Querido John - Le Livros
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Dear John Nicholas Sparks impedir que caíssemos. Tinha aprendido minha lição do ano anterior. Não só escrevi mais cartas da Alemanha durante julho e agosto, mas também telefonei pra Savannah mais freqüentemente. Ouvia cuidadosamente durante as ligações, tentando reconhecer quaisquer sinais de depressão e ansiando por ouvir palavras de afeto e desejo. No começo, eu ficava nervoso antes de fazer aquelas ligações; no fim do verão, eu esperava por elas. Suas aulas iam bem. Ela passou algumas semanas com os pais, depois começou o semestre de outono. Na primeira semana de setembro, começamos a contagem regressiva dos dias que faltavam para minha dispensa. Faltavam cem dias. Era mais fácil de falar de dias do que de semanas ou meses; de alguma forma fazia a distância entre nós diminuir para algo mais íntimo, algo que nós dois sabíamos que podíamos agüentar. A pior parte já tinha passado, lembrávamos um ao outro, e descobri que enquanto eu cortava os dias no calendário, as preocupações que eu tive sobre nosso relacionamento começaram a diminuir. Eu estava certo de que não havia nada no mundo que pudesse nos impedir de ficar juntos. Então o 11 de setembro veio.
Dear John Nicholas Sparks Quinze De uma coisa tenho certeza: as imagens do 11 de Setembro ficarão comigo para sempre. Assisti à fumaça saindo das Torres Gêmeas e do Pentágono e vi o rosto sombrio dos homes à minha volta observando pessoas saltarem para a morte. Testemunhei o desabamento dos edifícios e a enorme nuvem de poeira e detritos que se formou em seu lugar. Me enfureci enquanto a Casa Branca era evacuada. Poucas horas depois, soube que os Estados Unidos iriam reagir ao ataque e que as forças armadas liderariam a reação. A base entrou em alerta máximo, e duvido que alguma vez tenha ficado tão orgulhoso dos meus homens. Nos dias que se seguiram, foi como se todas as diferenças pessoais e afiliações políticas de qualquer tipo derretessem. Por um curto período de tempo, todos nós fomos simplesmente americanos. Escritórios de recrutamento em todo o país começaram a encher com homens querendo se alistar. Entre nós já alistados, o desejo de servir era mais forte do que nunca. Tony foi o primeiro homem em meu esquadrão a se alistar por mais dois anos, e um a um, todos seguiram seu exemplo. Mesmo eu, que esperava a minha dispensa honrosa em dezembro e contava com os dias para voltar para Savannah, peguei a febre e acabei me alistando. Seria fácil dizer que fui influenciado pelo que acontecia à minha volta e por isso tomei a decisão. Mas isso seria apenas uma desculpa. Certo, eu fui de fato pego pela onda de patriotismo, mas, além disso, sentia-me obrigado pelos laços de amizade e da responsabilidade. Conhecia meus homens, me preocupava com eles, e o pensamento de abandoná-los em um momento como aquele me parecia incrivelmente covarde. Tínhamos passado por coisas demais juntos para eu sequer deixar o exército naqueles últimos dias de 2001. Liguei para Savannah com a notícia. Inicialmente, ela foi solidária. Como todo mundo,
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Dear <strong>John</strong> Nicholas Sparks<br />
impedir que caíssemos.<br />
Tinha aprendido minha lição do ano anterior. Não só escrevi mais cartas da Alemanha<br />
durante julho e agosto, mas também telefonei pra Savannah mais freqüentemente. Ouvia<br />
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ansiando por ouvir palavras de afeto e desejo. No começo, eu ficava nervoso antes de fazer<br />
aquelas ligações; no fim do verão, eu esperava por elas. Suas aulas iam bem. Ela passou<br />
algumas semanas com os pais, depois começou o semestre de outono. Na primeira semana de<br />
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Faltavam cem dias. Era mais fácil de falar de dias do que de semanas ou meses; de alguma<br />
forma fazia a distância entre nós diminuir para algo mais íntimo, algo que nós dois sabíamos<br />
que podíamos agüentar. A pior parte já tinha passado, lembrávamos um ao outro, e descobri<br />
que enquanto eu cortava os dias no calendário, as preocupações que eu tive sobre nosso<br />
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pudesse nos impedir de ficar juntos.<br />
Então o 11 de setembro veio.