perguntou, ainda segurando a minha mão.<br />
Percebi uma tristeza genuína em sua voz, e fiz uma pausa incapaz de resumir os últimos<br />
dois anos em uma única frase. ―É uma longa história‖, disse. Sob as luzes do celeiro, julguei<br />
detectar em seu olhar traços das memórias que ela queria manter enterradas, de uma vida<br />
muito antiga. Quando ela soltou minha mão, vi a aliança brilhando no dedo esquerdo. Essa<br />
visão foi como uma ducha de água fria, um choque de realidade.<br />
Ela compreendeu minha expressão. ―Sim‖, ela disse, ―estou casada.‖<br />
―Desculpe‖, disse, balançando a cabeça. ―Não deveria ter vindo.‖<br />
Surpreendendo-me, ela gesticulou ligeiramente. ―Tudo bem‖, disse, inclinando a<br />
cabeça. ―Como você me encontrou?‖<br />
―É uma cidade pequena.‖ Dei de ombros. ―Perguntei pra alguém.‖<br />
―E simplesmente... te contaram?‖